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Vi o documentário mas perdi esta parte, porque Animal levou seus homens e elefantes, atravessou os Alpes e guerreou com Roma por tantos anos.Foi vingança?Porque?

2007-03-07 01:23:38 · 5 respostas · perguntado por topazio 7 em Artes e Humanidades História

Ops........é Anibal e não Animal, parece até que estou falando de jogador de futebol, desculpas pelo erro!

2007-03-07 01:50:45 · update #1

5 respostas

Quando a cidade-estado de Cartago (da qual Aníbal era originário) perdeu a Primeira Guerra Púnica as condições impostas por Roma e assinadas em um tratado de paz comprometeram a situação econômica de Cartago e impediram a recuperação da cidade. A indenização exigida pelos romanos causou uma tensão adicional nas finanças, forçando a cidade a olhar para outras áreas de influência para obter o dinheiro para pagar Roma. Isso resultou numa ocupação cada vez mais agressiva nas colônias da atual Espanha, o que mais tarde causou a Segunda guerra Púnica à qual você se refere. De maneira geral, as duas guerras tinham cunho econômico, pois naquela época quem dominasse o Mar Mediterrâneo (Mare Nostrvm em latim) dominaria todo comércio na região que era, nesta época, a mais importante do mundo porque o Mar Mediterrâneo banhava a costa sul da Europa (península itálica e península balcânica onde fica a Grécia) e Norte da África, área do grande comércio mundial.

2007-03-07 03:56:02 · answer #1 · answered by Crânio 2 · 1 0

Os romanos queriam eliminar Cartago, que era um empecilho para o crescimento da Roma imperialista... Roma atacou Cartago e os cartagineses, além de se defenderem, contra atacaram os romanos, através do general Aníbal, que levou seus exércitos e até elefantes, através do estreito de Gibraltar, atravessou o sul da Espanha e da França e os Alpes, até chegar na Itália.

No final, os romanos venceram porque eram mais numerosos e tinham mais condições econômicas para sustentar a guerra, mas Cartago foi osso duro de roer.

2007-03-07 11:34:34 · answer #2 · answered by DeBarros 7 · 1 0

resposta
resumo sobre que levou Anibal a atacar Roma=Aníbal (247 a.C. — 183 a.C.) foi um general cartaginês e destacado tático e líder militar, filho de Amílcar Barca. Ficou conhecido pelo seu desempenho na segunda guerra púnica contra a República de Roma.

Aníbal cresceu na atual Espanha e, segundo a lenda o pai fê-lo jurar, aos 10 anos, diante do altar do deus Melcarte (Hércules ou Héracles), que nunca seria amigo dos romanos. "Segurando uma das minhas mãos, ele me conduziu ao altar de Melcarte. Pediu para que eu jurasse jamais ser amigo dos romanos", teria dito o príncipe, segundo relata o historiador romano Tito Lívio.
Acompanhou seu pai Amílcar à Hispânia (237 a.C.) e ajudou-o a lá estabelecer uma província. Quando Amílcar morreu, em 229 a.C., o império cartaginês na Hispânia havia dobrado de extensão.A Conquista da Espanha=Por ocasião da morte de Asdrúbal, a quem haviam confiado o governo da Ibéria depois da morte de Amílcar Barca, os cartagineses inicialmente aguardaram um pronunciamento das tropas, e quando lhes chegaram notícias de seu exército a respeito da escolha unânime de Aníbal pêlos soldados para comandá-los, eles convocaram prontamente uma assembleia-geral do povo, que ratificou a uma voz a escolha dos soldados. Assumindo o comando Aníbal pôs-se em ação imediatamente com o objetivo de subjugar a tribo dos Olcades, e chegando diante de Altaia, sua cidade mais poderosa, acampou ali com o seu exército e logo capturou-a mediante vigorosos e terrificantes ataques sucessivos; em face desse sucesso o resto da tribo foi tomado de pânico e submeteu-se aos cartagineses. Depois de impor um tributo às cidades e de obter assim recursos consideráveis em dinheiro, Aníbal retirou-se para o seu aquartelamento de inverno em Nova Cartago. Graças à generosidade demonstrada por ele na ocasião para com as tropas sob seu comando, fazendo-lhes pagamentos e prometendo-lhes mais, Aníbal lhes inspirou um forte devotamento e grandes esperanças.

Muitos foram interceptados pela cavalaria no próprio rio, pois os cavalos podiam firmar-se melhor contra a corrente, e os cavaleiros estavam a uma altura maior que a dos homens da infantaria. Finalmente o próprio Aníbal atravessou o rio e atacou os bárbaros, pondo em fuga mais de cem mil homens. Após essa derrota nenhum dos povos daquele lado do íber se aventurou com facilidade a enfrentar os cartagineses, à exceção dos cidadãos de Segunto. Aníbal tentou tanto quanto pôde manter-se afastado da cidade destes últimos, porquanto não desejava dar aos romanos qualquer pretexto válido para a guerra antes de ele mesmo haver estabelecido firmemente o seu domínio sobre todo o território restante, seguindo quanto a isso as sugestões e advertências de seu pai Amílcar. Mas os cidadãos de Segunto mandaram reiteradas mensagens a Roma, em parte por estarem alarmados a respeito de sua própria segurança e por preverem o que iria acontecer, e em parte por desejarem manter os romanos informados do notável progresso dos cartagineses em seus planos na Ibéria. Os romanos, que muitas vezes lhes haviam dado pouca atenção, mandaram nessa ocasião comissários seus para fazerem um relato da situação. Simultaneamente Aníbal, tendo subjugado as tribos que pretendia, chegou com suas forças para passar o inverno em Nova Cartago, dê certo modo o orgulho e a capital do império cartaginês na Ibéria. Lá ele encontrou os comissários romanos, concedeu-lhes uma audiência e ouviu-lhes a mensagem. Os romanos instavam-no a abster-se de atacar moradores da cidade de Segunto, que segundo disseram estavam sob sua proteção, e de atravessar o íber, de conformidade com os compromissos assumidos no tratado concluído na época de Asdrúbal. Aníbal, sendo jovem e estando cheio de ímpeto belicoso, encorajado também pelo sucesso de seus cometimentos e animado pelo ódio inveterado a Roma, em sua resposta aos comissários aparentou estar defendendo os interesses dos cidadãos da cidade de Segunto e acusou os romanos de pouco tempo antes, por ocasião de uma querela entre facções contrárias em Segunto em que foram chamados a atuar como árbitros, terem mandado matar injustamente alguns dos cidadãos de Segunto mais ilustres. Os cartagineses, disse ele, não podiam relevar essa violação da boa fé, pois um de seus princípios ancestrais era nunca fechar os olhos à causa das vítimas de injustiças. Mas Aníbal mandou pedir instruções a Cartago, pois os cidadãos de Segunto, confiantes em sua aliança com os romanos, estavam hostilizando alguns dos povos sujeitos aos cartagineses.

Inteiramente dominado pela irreflexão e pelo ódio, Aníbal não alegou as razões verdadeiras, refugiando-se em pretextos infundados, como costumam fazer os homens descuidados quanto ao dever quando possuídos pela paixão. Não teria sido muito melhor para ele pedir aos romanos a restituição de Sardó (as atuais Córsega e Sardenha que eram consideradas como uma só) e também do tributo que lhes tinha sido exigido de maneira tão injusta por eles aproveitando-se dos infortúnios de Cartago? E no caso de sua recusa poderia tê-los ameaçado com a guerra. Silenciando, porém, quanto à causa verdadeira e inventando uma inexistente a respeito dos cidadãos de segunto, ele mostrou que estava entrando na guerra não somente sem razão mas também violentando a justiça. Os comissários romanos, percebendo claramente a inevitabilidade da guerra, embarcaram para Cartago a fim de levar um protesto análogo aos governantes cartagineses. Eles não poderiam esperar de forma alguma que a guerra viesse a ocorrer na Itália, e pensavam que iriam combater na Ibéria, com a cidade de Segunto servindo de base.

Logo após Aníbal deixou Nova Cartago e avançou com seu exército em direção a Segunto. Essa cidade está situada nos contrafortes marítimos da cadeia de montanhas que separa a Ibéria da Celtibéria, a uma distância aproximada de 1,3 KM do mar. O território dos cidadãos d Segunto é propício a qualquer espécie de cultivo e é o mais fértil de toda a Ibéria. Aníbal, agora acampado diante das fortificações da cidade, passou a sitiá-la vigorosamente, prevendo as muitas vantagens que lhe adviriam de sua captura. Em primeiro lugar ele pensou que privaria dessa maneira os romanos de qualquer possibilidade de uma campanha na Ibéria; em segundo lugar, estava convencido de que com esse golpe inspiraria um terror generalizado, tornando mais dóceis as tribos ibéricas já dominadas, e mais cautelosas aquelas ainda independentes, enquanto acima de tudo ele passaria a ser capaz de avançar em segurança, sem deixar inimigo algum em sua retaguarda. Além disso, ele iria dispor de fundos e suprimentos abundantes para a expedição planejada, elevaria o moral de suas tropas graças aos despojos de guerra distribuídos entre elas e apaziguaria o ânimo de seus concidadãos em Cartago enviando-lhes outros despojos. Diante de todas essas ponderações ele prosseguiu activamente no cerco, ora dando o exemplo aos soldados ao participar pessoalmente das operações extenuantes de ataque às muralhas, ora exortando as tropas e expondo-se destemidamente ao perigo. Afinal, depois de oito meses de provações e ansiedade os cartagineses capturaram de assalto a cidade. Uma enorme quantidade de presas de guerra — dinheiro, escravos e bens — caiu em suas mãos. O dinheiro, de conformidade com as determinações de Aníbal, foi reservado para a realização de seus planos; os escravos (oram distribuídos entre os seus homens de acordo com a hierarquia, e os diversos bens foram mandados imediatamente para Cartago. Os resultados obtidos não decepcionaram a sua expectativa, nem ele deixou de atingir o seu objetivo inicial: Aníbal deu às suas tropas maior entusiasmo para enfrentar o perigo e a Cartago maior disposição para atender-lhe aos pedidos, enquanto ele próprio, reservando esses fundos, pôde concluir muitos preparativos importantes para a realização de seus planos.Aníbal se prepara para lutar contra Roma=Os embaixadores romanos, após ouvir as alegações dos cartagineses nada mais lhes disseram além do seguinte: o participante mais idoso da embaixada, apontando para a sua toga na altura do peito, declarou aos membros do Conselho que lhes trazia ali a paz e a guerra ao mesmo tempo; sendo assim, ele deixaria cair da toga e lhes passaria qualquer das duas que lhe pedissem. O magistrado dos cartagineses lhe pediu que escolhesse por si mesmo, e quando o embaixador romano lhe disse que deixaria cair a guerra a maioria do Senado gritou em uníssono que a aceitava. Dito isso, os embaixadores e os membros do Conselho se separaram.

Aníbal, que estava passando o inverno em Nova Cartago, mandou em primeiro lugar os iberos de volta às suas respectivas cidades, esperando dleixá-los dessa maneira prontos a servir e cheios de entusiasmo para o futuro; em seguida ele deu instruções ao seu irmão Asdrúbal quanto à maneira de conduzir o governo da Ibéria e às medidas a tomar com vistas a resistir aos romanos na eventualidade de sua ausência; em terceiro lugar de tomou precauções com o objetivo de proteger a Líbia, adotando a política muito sensata de mandar soldados da Líbia para a Ibéria e da Ibéria para a Líbia, criando graças a essa medida laços de lealdade recíproca entre as duas províncias. As tropas quê atravessaram para a Líbia compunham-se de tersitas, de mastianos, de oretes iberos e de olcades, em número de mil e duzentos cavaleiros e treze mil e oitocentos e cinquenta soldados de infantaria; além destes havia oitocentos e setenta baleários (esse nome significa literalmente "fundeiros", dado a esse povo por sua habilidade no manejo da funda, e por extensão passou a aplicar-se ao próprio povo e às suas ilhas). Ele aquartelou a maioria dessas tropas em Metagônia, na Líbia, e as restantes na própria Cartago. Das chamadas cidades dos metagonitas ele mandou quatro mil soldados de infantaria para Cartago, onde serviriam como um reforço e ficariam como reféns. Aníbal deixou na Ibéria com seu irmão Asdrúbal cinquenta qüinqüerremes, duas quadrirremes e cinco trirremes, estando trinta e duas qüinqüerremes e todas as trirremes devidamente tripuladas. Ele também deixou para constituírem a cavalaria libifenícios e líbios em número de quatrocentos e cinquenta, trezentos ilurgetes e mil e oitocentos numídios, recrutados entre os masílios, masaisílios, macoies e maurúsios, habitantes das proximidades do mar, e para constituírem a infantaria onze mil e oitocentos e cinquenta líbios, trezentos lígures e quinhentos baleários, assim como vinte e um elefantes.

Após tomar as precauções para a segurança da Líbia e da Ibéria Aníbal estava esperando ansiosamente a chegada dos mensageiros que os celtas deveriam enviar-lhe. Ele se tinha informado com precisão acerca da fertilidade das lerias no sopé dos Alpes e nas proximidades do rio Pados, da densidade de sua população, da bravura de seus homens na guerra e principalmente de seu ódio aos romanos desde a guerra anterior contra estes, mencionada por mim no livro precedente para capacitar os meus leitores a seguirem toda a minha narração prestes a ser iniciada. Diante de tudo isso ele nutria grandes esperanças em relação a tais homens, e teve o cuidado de mandar mensageiros com todas as promessas aos chefes celtas, tanto do outro lado dos Alpes quanto nas próprias montanhas, imaginando que o único meio de levar a guerra aos romanos na Itália seria, depois de vencer se possível as dificuldades da rota e atingir aquela região, usar os celtas como colaboradores' e aliados na luta. Após a chegada dos mensageiros com a informação de que os celtas concordavam e o esperavam, dizendo ao mesmo tempo que a travessia dos Alpes era extremamente extenuante e difícil mas de modo algum impossível, Aníbal trouxe as suas tropas do aquartelamento de inverno quando começou a primavera. Em face das notícias recém-chegadas a respeito dos acontecimentos em Cartago seu moral estava muito alto, e confiante na boa disposição de seus concidadãos Aníbal convocou ostensivamente as suas tropas e conclamou-as ajuntar-se a ele, revelando-lhes a exigência dos romanos no sentido de que ele e os oficiais mais categorizados de todo o seu exército lhes fossem entregues e enfatizando ao mesmo tempo a excelência da região que iriam invadir e os sentimentos amistosos dos celtas e sua disposição de serem seus aliados. Notando que suas tropas lhe manifestavam calorosamente a sua aprovação Aníbal as elogiou, e depois de ordenar-lhes que estivessem prontas no dia pré-fïxado para a partida dissolveu a assembleia.

Após completar os arranjos supracitados durante o inverno e garantir assim a segurança da Líbia e da Ibéria, Aníbal pôs-se em marcha no dia combinado com um exército de noventa mil soldados de infantaria e doze mil de cavalaria. Atravessando o rio Iber ele começou a subjugar as tribos dos ilurgetes, dos bargúsios, dos airenôsios e dos andosinos até aos Pirenéus, e dominando-os todos e capturando-lhes algumas cidades de assalto com uma rapidez realmente inesperada, mas à custa de muitos e duros combates e com grandes perdas, ele designou Ânon para o comando de toda a região desse lado do rio; no caso dos bargúsios Aníbal deu-lhe poderes discricionários, pois desconfiava deles mais que de todos os outros por causg de seus sentimentos amistosos para com os romanos. Ele destacou de seu próprio exército dez mil soldados de infantaria e mil de cavalaria, deixando-os com Ânon, e confiou-lhe a guarda de todos os equipamentos pesados da força expedicionária. Aníbal mandou ao mesmo tempo um número igual de soldados para suas casas, com o objectivo de deixá-los bem dispostos em relação a ele e de alimentar-lhes as esperanças de um retorno seguro para o resto dos iberos, não somente dos que lhe prestavam serviço no exército mas também dos que ficavam em sua terra; assim, se algum dia tivesse de pedir-lhes reforço eles corresponderiam prontamente à sua expectativa. Com suas forças restantes, aliviadas assim do estorvo de seus equipamentos e constituídas agora de cinquenta mil soldados de infantaria e cerca de nove mil de cavalaria, ele avançou através dos Pirenéus para a travessia do Ródano, levando nessa ocasião um exército não muito forte em número de soldados, mas eficiente e perfeitamente preparado graças à sequência ininterrupta de guerras na Ibéria.Inicia-se a Segunda Guerra Púnica=Aníbal organiza um grande exército com cerca de 9 mil cavaleiros, 50 mil soldados de infantaria e 34 elefantes de guerra e, em 218 a.C, deixa a Espanha nas mãos de seu irmão Asdrúbal e atravessa os Pirenéus, para evitar a zona costeira sob influência de Roma. Passa pelo Ródano e marcha através dos Alpes para o norte da Itália, perdendo grande parte das tropas e de seus elefantes durante a árdua jornada por causa das condições climáticas adversas e da hostilidade dos povos locais.Infligiu derrotas arrasadoras às forças romanas em Trébia (218 a.C), Lago Trasimeno (217 a.C.) e Cannae (216 a.C.), que continuam a ser exemplos clássicos de tática militar. Durante a campanha, fica cego de um olho e perde metade de seus homens. Apesar de subjugar diversas comunidades do sul da Itália, o norte e centro permaneceram leais a Roma. Aníbal não foi capaz de enfraquecer o ferrenho orgulho romano e o curso da guerra foi-se tornando gradualmente contra ele, até que em 203 a.C. foi obrigado a retornar à África com seu exército. No ano seguinte foi derrotado em Zama por Cipião, o Africano. Seu programa de reformas em Cartago (196 a.C.) levou seus inimigos a se queixarem a Roma, e ele fugiu.Na corte do rei Antíoco=Algum tempo depois da batalha de Zama, pouco importa, pois que é sabido que, vendo as coisas mal paradas, Aníbal fugiu para a Ásia, refugiando-se junto do rei Antíoco. É certo também que ele foi recebido mui cordialmente pelo rei, que lhe tributou grande honra, dizendo-lhe ainda que o tomava entre seus conselheiros, não só nas coisas particulares, mas ainda nas públicas, porque o nome de Aníbal era famoso e acatado por toda a parte. Além disso, ele votava também um grande ódio aos romanos, o que era um grande incentivo para se fazer a guerra. Por isso, parecia que ele fora ter muito a propósito àquele país, não somente para incentivar a coragem do rei, mas também para que se iniciasse a guerra contra os romanos. E dizia que o único meio para isso era passar à Itália, a fim de ajuntar soldados italianos, por meio dos quais, unicamente, aquela província, vencedora de todas as outras nações, poderia ser subjugada. Ele pediu ao rei cem navios, dezasseis mil homens de infantaria e mil de cavalaria, somente ; prometeu entrar na Itália com aquele pequeno exército e com ele agitar as cidades italianas, que elo sabia ainda muito temerosas e que assaz se perturbavam somente ao ouvir pronunciar o seu nome, por causa das guerras que ele lhes havia movido e que ainda lhes estavam esculpidas na memória. Além disso, ele animava-se em renovar a guerra Púnica, se o rei lhe permitisse mandar homens a Cartago para incitar o partido barcimano, que, ele sabia, detestava a dominação romana. Depois que o rei satisfez ao seu pedido, ele mandou chamar Anston Tirenso, homem astuto e mui sagaz, muito indicado para levar a cabo essa incumbência, ao qual fez grandes promessas, persuadindo-o a ir a Cartago, falar com seus amigos e levar-lhes algumas cartas. Dessa maneira, Aníbal exilado e fugitivo movia por todo o mundo a guerra contra os romanos. Tais determinações não teriam sido vãs e inúteis, se Antíoco tivesse seguido e apoiado mais os conselhos de Aníbal, como havia feito no princípio, que não o dos seus aduladores e cortesãos.

Mas a inveja, peste que desde todos os tempos sempre contaminou os palácios dos príncipes e reis, engendrou muitos inimigos contra Aníbal. Temendo que ele caísse nas boas graças do rei, por esses conselhos (pois ele era um general astuto e sagaz), e que por esse motivo ele galgasse o apogeu do poder e da autoridade, tudo faziam para torná-lo suspeito ao rei.

Aconteceu também, nesse tempo, que P. Vílio, o qual tinha vindo como embaixador a Éfeso, conferenciou muitas vezes com Aníbal. Por esse motivo, os que lhe queriam mal tomaram vários pretextos para caluniá-lo e o mesmo rei começou também a suspeitar dele, tanto que, dali por diante, não o chamou mais para ouvir os seus conselhos. Ao mesmo tempo, como dizem alguns, P. Africano (que era um dos embaixadores mandados ao rei Antíoco) conversou em particular com Aníbal e lhe pediu, entre outras coisas, que lhe dissesse, na verdade, quem ele julgava ter sido o mais valente e ilustre general dentre todos: Aníbal respondeu-lhe: "Em primeiro lugar, Alexandre, rei da Macedôma, em segundo lugar, Pirro, rei do Épiro, e em terceiro lugar eu mesmo." P. Africano, então, sorrindo disse-lhe: "Que dirias, Aníbal, se me tivesses vencido?" — "Sem dúvida, respondeu ele, eu me colocaria então acima de todos os outros" . Diz-se que essa resposta agradou a Cipião, porque ele não se via desprezado nem diminuído, em comparação com os outros, mas conservado à parte, como fora de com¬paração por alguma bajulação secreta de Aníbal.

Depois de todas estas coisas, Aníbal, tendo ocasião de falar com Antíoco, começou a contar-lhe a sua vida, desde pequenino, e a dizer-lhe também do ódio que sempre devotara aos romano e assim destruiu os mal-entendidos e caiu novamente nas boas graças dele, de modo que voltou à cordialidade e amizade do rei, que ele havia perdido. Por isso, o rei tinha determinado nomeá-l" seu almirante, como comandante da sua esquadra que ele fazia aparelhar para passar à Itália e ter assim uma prova da magnanimidade e da perío daquele que era um excelente general e perpétuo inimigo dos romanos. Mas, um certo Toas, príncipe dos etólios, contradizendo a esta sentença, ou por inveja, ou talvez porque essa era sua opinião, mudou a deliberação do rei, e o fez desistir de todas as su.n determinações, que todavia eram de grande importância para a guerra que eles pretendiam levar a cabo. Pois ele aconselhou Antíoco que fosse ele mesmo à Grécia e dirigisse as operações, e não permitisse que um cuiro lhe tirasse a glória dessa guerra. O rei deixou-se persuadir por essas razões e foi à Grécia, para fazer a guerra aos romanos. Pouco tempo depois, reunindo-se para deliberar se deveria corromper os tessálios para fazê-los passar para o seu lado, perguntaram especialmente a Aníbal qual era a sua opinião; este discorreu com tanto entusiasmo sobre os tessálios e sobre o assunto, que todos aprovaram as suas palavras e lhe deram o seu as¬sentimento. Ele era de opinião que não se deveriam inquietar a respeito dos tessálios, mas, ao contrário, fizessem todo o possível para atrair ao seu partido o rei Felipe da Macedônia, ou então, para persuadi-lo a se conservar neutro, sem se intrometer, nem em favor de um, nem de outro. Além disso ele aconselhou a se fazer a guerra, de perto, aos romanos, e para isso ofereceu-se para ajudá-los em tudo o que pudesse. Ouviram-no falar, mui atenciosamente; sua opinião, porém, foi mais apreciada do que posta em prática. Pelo que, muitos se maravilharam de que um general, que tinha por tantos anos feito guerra aos romanos, quase vitorioso em toda a parte, fosse então tido em pouco pelo rei, quando se tinha principalmente necessidade da sua experiência e do seu conselho. Que general mais sagaz e astuto poderiam encontrar em todo o mundo, mais indicado para fazer a guerra aos romanos? Todavia o rei, no começo, não teve em conta a sua experiência; mas não se passou muito tempo, que ele, desprezando o conselho de todos os outros, confessou que somente Aníbal tinha previsto as coisas com acerto.

Depois que os romanos haviam conseguido a vitória, na guerra que se travou na Grécia Antíoco retirou-se da Europa para Éfeso, não se preocupando absolutamente com nada, para passar tranquilamente seus dias em paz, nem pensando que os romanos trariam seus exércitos pai a Ásia. As bajulações dos aduladores acomodavam-se muito aos seus desejos, bajulações que crni uma peste perpétua, para os reis e grandes príncipes que se deixam louvar e se comprazem em ser enganados, pois preferem ouvir o que lhes agrada; mas Aníbal, que conhecia o poder dos romanos até onde chegava a sua ambição, advertiu o rei, esperasse outras coisas, que não a paz; e pensou que os romanos não se haveriam de deter, até que tivessem experimentado se lhes seria possível levar os confins do seu império à terça parte do mundo como haviam feito na África e na Europa. Antíoco, impressionado e incitado pela autoridade de tal personagem, ordenou imediatamente a Polixênidas, homem muito experimentado e hábil em guerras marítimas, que fosse enfrentar a esquadra romana, que se aproximava: mandou Aníbal à Sina para reunir um maior número de navios. Depois nomeou-o chefe dessa esquadra, e também a Apoíônio, um dos seus cortesãos e favoritos, os quais, tendo sabido que Polixênidas se tinha saído mal no encontro com os romanos, foram atacar os rodianos, que eram amigos e aliados dos romanos. Nessa batalha, Aníbal atacou Eudamo, comandante dos rodianos, que dirigia a ala esquerda, tinha já cercado a nau capitânia e sem dúvida obteria a vitória: mas os da outra ala sobrevieram, depois de ter posto em fuga a Apoíônio e lhe tiraram das mãos a coroa que ele já contava como certa Depois desta batalha por mar, que não teve um fim feliz, não encontramos notícia de que Aníbal tenha realizado algum outro feito brilhante. Além das condições que os romanos haviam imposto a Antíoco pediam que Aníbal, perpétuo inimigo de seu governo, lhes fosse entregue. Aníbal, prevendo isso há muito tempo, afastou-se de Antíoco, depois da memorável batalha que se travou perto de Magnésia, onde foi destruído o poder do rei e depois de ter vagado sem rumo, cá e lá, por fim refugiou-se junto de Prúsias, rei da Bitínia.

[editar] A Morte de Anibal

Permaneceu na corte do rei Prússias até se suicidar, entre 183 e 182 a.C., já em torno de 64 anos.

Aníbal foi um dos maiores generais da história. Seu gênio militar baseava-se na habilidade de utilizar combinadamente cavalaria e infantaria e na capacidade de inspirar profunda lealdade em exércitos mercenários.

2007-03-07 13:00:29 · answer #3 · answered by neto 7 · 0 0

Porque, segundo a lenda o pai fê-lo jurar, aos 10 anos, diante do altar do deus Melcarte (Hércules ou Héracles), que nunca seria amigo dos romanos.

2007-03-07 09:38:35 · answer #4 · answered by Anonymous · 1 1

Para a cidade dele ficar independente;;;;;;;;;;;;;;;

2007-03-07 09:27:44 · answer #5 · answered by gata morena/amando 7 · 0 1

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