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queria saber pra vcs o que significa liberdade,existe limites na liberdade de hoje
o que fazer para garantir a liberdade?
tenho que fazer um trabalho de historia para entregar amanhã

2007-03-05 23:37:47 · 8 respostas · perguntado por tigorbd 1 em Educação e Referência Conhecimentos Gerais

8 respostas

Quando a gente vai ao dicionário a gente encontra o seguinte:

Liberdade

do Lat. libertate

s. f.,
faculdade de uma pessoa poder dispor de si, fazendo ou deixando de fazer por seu livre arbítrio qualquer coisa;

gozo dos direitos do homem livre;

independência;

autonomia;

permissão;

ousadia;

(no pl. ) regalias;

(no pl. ) privilégios;

(no pl. ) imunidades.

Tipos de liberdade

- de consciência: direito de emitir opiniões religiosas e políticas que se julguem verdadeiras;

- de imprensa: direito concedido à publicação de algo sem necessidade de qualquer autorização ou censura prévia, mas sujeito à lei, em caso de abuso;

- individual: garantia que qualquer cidadão possui de não ser impedido de exercer e usufruir dos seus direitos, excepto em casos previstos por lei.


E, quando a gente examina em sí próprio, chega a conclusões interessantes.

A criança nasce completamente livre. Você, eu e todos no planeta nascemos livres de tudo.
Daí uns tempos, começam a vir as restrições.
A chupeta precisa ser abolida. A fralda abandonada. As palavras começam a ser necessárias e assim por diante.
Então, a cada momento em que a criança recebe mais alguma coisa na sua educação, é possível também dizer que ela está sendo restringida em sua liberdade plena.
E esse processo prossegue durante a vida toda.
Alguns acham que deveriam ter liberdade total.
Logo, poderiam andar nus, não precisariam falar nem trabalhar nem estudar nem fazer coisa alguma.
E, os outros - como eu e você - precisariam ser os responsáveis por eles.
Para dar-lhes comida, casa, transporte e tudo o mais que eles quisessem.
Então, eu acho que a Liberdade é a consciência das coisas.
O perceber que não dá para um ser livre às custas do outro.
Que, cada um tem que fazer a sua parte.
E que a convivência, a fraternidade, a atenção e o zelo com o próximo é a maior demonstração de que um ser humano é livre.
E, sendo assim, não necessitaria de códigos legais e outras coisas que previssem penas para os "excessos" de liberdades de alguns sobre os outros.
Acho que essa exposição pode dar um bom trabalho prá você apresentar.
Um abraço
Livre
Márcio

2007-03-06 00:19:48 · answer #1 · answered by Marcio 4 · 0 0

Em filosofia, há várias concepções de liberdade, umas bastante distintas das outras. As teorias da liberdade dizem respeito à metafísica e à ética, à filosofia política.

A liberdade é uma noção que designa, de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano.

De maneira positiva, ela designa a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.

Em filosofia, há várias concepções de liberdade, umas bastante distintas das outras. As teorias da liberdade dizem respeito à metafísica e à ética, à filosofia política.

A liberdade é uma noção que designa, de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano.

De maneira positiva, ela designa a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.

Liberdade de indiferença

Ser indiferentemente livre é não ter mais propensão a fazer uma do que outra, entre duas alternativas. (Ver asno de Buridan.)

Leibniz considerou a liberdade de indiferença impossível. Descartes a considerou o grau mais baixo da liberdade (ver as Meditações sobre filosofia primeira, "Quarta Meditação").


Espontaneidade

Descartes viu a liberdade como espontaneidade. Uma causa espontânea é uma causa não causada por algo exterior. Ver:

Livre-arbítrio.
Teodicéia.
Vontade.

Esclarecimento

Para Descartes, age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas em escolha. Quanto mais claramente uma alternativa apareça como a verdadeira, mais facilmente se escolhe essa alternativa.

Pessoas ignorantes realizam escolhas indiferentemente (ver "Liberdade de Indiferença", acima), e por isso são menos livres do que as pessoas esclarecidas.


Autonomia

Para Kant, ser livre é ser autônomo, isto, é dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente. Todos entendem, mas nenhum homem sabe explicar.

Uma das obras realizadas por Kant é a Crítica da Razão Pura. Nesta, o estudo do fato da razão, torna-se pertinente, pois discorre sobre a liberdade neste contexto. O fato da razão citado por Kant é a consciência do indivíduo sobre as leis morais vigentes (REALE, 1990, p.914). Mas esse fato da razão só pode ser admitido com a existência da liberdade, esta liberdade só é admitida com uma intuição intelectual, ou seja, conhecimento. Kant explica aqui que ter consciência das leis morais vigentes não é apenas por vias de intuição, ou conhecimento, puro nem intuitivo, essa consciência, ou fato da razão depende da intuição intelectual, para que se possa ver a liberdade como positiva. Kant chama esse aspecto positivo de autonomia. A liberdade que o homem deve aproveitar, em Kant, diz respeito à vontade. Essa vontade não deve ser bloqueada por nenhum tipo de heteronomia. O livre arbítrio deve ser utilizado de forma pura para que não dependa de nada com relação à lei. Portanto a pessoa dotada de liberdade, ou seja, sem intervenções de outrem, pode fazer uso desta, porém o fará com maior clareza se seu conhecimento e consciência de sua liberdade existir.


Spinoza

Para Spinoza, ser livre é fazer o que segue necessariamente da natureza do agente.

A liberdade suscita ao homem o poder de se exprimir como tal, e obviamente na sua totalidade. Esta é também, a meta dos seus esforços, a sua própria realização.

Apesar de muitas vezes associarmos o conceito de liberdade à decisão e determinação constante, esta não será bem assim, já que a nossa vida é condicionada a cada ousadia e passo. A deliberação, está então conduzida pelo envolvente humano, no qual se inserem as leis físicas e químicas, biológicas e psicológicas. Caso contrário passa a chamar-se libertinagem. Associada à liberdade, está também a noção de responsabilidade, já que o acto de ser livre implica assumir o conjunto dos nossos actos e saber responder por eles.

No geral, ser livre é ter capacidade para agir, com a intervenção da vontade.


Leibniz

Para Leibniz, o agir humano é livre a despeito do princípio de causalidade que rege os objetos do mundo material.

A ação humana é contingente, espontânea e refletida. Ou seja, ela é tal que poderia ser de outra forma (nunca é necessária) e por isso, contingente. É espontânea porque sempre parte do sujeito agente que, mesmo determinado, é responsável por causar ou não uma nova série de eventos dentro da teia causal. É refletida porque o homem pode conhecer os motivos pelos quais age no mundo e, uma vez conhecendo-os, lidar com eles de maneira livre.


Schopenhauer

Para Schopenhauer, a ação humana não é, absolutamente, livre. Todo o agir humano, bem como todos os fenômenos da natureza, até mesmo suas leis, são níveis de objetivação da coisa-em-si kantiana que o filósofo identifica como sendo puramente Vontade.

Para Schopenhauer, o homem é capaz de acessar sua realidade por um duplo registro: o primeiro, o do fenômeno, onde todo o existente reduz-se, nesse nível, a mera representação. No nível essencial, que não deixa-se apreender pela intuição intelectual, pela experiência dos sentidos, o mundo é apreendido imediatamente como vontade, Vontade de Vida. Nesse caso, a noção de vontade assume um aspecto amplo e aberto, transformando-se no princípio motor dos eventos que sucedem-se na dimensão fenomênica segundo a lei da causalidade.

O homem, objeto entre objetos, coisa entre coisas, não possui liberdade de ação porque não é livre para deliberar sobre sua vontade. O homem não escolhe o que deseja, o que quer. Logo, não é livre - é absolutamente determinado a agir segundo sua vontade particular, objetivação da vontade metafísica por trás de todos os eventos naturais. O que parece deliberação é uma ilusão ocasionada pela mera consciência sobre os próprios desejos.


Sartre

Para Jean-Paul Sartre, a liberdade é a condição ontológica do ser humano. O homem é, antes de tudo, livre. O homem é livre mesmo de uma essência particular, como não o são os objetos do mundo, as coisas. Livre a um ponto tal que pode ser considerado a brecha por onde o Nada encontra seu espaço na ontologia. O homem é nada antes de definir-se como algo, e é absolutamente livre para definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo.

A liberdade humana revela-se na angústia. O homem angustia-se diante de sua condenação à liberdade. O homem só não é livre para não ser livre, está condenado a fazer escolhas e a responsabilidade de suas escolhas é tão opressiva, que surgem escapatórias através das atitudes e paradigmas de má-fé, onde o homem aliena-se de sua própria liberdade, mentindo pra si mesmo através de condutas e ideologias que o isentem da responsabilidade sobre as próprias decisões.

2007-03-06 00:34:27 · answer #2 · answered by Jackson Resende 5 · 2 0

Fazer as coisas com "liberdade" quer dizer sozinha, a vontade, sem marcação de ninguém. Quando você agir assim, faça sempre com responsabilidade. Pois se você assim não o fizer, deixa de ser liberdade.

2007-03-09 03:21:40 · answer #3 · answered by GERARDO F 4 · 1 0

Só pode ter liberdade, quem já deixou de ser escravo.
A pessoa que tem liberdade ela tem o poder de escolha: Faço ou não faço. Como ou não como.

Quem não tem liberdade não tem poder de escolha: Faz o que lhe mandam ou o que lhe obrigam a fazer ou a comer.
A libertação ela age principalmente na mente da pessoa.

Apartir do momento que ela deixa de ser escrava de qualquer coisa nessa vida. Ai ela está liberta.
Um abraço.

2007-03-08 04:40:35 · answer #4 · answered by NP 6 · 1 0

Liberdade é poder ser o que você quer , fazer o que você quer , viver como você quer , seguir seu próprio caminho , poder ser fiel a si mesmo , mas sempre respeitando os direitos e a liberdade do próximo . A liberdade só é verdadeira quando tem os limites da ética , que são as regras da convivência social , os direitos e deveres que todos temos , pois todos temos direito à liberdade e só respeitando a ética podemos viver em harmonia uns com os outros .

2007-03-06 00:00:54 · answer #5 · answered by Samsunnahar 6 · 1 0

"O homem, nascido livre, está acorrentado." Liberdade é viver para si, e não em função dos outros. Hoje, devido à civilização, isso é praticamente impossível (a não ser que alguém se disponha a isolar-se na mata). Assim, nunca somos totalmente livres. Estamos sempre obrigados a seguir as regras traçadas pelos outros (estudar, arrumar emprego, ter dinheiro etc).

2007-03-05 23:43:52 · answer #6 · answered by . 5 · 0 0

"Se você não se sentir livre... é porque você não é."

2007-03-08 13:34:47 · answer #7 · answered by NONAME 4 · 0 1

Conhecimento. Na medida que se adquire conhecimento, eleva-se a possibilidade de garantir sua liberdade, seja ela social ou financeira.

2007-03-06 03:34:16 · answer #8 · answered by Califa 3 · 0 1

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