Fabio da..
Eu creio que é uma perda insubstítuivel!!
Jean Baudrillard (Reims, 27 de julho de 1929 — Paris, 6 de março de 2007) foi um sociólogo e filósofo francês.
Enfrentou uma época bastante conturbada em seu país, como a depressão da década de 1930. Sua biografia é de difícil acesso, tanto pela inexistência de documentos sobre ele, quanto por sua personalidade conservadora, pois resguarda exageradamente sua privacidade.
Sociólogo, poeta e fotógrafo, este personagem polêmico desenvolve uma série de teorias que remetem ao estudo dos impactos da comunicação e das mídias na sociedade e na cultura contemporâneas.
Partindo do princípio de uma realidade construída (hiper-realidade), o autor discute a estrutura do processo em que a cultura de massa produz esta realidade virtual.
Suas teorias, contradizem o discurso da "verdade absoluta" e contribuem para o questionamento da situação de dominação imposta pelos complexos e contemporâneos sistemas de signos.
Os impactos do desenvolvimento da tecnologia e a abstração das representações dos discursos são outros fenômenos que servem de objecto para os seus estudos.
Sua postura profética e apocalíptica é fundamentada através de teorias irônicas que têm como objectivo o desenvolvimento de hipóteses e polêmicas sobre questões actuais e que refletem sobre a definição do papel que o homem ocupa neste ambiente.
Para Baudrillard, o sistema tecnológico desenvolvido deve estar inserido num plano capaz de suportar esta expansão contínua. Ressalta que as redes geram uma quantidade de informações que ultrapassam limites a ponto de influenciar na definição da massa crítica.
Todo o ambiente está contaminado pela intoxicação midiática que sustenta este sistema. A dependência deste “feudalismo tecnológico” faz-se necessária para que a relação com dinheiro, os produtos e as idéias se estabeleça de forma plena.
Esta é a servidão voluntária resultante de um sistema que se movimenta num processo espiral contínuo de auto-sustentação.
A interactividade permite a integração de elementos que antes se encontravam separados. Este fenómeno cria distúrbios na percepção da distância e na definição de um juízo de valor.
As partes envolvidas encontram-se tão ligadas que inibem a representação das diferenças transmitida por elas. A máquina representa o homem que se torna um elemento virtual deste sistema.
As representações são simuladas num ambiente de redes que fornecem uma ilusão de informações e descobertas. Tudo é previamente estabelecido: “O sistema gira deste modo, sem fim e sem finalidade”, diz o autor.
Como poeta e fotógrafo, desenvolve, em paralelo ao seu trabalho teórico, intensa atividade artística, com inúmeras exposições pela França e pelo mundo.
Baudrillard consolidou a fama em 1991, com a provocação de que a Guerra do Golfo "não ocorreu", argumentando que nenhum lado poderia cantar vitória e que o conflito não alterou nada no Iraque.
Dez anos depois, no ensaio "O Espírito do Terrorismo", voltou a causar controvérsia, ao descrever os ataques de 11 de Setembro de 2001 nos E.U.A. como expressão da "globalização triunfante combatendo a si mesma". Sobre o episódio, escreveu no ano seguinte Réquiem para as Torres Gémeas.
A imagem fotográfica afasta ou atrai a população da realidade? A questão foi levantada por Baudrillard em São Paulo, em 2000, num seminário sobre imagem e violência. Ajudou a inspirar os irmãos Wachowski na trilogia de Matrix.
Baudrillard faleceu em Paris aos 77 anos de idade.
♫ ♫ ♪ ♫ Bom domingo, Helda ♪ ♫ ♫ ♪ ♫
2007-03-11 08:55:45
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answer #1
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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Significa que todo mundo pode querer ser o dono da verdade, porém só morte é certa para todo mundo.
2007-03-09 12:28:59
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answer #2
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answered by pensador 2
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Isso quer dizer que ele vai filosofar em um nivel mais elevado agora, sera algo do tipo: pós, pós... sacou?
2007-03-08 11:14:53
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answer #3
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answered by caedtur 2
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Para filosofia pós-moderna é uma perda significativa, já para a filosofia é um ganho considerável. E isso mostra um pouco da relatividade dos valores...
2007-03-08 11:06:46
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answer #5
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answered by Neanderthal 4
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