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2007-03-07 07:12:07 · 5 respostas · perguntado por cesar 1 em Notícias e Eventos Eventos Atuais

5 respostas

Violão é um instrumento musical de cordas, da família das guitarras, em que o som sofre amplificação natural em sua caixa de ressonância. Como todas as guitarras, o violão é um instrumento de cordas pinçadas. O corpo é oco e feito de várias madeiras diferentes. O braço possui trastes que o tornam um instrumento temperado. As versões mais comuns possuem seis cordas (nylon ou aço), mas há violões com outras configurações, como o violão de 7 cordas, a guitarra folk (que pode ter 12 cordas) e o baixo acústico, com 4 cordas.
Espero ter ajudado e respondido de acordo...
Bjus =]

2007-03-07 07:19:40 · answer #1 · answered by cris 7 · 3 0

de madeira arte e inspiração
sanilombi

2007-03-07 19:02:07 · answer #2 · answered by gordo 4 · 0 0

SE for mulher tipo violão elas são de pele, órgãos, carne e osso.
Se for instrumento musical já falaram tudo aí em cima, mas quem faz o violão é quem sabe tocar!

2007-03-07 17:52:06 · answer #3 · answered by Ernesto R 4 · 0 0

Oi,

TAMPO
ABETO EUROPEU (Picea abies): A madeira mais tradicional para o tampo harmônico de instrumentos de corda. É usada há muitos séculos. Ocorrem na Europa central, sendo que as melhores habitam a região alpina da Alemanha, Austria, Itália e França. Nos últimos anos, dado a excassez da espécie, a qualidade tem caído e o preço subido. É a madeira mais tradicional para tampos de violões, gerando um som claro e grande variedade tímbrica, mas demora mais para abrir o som e é bem instável com as variações de temperatura e umidade. Uso esta espécie nos modelos Vihuela, Guitarra romântica, Torres, Special e Maestro.
ABETO ENGELMANN (Picea engelmannii): Uma das melhores alternativas para substituir a espécie européia. Ocorre na América do Norte (Montanhas Rochosas - USA e Canadá) sendo que considero a canadense de qualidade melhor do que a americana, já que no Canadá os invernos são mais rigorosos e o crescimento da árvore é mais lento, gerando veios mais juntos e uma madeira mais firme. Tem quase que as mesmas características de sua irmã européia com a vantagem de abrir o som mais rapidamente do que a européia. Uso nos 3 modelos de violões modernos.
ABETO SITKA (Picea sitkensis): A espécie mais tradicional para violões de corda de aço. Vem sendo usada, com sucesso para violão clássico, por John Gilbert. Também a uso nos modelos "Standard " e " Special ".
ABETO AZUL (Picea pungens): Espécie recentemente utilizada para violões clássicos. Tem a aparência da européia (mais do que o Engelmann) e talvez seja o mais leve de todos os abetos. Boa madeira.
CEDRO do OREGON (Thuya plicata): Apesar do nome, não tem nada a ver com os gêneros Cedrela (cedro brasileiro) e Cedrus (cedro do Líbano). É uma conífera como os abetos e cresce nas regiões frias do Noroeste da América do Norte. Foi descoberta por acaso por José Ramirez III (Madrid) no final da década de 50, quando este procurava a espécie Cedrela para braços e estrutura interna do fundo. Desde então é uma madeira que ganhou aceitação geral dada a sua abundância e qualidades. É uma madeira que mantém uma ótima consistência e fornecimento. Existem ainda alguns violonistas que detestam o som do cedro - é puramente uma questão de gosto. De todas as espécies para tampo é a dimensionalmente mais estável, gerando som imediato num violão novo com bastante volume. Uso esta madeira nos 3 modelos de violões modernos.

LATERAIS E FUNDO
JACARANDÁ da BAHIA (Dalbergia nigra): A fama desta espécie data praticamente da descoberta do Brasil.
Em 1557 o francês Jean de Lery descreveu esta madeira como muito escura, dura mas boa de trabalhar e que quando cortada cheirava a rosas, daí a origem do nome em inglês, rosewood. O primeiro instrumento de cordas feito com ela de que se tem notícia foi uma guitarra barroca construída pelo luthier português Belchior Dias, por volta de 1590.
Com um peso específico de 0,87 gm/cm3, o jacarandá (nome tupy-guarany - Yacarantã, ou madeira dura ) revelou-se desde cedo como uma madeira linda em termos de desenhos e sua acústica é superlativa. Sem dúvida é a espécie para os melhores violões de concerto e infelizmente, dada a sua raridade atual, é muito difícil conseguir o bom jacarandá, com bom corte: daí o seu alto preço. É uma madeira muito temperamental rachando facilmente mas a sua beleza e som valem o risco. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) realizou testes com esta espécie, em relação ao jacarandá da India, e o nosso jacarandá é 30% mais sonoro. Vale lembrar que a variação de cor, dureza e som é enorme e somente o melhor Jacarandá é usado nos melhores modelos.
JACARANDÁ da INDIA (Dalbergia latifolia ): Como o nome diz, esta espécie vem da India e é uma das madeiras mais generosas que conheço. Enverga muito bem, cola bem, é estável, corte perfeito 80% das vezes e abundante . Com um peso médio de 0,82 gm/cm3 tem uma acústica por vezes plana mas uma boa peça devidamente curtida ( 12 a 15 anos ) e calibrada proporciona uma acústica muito confiável ( vide Romanillos, Fleta, Ruck, Ramirez, etc. ) É uma madeira que começou a ser usada mais regularmente na década de 60, se bem que já vi violões da década de 20 com elas ( Simplicio, Hauser, etc. ). Uso somente nos modelos "Special" e Maestro".
MAPLE / CURLY (Acer sp.) (Faia, Platano, etc.): A madeira mais tradicional para laterais e fundo de instrumentos de arco, foi e é utilizada também em violões. Stradivarius a usou também em algumas guitarras barrocas que fabricou, vários luthiers espanhóis pré-Torres também a usaram (o própio Maestro a usou) e um dos seus melhores violões que pertenceu a Tárrega é feito com esta madeira. Com um peso específico de aprox. 0,62 gm/cm3 gera um som muito claro e definido, mas sem muita profundidade que os jacarandás proporcionam. Uso-a no modelo Torres (opcional para vihuela, se bem que não tão autêntico ). Ocorre na Europa e América do Norte.
CIPRESTE ESPANHOL (Cupressus sempervirens): A espécie mais tradicional para violões de flamenco. Originária da Ásia Ocidental, foi introduzida há séculos na bacia do Mediterrâneo. Madeira clara com peso específico de aprox. 0,50 gm/cm3. Está começando a ficar escassa e os preços beirando o preço do Jacarandá Brasileiro. Surprendentemente é a madeira favorita de Romanillos para violões clássicos. Uso para vihuela e é uma opção para os modelos "Special" e "Maestro". Após alguns anos de pesquisa descobri uma espécie relata: Cupressus lusitanica, cipreste de Goa, que aqui se chama cedrinho e é usada p/ cercas vivas.
MACACAÚBA (Platymiscium ulei/trinitatis): Esta é ainda uma espécie desconhecida em geral. Oriunda da Amazônia é uma madeira acústicamente fantástica e a única coisa que não a faz perfeita é a cor já que tradicionalmente cores escuras se usam p/ laterais e fundo de violões de concerto. Sua cor é de um marrom rosa avermelhado e com o tempo fica um marrom terra avermelhado escuro. Seu peso específico está por volta de 0,85 gm/cm3. Uso nos 3 modelos modernos.

OUTRAS
ÉBANO (Dyospiros sp.): Espécie de origem indiana ou africana, é usada para a escala de violões de concerto de qualidade. Muito preta e dura (aprox. 1,10 gm/cm3), é uma das madeiras mais nobres do mundo e usa-se esta espécie há milênios. Por sua beleza e dureza é a melhor madeira para a escala.
CEDRO (Cedrela sp): O cedro brasileiro tem 3 espécies: odorata, que ocorre na Amazônia e é o mais leve de todos; fissilis, ou cedro vermelho ou rosa, que ocorre em vários estados centrais e do Sul do país; e angustifolia, que é o mais pesado e raro, ocorrendo em Minas Gerais. Usa-se esta espécie há séculos para braços de violão e estrutura interna do fundo. Seu peso é de aprox. 048,0 gm/cm3 e é muito estável e bonita.
MOGNO (Swietenia macrophylla): Esta espécie amazônica é uma das madeiras mais estáveis do mundo e vem sendo explorada há séculos, principalmente por ingleses. Vem gerando ultimamente muita polêmica por causa da maneira que é comercializada e exportada. Um pouco mais pesada (aprox. 0,60 gm/cm3) do que o cedro, começou a ser usada por luthiers europeus não-espanhóis e hoje é largamente difundida para o uso em braços e estruturas. É a madeira com nota mais alta em pesquisas dendrológicas.

Nota: Talvez quase que 2/3 da nossa flora ainda não foi devidamente pesquisada para luteria. Especialmente na Amazônia há várias espécies com potencial e creio que em 10 ou 20 anos muitas virão a ser mais conhecidas e utilizadas.

Um abraço

2007-03-07 15:26:44 · answer #4 · answered by Tin 7 · 0 0

Madeira de morgom

2007-03-07 15:19:29 · answer #5 · answered by s1e2g33000 3 · 0 0

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