Olá!!!
Vou ser mais rápido e simples na resposta:
Anatomia (do grego antigo ἀνατομή [anatome], "seccionar"), é o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente.
Alguns autores usaram este termo incluindo na anatomia igualmente o estudo das funções vitais (respiração, digestão, circulação sanguínea, etc) para que o organismo viva em equilíbrio com o meio ambiente. Segundo esta definição, mais lata, a anatomia é de certa forma o equivalente à morfofisiologia (do grego morphe, forma + logos, razão, funcionamento).
A anatomia humana (ver abaixo), a anatomia vegetal e a anatomia comparada são especializações da anatomia. Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução.
Valeu!!!!!!!
2007-03-03 23:38:55
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answer #1
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answered by Lupe Lebow 4
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resposta
resumo sobre Onde surgiu a Anatomia e como se esse surgimento=História da Anatomia=Em termos mais restritos e clássicos, a anatomia confunde-se com a morfologia interna, isto é, com o estudo da organização interna dos seres vivos, o que implicava uma vertente predominantemente prática que se concretizava através de métodos precisos de corte e dissecação (ou dissecção) de seres vivos (cadáveres, pelo menos no ser humano), com o intuito de revelar a sua organização estrutural.
O mais antigo relato conhecido de uma dissecação pertence ao grego Teofrasto (? – 287 a. C.), discÃpulo de Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em grego, “anna temnein”), o termo que se generalizou, englobando todo o campo da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres vivos, existentes ou extintos. O nome mais indicado seria morfologia (que hoje indica o conjunto das leis da anatomia), pois “anna temnein” tem, literalmente, um sentido muito restrito: significa apenas “dissecar”.
Conforme seu campo de aplicação, a anatomia se divide em vegetal e animal (esta, incluindo o homem).
A anatomia animal, por sua vez, divide-se em dois ramos fundamentais: descritiva e topográfica. A primeira ocupa-se da descrição dos diversos aparelhos (ósseo, muscular, nervoso, etc...) e subdivide-se em macroscópica (estudo dos órgãos quanto a sua forma, seus caracteres morfológicos, seu relacionamento e sua constituição) e microscópica (estudo da estrutura Ãntima dos órgãos pela pesquisa microscópica dos tecidos e das células). A anatomia topográfica dedica-se ao estudo em conjunto de todos os sistemas contidos em cada região do corpo e das relações entre eles.
A anatomia humana se define como normal quando estuda o corpo humano em condições de saúde, e como patológica ao interessar-se pelo organismo afetado por anomalias ou processos mórbidos.
O desejo natural de conhecimento e as necessidades vitais levaram o homem, desde a pré-história, a interessar-se pela anatomia. A dissecação de animais (para sacrifÃcios) antecedeu a de seres humanos.
Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que envolvia o estudo do corpo humano, realizou pesquisas anatômicas já no século VI a.C. (por isso muitos o consideram o “pai” da anatomia). Entre 600 e 350 a.C. , Empédocles, Anaxágoras, Esculápio e Aristóteles também se dedicaram a dissecações. Foi, porém, no século IV a.C, com a escola Alexandrina, que a anatomia prática começou a progredir. Na época, destacou-se Herófilo, que, observando cadáveres humanos, classificou os nervos como sensitivos e motores, reconhecendo no cérebro a sede da inteligência e o centro do sistema nervoso. Escreveu três livros “Sobre a Anatomia”, que desapareceram. Seu contemporâneo ErasÃstrato descobriu que as veias e artérias convergem tanto para o coração quanto para o fÃgado.
Galeno, nascido a 131 na Ãsia Menor, onde provavelmente morreu em 201, aperfeiçoou seus estudos anatômicos em Alexandria. Durante toda a Idade Média, foi atribuÃda enorme autoridade a suas teoria, que incluÃam errôneas transposições ao homem de observações feitas em animais. Esse fato, mais os preconceitos morais e religiosos que consideravam sacrÃlega a dissecação de cadáveres, retardaram o aparecimento de uma anatomia cientÃfica. Os grandes progressos da medicina árabe não incluÃram a anatomia prática, também por questões religiosas. As numerosas informações do “Cânon de Medicina”, de Avicena, por exemplo, referem-se apenas à anatomia de animais.
No século IX, o estudo do corpo humano voltou a interessar os sábios, graças à escola de médica de Salerno, na Itália, e à obra de Constantino, o Africano, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois, Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercÃcio da cirurgia: “Pela ignorância da anatomia, pode-se ser tÃmido demais em operações seguras ou temerário e audaz em operações difÃceis e incertas”.
O edito de Frederico II, obrigando a escola de Nápoles a introduzir em seu currÃculo o treinamento prático de anatomia (1240), foi decisivo para o desenvolvimento dessa ciência. Cerca de meio século mais tarde, Mondino de Liuzzi executava em Bolonha as primeiras dissecações didáticas de cadáveres, publicando em 1316 um manual sobre autópsia.
O clima geral do Renascimento favoreceu o progresso dos estudos anatômicos. A descoberta de textos gregos sobre o assunto, e a influência dos pensadores humanistas, levou a Igreja a ser mais condescendente com a dissecação de cadáveres. Artistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Rafael mostraram grande interesse sobre a estrutura do corpo humano. Leonardo dissecou, talvez, meia dúzia de cadáveres. O maior anatomista da época foi o médico flamengo André Vesalius, um dos maiores contestadores da obscurantista tradição de Galeno. Dissecou cadáveres durante anos, em Pádua, e descreveu detalhadamente suas descobertas. Seu “De Humani Corporis Fabrica”, publicado em Basiléia em 1543, foi o primeiro texto anatômico baseado na observação direta do corpo humano e não no livro de Galeno. Este método de pesquisa lhe dava muita autoridade e, não obstante as duras polêmicas que precisou enfrentar, seus ensinamentos suscitaram a atenção de médicos, artistas e estudiosos. Entre seus discÃpulos, continuadores de sua obra, estão Gabriele Fallopio, célebre por seus estudos sobre órgãos genitais, tÃmpanos e músculos dos olhos, e Fabrizio d’Acquapendente, que fez construir o Teatro Anatômico, em Pádua (onde lecionou por cinqüenta anos). A D’Acquapendente se deve, ainda, a exata descrição das válvulas das veias.
A partir de então, o desenvolvimento da anatomia acelerou-se. Berengario da Carpi estudou o apêndice e o timo, e Bartolomeu Eustáquio os canais auditivos. A nova anatomia do Renascimento exigiu a revisão da ciência. O inglês William Harvey, educado em Pádua, combinou a tradição anatômica italiana com a ciência experimental que nascia na Inglaterra. Seu livro a respeito, publicado em 1628, trata de anatomia e fisiologia. Ao lado de problemas de dissecação e descrição de órgãos isolados, estuda a mecânica da circulação do sangue, comparando o corpo humano a uma máquina hidráulica. O aperfeiçoamento do microscópio (por Leeuwenhoek) ajudou Marcello Malpighi a provar a teoria de Harvey, sobre a circulação do sangue, e também a descobrir a estrutura mais Ãntima de muitos órgãos. Introduzia-se, assim, o estudo microscópico da anatomia. Gabriele Aselli punha em evidência os vasos linfáticos; Bernardino Genga falava, então, em “anatomia cirúrgica”.
Nos séculos XVIII e XIX, o estudo cada vês pormenorizado das técnicas operatórias levou à subdivisão da anatomia, dando-se muita importância à anatomia topográfica. O estudo anatômico-clÃnico do cadáver, como meio mais seguro de estudar as alterações provocadas pela doença, foi introduzido por Giovan Battista Morgani. Surgia a anatomia patológica, que permitiu grandes descobertas no campo da patologia celular, por Rudolf Virchow, e dos agentes responsáveis por doenças infecciosas, por Pasteur e Koch.
Recentemente, a anatomia tornou-se submicroscópica. A fisiologia, a bioquÃmica, a microscopia eletônica e positrônica, as técnicas de difração com raios X, aplicadas ao estudo das células, estão descrevendo suas estruturas Ãntimas em nÃvel molecular.
Hoje em dia há a possibilidade de estudar anatomia mesmo em pessoas vivas, através de técnicas de imagem como a radiografia, a endoscopia, a angiografia, a tomografia axial computadorizada, a tomografia por emissão de positrões, a imagem de ressonância magnética nuclear, a ecografia, a termografia e outras. Anatomia Humana=Partindo de um ponto de vista utilitarista, a divisão mais importante da anatomia é a anatomia humana, que pode ser abordada sob diferentes pontos de vista. Do ponto de vista médico, a anatomia humana consiste no conhecimento da forma exata, posição exata, tamanho e relação entre as várias estruturas do corpo humano, enquanto caracterÃsticas relacionadas à saúde. Esse tipo de estudo é chamado anatomia descritiva ou topográfica; à s vezes é chamada também de antropometria.
Um conhecimento preciso de todos os detalhes do corpo humano leva anos de paciente observação para ser adquirido, e é um conhecimento possuÃdo por poucos. O corpo humano é de tal modo intricado que só uns poucos anatomistas têm completo domÃnio sobre todos os seus detalhes; a maior parte dos anatomistas, ainda, tem domÃnio apenas sobre uma parte do corpo (cérebro, sistema respiratório, etc), ficando satisfeitos com um conhecimento médio do restante do corpo. A anatomia topográfica é aprendida através de exercÃcios repetidos de dissecação e inspeção de partes (cádaveres especialmente destinados à pesquisa). A anatomia descritiva não é mais ciência do que prática, e como tal, precisa ser exata e estar disponÃvel nos momentos de urgência.
Do ponto de vista morfológico, a anatomia humana é um estudo cientÃfico que tem por objetivo descobrir as causas que levaram as estruturas do corpo humano a serem tais como são, e para tanto solicita ajuda à s ciências conhecidas como embriologia, biologia evolutiva, filogenia e histologia.
Anatomia patológica é o estudo de órgãos defeituosos ou acometidos por doenças. Já os ramos da anatomia normal com aplicações especÃficas, ou restritas a determinados aspectos, recebem nomes como anatomia médica, anatomia cirúgica, anatomia artÃstica, anatomia de superfÃcie. A comparação entre as diferentes etnias humanas é parte da ciência conhecida como antropologia
[editar] Termos não recomendados (Epônimos) e Nomenclatura atual
Ver artigo principal: Lista de epônimos na anatomia humana.
Os epônimos têm somente importância histórica na anatomia. São difÃceis de memorizar, imprecisos e etnocêntricos. Muitas vezes são redundantes, pois a mesma estrutura é renomeada diversas vezes dependendo do paÃs. A tendência é de que os epônimos entrem em desuso com o passar dos anos.
2007-03-03 07:50:46
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answer #2
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answered by neto 7
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Essa é fácil.....
2 Gaúhos em um bar... 1- ô Thê traz aquele negócio amarelo meio douradinho que me trouxestes aquele dia...(o garçon traz a batata frita) o 2 Gaúcho, que nunca tinha visto "aquilo" ... BAH! TATA... QUE FRITA É ESTA? ....... AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
2007-03-02 17:11:51
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answer #3
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answered by kung-fu 3
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Legal! Quando você estudar a respeito, volte pra contar pra nós!
2007-03-02 17:06:11
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answer #4
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answered by Anonymous
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Em termos mais restritos e clássicos, a anatomia confunde-se com a morfologia interna, isto é, com o estudo da organização interna dos seres vivos, o que implicava uma vertente predominantemente prática que se concretizava através de métodos precisos de corte e dissecação (ou dissecção) de seres vivos (cadáveres, pelo menos no ser humano), com o intuito de revelar a sua organização estrutural.
O mais antigo relato conhecido de uma dissecação pertence ao grego Teofrasto (? – 287 a. C.), discÃpulo de Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em grego, “anna temnein”), o termo que se generalizou, englobando todo o campo da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres vivos, existentes ou extintos. O nome mais indicado seria morfologia (que hoje indica o conjunto das leis da anatomia), pois “anna temnein” tem, literalmente, um sentido muito restrito: significa apenas “dissecar”.
Conforme seu campo de aplicação, a anatomia se divide em vegetal e animal (esta, incluindo o homem).
A anatomia animal, por sua vez, divide-se em dois ramos fundamentais: descritiva e topográfica. A primeira ocupa-se da descrição dos diversos aparelhos (ósseo, muscular, nervoso, etc...) e subdivide-se em macroscópica (estudo dos órgãos quanto a sua forma, seus caracteres morfológicos, seu relacionamento e sua constituição) e microscópica (estudo da estrutura Ãntima dos órgãos pela pesquisa microscópica dos tecidos e das células). A anatomia topográfica dedica-se ao estudo em conjunto de todos os sistemas contidos em cada região do corpo e das relações entre eles.
A anatomia humana se define como normal quando estuda o corpo humano em condições de saúde, e como patológica ao interessar-se pelo organismo afetado por anomalias ou processos mórbidos.
O desejo natural de conhecimento e as necessidades vitais levaram o homem, desde a pré-história, a interessar-se pela anatomia. A dissecação de animais (para sacrifÃcios) antecedeu a de seres humanos.
Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que envolvia o estudo do corpo humano, realizou pesquisas anatômicas já no século VI a.C. (por isso muitos o consideram o “pai” da anatomia). Entre 600 e 350 a.C. , Empédocles, Anaxágoras, Esculápio e Aristóteles também se dedicaram a dissecações. Foi, porém, no século IV a.C, com a escola Alexandrina, que a anatomia prática começou a progredir. Na época, destacou-se Herófilo, que, observando cadáveres humanos, classificou os nervos como sensitivos e motores, reconhecendo no cérebro a sede da inteligência e o centro do sistema nervoso. Escreveu três livros “Sobre a Anatomia”, que desapareceram. Seu contemporâneo ErasÃstrato descobriu que as veias e artérias convergem tanto para o coração quanto para o fÃgado.
Galeno, nascido a 131 na Ãsia Menor, onde provavelmente morreu em 201, aperfeiçoou seus estudos anatômicos em Alexandria. Durante toda a Idade Média, foi atribuÃda enorme autoridade a suas teoria, que incluÃam errôneas transposições ao homem de observações feitas em animais. Esse fato, mais os preconceitos morais e religiosos que consideravam sacrÃlega a dissecação de cadáveres, retardaram o aparecimento de uma anatomia cientÃfica. Os grandes progressos da medicina árabe não incluÃram a anatomia prática, também por questões religiosas. As numerosas informações do “Cânon de Medicina”, de Avicena, por exemplo, referem-se apenas à anatomia de animais.
No século IX, o estudo do corpo humano voltou a interessar os sábios, graças à escola de médica de Salerno, na Itália, e à obra de Constantino, o Africano, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois, Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercÃcio da cirurgia: “Pela ignorância da anatomia, pode-se ser tÃmido demais em operações seguras ou temerário e audaz em operações difÃceis e incertas”.
O edito de Frederico II, obrigando a escola de Nápoles a introduzir em seu currÃculo o treinamento prático de anatomia (1240), foi decisivo para o desenvolvimento dessa ciência. Cerca de meio século mais tarde, Mondino de Liuzzi executava em Bolonha as primeiras dissecações didáticas de cadáveres, publicando em 1316 um manual sobre autópsia.
O clima geral do Renascimento favoreceu o progresso dos estudos anatômicos. A descoberta de textos gregos sobre o assunto, e a influência dos pensadores humanistas, levou a Igreja a ser mais condescendente com a dissecação de cadáveres. Artistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Rafael mostraram grande interesse sobre a estrutura do corpo humano. Leonardo dissecou, talvez, meia dúzia de cadáveres. O maior anatomista da época foi o médico flamengo André Vesalius, um dos maiores contestadores da obscurantista tradição de Galeno. Dissecou cadáveres durante anos, em Pádua, e descreveu detalhadamente suas descobertas. Seu “De Humani Corporis Fabrica”, publicado em Basiléia em 1543, foi o primeiro texto anatômico baseado na observação direta do corpo humano e não no livro de Galeno. Este método de pesquisa lhe dava muita autoridade e, não obstante as duras polêmicas que precisou enfrentar, seus ensinamentos suscitaram a atenção de médicos, artistas e estudiosos. Entre seus discÃpulos, continuadores de sua obra, estão Gabriele Fallopio, célebre por seus estudos sobre órgãos genitais, tÃmpanos e músculos dos olhos, e Fabrizio d’Acquapendente, que fez construir o Teatro Anatômico, em Pádua (onde lecionou por cinqüenta anos). A D’Acquapendente se deve, ainda, a exata descrição das válvulas das veias.
A partir de então, o desenvolvimento da anatomia acelerou-se. Berengario da Carpi estudou o apêndice e o timo, e Bartolomeu Eustáquio os canais auditivos. A nova anatomia do Renascimento exigiu a revisão da ciência. O inglês William Harvey, educado em Pádua, combinou a tradição anatômica italiana com a ciência experimental que nascia na Inglaterra. Seu livro a respeito, publicado em 1628, trata de anatomia e fisiologia. Ao lado de problemas de dissecação e descrição de órgãos isolados, estuda a mecânica da circulação do sangue, comparando o corpo humano a uma máquina hidráulica. O aperfeiçoamento do microscópio (por Leeuwenhoek) ajudou Marcello Malpighi a provar a teoria de Harvey, sobre a circulação do sangue, e também a descobrir a estrutura mais Ãntima de muitos órgãos. Introduzia-se, assim, o estudo microscópico da anatomia. Gabriele Aselli punha em evidência os vasos linfáticos; Bernardino Genga falava, então, em “anatomia cirúrgica”.
Nos séculos XVIII e XIX, o estudo cada vês pormenorizado das técnicas operatórias levou à subdivisão da anatomia, dando-se muita importância à anatomia topográfica. O estudo anatômico-clÃnico do cadáver, como meio mais seguro de estudar as alterações provocadas pela doença, foi introduzido por Giovan Battista Morgani. Surgia a anatomia patológica, que permitiu grandes descobertas no campo da patologia celular, por Rudolf Virchow, e dos agentes responsáveis por doenças infecciosas, por Pasteur e Koch.
Recentemente, a anatomia tornou-se submicroscópica. A fisiologia, a bioquÃmica, a microscopia eletônica e positrônica, as técnicas de difração com raios X, aplicadas ao estudo das células, estão descrevendo suas estruturas Ãntimas em nÃvel molecular.
Hoje em dia há a possibilidade de estudar anatomia mesmo em pessoas vivas, através de técnicas de imagem como a radiografia, a endoscopia, a angiografia, a tomografia axial computadorizada, a tomografia por emissão de positrões, a imagem de ressonância magnética nuclear, a ecografia, a termografia e outras.
[editar] Anatomia Humana
Ver artigo principal: Anatomia humana.
Partindo de um ponto de vista utilitarista, a divisão mais importante da anatomia é a anatomia humana, que pode ser abordada sob diferentes pontos de vista. Do ponto de vista médico, a anatomia humana consiste no conhecimento da forma exata, posição exata, tamanho e relação entre as várias estruturas do corpo humano, enquanto caracterÃsticas relacionadas à saúde. Esse tipo de estudo é chamado anatomia descritiva ou topográfica; à s vezes é chamada também de antropometria.
Um conhecimento preciso de todos os detalhes do corpo humano leva anos de paciente observação para ser adquirido, e é um conhecimento possuÃdo por poucos. O corpo humano é de tal modo intricado que só uns poucos anatomistas têm completo domÃnio sobre todos os seus detalhes; a maior parte dos anatomistas, ainda, tem domÃnio apenas sobre uma parte do corpo (cérebro, sistema respiratório, etc), ficando satisfeitos com um conhecimento médio do restante do corpo. A anatomia topográfica é aprendida através de exercÃcios repetidos de dissecação e inspeção de partes (cádaveres especialmente destinados à pesquisa). A anatomia descritiva não é mais ciência do que prática, e como tal, precisa ser exata e estar disponÃvel nos momentos de urgência.
Do ponto de vista morfológico, a anatomia humana é um estudo cientÃfico que tem por objetivo descobrir as causas que levaram as estruturas do corpo humano a serem tais como são, e para tanto solicita ajuda à s ciências conhecidas como embriologia, biologia evolutiva, filogenia e histologia.
Anatomia patológica é o estudo de órgãos defeituosos ou acometidos por doenças. Já os ramos da anatomia normal com aplicações especÃficas, ou restritas a determinados aspectos, recebem nomes como anatomia médica, anatomia cirúgica, anatomia artÃstica, anatomia de superfÃcie. A comparação entre as diferentes etnias humanas é parte da ciência conhecida como antropologia
2007-03-02 17:06:02
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answer #5
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answered by Darkme 3
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