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resumo sobre Taxonomia=Taxonomia (do Grego verbo τασσεῖν ou tassein = "para classificar" e νόμος ou nomos = lei, ciência, administrar, cf "economia"), foi uma vez, a ciência de classificar organismos vivos (alpha taxonomy), mas mais tarde a palavra foi aplicada em um sentido mais abragente, podendo aplicar-se a uma das duas, classificação de coisas ou aos princípios subjacentes da classificação. Quase tudo - objetos animados, inanimados, lugares e eventos - pode ser classificado de acordo com algum esquema taxonômico.
Alguns afirmam que a mente humana organiza naturalmente seu conhecimento do mundo em tais sistemas. Esta visão é baseada frequentemente na epistemologia de Immanuel Kant.
Antropologistas têm observado que as taxonomias são inerentes à cultura local e aos sistemas sociais, servindo a várias funções sociais. Talvez o estudo mais bem conhecido e mais influente de taxonomias populares seja o The Elementary Forms of Religious Life de Emile Durkheim . As teorias de Kant e Durkheim influenciaram também Claude Lévi-Strauss, o fundador do estruturalismo antropológico. Levi-Strauss escreveu dois livros importantes em taxonomias: Totemism e The Savage Mind.
Taxonomias como as analisadas por Durkheim e por Levi-Strauss são chamadas às vezes de taxonomias populares para distinguí-las das taxonomias científicas, que sustentam a dissociação das relações sociais e assim chegar ao objetivo e ao universal. A mais famosa e mais extensamente utilizada taxonomia científica é a taxonomia de Lineu, que classifica as coisas vivas e foi criada por Carl von Lineu. Este sistema taxonómico pode ser encontrado no artigo árvore evolucionária.
Nos anos recentes, a classificação taxonómica ganhou apoio da biologia computacional / bioinformática, empregando o método das árvores filogenéticas.
resumo sobre vírus=Vírus é um micro-organismo que pode infectar outros organismos biológicos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente reproduzem-se pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (bactérias e cianofíceas). Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucléico (seja DNA ou RNA) cercada por alguma forma de cápsula protetora consistente de proteína, ou proteína e lipídio. Das 1.739.600 espécies de seres vivos, os vírus representam 3.600 espécies.
O primeiro vírus a ser descoberto foi o do "mosaico do tabaco", após os trabalhos de Dimitri Ivanovski e de Martinus Beijerinck.Etimologia
A palavra vem do Latim e significa venenos. Actualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como idéias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral.
Em Português, o plural do termo vírus é igual ao singular. As palavras em latim também aparentam não possuir uma versão em plural. Virii poderia ser o plural da palavra virius, e viri era o plural da palavra vir, que significa homem. Veja vírus para mais informações (em inglês).Os vírus classificam-se de acordo com os princípios de classificação científica utilizados para plantas e animais. Na classificação dos vírus existem:
* 1 super reino - (Acytota)
* 1 reino - (Vírus)
* Nenhum filo ou divisão
* Nenhuma classe
* 4 ordens
o Caudovirales
o Mononegavirales
o Nidovirales
o Viroidales
* 71 familias
* Cerca de 230 géneros
* Cerca de 3.600 espécies (mas se estima que haja mais ou menos 500.000 espécies, e podem, no futuro ser mais, porque são mutagênicos, se transformam)
O super reino Acytota é classificado no grupo supremo, o Super Domínio Biota, junto aos outros dois super-reinos (Prokaryota e Eukaryota).
Nem todos os vírus estão em gêneros, nem todos os gêneros estão em famílias, e nem todas as famílias em ordens.
As regras da nomenclatura binomenal de Lineu não são aplicadas aos vírus. Eles não possuem, na verdade, um nome cientifico, porém nomes que são usados em todo mundo (há palavras em latim, português, inglês, grego, etc.), como se fosse um nome científico (também há uma sigla e um código numérico que é usado em todo o mundo).
No reino Vírus estão incluídos também os agentes sub-virais e viróides.
Existem outros grupos possíveis, como por exemplo Tipo, que neste artigo são substituídos pelos seus correspondentes (no caso, tipo corresponde a um gênero, mas há também correspondentes de famílias).
É opinião de muitos especialistas que não existem classes de vírus, pois, pelas características dessas classes, alguns vírus ficam por contemplar. Assim, a classificação dos vírus em classes é inadequada.
No entanto, porque são utilizadas por alguns autores, fazemos aqui uma breve referência a uma das classificações possíveis (com base nas características do genoma), sem cariz filogenético, já que os vírus podem não ter uma origem em comum... Segue-se um destes tipos possíveis
* Classe I - DNA de banda (ou fita) dupla.
* Classe II - DNA de banda simples.
* Classe III - RNA de banda dupla.
* Classe IV - banda simples de RNA positivo (isto é, o RNA é imediatamente traduzido pelos ribossomas, actuando como se fosse RNA mensageiro).
* Classe V - banda simples de RNA negativo (é necessário transcrever a banda em RNA mensageiro).
* Classe VI - banda simples, positiva, de RNA, com DNA como intermediário na formação das proteínas (retrovírus).
* Classe VII - banda dupla de DNA com um RNA intermediário na replicação (Hepadnavírus).
A outras classificações virais com classes, embora a verdadeira não use classes. Essas outras classificações, a classes por seu anfitrião (indivíduo que o vírus infecta), ou ácido nucléico, ou por tipo, como satellites e viroids. Também há uma classificações viral que usa dois filos: Desoxivirus e Ribovirus. Há também uma que diz que todos os grupos são chamados: Forma.
Antigamente os vírus eram classificados como bactérias, no Reino das plantas, no tempo dos dois reinos.
[editar] Exemplo de classificação viral
Uma das espécies mais conhecidas de vírus, o Bacteriófago T4, é classificada da seguinte forma:
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Enterobacteria phage T4
Classificação científica
Domínio: Biota
Super Reino: Acytota
Reino: Vírus
Ordem: Caudovirales
Família: Myoviridae
Género: T4-like viruses
Espécie: Enterobacteria phage T4
Estrutura viral
Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.
Vírus tipicamente consistem de uma cápsula de proteína, uma estrutura proteinácea (o capsídeo) que armazena e protege o material genético viral. O envelope, normalmente derivado da membrana celular do hospedeiro anterior, envolve o capsídeo em alguns virus, enquanto noutros não existe, sendo o capsídeo a estrutura mais externa. Ele protege o genoma viral contido nele e também provém o mecanismo pelo qual o vírus invade seu próximo hospedeiro.
[editar] O capsídeo e o envelope viral
O capsídeo é formado por proteínas. Pode ter estrutura helical, icosaédrica e outras, e é geralmente extremamente regular. Em muitos virus o capsídeo é a estrutura externa, noutros casos, existe o envelope de estrutura bílipidica composto por fosfolípidos e algumas proteínas membranares, semelhante às membranas celulares das células, de quem é "roubado". O capsídeo e o envelope guardam o frágil ácido nucleico, DNA ou RNA.
Esta porção periférica possibilita ao vírus identificar as células que ele pode parasitar e, em certos vírus, facilita a penetração nas mesmas.
Os príons (ou priões), agentes sub-virais, não possuem ácido nucleico. São proteínas alteradas que têm a capacidade de converter proteínas semelhantes mas não alteradas à sua configuração insolúvel, precipitando em cristais que causam danos às células.
[editar] O genoma viral
Os vírus e agentes sub-virais possuem apenas pouco ácido nucleico, e até pouco tempo acreditava-se que possuíam apenas um deles, ou DNA ou RNA, entretanto, descobriram-se vírus com DNA e RNA, ao mesmo tempo (Os príons, agentes sub-virais, não possuem ácido nucleico algum), diferente dos outros seres vivos, que possuem os dois (Claro que, o Protobionte tinha apenas RNA, e é possivel que as nanobactérias também tenham apenas RNA, que nos outros seres vivos é usado com o DNA para traduzir o código, mas acredita-se que o RNA também possa conter traços genéticos).
É nesta porção central possuidora da informação genética, que estão contidas, em código, todas as informações necessárias para produção de outros vírus iguais.
[editar] Vírus: seres vivos ou seres não vivos?
Um vírus seqüestra o mecanismo celular do seu hospedeiro para criar mais partículas de vírus por forma a completar o seu ciclo de vida. Estes parasitas, a nível molecular, forçam as enzimas das células parasitadas a trabalharem para formar novos vírus em vez dos próprios componentes que a célula necessita.
Os vírus são entes naturais que nem podem ser considerados seres vivos nem seres não vivos, de acordo com as definições mais comuns para estes conceitos. Podem reproduzir-se e mostrar hereditariedade, mas são dependentes das complexas enzimas de seus hospedeiros, e podem ter várias formas de ser tratados como moléculas ordinárias (por exemplo, eles podem ser cristalizados).
São parasitas obrigatórios, e não possuem forma de reprodução independente de seus hospedeiros. Da mesma forma que a maioria dos parasitas, eles têm um certo número de hospedeiros específicos, algumas vezes específicos a apenas uma espécie (ou até mesmo limitados a apenas um tipo de célula da espécie) e em outros casos, mais abrangente. Os vírus que atacam as células animais não atacam as vegetais e vice-versa. No entanto, existem alguns vírus vegetais que se multiplicam nas células de insectos, que os disseminam de uma planta para a outra.
Quando estão fora do organismo do seu hospedeiro, cristalizam e comportam-se como qualquer pedaço de matéria inanimada.
[editar] As origens
A origem dos vírus não é inteiramente clara, porém a explicação atualmente favorecida é que eles sejam derivados de seus próprios hospedeiros, originando-se de elementos transferíveis como plasmídeos ou transposons (elementos transponíveis, são segmentos de DNA que têm a capacidade de mover-se e replicar-se dentro de um determinado genoma). Também tem sido sugerido que eles possam representar micróbios extremamente reduzidos, que apareceram separadamente no caldo primordial que deu origem às primeiras células, ou que as diferentes variedades de vírus teriam tido origens diversas e independentes. Quando não estão se reproduzindo, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabricam substâncias e não reagem a estímulos. No entanto, a sua capacidade reprodutiva é assombrosa: um único vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões de novos indivíduos.
Outras partículas infectantes que são tão simples estruturalmente quanto os vírus incluem os viróides, virusóides, Satellite, Deltavirus (que na verdade são sattelites/viróides), e príons.
[editar] Doenças humanas virais
Exemplos de doenças causadas por vírus incluem a caxumba, sarampo, hepatite, dengue, poliomielite, febre amarela.Também há a gripe, que é causado por uma variedade de vírus; a varicela ou catapora; varíola; meningite viral; AIDS, que é causada pelo HIV. Recentemente foi mostrado que o câncer cervical é causado ao menos em partes pelo papilomavirus (que causa papilomas, ou verrugas), representando a primeira evidência significante em humanos para uma ligação entre câncer e agentes infectivos.
[editar] Prevenção e tratamento de doenças virais
Devido ao uso da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se difíceis de matar. As mais eficientes soluções médicas para as doenças virais são, até agora, as vacinas para previnir as infecções, e drogas que tratam os sintomas das infecções virais. Os pacientes freqüentemente pedem antibióticos, que são inúteis contra os vírus, e seu abuso contra infecções virais é uma das causas de resistência antibiótica em bactérias. Diz-se, às vezes, que a acção prudente é começar com um tratamento de antibióticos enquanto espera-se pelos resultados dos exames para determinar se os sintomas dos pacientes são causados por uma infecção por vírus ou bactérias. Principais viroses humanas: gripe, hepatite (A, B e C), caxumba, sarampo, varicela (catapora), AIDS, raiva (hidrofobia), dengue, febre amarela, poliomelite (paralesia infantil), rubéola.
2007-03-09 01:38:51
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answer #1
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answered by Anonymous
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