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A violência de hoje em todo o território brasileiro não será o prenúncio de uma nova ditadura militar para implantar a ordem e segurança no Brasil?

2007-03-04 00:08:28 · 13 respostas · perguntado por Avelino M 1 em Sociedade e Cultura Outras - Sociedade e Cultura

13 respostas

Fora de cogitação...

Todos sabem oque aconteceu durante a ditadura militar,,, e a violencia naquela época era muuuuuuito pior que a de agora... a violencia atual é gerada em função da diferença social... e a da ditadura era gerada em função de preconceito dos militares para com quem possuia um pensamento que seja relacionado a liberdade.

2007-03-04 00:12:20 · answer #1 · answered by Marcelo Villas Boas 5 · 0 1

Não acredito, meu amigo. Os tempos são outros e o Brasil, se assim agisse, ficaria isolado politicamente e nossa economia sofreria com sanções que seriam danosas para toda a sociedade. Mas reconheço que essa idéia às vezes me passa pela cabeça, assim como me recordo dos tempos dos militares no poder, quando a ordem imperava neste país.

2007-03-04 08:14:10 · answer #2 · answered by Gunner 38 5 · 1 0

Amigo, já estamos em uma ditadura disfarçada, mas que a militar eram 6 a essa são 2000 + parentes + amigos + amantes + ajudante e ponha + nisso.

Hug&Rock

2007-03-04 08:13:26 · answer #3 · answered by LionRio 7 · 1 0

Vc não conheceu a ditadura, ou não estaria falando isso.

2007-03-07 09:14:05 · answer #4 · answered by bunkerjerico 4 · 0 0

Na Ditadura o Brasil tinha ordem,segurança e muito menos roubo de dinheiro público,as escolas,hospitais,transporte e segurança funcionavam.
EX:Fernandinho beira mar,Marcola,etc não iam ter tempo nem pra chegar a uma delegacia.
Essa Democracia só beneficia quem é errado,e o povão só se lasca.Queria ver o Exército detonar o Congresso e eliminar esses bandidos(Políticos) e com o Lulinha presente.

2007-03-04 08:42:35 · answer #5 · answered by ====== 6 · 0 0

Na ditadura os que assaltavam bancos, seqüestravam, faziam miséria contra a ditadura, hoje em dia são grandes homens, e os que se "sentiram prejudicados", ainda estão recebendo indenizações, e nós é que estamos pagando.
E essa nova ditadura brilhantemente alertada por você, nos matam, nos torturam, fisicamente e mentalmente, não nos dá o direito de sermos exilados como muitos, (até artistas), para França, Chile, e nada recebemos, FICA TUDO POR ISSO MESMO.

2007-03-04 08:29:11 · answer #6 · answered by Veterana. 7 · 0 0

Não chegamos nesse ponto ( ainda )

2007-03-04 08:19:40 · answer #7 · answered by Douglas 6 · 0 0

A ditadura militar foi instaurada em uma época em que haviam centenas de greves e badernas violentas pelo país.

Havia muita corrupção no governo e desconfiança do povo.

Insatisfação do e no aterndimento público.

Acho que vai demorar um pouco mais.
Tem muita gente se iludindo com o Lula ainda...
.

2007-03-04 08:18:45 · answer #8 · answered by Henry 4 · 1 1

XÕ URUBU!

Nem fedendo!

Os milicos já passaram mais de 20 anos fazendo o que queriam com o Brasil e calando a boca de quem quisesse reclamar!

Chega de estuprarem o brasil!

A única solução é democrárica. Se os milicos precisarem ser atiçados pra cima dos criminosos, ok, mas não para cima do povo.

Político ladrão é muito menos pior do que milico ladrão. Porque político pratica estelionato. Milico prefere assalto à mão armada.

2007-03-04 08:31:26 · answer #9 · answered by O Pantera 5 · 0 1

Não, não é. A violência de hoje é resultado de falta de investimento em infra-estrutura, em saneamento, em EDUCAÇÃO, em transporte coletivo (poucas cidades o tem adequadamente). É também resultado da impunidade, da corrupção e altos salários pagos a quem nada faz ou faz o que não traz resultados para a sociedade. É resultado de leis processuais burocratizantes, protelatórias e de excesso de recurso. O condenado não fica preso, não paga os danos que causou, não se socializa e sai mais violento quando é preso. É resultado de cultura social cada vez mais presente - o de levar vantagem em tudo, em sonegar, em destruir patrimônio público. É resultado do consumo de drogas - pela classe média. Se houvesse uma ditadura para revolucionar e mexer com tudo isso, a população até apoiaria. Mas não se mistura com ditadura militar em que se combatia ideologia, retirava-se a liberdade das pessoas, mas em termo de violência urbana, convenhamos, os tempos eram outros, mas menor que agora. xc

2007-03-04 08:25:06 · answer #10 · answered by xiscat 5 · 0 1

Sem querer alarmar, já estamos numa ditadura, só que mundial:
“A diplomacia triangular, que atualmente divide o mundo entre as áreas de influências dos Estados Unidos, da China e da Rússia, o vaivém diplomático para justificar e explicar alianças que pareciam impensáveis até havia pouco e a cultura da hiperinformação e da instantaneidade, sujeita ao controle de corporações, guardam enorme proximidade com as alegorias orwellianas.

“O jornalista e escritor inglês Eric Blair emplacou seu pseudônimo, George Orwell,como um dos patriarcas da ficção científica.Ele deve ser também analisado como um dos mais importantes pensadores políticos do século 20. ” Em 1948, Orwell terminou de escrever sua obra mais conhecida, 1984 (Companhia Editora Nacional, 1998,277 págs.), uma alegoria política que denunciava a explosiva combinação de um Estado forte com as tecnologias de comunicação avançadas. Foi aí que nasceu o Big Brother, sinônimo do Leviatã Cibernético, do Estado total, que tudo vê, tudo sabe e tudo controla, como um deus onipresente, onisciente e onipotente.

Durante a Guerra Fria, a obra de Orwell foi muito comentada por acadêmicos que estudavam a organização do Estado e o fenômeno do poder invisível. Com o advento da Internet e de personagens como Bíll Gates e com o aparecimento dos cibercrimes, Orwell voltou à tona ao se invocar a questão da privacidade. Hoje, "Big Brother" se transformou em expressão popular, banalizada em programas de exibicionismo explícito na TV. É importante ressaltar, no entanto, que o trabalho desse jornalista deve ser analisado também sob outros paradigmas. Para quem se propõe a estudar fenômenos como a globalização e os organismos multìlaterais, a geopolítica norte-americana e os conflitos com o Oriente, a economia digital e a cibercultura, a obra de George Orwell transformou-se no primeiro clássico a entrar no século 21.

O primeiro título que Orwell deu para sua obra foi ‘O Último Homem Livre da Europa’.Na hora de entregar os originais ao editor, fez uma inversão dos números do ano 1948, rebatizando-a de 1984. Infeliz decisão, pois uma obra política perene foi por anos tratada como futurologia imprecisa. O mundo do Big Brother é o ápice literário do horror ideológico. Orwell é corrosivo, irônico, asperge ácido sulfúrico da primeira à última página. Ressalte-se que as críticas do autor foram dirigidas tanto às sociedades comunistas como às capitalistas, sem distinções ideológicas.O livro narra a história da conscientização de um cidadão comum...

Trata-se, na verdade, de um pequeno tratado de ciência política, ou de geopolítica, dependendo do ponto de vista, um manual sobre como um grupo organizado pode tomar de assalto um Estado e, em nome dos interesses coletivos, cuidar dos próprios interesses. Essa usurpação é o que academicamente se define por oligarquia. Orwell consegue ser ainda mais cínico direto do que Maquiavel em O Príncipe.

Ao longo das páginas, consegue-se visualizar com precisão as oligarquias coletivistas que estão sendo formadas nas empresas globalizadas, nos movimentos sociais, nas organizações não-governamentais, e em algumas igrejas evangélicas ou mesmo em partidos políticos. O ponto central do "coletivismo oligárquico" é que o bem não é propriedade privada, mas coletiva. Por exemplo: o jatinho é da empresa, a BMW é da igreja, o uísque é do partido, apesar de serem objetos do usufruto dos executivos ou dos bispos. Em Teoria e Prática do Coletivismo Oligárquico, Orwell descreve como cooptar os melhores cidadãos para “o partido de dentro" e, principalmente, como adestrá-los e corrompê-los para que perpetuem os interesses da oligarquia.

“Pode-se concluir, contudo, que a alegoria de Orwell descreve com precisão o que se poderia chamar de Leviatã Cibernético.O mundo ficção em 1984 está dividido em três grandes blocos político-econômicos, ou "super estados". O primeiro chama-se "Eurásia" e abrange basicamente a Rússia e a Europa Ocidental, exceto a Inglaterra. O segundo chama-se "Oceania" (Estados Unidos e o antigo Império Britânico, que no livro foi completamente absorvido pelos americanos). Por fim, a "Lestásia", bloco formado pelo Japão, China e demais nações asiáticas, que, em 1948, nem sonhavam se tornar "Tigres", muito menos formar um bloco econômico, como está acontecendo. Alguns trechos do livro-capítulo Teoria e Prática do Coletivismo Oligárquico parecem ter sido escritos por um desses gurus da nova economia que pregam as maravilhas das organizações proativas. Outros nos fazem lembrar do "filósofo" Osama bin Laden dissecando as vicissitudes ocidentais.Também há preciosidades que nos remetem ao acadêmico FHC analisando as organizações multilaterais, a diplomacia triangular e a geopolitica internacional pós-atentados ao World Trade Center.Vejamos:

No mundo de Orwell, não há papel relevante para América Latina, Oriente Médio e África no contexto das nações,"pois as populações escravas, que constantemente trocam de mãos, não são parte permanente nem necessária da estrutura". (Editorial do Financial Times sobre a reunião do Grupo dos Oito, o G-8, de 15 de dezembro de 1999, diz o mesmo:"Não há papel relevante para América Latina, Oriente Médio c África".)

Este trecho é uma das melhores descrições da nova economia globalizada: "Não há nenhuma discriminação racial, nem qualquer pronuncia do domínio de uma província sobre outra. Encontram-se judeus, negros, sul-americanos nos postos mais elevados do Partido, e os administradores regionais são sempre convocados dentre os naturais da terra. Em nenhuma parte da Oceania têm os habitantes a impressão de ser colônia administrada de uma longínqua capital. A Oceania não tem capital, e seu chefe titular é uma pessoa cujo paradeiro todos ignoram.Não é centralìzada de modo algum, à exceção da língua franca, que é o inglês". (Um caboclo nascido na amazônia brasileira,Carlos Ghosn, hoje comanda a multinacional Nissan, sediada no Japão, em nome dos franceses, mas falando inglês.)

Há uma organização gerenciando os povos, o Partido, e há um Partido Interno dirigindo o gerente. Essa organização é semelhante à das grandes corporações transnacionais, meritocrática, voltada para resultados concretos, mafiosa. Com a palavra Orwell: "O Partido não é uma classe no antigo sentido da palavra. Não tem por objetivo transmitir o poder aos próprios filhos; e, se não houvesse outro meio de conservar os mais capazes nos postos de comando, estaria perfeitamente disposto a recrutar toda uma geração nova nas fìleiras do proletariado".

Este trecho serve como uma luva para organizações mafiosas, partidos políticos, empresas e corporações tradicionais e, por fim, para as muitas igrejas: "O antigo tipo de socialista, treinado para lutar contra o que às vezes se chama privilégio de classe, supunha que o que não fosse hereditário não podia ser permanente.”

Assunto do momento: empresas querem vigiar os e-mails de seus executivos."O membro do Partido vive, do berço à cova, sob os olhos da Polícia do Pensamento. Mesmo quando está sozinho, jamais pode ter certeza do seu isolamento (...). É certo que descobrem não apenas as mais minúsculas infrações, como qualquer excentricidade. Não tem liberdade de escolha nem direção alguma. Por outro lado, seus atos não são regulados pela lei nem por nenhum código legal, claramente formulado. O membro do Partido não só deve ter as opiniões certas, como os instintos certos.”

Orwell criou a "novilíngua" e um termo de ironia fantástica, o "duplipensar".
"Duplipensar quer dizer a capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias, e aceitá-las ambas."Isso porque, em 1984, "às vezes, é necessário recordar que os acontecimentos se deram da maneira desejada; e, se for necessário, rearranjar as lembranças (...). A grande obra do partido é ter produzido um sistema de pensamento no qual ambas as condições podem coexistir". No livro,quando a Oceania mudava as alianças bélicas, era necessário acreditar que o inimigo de ontem sempre foi amigo e vice-versa.

A geopolítica atual está obrigando os diplomatas a exercitar o duplipensar como nunca. Diante da guerra no Afeganistão, por exemplo, os EUA passaram a apoiar, pragmaticamente, as atrocidades da Rússia na Chechênia e as pretensões de liderança regional da China. É quase dispensável lembrar aqui que Saddam Hussein e Osama bin Laden são notórias e destacadas crias da CIA... Amigos ontem contra os xiitas e o comunismo, respectivamente, inimigos hoje. A Rússia, hostilizada nos primeiros dias da era Bush, tornou-se a garantidora do petróleo de que os EUA precisam caso azede a situação no Oriente Médio. A China, o país comunista de plantão,não apenas integra agora a OMC como também pode esmagar seus separatistas islâmicos com o apoio de Washington. No campo empresarial, o duplipensar é praticado por executivos das menores corporações. As metas e o foco da empresa mudam ao sabor dos ventos, os concorrentes viram parceiros, e vice-versa. Os executivos têm de estar emocionalmente preparados para
destruir o parceiro de ontem em 24 horas.Orwell definiu esse tipo de atitude como um "eficiente sistema de fraude mental".

Na ficção de Orwell, desde cedo, os jovens recebem trabalhoso treinamento mental para reformatar o pensamento, em especial para desenvolver a capacidade de duplipensar. Hoje é sabido que jovens criados na violência da TV e dos jogos eletrônicos têm estrutura mental diferente dos pais; têm, principalmente, outra estrutura emocional. Há casos de crianças sem emoção, que não choram com a morte da própria mãe, por exemplo, pois já não sabem distinguir o real do videogame.

"É nas fileiras do Partido, sobretudo no Partido lnterno, que se encontra o verdadeiro entusiasmo de guerra. Acreditam na conquista do mundo, com maior firmeza, aqueles que a sabem impossível. Esse particularíssimo amálgama de opostos - sabedoria e ignorância, cinismo e fanatismo - é um dos sinais que distinguem a sociedade oceânica.”

"Quando Orwell imaginou sua alegoria, em 1948 a Guerra Fria ainda engatinhava. A paz quente que hoje está sendo imposta pelas três únicas superpotências militares (Estados Unidos ,Rússia e China) está muito mais parecida com a ficção de Orwell do que o mundo bipolar do pós-guerra. Da mesma forma,quando 1948 foi para o prelo, a China ainda estava prestes a virar comunista, e o atual capital-socialismo de Jiang Zeminnem sequer poderia ser cogitado.

No campo tecnológico, o rádio era o único meio de comunicação de massa existente. Computadores e TV eram experimentos de laboratório, os satélites eram obras de ficção científica, e a Internet não era nem sequer imaginada. Contudo, Orwell imaginou uma"Internet" mecânica extremamente eficiente. "Teletelas" em todos os cômodos vigiando os atos (e até os pensamentos) dos cidadãos. Uma grande rede de informações de altíssimo custo, uma centralização de dados fantástica, cuja instalação e manutenção só seriam possíveis por meio de um complexo aparato repressor.O que Orwell não imaginou é que sua grande rede de informações fosse instalada, espontânea e avidamente, pelos próprios cidadãos. Há hoje mais de 1 bilhão de internautas no planeta, cerca de 20 milhões no Brasil, e o Estado pode monitorar um cidadão comum, por satélite, com grande precisão.

Ademais, 80% de acessos deverão ser por "teletelas", um conversor de múltiplo uso que serve como TV, celular e processador de texto. Quanto aos demais - os 5 bilhões de habitantes do planeta que continuarão sem Internet, espalhados pela América Latina, África e Oriente Médio - , já estão sendo chamados de"excluídos". Corrosivo, Orwell preferiu utilizar a alegoria "escravos". A cada dia que passa, o quadro imaginado por ele em 1984 vai-se concretizando nas sociedades da "era da informação".

E George Orwell vai-se consolidando como o primeiro autor clássico a explicar o século 21".

2007-03-04 08:24:31 · answer #11 · answered by Advicer 7 · 0 1

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