o rei dos reis, símbolo do absolutismo.
Segundo a Wikipédia, Luís XIV de Bourbon, francês Louis XIV (5 de setembro de 1638, Saint-Germain-en-Laye, França - 1 de setembro de 1715, Versalhes), conhecido como "Rei-Sol", foi o maior monarca absolutista da França de 1643 à 1715.
A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores achar que isso é apenas um mito. Construiu o luxuoso palácio de Versalhes em Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715.
Biografia
Autor da frase "Eu quase esperei" ao dizer isso mesmo todas as suas carruagens chegando à hora marcada, pontualmente. Isso demonstra bem o caráter absolutista e a visão de Rei-sol que ele tinha de si mesmo.
Juventude
Quando nasceu em 1638 seus pais, Luís XIII e Ana de Áustria, consideraram-no uma bênção divina, já que o casal ainda não tivera nenhum filho em vinte e três anos de matrimônio. Por isso alguns historiadores acreditam que ele não era filho biológico de Luís XIII. Foi batizado Louis-Dieudonné ("Luís, o presente de Deus") e recebeu além do tradicional título de Delfim o de Premier Fils de France ("Primogênito da França").
Luís XIII e Ana tiveram um segundo filho, Filipe I, duque de Orleans. O rei não confiava em sua mulher e procurou evitar que ela ganhasse influência sobre o país. Porém após a morte do rei em 1643, Ana tornou-se regente. Ela confiou todos os poderes do Estado ao cardeal italiano Giulio Mazarino, que era odiado pela maioria dos círculos políticos franceses.
Ao mesmo tempo que a Guerra dos Trinta Anos acabava em 1648, uma guerra civil francesa conhecida como Fronda começou. O cardeal Mazarino deu continuidade à centralização do poder iniciada pelo seu antecessor, o Cardeal Richelieu. Ele tentou aumentar o poder da Coroa às custas da nobreza. Ele impôs uma taxa aos membros do Parlamento, na época composto na maior parte por membros do Alto Clero e da Nobreza. O Parlamento não só se recusou a pagar como anulou todos os éditos financeiros anteriores promulgados por Mazarino. Quando Mazarino mandou prender os membros do Parlamento, Paris foi tomada por revoltas. Luís XIV e a corte tiveram que deixar a cidade. Quando o tumulto começou a passar foi assinada a Paz de Westphalia, que restaurou o controle da Coroa sobre o Exército Francês, e que foi sucedida pela Paz de Rueil que encerrou os conflitos temporariamente.
Começo do reinado
O período de regência exercido pela mãe de Luís terminou oficialmente em 1651, quando ele tinha 13 anos. Luís assumiu o trono, mas Mazarino continuou a controlar os assuntos de estado até 1661. Outros membros do governo esperavam que fosse substituído por Nicolas Fouquet, o superintendente de finanças. Ele não só não assumiu como foi preso por má administração do Tesouro francês. O rei anunciou em seguida que não indicaria outro primeiro ministro e assumiria ele próprio o governo do reino. Seu conselho, o conseil d'en haut, contava com nomes de prestígio como Jean-Baptiste Colbert, Hugues de Lionne e François-Michel le Tellier. Nenhum destes pertencia a alta aristocracia, o que levou o grande memorialista do fim do reinado, o Duque e Par do Reino Louis de Rouvroy, Duque de Saint-Simon a chamar o governo de "Reino da pequena burguesia".
O Tesouro estava perto da falência quando Luís XIV assumiu o poder. As coisas não melhoraram já que ele gastava dinheiro extravagantemente, dispendendo vastas somas de dinheiro financiando a Corte Real. Felizmente, parte desse dinheiro ele gastou como patrono das artes, financiando nomes como Moliere, Charles Le Brun e Jean-Baptiste Lully. Também gastou muito em melhorias no antigo Palácio do Louvre, que acabou por abandonar em favor da nova fundação de Versalhes, construído sobre um antigo pavilhão de caça de Luís XIII.
Em 1665, Luis XIV nomeou Jean-Baptiste Colbert para a chefia da Controladoria Geral. Colbert reduziu o déficit da França através de uma reforma fiscal, que tornou os impostos mais eficientes. Seu plano fiscal incluia os aides e douanes (ambos taxas comerciais), a gabelle (imposto sobre o sal) e o taille (imposto sobre as terras). Por outro lado, Colbert não aboliu a isenção fiscal de que se valia o clero e a nobreza. O método de coleta de impostos também foi melhorado por Colbert.
Colbert fez planos de longo prazo para o desenvolvimento da França através do comércio. Sua administração criou novas indústrias e encorajou os fabricantes e inventores a produzir. Colbert também modernizou a Marinha, as estradas e os aquadutos. Ele é considerado um dos pais da escola de pensamento conhecida como mercantilismo, sendo que na França "Colbertinismo" é um sinônimo de mercantilismo.
Luís XIV ordenou a construção do complexo conhecido como Hôtel des Invalides (Palácio dos Inválidos) pra servir de moradia a militares que o serviram lealmente em combate, mas que foram dispensados por motivo de ferimento de guerra ou idade avançada - e que até então tinham como alternativas apenas a mendicância e o banditismo.
Guerras e conflitos
Durante o seu longo reinado, que na prática exerceu de 1661 à 1715 (54 anos), reorganizou e equipou o exército francês, tornando-o o mais poderoso da Europa, e iniciou suas investidas militares com a invasão dos Países Baixos espanhóis em 1667, que considerava serem herança de sua esposa. Conseguiu êxito nessa invasão, podendo ditar as condições de paz à Espanha e à Áustria. Nos anos seguintes iniciou guerras contra a Áustria (1672-1678), os Países Baixos (1688 - 1697), a Espanha (1701-1714) e Luxemburgo. Perseguiu os protestantes neerlandeses e franceses na tentativa de polarizar novamente a Europa, opondo as nações católicas às protestantes, no entanto falhou nesse objetivo e acabou por voltar países de ambas as religiões contra a França. A nova guerra (Guerra da Grande Aliança) que durou de 1688 a 1697, terminou com a França tendo de ceder territórios aos países vencedores pelo Tratado de Rijswijk. Alguns anos após a guerra, assinou o Édito de Fontainebleau, que anulava o Édito de Nantes (1685), o qual protegia os protestantes, começando de novo a perseguição aos huguenotes, agora com o objetivo de unificar a França sob uma única religião julgando que assim o país ficaria mais estável. Muitos artistas e artesãos deixaram a França. Na guerra da sucessão espanhola (1701-1714) colocou seu neto Filipe V de Espanha no trono espanhol, porém infligiu altos custos econômicos e humanos à França. Seu governo, um dos mais importantes da história da França, durou 54 anos e tornou-se conhecido pelo absolutismo monárquico, onde o rei controlou totalmente o estado.
soy GRYPHOS. Ajudei? Escolha a melhor resposta.
2007-03-08 07:49:52
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answer #1
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answered by Gryphus 4
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por volta de 1679, durante o reinado de Luís XIV, um capturado do governo francês foi colocado diretamente sob a responsabilidade pessoal do Sr. De Saint-Mars, na época, respondendo pelo cargo de comandante da fortaleza e prisão de Pignerol, na Savóia.
Não fosse pela tipicidade do caso, por ser de extrema lealdade e confiança, a guarda velada exigida do Sr. De Saint-Mars, poderia ser considerada até como um fato até certo ponto usual, em presídios com tais características. Porém, consta que o prisioneiro, sem qualquer registro oficial da prisão, além do nome, também tinha a sua idade desconhecida, sendo simplesmente, pelos seus companheiros e pelos carcereiros da prisão, como sendo o "Mascara de Ferro".
Esse era sem duvida alguma, o inusitado, o fora do comum, mesmo para tais locais, onde figuras impares eram "armazenadas", a peculariedade desse preso, o requinte de maldade, uma tortura, aparentemente não tão dolorosa, mais infinitamente incomoda; pois o rosto do prisioneiro ficava totalmente escondido sob uma espécie de máscara aveludada, na cor preta, ligada mecanicamente a um "colarinho"de ferro, cuja engenhosidade do mecanismo, impossibilitava a sua remoção sem ajuda de alguém.
Embora que o reconhecimento facial do preso fosse praticamente nulo, os seus movimentos ágeis e maneiras refinadas e elegantes, conduziam a um raciocínio, mesmo subjetivo, de ser ainda jovem e da nobreza.
Por questões especificas, fora dos procedimentos rotineiros aplicados severamente na fortaleza presídio, o "Mascara de Ferro" , na maior parte do tempo, era mantido bem longe das vistas dos demais presos, inclusive, sendo a ala do calabouço, na qual ficava a sua cela, muito bem guardada, e, para completar a segurança, um contato restrito com a carceragem, sendo apenas uma pessoa escolhida para tal serviço.
Todavia, em que pese o zelo extremo na segurança do "Mascara de Ferro", era tratado por todos com gentileza e respeito, principalmente pelo Sr.De Saint-Mars, comandante do presídio.
Em 1681, Saint Mars foi transferido para o comando do baluarte de Exilles, em Turim, que, naquela época, era de propriedade francesa; o preso também foi transferido e mantido como tal por seis anos, ou seja, no período completo em que durou a sua gestão.
Transferido em 1687, para o Mediterrâneo, como comandante da Ilha de Santa Margarida, Saint Mars, mais uma vez o "Mascara-de-Ferro", ainda sob a sua responsabilidade, foi conduzido para outra prisão.
O infeliz prisioneiro, encarcerado na masmorra da fortaleza, tentou em vão, de uma forma desesperada, estabelecer contado com o que poderíamos chamar de mundo exterior; com os parcos recursos que dispunha, ora através de fiapos de linho, ora com materiais residuais, tentava a todo custo revelar a sua identidade, com mensagens imperceptíveis ou simbologia desconhecida, pelo menos para os diretamente envolvidos.
Tamanha esforço foi totalmente em vão, não demorando ser descoberto pela guarda local, causando-lhe assim, mais represálias e ação redobrada na vigilância, permanecendo preso por aproximadamente 11 anos, quando, em 1698, Saint Mars, retirado do comando da ilha, para ir dirigir a prisão "A Bastilha", construída em 1370, situada em Paris, já celebre por ter abrigado os mais diversos e notáveis personagens.
Como das vezes anteriores, tornando-se um procedimento usual, recebeu ordens expressas para levar o "Mascara de Ferro" para a Bastilha.
Foi uma longa viagem, planejada com detalhes cuidadosos, guarnecidas por uma robusta escolta de soldados para proteger as duas carruagens utilizadas no translado; uma delas, a primeira, levando o "Mascara de Ferro" e a segunda, conduzindo o novo comandante da Bastilha.
Nesse ínterim, aproveitando da grande oportunidade de rever Plateau, a sua cidade natal, Saint Mars , interrompe por alguns dias a sua empreitada, hospedando-se na mesma, sendo tratado pomposamente, com grande satisfação dos seus conterrâneos.
Como não poderia ser diferente, ao ser levado da carruagem para as instalações destinadas a sua pessoa, o Mascara de Ferro foi alvo de grande curiosidade dos presentes; se não bastasse isso, todas as refeições de Saint Mars, foram sempre acompanhadas pelo misterioso prisioneiro, sendo que, conforme relatos, o cuidadoso militar, tinha ao seu alcance, devidamente preparadas, duas pistolas sobre a mesa, para que não duvidassem da seriedade e do zelo no cumprimento do dever.
Finalmente em setembro de 1698, adentram à Bastilha, o novo comandante e seu prisioneiro permanente que por algum tempo foi mantido em cativeiro, numa cela, situada na Torre Basiniere; mais tarde, conforme registros nas anotações( Jornal) de Du Junca, carcereiro-chefe, ordenou Saint Mars, a sua transferência para a Ala Bertandiere.
Conforme procedimentos anteriores, também na Bastilha, oficialmente, nenhum registro do infeliz prisioneiro foi feito, permanecendo dessa forma, por mais cinco longos anos; com base ainda nos escritos de Du Junca , em novembro de 1703, subitamente e de uma forma totalmente misteriosa, o Mascara de Ferro adoece num dia e morre no outro, tendo sido enterrado no cemitério de Saint-Paul, e ai sim, pela primeira vez, seu suposto nome foi revelado, constando dos registros , como sendo De Marchiel, com 45 anos de idade.
Afinal, quem poderia ter sido o misterioso homem da mascara de ferro?
2007-03-08 08:11:43
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answer #2
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answered by Nice 2
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"Após 40 anos de guerras civis, a França, ao subir ao trono Henrique IV (1574), o. primeiro Bourbon, era um país arruinado e desorganizado. O novo rei, otimista e conciliador, empreendedor e hábil, soube restaurar o Estado e restabelecer a autoridade real. Sully, excelente ministro das finanças, foi seu melhor colaborador. Seu filho e sucessor, Luís XIII (1617-1643) teve por ministro Armando du Plessis, cardeal (1585-1642) que desde o posto de Presidente do Conselho Real (1624-1642) foi o artífice da grandeza da França. Os pontos essenciais do seu programa político foram: afirmação do poder real frente à nobreza e ao partido protestante (sítio e tomada de La Rochela, 1627-1628); aprimoramento da administração real, do exército e da marinha; fomento do comércio marítimo, do comércio interior e da indústria; conquista para a França de fronteiras naturais (Pireneus, Alpes, Reno). Seu objetivo ao intervir na guerra dos Trinta Anos em favor dos príncipes alemães foi o enfraquecimento dos Habsburgo, tanto da Espanha como da Alemanha. Nesta contenda, Richelieu assentou as bases da hegemonia francesa na Europa.
Mortos Richelieu (1642) e Luís XIII (1643), a regência do sucessor deste, Luís XIV, foi confiada a sua mãe, Ana da Áustria, embora o poder fosse exercido pelo cardeal Mazarino (1602-1661), continuador da obra de Richelieu. Enfrentou com êxito a intenção postreira da grande nobreza de opor-se ao absolutismo real: a guerra da Fronda (1648-1652). Concluiu as pazes favoráveis á França, de Westfália (1648) e dos Pirineus (1659); por esta última a França, que havia sustentado a rebelião dos Catalâes (guerra da Catalunha ou “dos ceifadores”, 1640-1652) recebeu o Roussillon e a Alta Sardenha; morto Mazafino em 1661, Luís XIV (1638-1715) iniciou a etapa do governo pessoal. Seu
reinado, de 54 anos, coincide exatamente com a hegemonia da França na Europa, pois esta supremacia estende-se da Paz dos Pirineus (1659) à de Utrecht-Rastatt (1714). A concepção da realeza alcança com Luís XIV uma elevada expressão: um monarca só é responsável diante de Deus e não compartilha com ninguém o seu poder. Vivia rodeado de uma corte faustosa, submetida a uma complexa etiqueta em palácios esplendorosos (Fontainebleau, Versalhes —este construído por ele). Foi chamado o Rei-Sol pois havia adotado como símbolo um sol resplandecente.
Rodeou-se de homens de grande talento: Colbert, reorganizador da Fazenda Pública, da agricultura, do comércio e da indústria; Louvois, reformador do exército. Em seu exército cumpre destacar o grande engenheiro militar Vauban, construtor de inúmeras fortalezas.
A política de Luís XIV propunha-se: alcançar as fronteiras naturais da França (herança de Richelieu); conseguir o domínio dos mares (primeiro passo para uma supremacia comercial e econômica); estabelecer a superioridade indiscutível de Luís XIV sobre os demais reis (política de prestígio). O primeiro propósito enfrentou a França com a Espanha, Holanda e Áustria, estados interessados em manter o “status quo” no Reno. O segundo significou a rivalidade com a Inglaterra e a Holanda, as duas maiores potências marítimas e comerciais da época. Quanto ao terceiro acarretou também inúmeras guerras (de Devolução, de Sucessão Espanhola), pois Luís XIV considerava que sua vontade era lei.
Sob o Rei-Sol, a França exerceu uma hegemonia política e cultural no continente, mas quando em 1685 a Inglaterra assumiu a direção das coligações européias contra Luis XIV, iniciou-se a debilitação da França e, em definitivo, o fracasso de seu propósito imperial continental e o triunfo da fórmula do esquilíbrio europeu propugnada - e imposta - pela Inglaterra."1
2007-03-08 07:59:59
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answer #3
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answered by Cintia Pires 2
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Guria,
Luís XIV, o Grande, Rei Sol, rei da França de 1643 a 1715, nasceu em 5 de setembro de 1638 em Saint-Germain-en-Laye e faleceu a 1 de setembro de 1715 em Versailles, símbolo da monarquia absolutista, provocou uma série de guerras entre 1667 e 1697 a fim de estender as fronteiras da França para o leste, tomando terras do Sacro Império Germânico, e depois, de 1701-1714, para assegurar o trono espanhol para seu neto.
Filho de Luís XIII e Ana da Áustria, ele sucedeu seu pai em maio de 1643, com apenas quatro anos e oito meses, desde então saudado como uma "divindade visível". Cresceu entregue a amas e criados, por cujo descuido quase morreu afogado numa piscina.
Apesar de coroado Rei em 1643, Luís XIV não diminuiu os poderes de Mazarin, a quem devia praticamente toda a sua educação e formação cultural. Uma velha guerra com a Espanha, iniciada em 1635, estava terminando então e favoravelmente à França, que passava a ser a primeira potência européia. O rei da França devia ser um soldado e Luís XIV passou por um treinamento em campo de batalha.
Tornou-se o protetor das artes o que lhe permitia utilizá-la como instrumento político, o que Rousseau haveria de denunciar mais tarde.
Foi protetor de Molière e Jean Racine, aos quais ordenou que lhe cantassem louvores, e favoreceu escultores erguendo grandes monumentos. Mandou construir novos palácios, em Saint-Germain, em Marly e Versailles, a um tal preço que foi acusado de haver arruinado a nação.
No clímax de seu reinado a França parecia uma festa impar diante de uma Europa admirada e desejosa de imitar o seu fausto e brilho cultural.
Sob o Rei-Sol, a França exerceu uma hegemonia política e cultural no continente, mas quando em 1685 a Inglaterra assumiu a direção das coligações européias contra Luis XIV, iniciou-se a debilitação da França e, em definitivo, o fracasso de seu propósito imperial continental e o triunfo da fórmula do esquilíbrio europeu propugnada - e imposta - pela Inglaterra."
♫ ♪ ♫ Um abraço! ♫ ♪ ♫
2007-03-08 07:57:59
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answer #4
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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Luís XIV, o Grande, Rei Sol, rei da França de 1643 a 1715, nasceu em 5 de setembro de 1638 em Saint-Germain-en-Laye e faleceu a 1 de setembro de 1715 em Versailles, símbolo da monarquia absolutista, provocou uma série de guerras entre 1667 e 1697 a fim de estender as fronteiras da França para o leste, tomando terras do Sacro Império Germânico, e depois, de 1701-1714, para assegurar o trono espanhol para seu neto.
Filho de Luís XIII e Ana da Áustria, ele sucedeu seu pai em maio de 1643, com apenas quatro anos e oito meses, desde então saudado como uma "divindade visível". Cresceu entregue a amas e criados, por cujo descuido quase morreu afogado numa piscina. Tinha nove anos quando, em 1648, os nobres e a corte de justiça de Paris se insurgiram contra o primeiro ministro o Cardeal Jules Mazarin e contra a Coroa. Começou então uma longa guerra civil, conhecida como "La Fronde", período em que a família real passou severas privações e humilhações. Somente em 1653 Mazarin dominou o movimento e então montou um grande aparato real centralizado no jovem príncipe.
Apesar de coroado Rei em 1643, Luís XIV não diminuiu os poderes de Mazarin, a quem devia praticamente toda a sua educação e formação cultural. Uma velha guerra com a Espanha, iniciada em 1635, estava terminando então e favoravelmente à França, que passava a ser a primeira potência européia. O rei da França devia ser um soldado e Luís XIV passou por um treinamento em campo de batalha. Para ratificar e dar maior valor ao tratado de paz com a Espanha, Luís XIV, apesar de estar a alguns anos em amores com a sobrinha de Mazarin, Marie Mancini, casou, em 1660, com Marie-Thérèse da Austria, filha do rei espanhol, contra sua vontade, e anotou no seu Diário. "Exercendo uma tarefa totalmente divina aqui na terra, precisamos parecer incapazes de perturbações que possam compromete-la".
Para o Rei, que via a si mesmo como representante de Deus na terra, qualquer desobediência ou rebeldia seria considerada pecado. Sua fé absoluta na divindade da sua missão fizeram com que comunicasse aos seus ministros, após a morte de Mazarin em março de 1661, que daquela data em diante governaria sozinho. Não tinha dúvidas também quanto a ter tanto poder nos domínios franceses, se não mais, que o próprio Papa. Teve ministros para execução de suas ordens, o primeiro deles e o mais inteligente Jean-Baptiste Colbert, Marquês de Louvois. Dedicou-se à sua tarefa de governo todas as horas do dia por 54 anos, sem que nenhum detalhe escapasse a sua atenção, desde a etiqueta e o cerimonial na corte, a diplomacia e o movimento das tropas, até as disputas teológicas sobre seus poderes em rivalidade com os do Papa. Colbert ajudou-o supervisionando as construções dos palácios, portos, estradas e canais, e descobrindo fontes de recursos, principalmente buscando aumentar as exportações de produtos franceses, ajudado pela pirataria nos mares e assaltos às colônias portuguesas e espanholas, inclusive o Brasil.
2007-03-08 07:56:30
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answer #5
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answered by ANJO 3
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http://www.cobra.pages.nom.br/fm-luisXIV.html
2007-03-08 07:56:20
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answer #6
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answered by Erica 5
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Filho do Luiz XIII e pai do Luiz XV, não conheço sua relevancia historica, tampouco sabia de sua fama, aliás, Luis XV, o seu filho, este sim, muito famoso.
2007-03-08 07:53:58
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answer #7
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answered by Informante 2
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Luís XIV era um Rei com Alma de Rainha.
Luís XIV inventou a gravata.
Luís XIV era pequeno e dizem que o salto alto foi invenção do monarca.
Luis XIV gostava de se exibir dançando.
Luis XIV gastava dinheiro extravagantemente.
Luís XIV amava dançar e estrelar as produções da corte.
Luis XIV incentivou a moda e espalhou-a pela Europa.
Luís XIV dedicou muito de seu tempo de reinado patrocinando artistas, escritores, pintores, músicos, atores, escultores, cientistas e arquitetos.
Luis XIV era amante das artes e controlava-as a seu bel-prazer.O queridinho de Luis XIV foi o escritor Molière.
Luis XIV era, na sua época, o criador da moda e dos costumes de vestir.
Luís XIV era o arquétipo do Déspota.
Luís XIV gostava de comer muito e de comer bem.
2007-03-08 08:38:19
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answer #8
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answered by LILITH IN FUGA 7
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resposta
resumo sobre Quem foi o Rei Luís XIV=Luís XIV de Bourbon, francês Louis XIV (5 de setembro de 1638, Saint-Germain-en-Laye, França - 1 de setembro de 1715, Versalhes), conhecido como "Rei-Sol", foi o maior monarca absolutista da França de 1643 à 1715.
A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores achar que isso é apenas um mito. Construiu o luxuoso palácio de Versalhes em Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715.
Biografia
Autor da frase "Eu quase esperei" ao dizer isso mesmo todas as suas carruagens chegando à hora marcada, pontualmente. Isso demonstra bem o caráter absolutista e a visão de Rei-sol que ele tinha de si mesmo.
[editar] Juventude
Quando nasceu em 1638 seus pais, Luís XIII e Ana de Áustria, consideraram-no uma bênção divina, já que o casal ainda não tivera nenhum filho em vinte e três anos de matrimônio. Por isso alguns historiadores acreditam que ele não era filho biológico de Luís XIII. Foi batizado Louis-Dieudonné ("Luís, o presente de Deus") e recebeu além do tradicional título de Delfim o de Premier Fils de France ("Primogênito da França").
Luís XIII e Ana tiveram um segundo filho, Filipe I, duque de Orleans. O rei não confiava em sua mulher e procurou evitar que ela ganhasse influência sobre o país. Porém após a morte do rei em 1643, Ana tornou-se regente. Ela confiou todos os poderes do Estado ao cardeal italiano Giulio Mazarino, que era odiado pela maioria dos círculos políticos franceses.
Ao mesmo tempo que a Guerra dos Trinta Anos acabava em 1648, uma guerra civil francesa conhecida como Fronda começou. O cardeal Mazarino deu continuidade à centralização do poder iniciada pelo seu antecessor, o Cardeal Richelieu. Ele tentou aumentar o poder da Coroa às custas da nobreza. Ele impôs uma taxa aos membros do Parlamento, na época composto na maior parte por membros do Alto Clero e da Nobreza. O Parlamento não só se recusou a pagar como anulou todos os éditos financeiros anteriores promulgados por Mazarino. Quando Mazarino mandou prender os membros do Parlamento, Paris foi tomada por revoltas. Luís XIV e a corte tiveram que deixar a cidade. Quando o tumulto começou a passar foi assinada a Paz de Westphalia, que restaurou o controle da Coroa sobre o Exército Francês, e que foi sucedida pela Paz de Rueil que encerrou os conflitos temporariamente.
[editar] Começo do reinado
O período de regência exercido pela mãe de Luís terminou oficialmente em 1651, quando ele tinha 13 anos. Luís assumiu o trono, mas Mazarino continuou a controlar os assuntos de estado até 1661. Outros membros do governo esperavam que fosse substituído por Nicolas Fouquet, o superintendente de finanças. Ele não só não assumiu como foi preso por má administração do Tesouro francês. O rei anunciou em seguida que não indicaria outro primeiro ministro e assumiria ele próprio o governo do reino. Seu conselho, o conseil d'en haut, contava com nomes de prestígio como Jean-Baptiste Colbert, Hugues de Lionne e François-Michel le Tellier. Nenhum destes pertencia a alta aristocracia, o que levou o grande memorialista do fim do reinado, o Duque e Par do Reino Louis de Rouvroy, Duque de Saint-Simon a chamar o governo de "Reino da pequena burguesia".
O Tesouro estava perto da falência quando Luís XIV assumiu o poder. As coisas não melhoraram já que ele gastava dinheiro extravagantemente, dispendendo vastas somas de dinheiro financiando a Corte Real. Felizmente, parte desse dinheiro ele gastou como patrono das artes, financiando nomes como Moliere, Charles Le Brun e Jean-Baptiste Lully. Também gastou muito em melhorias no antigo Palácio do Louvre, que acabou por abandonar em favor da nova fundação de Versalhes, construído sobre um antigo pavilhão de caça de Luís XIII.
Em 1665, Luis XIV nomeou Jean-Baptiste Colbert para a chefia da Controladoria Geral. Colbert reduziu o déficit da França através de uma reforma fiscal, que tornou os impostos mais eficientes. Seu plano fiscal incluia os aides e douanes (ambos taxas comerciais), a gabelle (imposto sobre o sal) e o taille (imposto sobre as terras). Por outro lado, Colbert não aboliu a isenção fiscal de que se valia o clero e a nobreza. O método de coleta de impostos também foi melhorado por Colbert.
Colbert fez planos de longo prazo para o desenvolvimento da França através do comércio. Sua administração criou novas indústrias e encorajou os fabricantes e inventores a produzir. Colbert também modernizou a Marinha, as estradas e os aquadutos. Ele é considerado um dos pais da escola de pensamento conhecida como mercantilismo, sendo que na França "Colbertinismo" é um sinônimo de mercantilismo.
Luís XIV ordenou a construção do complexo conhecido como Hôtel des Invalides (Palácio dos Inválidos) pra servir de moradia a militares que o serviram lealmente em combate, mas que foram dispensados por motivo de ferimento de guerra ou idade avançada - e que até então tinham como alternativas apenas a mendicância e o banditismo.
[editar] Guerras e conflitos
Durante o seu longo reinado, que na prática exerceu de 1661 à 1715 (54 anos), reorganizou e equipou o exército francês, tornando-o o mais poderoso da Europa, e iniciou suas investidas militares com a invasão dos Países Baixos espanhóis em 1667, que considerava serem herança de sua esposa. Conseguiu êxito nessa invasão, podendo ditar as condições de paz à Espanha e à Áustria. Nos anos seguintes iniciou guerras contra a Áustria (1672-1678), os Países Baixos (1688 - 1697), a Espanha (1701-1714) e Luxemburgo. Perseguiu os protestantes neerlandeses e franceses na tentativa de polarizar novamente a Europa, opondo as nações católicas às protestantes, no entanto falhou nesse objetivo e acabou por voltar países de ambas as religiões contra a França. A nova guerra (Guerra da Grande Aliança) que durou de 1688 a 1697, terminou com a França tendo de ceder territórios aos países vencedores pelo Tratado de Rijswijk. Alguns anos após a guerra, assinou o Édito de Fontainebleau, que anulava o Édito de Nantes (1685), o qual protegia os protestantes, começando de novo a perseguição aos huguenotes, agora com o objetivo de unificar a França sob uma única religião julgando que assim o país ficaria mais estável. Muitos artistas e artesãos deixaram a França. Na guerra da sucessão espanhola (1701-1714) colocou seu neto Filipe V de Espanha no trono espanhol, porém infligiu altos custos econômicos e humanos à França. Seu governo, um dos mais importantes da história da França, durou 54 anos e tornou-se conhecido pelo absolutismo monárquico, onde o rei controlou totalmente o estado.
[editar] Filhos, netos e bisnetos
Luís, o grande delfim de França (1 de Novembro de 1661 - 14 de Abril de 1711) casou com Maria Ana, Princesa da Bavaria (17 de Novembro de 1660 - 20 de Abril de 1690) no ano de 1680.
Luís, delfim de França, duque de Borgonha (6 de Agosto de 1682 - 18 de Fevereiro de 1712) casou com Maria Adelaide, Princesa de Sabóia (6 de Dezembro de 1685 - 12 de Fevereiro de 1712) no ano de 1697.
Luís, Duque da Bretanha (25 de Junho de 1704 - 13 de Abril de 1705)
Luís, Duque da Bretanha (8 de Janeiro de 1707 - 8 de Março de 1712)
Luís XV de França (15 de Fevereiro de 1710 - 10 de Maio de 1774) Casou com Maria Leszczynska, princesa da Polônia (23 de Junho de 1703 - 24 de Junho de 1768) no ano de 1725.
Filipe V de Espanha (19 de Dezembro de 1683 - 9 de Julho de 1746) Casou com Maria Luisa, Princesa de Sabóia (17 de Setembro de 1688 - 14 de Fevereiro de 1714) em 1701 e com Isabel Farnese, Princesa de Parma (25 de Outubro de 1692 - 11 de Julho de 1766) em 1714.
Luís I de Espanha (25 de Agosto de 1707 - 31 de Agosto de 1724) Casou com Luisa Isabel de Orleans, mademoiselle de Montpensier (11 de Dezembro de 1709 - 16 de Junho de 1742) no ano de 1723.
Filipe Luis de Bourbon, Infante da Espanha (1709 - 1709)
Filipe Pedro Gabriel de Bourbon, infante da Espanha (1712 - 1719)
Fernando VI de Espanha (23 de Setembro de 1713 - 10 de Agosto de 1759) Casou Maria Bárbara de Bragança, infanta de Portugal (4 de Dezembro de 1711 - 27 de Agosto de 1758) no de 1729.
Carlos III de Espanha (20 de Janeiro de 1716 - 14 de Dezembro de 1788) Casou com Maria Amália, princesa de Saxe (24 de Novembro de 1724 - 27 de Setembro de 1760) no ano de 1738.
Francisco de Bourbon, Infante da Espanha (1717 - 1717)
Mariana Vitória de Borbón, infanta de Espanha (31 de Março de 1718 - 15 de Janeiro de 1781)Casou com o Rei José I de Portugal no ano de 1729
Filipe I, duque de Parma (15 de Março de 1720 - 18 de Julho de 1765)
Maria Teresa de Borbón, infanta de Espanha (11 de Junho de 1726 - 1746) Casou com Luis, delfim de França, Duque de Bourbon (4 de Setembro de 1729 - 20 de Dezembro de 1765).
Luis de Borbón, 13º Conde de Chinchon (25 de Julho de 1727 - 7 de Agosto de 1785) Casou com Maria Teresa de Villabriga (1758 - 1820)
Maria Antonieta de Borbón, infanta de Espanha (17 de Novembro 1729 - 19 de Setembro de 1785) Casou com o Rei Vitor Amadeu III da Sardenha (26 de Junho de 1726 - 16 de Outubro de 1796).
Carlos de França, Duque de Berry e Duque de Alençon (31 de Agosto de 1686 - 4 de Maio de 1714) casou com Maria Luísa Isabel de Bourbon, mademoiselle de Chartres (20 de Agosto de 1695 - 21 de Julho de 1719) no ano de 1710.
Carlos, Duque de Alençon (26 de Março de 1713 - 16 de Abril de 1713)
Maria Luísa Isabel de Bourbon (16 de Junho de 1714 - 17 de Junho de 1714).
Ana Isabel de Bourbon, Princesa da França (1662 - 1662)
Maria Ana de Bourbon, Princesa da França (1664 - 1664)
Maria Teresa de Bourbon, Princesa da França (1667 - 1672)
Filipe de Bourbon,Duque de Anjou (1668 - 1671)
Luís Francisco de Bourbon,Duque de Anjou (1672 - 1672)
2007-03-08 08:28:44
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answer #9
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answered by Anonymous
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Luís XIV de Bourbon, francês Louis XIV (5 de setembro de 1638, Saint-Germain-en-Laye, França - 1 de setembro de 1715, Versalhes), conhecido como "Rei-Sol", foi o maior monarca absolutista da França de 1643 à 1715.
A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores achar que isso é apenas um mito. Construiu o luxuoso palácio de Versalhes em Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715.
Biografia
Autor da frase "Eu quase esperei" ao dizer isso mesmo todas as suas carruagens chegando à hora marcada, pontualmente. Isso demonstra bem o caráter absolutista e a visão de Rei-sol que ele tinha de si mesmo.
Juventude
Quando nasceu em 1638 seus pais, Luís XIII e Ana de Áustria, consideraram-no uma bênção divina, já que o casal ainda não tivera nenhum filho em vinte e três anos de matrimônio. Por isso alguns historiadores acreditam que ele não era filho biológico de Luís XIII. Foi batizado Louis-Dieudonné ("Luís, o presente de Deus") e recebeu além do tradicional título de Delfim o de Premier Fils de France ("Primogênito da França").
Luís XIII e Ana tiveram um segundo filho, Filipe I, duque de Orleans. O rei não confiava em sua mulher e procurou evitar que ela ganhasse influência sobre o país. Porém após a morte do rei em 1643, Ana tornou-se regente. Ela confiou todos os poderes do Estado ao cardeal italiano Giulio Mazarino, que era odiado pela maioria dos círculos políticos franceses.
Ao mesmo tempo que a Guerra dos Trinta Anos acabava em 1648, uma guerra civil francesa conhecida como Fronda começou. O cardeal Mazarino deu continuidade à centralização do poder iniciada pelo seu antecessor, o Cardeal Richelieu. Ele tentou aumentar o poder da Coroa às custas da nobreza. Ele impôs uma taxa aos membros do Parlamento, na época composto na maior parte por membros do Alto Clero e da Nobreza. O Parlamento não só se recusou a pagar como anulou todos os éditos financeiros anteriores promulgados por Mazarino. Quando Mazarino mandou prender os membros do Parlamento, Paris foi tomada por revoltas. Luís XIV e a corte tiveram que deixar a cidade. Quando o tumulto começou a passar foi assinada a Paz de Westphalia, que restaurou o controle da Coroa sobre o Exército Francês, e que foi sucedida pela Paz de Rueil que encerrou os conflitos temporariamente.
Começo do reinado
O período de regência exercido pela mãe de Luís terminou oficialmente em 1651, quando ele tinha 13 anos. Luís assumiu o trono, mas Mazarino continuou a controlar os assuntos de estado até 1661. Outros membros do governo esperavam que fosse substituído por Nicolas Fouquet, o superintendente de finanças. Ele não só não assumiu como foi preso por má administração do Tesouro francês. O rei anunciou em seguida que não indicaria outro primeiro ministro e assumiria ele próprio o governo do reino. Seu conselho, o conseil d'en haut, contava com nomes de prestígio como Jean-Baptiste Colbert, Hugues de Lionne e François-Michel le Tellier. Nenhum destes pertencia a alta aristocracia, o que levou o grande memorialista do fim do reinado, o Duque e Par do Reino Louis de Rouvroy, Duque de Saint-Simon a chamar o governo de "Reino da pequena burguesia".
O Tesouro estava perto da falência quando Luís XIV assumiu o poder. As coisas não melhoraram já que ele gastava dinheiro extravagantemente, dispendendo vastas somas de dinheiro financiando a Corte Real. Felizmente, parte desse dinheiro ele gastou como patrono das artes, financiando nomes como Moliere, Charles Le Brun e Jean-Baptiste Lully. Também gastou muito em melhorias no antigo Palácio do Louvre, que acabou por abandonar em favor da nova fundação de Versalhes, construído sobre um antigo pavilhão de caça de Luís XIII.
Em 1665, Luis XIV nomeou Jean-Baptiste Colbert para a chefia da Controladoria Geral. Colbert reduziu o déficit da França através de uma reforma fiscal, que tornou os impostos mais eficientes. Seu plano fiscal incluia os aides e douanes (ambos taxas comerciais), a gabelle (imposto sobre o sal) e o taille (imposto sobre as terras). Por outro lado, Colbert não aboliu a isenção fiscal de que se valia o clero e a nobreza. O método de coleta de impostos também foi melhorado por Colbert.
Colbert fez planos de longo prazo para o desenvolvimento da França através do comércio. Sua administração criou novas indústrias e encorajou os fabricantes e inventores a produzir. Colbert também modernizou a Marinha, as estradas e os aquadutos. Ele é considerado um dos pais da escola de pensamento conhecida como mercantilismo, sendo que na França "Colbertinismo" é um sinônimo de mercantilismo.
Luís XIV ordenou a construção do complexo conhecido como Hôtel des Invalides (Palácio dos Inválidos) pra servir de moradia a militares que o serviram lealmente em combate, mas que foram dispensados por motivo de ferimento de guerra ou idade avançada - e que até então tinham como alternativas apenas a mendicância e o banditismo.
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_XIV_de_Fran%C3%A7a
um abraço!
2007-03-08 07:52:04
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answer #10
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answered by Gregorio 7
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