a hepatite c é uma inflamação do fígado causada pelo vírus hepatite c(HCV),podemos nos contagiar com a doença a partir de seringas usadas,são as transfusões de sangue, que dão chance para o vírus
2007-03-07 09:54:17
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answer #1
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answered by argentino l 1
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A Hepatite C é uma doença viral do fígado causada pelo vírus da Hepatite C (HCV). A hepatite C é a mais temida e perigosa de todas as hepatites virais, devido à inexistência de vacina ou tratamento, e à sua alta tendência para a cronicidade que complica eventualmente em cirrose hepática mortal.
Vírus da Hepatite C (HCV)
* Grupo: Grupo IV ((+)ssRNA)
* Familia: Flaviviridae
* Género: Hepacivirus
* Espécie: Virus da Hepatite C
O virus da hepatite C é um flavivirus, um dos poucos dessa familia (que inclui os virus da dengue, febre amarela e Nilo ocidental) que não é transmitido por artrópodes. Este vírus tem um genoma de RNA simples de sentido positivo (é usado directamente como mRNA na síntese proteica). Reproduz-se no citoplasma e reticulo endoplasmático, produzindo dez proteínas vírais. Algumas destas proteínas inibem a apoptose (morte programada) da célula e outras inibem a acção do interferon. Tem envelope bilípidico e portanto não sobrevive a condições secas.
O virus tem uma preferência forte (tropismo), em infectar os hepatócitos do fígado. Os sintomas da hepatite são pelo menos tanto devido à acção necessária do sistema imunitário como aos danos causados pelo virus.
A transmissão é por infecção do sangue por sangue contaminado, como ocorre em tranfusões (hoje raramente) e troca de agulhas infectadas, piercings e tatuagens em estabelecimentos que não esterilizam cuidadosamente todos os materiais (não só a agulha); pela actividade sexual (4%) e da mãe para o filho recém nascido (4%). No entanto a mulher portadora pode amamentar. Existe um alta porcentagem (em torno de 30%) dos casos em que não se identifica o foco de transmissão.
Progressão e Sintomas
Após infecção o vírus praticamente só se multiplica no fígado. Há vários tipos de progressão.
1. Em 15% dos casos há hepatite aguda, com icterícia (pele e olhos amarelos), febre, dores abdominais, mal estar, diarreia e fadiga. Segue-se após alguns meses a resolução e cura completa. As sintomas são devidos à destruição eficiente e rápida pelo sistema imunitário dos hepatócitos infectados e é essa acção que permite a cura.
2. Em 85% dos casos incluindo quase todas as crianças, a hepatite inicial pode ser assimptomática ou leve. O sistema imunitário não responde eficazmente ao virus, e o resultado é cronicidade em 70% dos casos. Destes 15% progridem rapidamente para cirrose e morte; 20% progridem lentamente com cirrose e morte ao fim de 10 anos; e outros 20% após 20 anos. O cancro do fígado surge em mais 5% após 30 anos. Os restantes tornam-se portadores a longo prazo, infecciosos.
O fígado responde de duas formas à destruição das suas células. Inicialmente os hepatócitos regeneram o tecido perdido, mas tarde com os danos repetidos inicia-a se também a produção de tecido conjuntivo fibroso pelos fibrócitos. Com danos continuos, a capacidade de regeneração dos hepatócitos é insuficiente, e a fibrose torna-se predominante, levando à cirrose hepática com insuficiência hepática devido ao pequeno numero de hepatocitos, que não se pode multiplicar devido à resistencia do tecido conjuntivo modelado à sua volta. A cirrose hepática é uma condição inevitavelmente fatal, e mesmo o transplante de fígado só permite a vida durante alguns anos devido à rejeição progressiva do orgão estranho.
A replicação aumentada dos hepatocitos aumenta a probabilidade de outra complicação: o carcinoma hepatocelular. A maioria das mutações genéticas que resultam no cancro (tumor) ocorrem durante a replicação celular, em que o processo de cópia do DNA conduz quase sempre a alguns a erros. Com a regeneração continua do tecido do fígado devido à destruição das células pelo virus (e resposta imunitária) esses erros acumulam-se. O resultado é que a infecção crónica pelo HCV é uma causa importante do carcinoma hepatocelular -o cancro de longe mais comum do fígado, de mau prognóstico.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é sorológico, pela detecção de anticorpos por técnicas de ELISA. A PCR pode também ser usada.
Não há vacina ainda, mas a administração de interferon alfa recombinante ou peguilado, associado a ribavirina, tem algum resultado. A taxa de resposta varia de 40 a 80% dos casos, dependendo do genótipo. No Brasil, recomenda-se que o paciente procure um centro de hepatologia de referência. O SUS fornce a medicação para os pacientes cadastrados embora a demanda seja insuficiente em relação ao número de pacientes.
Espero ter ajudado...
Bjus =]
2007-03-07 17:57:47
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answer #2
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answered by cris 7
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a hepatite C é contraída em transfusões de sangue,e não tem cura.O fígado fica entumecido,é controlada por remédios.espero que sua amiga seja forte,boa sorte para ela e parabéns pela preocupação com ela,o ser humano precisa ficar sensível aos problemas alheios.
2007-03-07 17:52:28
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answer #3
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answered by majô 7
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AS transfusões de sangue e a janela imunologica são surpresas para muitos que atacam as Testemunhas de Jeová que procuram tratamento alternativo no direito que lhes cabe de ficar livre de surpresas como essa!
2007-03-07 17:51:41
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answer #4
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answered by Rubens D 5
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com certeza tem cura, maispreocure o seu medico, ele e a melhor pessoa pra te ajudar
2007-03-07 17:44:24
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answer #5
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answered by Anonymous
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A hepatite C é uma inflamação no fÃgado causada pelo vÃrus HCV.
Quando a hepatite c é diagnosticada na fase aguda, usa-se para esses casos o tratamento somente com interferon por 6 meses. O tratamento da Hepatite Crônica C vem alcançando resultados progressivamente melhores com o passar do tempo. Enquanto até há poucos anos alcançava-se sucesso em apenas 10 a 30% do casos tratados, atualmente, em casos selecionados, pode-se alcançar até 90% de eliminação do vÃrus (Resposta Viral Sustentada). Utiliza-se uma combinação de interferon (“convencional” ou peguilado) e ribavirima, por prazos que variam de 6 a 12 meses (24 a 48 semanas). O sucesso do tratamento varia principalmente conforme o genótipo do vÃrus, a carga viral e o estágio da doença determinado pela biópsia hepática.
Pacientes mais jovens, com infecção há menos tempo, sem cirrose, com infecção pelos genótipos 2 e 3 e com menor carga viral (abaixo de 800.000 Unidades/mL) tem as melhores chances de sucesso. O novo tipo de interferon, chamado interferon peguilado ou “peg-interferon” é uma alternativa que vem alcançando resultados algo superiores aos do interferon convencional especialmente para portadores do genótipo 1 e pacientes com estágios mais avançados de fibrose na biópsia.
Os efeitos indesejáveis (colaterais) dos remédios utilizados em geral são toleráveis e contornáveis, porém, raramente, são uma limitação à continuidade do tratamento. A decisão de tratar ou não, quando tratar, por quanto tempo e com que esquema tratar são difÃceis e exigem uma avaliação individualizada, além de bom entendimento entre o paciente e seu especialista.
Novas alternativas terapêuticas vêm surgindo rapidamente na literatura médica. Além de novas medicações, a adequação do tempo do tratamento a grupos de pacientes com caracterÃsticas diferentes poderá melhorar ainda mais os resultados alcançados com as medicações atualmente disponÃveis. Estudos vêm mostrando que, para alguns pacientes, com caracterÃsticas favoráveis, tempos mais curtos de tratamento possam ser suficientes, enquanto que pacientes com menor chance de resposta e, possivelmente, aqueles que não responderam a tratamentos anteriores, possam se beneficiar com tempos maiores de tratamento.
2007-03-07 17:48:47
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answer #6
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answered by Luis Fernando M 2
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HEPATITE C - Aspectos ClÃnicos e Epidemiológicos
Descrição - Como as demais hepatite virais, a Hepatite C pode se apresentar sob a forma ictérica grave, como também ser assintomática. Nos casos sintomáticos, observa-se 4 perÃodos: a) corresponde à incubação do agente; b) caracteriza-se por mal-estar, cefaléia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga, artralgia, náuseas, vômitos, dor abdominal e aversão a alguns alimentos e fumaça de cigarro, que dura, em média, 7 dias; c) aparecimento de icterÃcia, que dura, em média, 4 a 6 semanas e surge quando a febre desaparece, sendo precedida (24 a 48 horas) por colúria. As fezes ficam descoradas e pode surgir hepato ou hepatoesplenomegalia. Os sintomas do perÃodo anterior vão desaparecendo gradativamente; d) é o perÃodo de convalescência com sensação de bem-estar, desaparece a icterÃcia, colúria, dor abdominal, fadiga e anorexia. Aparece o prurido cutâneo, em conseqüência da icterÃcia. As infecções podem ser persistentes em até 90% dos casos, dos quais, 60% evoluirão para hepatite crônica em 10 – 20 anos, e 40% para doenças hepáticas, entre as quais a mais temida é o carcinoma hepatocelular. Há relatos da forma fulminante, mais são raros. Na maioria dos pacientes, a doença progride lentamente: 20% evoluem para cirrose em 10 anos, com aumento da mortalidade após 20 anos de doença. O risco de cronicidade é de 85%, após a infecção aguda pós- transfusional. A forma fulminante, embora rara, pode ser grave, com necrose maciça ou submaciça do fÃgado, rapidamente progressiva (10 a 30 dias), com letalidade elevada (80%).
Agente etimológico - à o vÃrus da hepatite C. à constituÃdo por ácido ribonucléico (RNA), provavelmente pertencente á famÃlia Flaviridade e mais próximo do vÃrus do gênero PestivÃrus
Reservatório - O homem. Experimentalmente, o chimpanzé.
Modo de transmissão - Transfusional, principalmente em usuários de drogas endovenosas e usuários de hemodiálise. As transmissões sexual e de mãe-filho são menos freqüentes.
PerÃodo de incubação - De 2 semanas a 5 meses (média de 5 a 10 semanas). A transmissão transfusional encurta esse perÃodo.
PerÃodo de transmissibilidade - Inicia-se 1 semana antes do inÃcio dos sintomas da doença aguda. O indivÃduo pode se tornar portador crônico.
Complicações - Evolução para formas persistentes prolongadas. Forma fulminantes com hemorragias. Septicemia
Diagnóstico - ClÃnico- epidemiológico e laboratorial. Os exames inespecÃficos mais importantes são as dosagens de aminotransferases (transaminases); ALT(alanina amino transferase, antes chamada TGP), que, quando estiver 3 vezes maior que o valor normal, sugere hepatite viral, podendo atingir até mais de 2.000 UI/L. As bilirrubinas estão elevadas e o tempo de protombina pode estar diminuÃdo (indicador de gravidade). Outros exames podem estar alterados, como a glicemia e a albumina (baixas). Na infecção persistente, o padrão ondulante dos nÃveis séricos das aminotransferases, especialmente a ALT (TGP), diferentemente da hepatite B, apresenta-se entre seus valores normais ou próximos a eles e valores altos. A definição do agente é feita pelos marcadores sorológicos da hepatite C: Anti-HCV (aparece 3 a 4 meses após a elevação das transaminases, ou 18 dias, dependendo dos testes utilizados) e o RNA- HCV.
Diagnóstico diferencial – Com as outras hepatite virais e tóxicas. Doenças hemolÃticas e biliares.
Tratamento - Apenas sintomático.
CaracterÃsticas Epidemiológicas – No Brasil, a infecção ocorre, mas ainda não se conhece a sua distribuição e taxas de prevalência – incidência. Sabe-se que predomina em adultos jovens e que a suscetibilidade é geral.
Vigilância Epidemiológica
Objetivos - Conhecer a magnitude. tendência, distribuição por faixa etária e áreas geográficas. Investigar situações com concentração de casos (póstransfusão ou uso de substâncias parenterais), para adoção de medidas de controle.
Notificação - Não está incluÃda como doença de notificação compulsória. Os casos devem ser registrados para que se estabeleça a magnitude e se possa investigar seu nexo com transfusões de sangue e uso de hemoderivados.
Definição de caso - a) Suspeito sintomático: indivÃduo com uma ou mais manifestações clinicas agudas (febre, icterÃcia. mal-estar geral, fadiga, anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, fezes acólicas, colúria) e que apresenta dosagens de transaminases maior ou igual a três vezes o valor normal. b) Suspeito assintomático: indivÃduo assintomático e sem história clÃnica sugestiva de hepatite viral, que apresenta dosagem de transaminases elevadas, em qualquer valor. c) Agudo confirmado: paciente que, na investigação sorológica, apresenta um ou mais marcadores sorológicos para hepatite C positivos. Contato: parceiro sexual de paciente infectado: pessoa que compartilha seringas e agulhas contaminadas; individuo que manipula e ou fora acidentado com sangue ou material biológico contaminado; paciente submetido a procedimentos cirúrgicos ou odontológicos. que tenha compartilhado instrumental contaminado; receptor de sangue e/ou hemoderivados contaminados: usuário de hemodiálise; e pessoa que convive no mesmo domicÃlio de um paciente diagnosticado. Portador: indivÃduo que conserva o vÃrus da hepatite C por mais de 6 meses. Pode ser clinicamente sintomático ou assintomático, com transaminases “normais” ou aumentadas.
Medidas de controle - Os profissionais de saúde devem seguir as normas de biossegurança. Os portadores e doentes devem ser orientados para evitar a disseminação do vÃrus, adotando medidas simples, tais como: uso de preservativos nas relações sexuais, não doar sangue, uso de seringas descartáveis evitando o compartilhamento: os serviços de hemoterapia (hemocentros e Bancos de Sangue), de doenças sexualmente transmissÃveis e de saúde do trabalhador devem notificar os portadores por eles diagnosticados e encaminhá-los ao serviço de Vigilância Epidemiológica municipal ou estadual, para completar a investigação e receber assistência médica.
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2007-03-07 17:50:10
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answer #7
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answered by ਏਓ Ruivinha ਏਓ 5
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hepatite C é causada por um vírus denominado VHC (vírus da hepatite C). A principal via de transmissão do VHC é o contato de sangue e das secreções contaminadas pelo vírus com o sangue de um indivíduo sadio (via parenteral).
A descoberta do vírus C em 1989 permitiu o desenvolvimento de testes para identificar anticorpos específicos. Assim, em 1992, um teste para identificação do anticorpo do VHC foi disponibilizado, fato que aumentou a segurança para os receptores de sangue, uma vez que todas as bolsas de sangue passaram a ser testadas.
O VHC está largamente distribuído pelo mundo. Hoje, atinge cerca de 170 milhões de pessoas no mundo, sendo 2 milhões somente no Brasil.
A hepatite C é um problema significativo de saúde pública por causa do grande número de casos que evoluem para a forma crônica da doença. Os sintomas são geralmente leves ou ausentes, o que dificulta e atrasa o diagnóstico da doença. 80% dos casos de hepatite C cronificam, podendo levar os pacientes a desenvolver cirrose e câncer hepático.
Os genótipos, que são os subtipos do vírus, são considerados fatores importantes na resposta ao tratamento e podem ser classificados em: 1a, 1b, 2a, 2b, 3, 4, 5a, 6a. Alguns genótipos têm distribuição em todo o mundo (1a, 1b, 2a, 2b), enquanto outros são somente encontrados em regiões específicas (5a e 6a). No Brasil, encontramos os genótipos 1a, 1b, 2a, 2b e 3, com predominância do genótipo 1 sobre os genótipos não-1 (60% e 40% respectivamente). O genótipo 1 tende a responder de maneira mais difícil ao tratamento que os demais (genótipos não-1).
Não existe vacina para hepatite C.
2007-03-07 17:48:52
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answer #8
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answered by jacqueline m 1
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