Olá...
Quanto a política de Controle, sou a favor de medidas educativas e punitivas, mas não de restrição ao número de filhos. Como assim?!
Pois bem, algo do tipo, a pessoa que desejasse ter mais de 02 filhos, por exemplo, ter que prestar contas a justiça (nos moldes de uma declaração de Imposto de Renda, por exemplo), de que pode criar, custear, sustentar, educar, etc... Esses filhos. E, o que infringisse a disposição, tendo filhos sem declarar ou sem ter condições, pagaria multas (de acordo com cada situação), ou ficaria impedido de cadastros em programas do governo (como o bolsa-família, por exemplo).
Quanto a legalização do aborto:
SOU A FAVOR DO ABORTO EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA E POR QUALQUER MOTIVO.
Trata-se de um direito do casal, não só das mulheres. Mas, infelizmente, dado o sentimentalismo, carater emocional e religioso com que os brasileiros visualizam a questão, a maioria deles é contrária ao aborto.
* Questão Legal:
De acordo com a cencepção jurídica e científica a vida se inicia com a entrada do ar nos pulmões. Antes disso a concepção é "nascitudo". As Leis brasileiras garantem direitos ao "nascituro", como a vedação ao aborto, por exemplo.
Todavia, acredito que antes de garantir os direitos do "nascituro" o Brasil deveria garantir os direitos daquela que está gerindo a criança, principalmente os direitos já estabelecidos pela Constituição (Artigo 5º, incisos I, II e X da CF/88).
Assim, as leis no Brasil são um tanto "estranhas", eis que primeiro se disciplina direitos para depois veta-los abruptamente. E, pior, vetar direitos sob um argumento político-religioso, eis que, como já citei, na concepção legal (jurídica) o nascituro não é um ser vivo, portanto não pode ser assassinado e nem tem direitos e deveres.
* Questão Religiosa:
A maior parte dos brasileiros é terminantemente contra o aborto, exceções a parte, a maioria por simples concepção religiosa. Devemos lembrar que o direito a religião também é garantido constitucionalmente (Art. 5º, VI e VIII da CF/88), todavia não há como se pautar um Estado Democrático de Direito em questões religiosas, pois crença cada um tem a sua, se há o dever de prestar contas com Deus sobre o aborto feito ou não, aquele que acredita prestará as suas contas, todavia é injusto restrigir direitos de todos em prol da crença de um ou outro. É temerário e um país que estabelece suas leis cultuando um Deus que nem todos acreditam, óbvio que o Brasil não é o país dos aiatolás, mas neste quesito a concepção não é muito diferente.
* Questão Política:
Como a maioria dos eleitores brasileiros são contrários ao aborto, os políticos não se arriscam a tomar partido extremo quando a questão, pois isso faz perder votos. Mais complicado ainda seria explicar ao eleitorado o porque do abordo ou não-aborto, a população mal entende o que é evasão de divisas, inflação, impostos e privatização, quanto mais têm capacidade de discernimento suficiente para decidir quanto a questão tão relevante. Melhor não tocar no assunto.
Ainda, para a política, é melhor deixar as coisas acontecerem (injusticas decorrentes da rejeição da criança, adultos problemáticos, péssimas condições de vida e formação de cárater, péssimas condições de alimentação, educação e higiene) do que assumir a responsabilidade e instituir o aborto.
* Questão pessoal:
A pessoa que gere o feto tem maturidade suficiente para saber se será capaz ou não de criá-lo quando vir ao mundo. Se terá condições financeiras, psicológicas, morais, etc. Independetemente de ser o feto anencéfalo, fruto de estupro, atentado violento ao pudor, desilusão amorosa, falta de prevenção, a genitora não irá tratá-lo com todo o amor e carinho que ele mereceria, eis as circustâncias nas quais foi originado (óbvio que há exceções, mas são raras).
Assim, para que por 15 filhos no mundo e depois não poder criar nenhum deles?
Adoção? Não sejamos hipócritas, sabemos que na realidade os casais só querem bebês perfeitos, na maioria de pele clara e principalmente recém-nascidos. Mas no Brasil a maioria das crianças abandonadas não se encontra nesta condição, pois quando o bebê nasce o remorço ataca a mãe, ela finge cuidar dele uns 06 meses (em média) depois quer dar a adoção, aí ninguém mais quer. Além disso é um método torturante fazer com que a mulher gere uma "coisa" (com o perdão aqueles que se sentirem ofendidos com o termo) que ela não quer, que quer se livrar, só para poder dar aos outros depois, e ainda dar um monte de explicações a justiça, além de ser condenada por quase todos os parentes e vizinhos pela sua crueldade em não querer a criança.
* Há ainda a uma 5ª questão, de ordem Moral.
Pois hipócritas são aqueles que ainda acreditam que a proibição legal de qualquer conduta neste país tem o poder de evitar que "o pior aconteça". Sejamos francos, se a pessoa realmente quiser fazer um aborto, ela fará. Correrá riscos se preciso, mas fará, então melhor garantirmos abertamente a integridade física dela.
* Em conclusão:
O brasileiro ainda é muito imaturo para decidir tais questões, eis que pensa com a concepção religiosa (que pouco pratica) o que deveria ser visto com concepção racional (o que pouco ou nunca utiliza).
Minha opinião em suma: "Se você não quer para você, ótimo, mas isso não lhe dá o direito de não querer para os outros." Mas em geral o povo brasileiro ainda prefere o "cabresto" ao direito de escolher.
B-jos para todos.
2007-03-05 04:16:27
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answer #1
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answered by Si 7
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Eu acho o seguinte, o aborto deveria ser permitido em casos onde há estupro, ou quando garotas muito jovens que mal saíram das fraldas fazem bebês.
Ou quando a criança tiver alguma doença muito grave, que vai danificar sua vida e conseqüentemente a dos pais.
Agora em relação ao controle de Natalidade, com certeza, eu aprovo totalmente a China. Fiz uma viagem ao Nordeste, pois sou voluntária de um programa de ajuda... más bem... havia familias onde o pai fazia bicos, a mãe ficava em casa na total miséria e tinham 8 filhos!!! O Brasil, quer ser um pais liberal demais e acaba se afundando por questões de pura ignorância mesmo.
2007-03-05 03:12:01
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answer #4
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answered by Satine 3
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Eu não sou a favor de aborto em hipótese alguma. Onde já se viu assassinar, isso mesmo,assassinar uma criança indefesa pra corrigir os erros dos pais. No caso do controle de natalidade, o que tem que ter é a conscientização do povo através da educação que é muito pífia no Brasil. Quanto mais instruído é o casal menos filhos ou melhores condições de criar mais filhos.E no caso do estupro, ora, veja bem: o cara que estupra, o que acontece com ele? Ele vai pra cadeia, fica numa cela especial comendo e bebendo às nossas custas e enquanto a pobre criança que foi concebida desse filho da ****, o que fazer com ela...mata, mata, mata!!!!!Vc acha isso justo? Vamos parar de tirar vidas inocentes que não têm culpa do mundo estar como está.Pois essa criança pode ser a salvação do país ou do mundo.
Reflitam!
2007-03-05 03:29:32
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answer #6
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answered by claudinho 2
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