O Convênio de Taubaté foi um acordo para compra de café excedente por parte do governo brasileiro para manter artificialmente o preço do produto e evitar a falência dos cafeicultores. Ocorreu porque houve superprodução e além disso, os EUA, maior comprador, estava em crise. Soma-se ao fato a influência dos latifundiários no governos brasileiro da época.
2007-03-03 04:26:00
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answer #1
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answered by J 4
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resposta
resumo sobre O que foi e porque ouve o acordo de taubate=O Convênio de Taubaté foi um acordo firmado durante o governo do presidente Rodrigues Alves (1902-1906), visando instituir uma política de valorização artificial do café brasileiro.História
[editar] Antecedentes
No início do século XX, diante do aumento na produção do café, o seu preço no mercado internacional caía sensivelmente, mobilizando os cafeicultores para criação de uma estratégia que mantivesse o preço do produto valorizado em momentos de crise.
[editar] O Convênio de Taubaté
Em Fevereiro de 1906, reuniram-se em Taubaté, os governadores dos Estados de São Paulo (Jorge Tibiriçá), Minas Gerais (Francisco Sales) e Rio de Janeiro (Nilo Peçanha).
Como resultado, assinaram, a 26 desse mês, um convênio que estabelecia as bases de uma política conjunta de valorização do café, condicionado à aprovação pelo presidente da República.
Celso Furtado, em sua obra Formação Econômica do Brasil, assim resumiu essas medidas:
* Visando estabelecer um equilíbrio entre a oferta e a procura, o governo interviria no mercado, adquirindo os excedentes aos cafeicultores;
* O financiamento dessas aquisições se efetuaria mediante o recurso a capitais obtidos por empréstimos no estrangeiro;
* A amortização e os juros desses empréstimos seria efetuada mediante um novo imposto cobrado em ouro sobre cada saca de café exportado;
* Visando solucionar a médio e longo prazo o problema do excesso de produção, os governadores dos estados produtores adotariam medidas visando desencorajar a expansão das lavouras pelos cafeicultores.
Com isso, os preços do produto eram mantidos artificialmente altos, garantindo-se os lucros dos cafeicultores. Estes, ao invés de diminuirem a produção de café, continuaram produzindo-o em larga escala, obrigando o governo a contrair mais empréstimos para continuar adquirindo esses excedentes. O Estado adquiriu o produto para revenda em momentos mais favoráveis até 1924, ano em que foi criado o Instituto do Café de São Paulo, a partir de quando essa intervenção passou a se dar de forma indireta.
[editar] Conseqüências
Ainda de acordo com Celso Furtado, a maior falha dessa política de valorização artificial do café foi não ter incentivado a diversificação da pauta de exportações brasileiras, por meio de subsídios, para assim aliviar a pressão da oferta interna sobre a tendência da queda de preços verificada na época. Contudo, ele próprio concorda que tal ação governamental seria bastante dificultada por não corresponder aos interesses políticos predominantes na época, vinculados à exportação do café.
Essa política adotada a partir do Convênio de Taubaté só ajudou a adiar o iminente fim do ciclo cafeeiro no Brasil, que aconteceu com a quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929.
2007-03-06 05:07:37
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answer #2
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answered by neto 7
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