Bem pra explicar juízo de valor tenho que explicar tbm juízo objetivo então ai está:
Juízos de Valor são normalmente justificados ou defendidos de maneiras diferentes dos Juízos Objetivos.
Por exemplo, se pergunto a alguém se prefere ouro ou prata e essa pessoa me responde que prefere ouro, posso perguntar-lhe:
Por que você prefere ouro? Ela dirá:
1. os objetos feitos de ouro nunca enferrujaram.
2. todas as tentativas de enferrujar o ouro falharam.
Uma outra pessoa dirá:
3. Porque com ouro se faz lindas jóias.
4. As pessoas em geral adoram o brilho de uma jóia feita a ouro.
Os exemplos acima demonstram que as premissas 1 e 2 são juízos objetivos, ou seja, são baseadas em fatos, experiência, ciência. As premissas 3 e 4 são juízos de valor, julgamentos subjetivos, sem qualquer base em fatos, mas em crenças e percepções pessoais.
etivo então vai ai ó:
2007-03-08 07:49:49
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answer #1
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answered by Anonymous
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A origem da palavra ética vem do grego “ethos”, que quer dizer o modo de ser, o caráter.
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
Nosso juízo de valores está impregnado em nossos atos, mas pode mudar muito durante nossa vida. Mente aquele que diz que não julga os outros ou as coisas. Todos julgam, é assim que qualificamos o que achamos bonito e o que achamos feio, o que é certo e o que é errado, o bom e o mal, o competente e o incompetente, o melhor e o pior... Quando somos pequenos, nossos pais nos ensinam as primeiras coisas com juízos de valores. Dizem: “não faça isso porque é feio”; “não tome gelado por que você vai ficar doente”; “ai, que bonitinho”; “como você está sujo”; “que rápido que você tomou banho”... Todas essas frases têm algo em comum: apresentam palavras que dão origem a comparações, a rótulos. Crescemos assim. Queremos ser fortes (não fracos), bonitos (não feios), inteligentes (não burros), vencedores (não fracassados, ou derrotados), populares (não desconhecidos).
Como qualquer um pode ver, quero dizer que nosso juízo de valores faz com que alimentemos um ideal do que se deve ser e que, dessa forma, idealizemos uma identidade a qual lutaremos para alcançar.
O problema é que não costumamos refletir e buscar os “porquês” de nossas escolhas, dos comportamentos, dos valores. Agimos por força do hábito, dos costumes e da tradição, tendendo à naturalizar a realidade social, política, econômica e cultural. Com isto, perdemos nossa capacidade critica diante da realidade. Em outras palavras, não costumamos fazer ética, pois não fazemos a crítica, nem buscamos compreender e explicitar a nossa realidade moral.
No Brasil, encontramos vários exemplos para o que afirmamos acima. Historicamente marcada pelas injustiças sócio-econômicas, pelo preconceito racial e sexual, pela exploração da mão-de-obra infantil, pelo “jeitinho” e a “lei de Gerson”, etc, etc. A realidade brasileira nos coloca diante de problemas éticos bastante sérios. Contudo, já estamos por demais acostumados com nossas misérias de toda ordem.
Naturalizamos a injustiça e consideramos normal conviver lado a lado as mançôes e os barracos, as crianças e os mendigos nas ruas; achamos inteligente e esperto levar e os mendigos nas ruas; achamos inteligente e esperto levar vantagem em tudo e tendemos a considerar como sendo etário quem procura ser honesto. Na vida pública, exemplos é o que não faltam na nossa história recente: «anões do orçamento”, impeachment de presidente por corrupção, compras de parlamentares para a reeleição, os medicamentos "b o", máfia do crime organizado, desvio do Fundef, etc. etc.
2007-03-08 06:28:14
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answer #3
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answered by Vanyle 6
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