Um buraco negro clássico é um objeto com campo gravítico tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz. Isso implica que nada, nem mesmo a luz, pode escapar do seu interior, por isso o termo negro (se não há luz sendo emitida ou refletida o objeto é invisível). O termo buraco não tem o sentido usual mas traduz a propriedade de que os eventos em seu interior não são vistos por observadores externos. Teoricamente pode ter qualquer tamanho, de microscópico a astronómico, e com apenas três características: massa, momentum angular (spin) e carga elétrica, ou seja, buracos negros com essas três grandezas iguais são indistinguíveis (se diz por isso que "um buraco negro não tem cabelos"). Uma vez que, depois de formado, o seu tamanho tende para zero, isso implica que a densidade tenda para infinito.
Buracos negros geralmente se formam a partir da implosão de uma estrela gigante, depois que ela se torna uma supernova.
Qualquer coisa que caia no buraco negro é feita em pedaços. À medida que se aproxima do centro do mesmo, se você está "caindo" "em pé", a gravidade nos pés da pessoa é muito maior que na cabeça, e os pés são puxados então com uma força maior, e sofrem uma aceleração maior. E isto com todo o corpo. Cada parte do teu corpo será puxada com uma força diferente, que é maior para as partes que estão mais perto do buraco negro. Se a diferença entre as forças de atração dos pés e da cabeça for maior que a resistência do teu corpo, você é rasgado ao meio. E isto vai acontecer, à medida que você for caindo. Quando você chegar à superfície do buraco negro, que é uma coisa que pode levar bilhões de anos, você estará irreconhecível: em vez de um corpo, chegará uma chuva de partículas atômicas e subatômicas. Até as moléculas que fazem o teu corpo serão rasgadas...
2007-03-06 04:24:34
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answer #1
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answered by Sr Americo 7
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eu acho que é o Pelé mostrando o rabicó.
quando ele põe alguma coisa lá, o treco some.
2007-03-08 12:31:20
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answer #2
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answered by celso l 3
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Imagina uma membrana de borracha. Imagina que ela tem, por exemplo, 4 metros quadrados. Isto é uma visão bidimensional do espaço. Agora imagina uma esfera de chumbo, pequena, em cima desta membrana. A membrana encova, no local onde a esfera de chumbo está. Isto é a curvatura do espaço, e é aqui que se encontra o espaço-tempo.
Esta curvatura no espaço é originada pela massa da esfera. No espaço, a massa dos corpos grandes tambem o encurva, por força da gravidade (que é associada à massa de um corpo). Quanto mais massa tiver o corpo, maior a curvatura.
Agora, empurra a membrana para baixo com o teu dedo, até onde ela poder esticar e até furar. Isto é a presença de um corpo de massa enorme, mais que enorme, até...
Este furo na membrana é um buraco negro, no teu espaço bidimensional. No espaço tridimensional, esta curvatura do espaço tempo é infinita e a queda para lá, dentro de um certo limite de proximidade é inevitável e interminável (de uma perspectiva matemática).
O buraco negro é um corpo de massa virtualmente infinita, com um volume virtualmente nulo.
Acredita-se que o buraco negro surge aquando da formação de uma supernova. As estrelas vivem do equilíbrio entre massa e temperatura. Quanto maior a massa, maior a temperatura das suas reacções. Logo, quanto mais quente, mais tendência tem para se expandir. Mas, quanto mais maciça, mais tendência tem para se contrair. Quando este equilíbrio se rompe, em estrelas muito grandes e maciças, as camadas exteriores da estrela espalham-se para o espaço por acção da temperatura e o interior, por acção do aumento de massa contrai-se.
Nesta contracção, o núcleo passa a ser composto de neutrões que são as partículas elementares que podem estar em contacto com outras iguais a si, sem haver repulsão.
Certas estrelas de neutrões passam a ser conhecidas como pulsares, por emitirem um pulso de rádio com um período bastante regular, salvo fenómenos de redistribuição de massa dentro da estrela. Estas estrelas são muito pequenas, com diâmetros de dezenas de quilómetros e massas muito elevadas, do género, uma colher de chá pesar biliões de toneladas.
Para outras, aquelas que ultrapassam o chamado Limite de Chandrasekhar, o destino é diferente.
A própria estrutura do espaço não suporta aquele corpo maciço e ele "cai" para dentro de si mesmo, de certo modo.
Ou seja, a curvatura no espaço tempo é tão grande que a sua gravidade é imensa.
Então, dá-se a criação de um buraco negro. Na realidade, não é negro. De um modo simples, é negro por convenção. Na realidade, é invisível por não emitir qualquer radiação (apesar de poder emitir radiação chamada Hawking, derivada do Stephen Hawking, que estudou os buracos negros até à exaustão).
Um buraco negro atrai a matéria em seu redor, mas não indiscriminadamente. Existe um limite de segurança para o viajante espacial incauto. Ele chama-se "horizonte de acontecimentos". Este horizonte define a fronteira entre o que não se vê(o buraco negro) e o que está de fora.
Em hipótese, esta matéria que está de fora pode ajudar a detectar um buraco negro. À medida que a matéria que se encontra em redor do buraco negro dispara em espiral até ao horizonte de acontecimentos (vinda do chamado disco de acreção, que é a forma que a matéria desorganizada se junta em torno de um centro de gravidade.) ela aquece e emite raios-x, que podem ser vistos por telescópios próprios, como o telescópio espacial Chandra (de Chandrasekhar).
Quando se é engolido por um buraco negro, bem... isso pertence ao reino da abstracção matemática, mas o mais natural é se seja esmagado até à quinta casa...
2007-03-07 09:14:40
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answer #3
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answered by sagan1976 3
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QUANDO UMA ESTRELA DE TAMANHO RELEVANTE, (NÃO TAO PEQUENAS COMO O sOL) QUEIMAM TODO SEU COMBUSTÍVEL, AS CAMADAS EXTERNAS COMEÇAM A PESAR SOBRE AS INTERNAS, FAZENDO A ATRAÇÃO GRAVITACIONAL PARA O CENTRO SE TORNAR TÃO FORTE, QUE ÁTOMOS SE FUNDEM. E, DEPENDENDO DESSA FORÇA, HÁ A DESINTEGRAÇÃO DOS ATOMOS E DAS PRÓPRIAS PARTÍCULAS SUBATÔMICAS. COM TA FORÇA, NEM A LUZ CONSEGUE SAIR E O QUE É TRAGADO POR ESSE CORPO CELESTE, PASSA A FAZER PARTE DE SUA MASSA (ASSIM COMO FAZEMOS PARTE DA MASSA DA TERRA).
2007-03-07 04:35:44
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answer #4
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answered by Answerer 4
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magine uma região do espaço onde a matéria se concentra. Sabemos que matéria atrai matéria, logo esta concentração cria um campo gravitacional intenso que irá atrair mais matéria, aumentando o campo gravitacional e atraindo mais matéria. Se a matéria estiver disponível em grande quantidade, a concentração irá aumentando exponencialmente. A compressão desta matéria irá formar uma estrela que empurra a matéria para fora até esgotar seu combustível, quando a estrela colapsa, seu campo gravitacional vence a batalha e atrai mais matéria, num vórtice alucinante: a estrela desmorona sobre si mesma. Ao atingir uma massa crítica a estrela "desaparece"! É que seu campo gravitacional se tornou tão forte que a própria luz não consegue escapar! Acaba de se formar um buraco negro.
Além de uma linha teórica limite, chamada de horizonte de eventos, nada mais pode ser detectado. Apesar de não ser mais visto, ele continua a devorar matéria. Os únicos indícios de sua presença são as reações extremas da matéria que tenta fugir a este destino, gerando reações de alto brilho ou emitindo radiações de alta energia, como ondas de rádio e raios X, e o desvio da luz circundante que é distorcida por seu campo gravitacional.
Segundo Albert Einstein o centro do buraco negro é uma "singularidade", um ponto do universo onde o volume tende a zero, enquanto a densidade tende para o infinito. Este panorama é completamente teórico, imaginado pelos cosmologistas para tentar explicar alguns eventos detectados no universo. A idéia que a luz poderia ser atraída por ação gravitacional foi sugerida por John Michell (1724-1793) e posteriormente examinada por Pierre-Simon Laplace (1749-1827). Este fenômeno foi posteriormente teorizado por Albert Einsten e confirmado, na prática, durante um eclipse total do Sol observado do norte do Brasil, em 1919. Ambos sugeriram que se a luz fosse atraída por um corpo suficientemente massivo, ela não poderia escapar. O astrônomo alemão Karl Schwarzschild, em 1916 previu a existência de estrelas colapsadas que não emitiriam radiação, e calculou o raio do horizonte de eventos, que hoje chamamos de raio de Schwarzschild. Para termos um buraco negro, uma estrela com dez vezes a massa do Sol precisaria ter sua matéria aglutinada em um raio de aproximadamente 30 quilômetros.
Apesar de teórico, seu modelo matemático é perfeitamente plausível, por este motivo sua existência já é tida quase como uma certeza. Várias tentativas foram feitas para provar sua existência, mas acabam esbarrando no horizonte de eventos. Um campo gravitacional tão forte altera as características do espaço-tempo, uma concepção einsteniana da dualidade do espaço e do tempo, e, a partir deste ponto, nossa matemática tem de ser revista, para atender a parâmetros de difícil entendimento e visualização, como o aumento exponencial do número de dimensões.
Algumas perguntas ficam no ar, quando imaginamos o que está ocorrendo no interior do horizonte de eventos. Existe um limite onde o buraco negro pararia de crescer? Para onde vai toda aquela matéria? Existe matéria como a que conhecemos no interior do buraco negro? Se o tempo é alterado ele poderia ser parado, acelerado ou talvez "invertido"? Poderia existir um buraco branco, o "anti-buraco negro", que despejaria esta matéria em outro ponto do universo? Onde poderia acontecer este fenômeno: em regiões distantes do buraco negro? A matéria poderia ser transferida através de um universo paralelo? Em que época? No passado ou no futuro? Não sabemos. Quanto mais estudamos o problema mais modelos teóricos, cada vez mais complexos são apresentados e aumentam as lista de perguntas a ser respondidas. Alguns autores já o classificaram como "o supremo desconhecível".
Stephen Hawking, um astrofísico inglês, tem dedicado toda a sua vida ao estudo dos buracos negros e às singularidades do espaço-tempo. Apesar de preso a uma cadeira de rodas devido à paralisia causada por uma doença rara, sua mente extraordinariamente fértil tem surpreendido o mundo seguidas vezes com suas concepções. Segundo sua teoria, buracos negros poderiam se formar de outras formas, além da morte de uma estrela, em qualquer grande concentração de matéria, como o núcleo de uma galáxia, e poderíamos ter mini buracos negros, do tamanho de um próton, gerados no Big-bang que poderiam emitir energia na forma de partículas subatômicas, reduzindo assim sua massa, e desaparecer depois de algum tempo, ao contrário dos mais massivos.
Em 1994 o telescópio espacial Hubble forneceu algumas evidências de que no núcleo da galáxia M87 poderia estar um buraco negro super massivo, equivalente a três bilhões de massas solares.
2007-03-06 16:34:38
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answer #5
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answered by wladdyx 3
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A colisão entre duas estrelas de nêutro é um dos feNõmenos que gera os Buracos negros.
O colapso ou a colisão de estrelas sólidas é o que gera os buracos negros e que a energia gravitacional resultante envia raios gama através do tempo e espaço.
Hug&Rock
2007-03-06 16:33:50
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answer #6
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answered by LionRio 7
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Um buraco negro clássico é um objeto com campo gravítico tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz. Isso implica que nada, nem mesmo a luz, pode escapar do seu interior, por isso o termo negro (se não há luz sendo emitida ou refletida o objeto é invisível). O termo buraco não tem o sentido usual mas traduz a propriedade de que os eventos em seu interior não são vistos por observadores externos. Teoricamente pode ter qualquer tamanho, de microscópico a astronômico, e com apenas três características: massa, momentum angular (spin) e carga elétrica, ou seja, buracos negros com essas três grandezas iguais são indistinguíveis (se diz por isso que "um buraco negro não tem cabelos"). Uma vez que, depois de formado, o seu tamanho tende para zero, isso implica que a densidade tenda para infinito
2007-03-06 08:41:13
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answer #7
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answered by Anonymous
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Um buraco negro é um local do espaço onde é tão curvo que nem a luz nunca consegue sair.
O buraco negro se forma quando por uma circunstância qualquer, pode ser por acréscimo de massa, o espaço se curve infinitamente.
Na verdade nunca se chega ao buraco em si, o que acontece é que quando mais perto do buraco você está, mas lento o tempo fica, assim você cai para sempre na direção dele e nunca o atinge.
Imagine um peso de chumbo na sua cama. O peso curva a superfície 2D da cama. Um buraco negro produziria um buraco sem fundo onde as coisas cairiam mas nunca chegariam ao fundo.
2007-03-06 08:19:01
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answer #8
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answered by Paulo C 5
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Buraco negro, existe apenas como especulação astronômicas, e nada mais que estas especulações.
2007-03-07 01:07:53
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answer #9
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answered by britotarcisio 6
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