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Mas eles ainda não haviam desenvolvido esta consciência da vida infinita na Terra, onde todas espécies inclusive o homem tem origem da hereditariedade certamente ancestral, onde o seguimento da vida (para o futuro) resulta em uma chegada ao passado da Pré-História; e que acaba de volta ao presente da Nossa Historia. Circulo que se repete conectado infinitamente no Grande Átomo Universo, finito na sua dimensão e infinito no seu tempo. E você! Já absolveu esta consciência, ou prefere acreditar em outras galáxias se encontrando?

2007-03-05 00:28:01 · 2 respostas · perguntado por britotarcisio 6 em Ciências e Matemática Biologia

2 respostas

as pessoas do passado acreditavam em seu mestre e cumpria rigorosamente suas determinações

2007-03-05 00:36:24 · answer #1 · answered by Anonymous · 29 0

Colisões de galáxias acontecem. Só não acredita quem é muito teimoso.

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A descoberta científica é um processo complexo e difícil de compreender. O historiador das ciências tenta entender este processo, analisando todos os factores que conduzem, ou interferem, no processo de descoberta. Segundo o historiador das ciências, Gerald Holton, para entendermos a construção de uma teoria científica, podemos usar o modelo tridimensional da ciência. Como mnemónica, podemos imaginar este modelo como sendo um sistema de coordenadas xyz, no qual cada um dos eixos tem um significado específico. O plano x0y é definido como tendo um eixo fenoménico, respeitante à componente empírica do conhecimento, e um eixo analítico, que diz respeito à lógica e à matemática. Ortogonal a estes eixos, temos o eixo temático. Este eixo é talvez o mais interessante de analisar, já que se refere aos pressupostos fundamentais de cada cientista. Cada teoria científica pode assim ser entendida como um objecto neste referencial, tendo componentes em cada um dos eixos. O eixo temático tem um papel importante, já que explica porque é que há divergência de ideias entre cientistas, o que os leva a obter factos essenciais, a manter uma ideia, ou a rejeita-la por vezes sem provas. Estes pressupostos, temas, não são directamente deriváveis da observação nem do raciocínio analítico, os próprios cientistas muitas das vezes não têm consciência deles, mas o facto é que os pressupostos temáticos têm de ser tidos em conta quando pretendemos compreender o acto de descoberta científica.

Podemos entender melhor o modelo tridimensional se reflectirmos um pouco acerca do trabalho de Albert Einstein. Na construção das suas teorias, Einstein utilizava um método muito característico, a sua física tinha um carácter axiomático e o objectivo era explicar acontecimentos muitas vezes contraditórios. Preocupavam-no as assimetrias na física. Segundo ele, uma teoria devia ser baseada num menor número possível de bases, abarcando o máximo possível de conteúdo experimental. Deveria ser simples e unificar conhecimentos. Estas características são o fio condutor nos seus trabalhos e podemos estabelecer relações entre os seus artigos de 1905, aparentemente sobre assuntos muito distintos. Vou analisar em particular três deles, os artigos sobre o efeito fotoeléctrico, o movimento browniano e a teoria da relatividade restrita. Estes três assuntos têm em comum o facto de existirem evidências experimentais por confirmar, ou propostas contraditórias sobre eles, antes de Einstein escrever os seus artigos.

No caso do efeito fotoeléctrico, descoberto em 1887 por Hertz, foi verificado que a radiação electromagnética conseguia arrancar electrões de uma placa de metal, mas o mecanismo continuava por explicar. Porque é que os electrões eram ejectados imediatamente, e a sua energia cinética não variava com a intensidade da radiação? Estes dados experimentais, e a estrutura discreta dos electrões entravam em confronto com o facto da radiação electromagnética ser entendida como uma onda contínua. Einstein resolveu estas contradições no seu artigo de Março, sobre a teoria corpuscular da luz. Considerou a radiação como sendo composta por pacotes de energia independentes, os quanta, que, ao colidirem individualmente com os electrões, transmitiam toda a sua energia para eles, arrancando-os ao metal. Assim, o efeito fotoeléctrico podia ser entendido em termos de colisões entre partículas, um mecanismo já bem conhecido. Com a consideração do comportamento corpuscular da luz, Einstein conseguiu explicar fenómenos como o efeito fotoeléctrico, a regra de Stokes e a ionização dos gases, e prever efeitos que viriam a ser confirmados experimentalmente mais tarde.

No caso do movimento browniano, descoberto em 1828 por Robert Brown, mantinha-se por explicar o movimento de zig-zag de partículas em suspensão num líquido, a questão se seriam esses movimentos manifestações de vida (orgânicos) ou inorgânicos. Para Einstein, a explicação deste fenómeno tinha consequências mais profundas, podia esclarecer questões importantes para as quais ainda não havia resposta, como verificar se as leis da Termodinâmica eram verdadeiras no sentido absoluto ou só num sentido estatístico, a existência de flutuações estatísticas e a existência de átomos, uma questão que continuava a dividir os cientistas no início do século XX. O facto que causou desconforto a Einstein neste assunto, foi o tratamento diferenciado que a Termodinâmica dava às partículas dissolvidas e às partículas suspensas num líquido. Na sua perspectiva, a única diferença entre estas partículas era o seu tamanho. Com uma aproximação estatística, analisou os fenómenos de transporte num líquido, a difusão, viscosidade e a condução, e aplicou a Teoria Cinética aos líquidos. Explicou o movimento de zig-zag das partículas suspensas como sendo resultado de flutuações estatísticas no movimento das moléculas do líquido, e provou a existência de átomos. Com esta aproximação, Einstein verificou que a interpretação probabilística de Boltzmann da Termodinâmica era assim válida. Fez previsões acerca das dimensões moleculares que viriam a ser verificadas experimentalmente.

No artigo de Junho, sobre a teoria da relatividade restrita, é onde, na minha opinião, podemos observar mais claramente a maneira de Einstein fazer ciência. O ponto de partida para a sua reflexão que levaria a este artigo, é o facto de existirem incoerências entre as leis de Maxwell e a mecânica de Newton. Einstein estabelece então dois axiomas: a velocidade da luz é constante e as leis da física são as mesmas em todos os referenciais inerciais. A partir daqui, Einstein vai construir uma teoria cujas consequências são à primeira vista contra-intuitivas. Vai concluir que o éter não existe (o que explica as tentativas experimentais falhadas para demonstrar a sua existência) e que a simultaneidade é um conceito relativo, dois acontecimentos simultâneos para um observador podem não ser simultâneos para outro. Deduz as equações de Lorentz e atribui-lhes um significado físico: espaço e tempo não são absolutos, um observador em repouso que observe um objecto a mover-se a velocidades próximas da da luz, vê o objecto contraído espacialmente, e para um observador em movimento, o tempo passa mais lentamente que para um observador em repouso. Conclui também que a velocidade da luz é um limite, mas mantém a noção de causalidade, a causa antecede sempre o efeito. Como já tinha referido, são visíveis marcas características de Einstein nesta construção. Parte de contradições nas teorias existentes, baseia-se em poucos axiomas, e de forma simples, mantendo a simetria e a causalidade, generaliza as premissas de forma a chegar a conclusões. Conclusões essas que explicam factos experimentais e prevêem acontecimentos possíveis de serem confirmados.

Einstein partilhou as suas ideias sobre o que era fazer ciência e a que critérios uma teoria científica devia obedecer. Para além da estrutura que é visível nas suas próprias teorias, ele também escreveu ensaios e notas autobiográficas em que reflectia acerca do processo de construir uma teoria. Segundo ele, uma teoria não deve contradizer os dados empíricos, e deve ter premissas lógicas e simples. A sua aplicabilidade deve ter uma escala cosmológica, Einstein acreditava que a busca de uma visão unificada era a mais elevada tarefa do cientista. No entanto, tinha consciência das limitações do seu trabalho, e que conceitos e relações mentais criados livremente pelo pensamento, não eram mais que instrumentos para nos orientarmos na panóplia de impressões sensoriais de que dispomos. Einstein tinha uma forte convicção na racionalidade do universo, e para ele o essencial em ciência era manter vivo o sentimento de espanto. Quando analisamos todas as informações que retiramos do trabalho de Einstein, vemos que facilmente podemos detectar a estrutura do modelo tridimensional. Temos a relação com os factos empíricos, Einstein sempre tentou explicá-los nas suas teorias e prever resultados, a parte analítica, proveniente dos seus axiomas e deduções matemáticas, e, finalmente a componente temática. Estes pressupostos temáticos estão englobados na sua motivação científica, o facto da simplicidade e da beleza estética de uma teoria (conceitos difíceis de definir), serem considerados factores importantes traduz a componente mais pessoal que um cientista pode colocar no seu trabalho. Tal como dizia Einstein, é normal os cientistas começarem uma investigação com ideias pré-concebidas, para conseguirem os factos essenciais. Podemos ver um exemplo disto na sua convicção numa teoria que representasse os acontecimentos e não a probabilidade da sua ocorrência, o que levou Einstein a criticar a Mecânica Quântica, mesmo quando esta fazia previsões válidas. Muitas vezes os pressupostos temáticos podem levar um cientista a não acreditar em certas teorias ou a suspender a dúvida com outras, mas é a diversidade de temas e a sobreposição destes, que evitam que a ciência caminhe numa única direcção, contribuindo para a liberdade intelectual e para o aparecimento de novas ideias em ciência.

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TEORIA CIENTÍFICA

Teoria científica é o nome dado ao sistema organizado de idéias e conceitos que explicam um conjunto de fenômenos (ou leis) que podem ser testado por meio de experiências reprodutíveis. Uma teoria científica é o maior grau de comprovação que uma hipótese pode alcançar, sendo considerada o conhecimento atual mais seguro sobre o tema que trata.

Existem basicamente três níveis para se definir a validade de uma afirmação dentro do conhecimento científico. O mais básico é a hipótese. Quando essa hipótese passa a ser suportada por fatos ainda sem ser confirmada por pesquisas independentes, passa a ser considerada uma tese (atualmente esse termo está em desuso, sendo uma etapa muitas vezes suprimida). Por último surge a teoria. Para se estabelecer como teoria as suas evidências devem ser comprovadas pelo crivo do Princípio da Falseabilidade postulado por Karl Popper.

Toda teoria científica deve ser formada usando a lógica, principalmente por processos de dedução (mas também por indução) baseando-se nas evidências que sustentam a sua afirmação. Para a validação de qualquer teoria, é absolutamente necessária a existência de um ou mais experimentos reprodutíveis que a sustente. A ausência de experimentos ou da sua reprodutibilidade (o que implicaria que o princípio da falseabilidade não foi satisfeito) impedem que qualquer hipótese possa alcançar o nível de teoria.

Equívocos sobre teorias científicas

Muitas vezes as pessoas se confundem sobre a definição de uma teoria. Nossos dicionários trazem o significado que corresponde a uma visão popular de uma teoria, o que seria equivalente a uma hipótese, ou definindo de uma forma ainda melhor, uma especulação. No entanto, na Ciência, uma hipótese não é o mesmo que teoria.

Há também uma confusão quando se quer analisar o grau de confiabilidade que uma teoria apresenta. Muitas pessoas acreditam que uma lei científica possuiria um grau maior de comprovação que uma teoria, mas não é isso que ocorre. Teorias e leis segundo a ciência são conceitos distintos, de natureza diferente, e logo tratam de coisas diferentes. Entre elas não existe nenhum tipo de hierarquia, sendo comum o fato de que muitas teorias de fato explicam leis - de certa forma, sendo as teorias mais abrangentes.

Outra confusão freqüente é o equívoco entre fato e teoria. Teoria é o que explica o fato, e portanto uma teoria deve ser construída a partir de um fato. Não se pode afirmar que uma teoria é um fato. O que acontece é que muitas leis científicas possuem o mesmo nome que teorias. E muitos fatos são referências diretas a essa ou aquela teoria. Um bom exemplo é a teoria da gravidade. Existe também a lei da gravidade, e existe o fato comprovado da atração da matéria. São três coisas diferentes que muitas vezes podem ser interpretadas como uma só - e isso pode acontecer também em relação a várias outras teorias.

2007-03-05 09:07:05 · answer #2 · answered by Sr Americo 7 · 1 0

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