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2007-03-04 11:31:18 · 4 respostas · perguntado por Rodrigo f 1 em Ciências Sociais Outras - Ciências Humanas

4 respostas

A história das Velas de Parafina

No início desta história as velas não existiam como as conhecemos. Por volta do ano 50.000 a.C. havia uma variação daquilo que chamamos de velas, criada para funcionar como fonte de luz. Eram usados pratos ou cubas com gordura animal, tendo como pavio algumas fibras vegetais, apresentando uma diferença básica em relação às velas atuais, de parafina: a gordura que servia de base para a queima encontrava-se no estado líquido. Mesmo antes do ano 50.000 a.C. este tipo de fonte de luz era usada pelos homens, conforme pinturas encontradas em algumas cavernas.

Há menções sobre velas nas escritas Bíblicas, datando do século 10 a.C. Um pouco mais recentemente, no ano 3.000 a.C., foram descobertas velas em forma de bastão no Egito e na Grécia. Outras fontes de pesquisa afirmam que, na Grécia, as velas eram usadas em comemorações feitas para Ártemis, a deusa da caça, reverenciada no 6º dia de cada mês, e representavam o luar. Um fragmento de vela do século I d.C. foi encontrado em Avignon, na França.

Na Idade Média as velas eram usadas em grandes salões, monastérios e igrejas.Nesta época, quando a fabricação de velas se estabeleceu como um comércio, a gordura animal (sebo) era o material mais comumente usado. Infelizmente, este material não era uma boa opção devido à fumaça e ao odor desagradável que sua queima gerava. Outro ingrediente comum, a cera das colméias de abelhas, nunca foi suficiente para atender a demanda.

Por muitos séculos as velas eram consideradas artigos de luxo na Europa. Elas eram feitas nas cidades, por artesãos, e eram compradas apenas por aqueles que podiam pagar um preço considerável. Feitas de cera ou sebo, estas velas eram depois colocadas em trabalhados castiçais de prata ou madeira. Mesmo sendo consideradas como artigos caros, o negócio das velas já despontava como uma indústria de futuro: em uma lista de impostos parisiense, no ano de 1292, eram listados 71 fabricantes.

Candelabro Candelabro
Na Inglaterra, os fabricantes de velas de cera eram considerados de melhor classe se comparados àqueles que fabricavam velas de sebo. O negócio tornou-se mais rentável porque as pessoas estavam aptas a pagar mais por uma vela de cera. Em 1462 os fabricantes Ingleses de velas de sebo foram incorporados e o comércio de velas de gordura animal foi regulamentado.

No século 16 houve uma melhora no padrão de vida. Como passou a haver uma maior disponibilidade de castiçais e suportes para velas a preços mais acessíveis, estas passaram a ser vendidas por peso ou em grupos de oito, dez ou doze unidades.

As velas eram usadas também na iluminação de teatros. Nesta época elas eram colocadas atrás de frascos d'água colorida, com tons de azul ou âmbar. Apesar desta prática ser perigosa e cara para aquela época, as velas eram as únicas fontes de luz para ambientes internos.

A qualidade da luz emitida por uma vela depende do material usado em seu fabrico. Velas feitas com cera de colméia de abelhas, por exemplo, produzem uma chama mais brilhante que as velas de sebo. Outro material, derivado do óleo encontrado no esperma de baleias, passou a ser usado na época para aumentar o brilho das chamas. Devido a questões ambientais e ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este elemento não é mais usado.

Trabalhos para o estudo do oxigênio foram desenvolvidos observando-se a chama de uma vela. Como exemplo temos relatos feitos pelo químico amador Josehp Priestley, em agosto de 1774, que concluiu que, se a chama de uma vela se tornava mais forte e viva na presença de oxigênio puro, reação semelhante deveria ser observada em pulmões adoentados quando estimulados com este mesmo oxigênio.

O século 19 trouxe a introdução da iluminação a gás e também o desenvolvimento do maquinário destinado ao fabrico de velas, que passaram a estar disponíveis para os lares mais pobres. Para proteger a indústria, o governo Inglês proibiu que as velas fossem fabricadas em casa sem a posse de uma licença especial. Em 1811, um químico francês chamado Michel Eugene Chevreul descobriu que o sebo não era uma substância única, mas sim uma composição de dois ácidos gordurosos combinados com glicerina para formar um material não-inflamável.

Removendo a glicerina da mistura de sebo, Chevreul inventou uma nova substância chamada "Esterine", que era mais dura que o sebo e queimava por mais tempo e com mais brilho. Essa descoberta impulsionou a melhora na qualidade das velas e também trouxe, em 1825, melhoras ao fabrico dos pavios, que, devido à estrutura da vela, deixaram de ser mechas de algodão para se tornar um pavio enrolado, como conhecemos hoje. Essa mudança fez com que a queima da vela se tornasse uniforme e completa ao invés da queima desordenada, característica dos pavios de algodão.

Em 1830, teve início a exploração petrolífera e a parafina era um subproduto do petróleo. Por ser mais dura e menos gordurosa que o sebo, a parafina se tornou o ingrediente primário nas velas. Em 1854 a parafina e o esterine foram combinados para fazer velas muito parecidas com as que usamos hoje.

No ano de 1921 foi criado o padrão internacional de velas, de acordo com a intensidade da emissão de luz gerada por sua queima. O padrão tomava por base a comparação com a luminosidade emitida por lâmpadas incandescentes. Devido ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este padrão não é mais utilizado como referência nos dias de hoje.

A parafina sintética surgiu após a 2ª Guerra Mundial e sua qualidade superior tornou-a o ingrediente primário de compostos de ceras e plásticos modernos.

Usada nos primórdios de sua existência como fonte de luz, as velas são usadas hoje como artigos de decoração ou como acessórios em cerimônias religiosas e comemorativas. Há vários tipos de velas, produzidas em uma ampla variedade de cores, formas e tamanhos, mas, quando mencionamos velas artesanais, nos referimos àquelas feitas manualmente, onde é possível encontrar modelos pouco convencionais, usados para diferentes finalidades, tais como: decoração de interiores, purificação do ambiente, manipulação da energia com base em suas cores e essências e etc.





Esporte a vela

A vela começou no Brasil com a fundação do Iate Clube Brasileiro, no Rio, em 1906, época em que a prática no país era dominada por sócios vindos de Dinamarca, Suécia, Alemanha, Áustria e Suíça.

Até hoje, boa parte das estrelas brasileiras é ligada a esses países. É o caso de Robert Scheidt, bicampeão olímpico de laser, que tem antepassados alemães, e Torben Grael, de ascendência dinamarquesa.

O primeiro título internacional de destaque foi no Pan-Americano de 1951, em Buenos Aires. A dupla Ronaldo Bueno e Gastão de Souza levou o ouro na classe star, a mesma de Torben e Marcelo Ferreira.

Mas foram Axel e Eric Schmidt, tios de Torben, os responsáveis pela primeira vitória do país em um Mundial -campeões em 61, de snipe, classe que não é olímpica.

Em Olimpíadas, a primeira medalha foi na Cidade do México, em 1968, com Reinaldo Conrad e Burkhard Cordes na flying dutchman. Os primeiros ouros vieram em Moscou-80: Marcos Soares e Eduardo Penido venceram na 470, e Alexandre Welter e Lars Bjorskstrom, na tornado.




Velas de ignição

Uma vela de ignição é um dispositivo elétrico que se encaixa à cebaça do cilindro num motor de combustão interna e inflama a mistura comprimida de ar/combustível por meio de uma centelha elétrica. As velas de ignição possuem um eletrodo central isolado o qual se conecta através de um cabo blindado a uma bobina ou magneto externo (que liga ao distribuidor), formando, com um terminal aterrado na base da vela, uma folga de ignição dentro do cilindro. A vela recebe a voltagem de 20 ou 30 mil Volts da bobina, através do rotor do distribuidor que, devido à propriedade de continuidade de circulação da corrente nos circuitos indutivos, faz saltar uma centelha em sua ponta. Como a ponta da vela está no interior da câmara de combustão, tal centelha provoca a explosão da mistura ar/gasolina aspirada do carburador, o que provoca o afastamento do pistão e consequente movimento do eixo-motriz.

As primeiras patentes para velas de ignição incluem sistemas de regulagem de ignição de Nikola Tesla, Richard Simms e Robert Bosch, em 1898. Karl Benz também é creditado pela invenção.
Diagrama de uma vela de ignição.
Diagrama de uma vela de ignição.

Motores de combustão interna podem ser divididos em motores de ignição por centelha, que requerem velas de ignição para iniciar a combustão, e motores de ignição por compressão (motores diesel), os quais comprimem a mistura ar/combustível até que ela entre em ignição espontaneamente. Motores de ignição por compressão podem usar velas aquecedoras para auxiliar na partida a frio.

As velas de ignição podem também ser usadas em outras aplicações, tais como fornalhas onde uma mistura combustível deve ser inflamada. Neste caso, elas são algumas vezes denominadas de ignitores.

2007-03-04 11:35:47 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 2

eta yahoo bom, daqui a pouco ninguem + vai querer estudar vai querer ficar aqui mesmo, só perguntando.
Vela de cera, vela de baco, vela de ignição, ou aquela vela q o cara fica namorando e o outro só fica olhando

2007-03-08 08:47:15 · answer #2 · answered by Pirat@ 4 · 0 0

qual vela, de barco ou vela de cera.

2007-03-04 11:40:46 · answer #3 · answered by Anonymous · 1 1

Vela de barco, vela de ignição ou vela de iluminar?

2007-03-04 11:40:57 · answer #4 · answered by chefeclin 7 · 0 1

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