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2007-03-04 12:09:01 · 8 respostas · perguntado por ana paula 1 em Ciências e Matemática Geografia

8 respostas

Processo de deslocamento da crosta terrestre que provoca mudanças na posição dos continentes e modifica o relevo da Terra . A primeira Teoria da Deriva Continental é elaborada pelo geofísico e meteorologista alemão Alfred Weneger (1880-1930). No livro A Origem dos Continentes e dos Oceanos (1915), Weneger afirma que as terras do planeta se encontravam inicialmente agrupadas em um único supercontinente – o Pangéia –, que se fragmentou há cerca de 200 milhões de anos. No entanto, sua hipótese não foi confirmada pelos cientistas da época, porque não explicava qual a força que teria provocado os deslocamentos. Logo após a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), em 1947, um grupo de cientistas do Observatório Geológico de Lamont, nos EUA, comprova a teoria de Weneger, que é aceita até hoje. Desde a desagregação do Pangéia, a superfície terrestre encontra-se em movimento contínuo, até chegar à configuração mais recente dos continentes, que se estabelece há cerca de 60 milhões de anos. Atualmente, a deriva continua: a América do Sul, por exemplo, se afasta da África cerca de 5 cm por ano.

2007-03-07 07:32:05 · answer #1 · answered by Gisinha 2 · 9 0

a teoria da deriva dos continentes é que segundo wegner, os continentes atuais separaram-se de uma única massa continental, a pangeia, tendo-se assim deslocado para as suas posiçoes geograficas atuais que agora ocupam

2016-01-02 07:27:35 · answer #2 · answered by catarina 1 · 3 0

Alfred Vagner

2016-12-18 07:38:58 · answer #3 · answered by salameh 4 · 0 0

Ana Paula,

A idéia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener. Em 1912, ele propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.

Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A idéia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do holandês Abraham Ortelius que era um cartógrafo.

No seu trabalho de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A idéia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu conseqüências.

Outro geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1858. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a idéia foi novamente esquecida.

A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o nome de Pangéia.

A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas. Este artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva continental antes de 1950.

Um abraço!

2007-03-07 11:03:10 · answer #4 · answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7 · 1 2

A teoria consiste na idéia defendida por Alfred Wegener que há cerca de 200 milhões de anos existia um único continente, denomidado Pangéia, e que este estava a deriva na astenosfera.
Usou como elementos comprobatórios:
- o recorte do litoral leste da América do Sul (Brasil), que se encaixa como peça de "quebra-cabeça" com o litoral oeste do continente africano.
- a semelhança entre a fauna e a flora, após analisar fósseis semelhantes encontrados em diferentes continentes, o que não seria possível se os continentes não fossem unidos a milhões de anos.
- a semelhança entre os estratos rochosos.

2007-03-06 11:52:06 · answer #5 · answered by Bene 1 · 0 2

resposta
resumo sobre teoria da Deriva dos Continentes segundo Alfred Wegener=Deriva continental
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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A idéia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener. Em 1912, ele propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.

Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A idéia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do holandês Abraham Ortelius que era um cartógrafo. No seu trabalho de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A idéia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu conseqüências.

Outro geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1858. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a idéia foi novamente esquecida.

A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como entre formações geológicas, levou alguns geólogos do hemisfério Sul a acreditar que todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que recebeu o nome de Pangéia.

A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria da tectônica de placas. Este artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva continental antes de 1950.

[editar] Evidências da deriva continental

As evidências apresentadas por Wegener, além da já óbvia geometria das terras que marginam o oceano Atlântico, foram geológicas e paleontológicas.

Em primeiro lugar haveria coincidência das estruturas geológicas nos locais dos possíveis encaixes entre os continentes, tais como a presença de formações geológicas de clima frio nos locais onde hoje imperam climas tropicais ou semi-tropicais. Estas formações, que apresentam muitas similaridades, foram encontradas em localizações tão distantes como a América do Sul, África e Índia.

As evidências fósseis também são bastante fortes, tanto vegetais como animais. A flora Glossopteris aparece em quase todas as regiões do hemisfério sul, América do Sul, África, Índia, Austrália e Antartica. Um réptil terrestre extinto do Triássico, o Cinognatus, aparece na América do Sul e na África e o Lystrosaurus, existe na África, Índia e Antártica. O mesmo acontece com outros répteis de água doce que, evidentemente, não poderiam ter nadado entre os continentes. Se estes fósseis existem em vários continentes distintos que hoje estão separados por milhares de quilômetros de oceano, os continentes deveriam estar unidos, pelo menos durante o período Triássico. A hipótese alternativa para estas evidências seria uma hipotética ligação por terra entre os continentes que atualmente estaria mergulhada nas águas dos oceanos.

[editar] A Teoria de Wegener

Atualmente existem seis continentes, sendo eles: América, África, Ásia, Oceania, Europa e Antártica. A teoria de Wegener propunha a existência de uma única massa continental chamada Pangéia, que começou a se dividir a 200 milhões de anos atrás. Esta idéia foi complementada na época por Alexander Du Toit, professor sul-africano de geologia, que postulou que primeiro a Pangéia se separou em duas grandes massas continentais, Laurásia ao norte e Gondwana no sul. Posteriormente estas duas massas teriam se dividido em unidades menores e constituído os continentes atuais.

Embora Wegener apresentasse provas extremamente fortes da sua teoria da deriva continental, falhava na explicação do mecanismo que seria responsável pela separação dos continentes. Wegener simplesmente postulou que as massas continentais teriam se arrastado sobre o assoalho oceânico, separando-se umas das outras, movidas por forças gravitacionais produzidas pela saliência equatorial.

Considerações físicas formuladas por Harold Jeffreys, importante geofísico inglês contemporâneo de Wegener, provaram que tal processo seria impossível: primeiro porque as forças alegadas por Wegener seriam muitas ordens de grandeza mais fracas do que as que seriam necessárias para produzir tal efeito e, segundo, porque o arrasto da base dos continentes sobre o fundo oceânico produziria a sua ruptura geral.

Esta fraqueza do raciocínio de Wegener, fez com que os geólogos e o mundo acadêmico, de uma forma geral, pusessem de lado, pelo menos provisoriamente, a sua teoria.


No final da década de 1950, o conhecimento do mundo submarino começou a trazer evidências da topografia submarina e, principalmente, de certas características do comportamento magnético das rochas do assoalho submarino, o que ressucitou a teoria de Wegener. Desta vez, porém, os mecanismos de deriva continental já estavam melhor estabelecidos pelo trabalho de vários pesquisadores, entre os quais se destaca o geólogo inglês Arthur Holmes. As forças geradas pelas correntes de convecção do manto terrestre são fortes o suficiente para deslocar placas, constituídas pela crosta submarina e continental.

Segundo a teoria da deriva continental, a crosta terrestre é formada por uma série de "placas" que "flutuam" numa camada de material rochoso fundido. As junções das placas (falhas) podem ser visíveis em certas partes do mundo, ou estar submersas no oceano. Quando as placas se movem umas ao encontro das outras, o resultado do atrito é geralmente sentido sob a forma de um tremor de terra (exemplo a falha de Santo André na Califórnia).

As placas não somente se movem umas contra as outras, mas "deslizam" umas sob as outras - em certos lugares da Terra, o material que existe na crosta terrestre é absorvido e funde-se quando chega às camadas "quentes" sobre as quais as placas flutuam. Se este processo existisse só neste sentido, haveria "buracos" na crosta terrestre, o que não acontece. O que se passa de facto é que, entre outras placas, material da zona de fusão sobe para a zona da crosta para ocupar os espaços criados (exemplo, a "cordilheira" submersa no Oceano Atlântico.

Os continentes que são os topos destas placas flutuam - ou derivam - no processo. Por isso a expressão "deriva continental".

2007-03-05 02:09:33 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 2

Até o começo do século 20, era consenso entre os cientistas de que, desde que a superfície terrestre se solidificou, os continentes estiveram sempre na mesma posição em que estão até hoje. No entanto evidências científicas mostraram que isto não é verdade.

Após estudar muito o assunto o meteorologista alemão Alfred L. Wegener lançou uma hipótese diferente, afirmando que, no passado (200 milhões de anos ) os continentes formavam um único bloco, denominado de Pangéia e um só imenso oceano, Pantalassa. Em virtude das forças internas da terra a Pangéia teria sido dividida por um longo braço de mar, dando origem a duas grandes massas continentais: Gondwana e Laurásia.
Gondwana ao sul, abrangeria as atuais áreas da América do Sul, Índia, África, Nova Zelândia, Austrália, Antártida, Madagascar, além do Sri Lanka.
Laurásia, ao norte, incluiria as da América do Norte, Groenlândia, Ásia e Europa.

No período Cretáceo (136 a 65 milhões de anos atrás) este teria se dividido em várias partes, inclusive tendo se deslocado até atingir a configuração atual. Esta hipótese de Wegener é denominada hipótese da Deriva Continental.
Para saber mais:
http://br.geocities.com/sousaraujo/1_ano/pangeia.htm

2007-03-04 13:32:23 · answer #7 · answered by comandante 7 · 0 2

TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES:

No Outono de 1911 em Marburg, Wegener pesquisava na
biblioteca da universidade quando deparou-se com um artigo cientifico que registava fósseis de animais e plantas idênticos encontrados em lados opostos do Atlântico. Intrigado com este facto, Wegener iniciou uma pesquisa, com sucesso, de outros casos de organismos similares separados por grandes oceanos. A comunidade científica ortodoxa da época tentou explicar esses casos afirmando que pontes terrestres, hoje submersas, em tempos ligaram os continentes. Wegener notou também que as costas de África e da América do Sul como que encaixavam-se. Poderiam então as semelhanças entre organismos deverem-se, não à existência de pontes terrestres, mas ao facto de os continentes em tempos terem estado ligados?

Uma teoria destas, para ser aceite, iria necessitar de uma grande quantidade de provas que a suportassem. Wegener descobriu então que grandes estruturas geológicas em diferentes continentes frequentemente pareciam ter ligação. Por exemplo, os Apalaches na América do Norte ligavam-se à terras altas Escocesas e os estratos rochosos existentes na África do Sul eram idênticos àqueles encontrados em Santa Catarina no Brasil. Wegener constatou também que fósseis muitas vezes encontrados em certos locais indicavam um clima muito diferente do clima dos dias de hoje. Por exemplo, fósseis de plantas tropicais encontravam-se na ilha de Spitsbergen no Ártico. Todos estes factos suportavam a teoria de Wegener da deriva continental Em 1915 a primeira edição de A Origem dos Continentes e Oceanos , onde Wegener explicava a sua teoria, foi publicada, seguindo-se outras edições em 1920, 1922 e 1929. Wegener afirmava que à cerca de 300 milhões de anos os continentes formavam uma única massa, Pangéia (do grego "toda a Terra"). O Pangéia fracturou-se ou dividiu-se e os seus fragmentos andaram à deriva desde então. Wegener não foi o primeiro a sugerir que os continentes estiveram em tempos ligados, mas foi o primeiro a apresentar provas extensas de vários campos de estudo.

REAÇÕES:

As reacções à teoria de Wegener foram quase sempre hostis e muitas vezes duras. Parte do problema era que Wegener não possuía qualquer teoria convincente que explicasse o mecanismo que fazia os continentes moverem-se. Ele pensava que os continentes moviam-se na crosta terrestre como os icebergues se movem pelas camadas de gelo e que a força centrífuga e tidal eram responsáveis pelo movimento dos continentes. Outro problema eram as falhas nos dados de Wegener que o levaram a efectuar previsões erradas. Ele sugeria que a América do Norte e a Europa afastavam-se a um velocidade de 250 cm por ano (cerca de cem vezes mais rápido do que na realidade). No entanto haviam cientistas que apoiavam Wegener, tal como o geólogo sul africano Alexander Du Toit. Após a sua morte as suas teorias tiveram alguns apoiantes mas a maioria dos geólogos continuou a defender a teoria dos continentes estáticos e das pontes terrestres.

2007-03-04 13:27:33 · answer #8 · answered by STRYPER FOXHAWK 4 · 0 2

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