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2007-03-01 14:09:39 · 2 respostas · perguntado por Tati_quer_saber 1 em Educação e Referência Conhecimentos Gerais

2 respostas

Campinas é uma cidade e município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se ao noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 90 quilômetros. Possui área de 795,697 km². Sua população estimada em 2006 era de 1.059.420 habitantes.

A cidade é carinhosamente apelidada por seus habitantes de Princesa d'Oeste. É conhecida também por Cidade das Andorinhas, já que a cidade estava na rota dessas aves, ainda durante a época dos barões de café.

O município de Campinas é formado pela cidade de Campinas e por quatro distritos: Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo e Nova Aparecida. A área metropolitana é constituída por 19 municípios, e conta com uma população estimada em 3,2 milhões de habitantes (6,75% da população do Estado).

Atualmente a cidade concentra cerca de um terço da produção industrial do estado de São Paulo. Destacam-se as indústrias de alta tecnologia e o parque metalúrgico. É também importante e diversificado centro comercial, possuindo dois dos maiores shopping center do país: O Shopping Iguatemi de Campinas e Shopping Parque Dom Pedro, e de serviços. Possui, em sua área metropolitana, o Aeroporto Internacional de Viracopos, que se destaca no transporte internacional de cargas.

Regiões muito próximas a Campinas são consideradas as maiores regiões metropolitanas do estado de São Paulo, são elas: Jundiaí, São Paulo e Sorocaba, que formam a maior economia da América Latina.

Por conta de sua topografia, Campinas não é uma cidade muito poluída: por estar em um platô, a poluição decorrente de suas fábricas e de seu trânsito intenso acaba se dispersando, diferentemente de cidades como São Paulo e Belo Horizonte.

Os times de futebol da cidade são o Guarani Futebol Clube, a Associação Atlética Ponte Preta e o Campinas Futebol Clube.

Índice [esconder]
1 História
2 Relevo e Meio Ambiente
3 Clima
4 Parque tecnológico
4.1 Universidades e faculdades
4.2 Instituições de pesquisa
4.3 Colégios técnicos
5 Igreja Católica
6 Cultura
6.1 Principais museus
6.2 Principais editoras
6.3 Principais teatros[10]
7 Esportes
7.1 Futebol
7.2 Jogos Abertos
8 Feriados municipais
9 Demografia - censo de 2000
10 Comunicações
11 Transportes
11.1 Aeroportos
11.2 Ferrovias
11.3 Rodovias
11.4 Transporte urbano
11.4.1 Ciclovias
11.4.2 Ônibus Urbanos
11.4.3 Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT)
12 Política e administração
12.1 Subdivisão administrativa
12.2 Cidades-irmãs
13 Campineiros ilustres
14 Igreja Católica
15 Referências
16 Ver também
17 Ligações externas



[editar] História
O primeiro nome de Campinas foi Campinas de Mato Grosso, devido à floresta densa e inexplorada que caracterizava a região. Era passagem obrigatória das Missões dos Bandeirantes que iam para as minas de ouro no interior.

O povoamento teve início entre 1739 e 1744 com a vinda de Taubaté de Francisco Barreto Leme. Em 14 de julho de 1774, numa capela provisória, foi celebrada a primeira missa oficializando a fundação da Freguesia Nossa Senhora de Conceição de Campinas.

Em 1797 é elevada à categoria de vila e altera o nome para Vila de São Carlos, e finalmente em 5 de fevereiro de 1842, já com 2.107 habitantes e cerca de quarenta casas, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Campinas.

Ficou conhecida como cidade-fênix, por seu renascimento após o surto de febre amarela que devastou mais de 30% da população no início do século XX.

A agricultura teve papel de destaque na história da cidade, que se aproveitou do fertil solo de terra roxa. A primeira cultura agrícola da cidade foi a cana-de-açúcar, logo suplantada pelas lavouras de café. Em pouco tempo, a economia cafeeira impulsionou um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. Nesse período (segunda metade do século XVIII), a população de Campinas concentrava um grande contingente de trabalhadores escravos e livres, empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas. Em 1872, graças ao plantio de café e a construção da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Campinas passa a ser uma das maiores cidades do País.


Antiga estação ferroviária, atual Centro Cultural de Campinas.
Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a economia de Campinas assumiu um perfil mais industrial e de serviços. A cidade então recebeu imigrantes provenientes de todo o mundo (destacando-se a imigração italiana), atraídos pela instalação de um novo parque produtivo.

Entre as décadas de 1970 e 1980, a cidade praticamente duplicou de tamanho, por conta de fluxos migratórios internos.

Devido o seu grande progresso também ficou conhecida como a "Princesa d'Oeste", referência esta por estar a oeste da capital do estado.

Com a construção de grandes rodovias como a Rodovia Anhanguera (1948), a Rodovia dos Bandeirantes (1978), a Rodovia Santos Dumont (década de 1980), a Rodovia Dom Pedro I, Rodovia Governador Adhemar de Barros,a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença e a Rodovia General Milton Tavares de Souza (ou Tapetão), que é o principal acesso à REPLAN (Refinaria do Planalto Paulista), Campinas consolidou-se como importante entroncamento rodoviário.

Também se destacam um moderno parque industrial e tecnológico — fruto de um plano de instalação de "tecnopólos", e renomadas instituições de ensino superior, como a Universidade Estadual de Campinas e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Também é em Campinas que se localiza o Laboratório Nacional de Luz Síncroton e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

A partir de 1998, a cidade vem assistindo a uma mudança acentuada na sua base econômica: perde importância o setor industrial (com a migração de fábricas para cidades vizinhas ou outras regiões do país - em parte por causa da violência e dos altos impostos), e ganha destaque o setor de serviços (comércio, pesquisa, serviços de alta tecnologia e empresas na área de logística).


[editar] Relevo e Meio Ambiente
Campinas se localiza em uma área de transição entre o Planalto Atlântico Paulista (região leste) e a Depressão Periférica (região oeste), com relevo bastante ondulado e poucas áreas planas [1]. O lugar mais alto da cidade está próximo ao Observatório Municipal Jean Nicolini, localizado na Serra das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, a uma altitude de 1020m. Dentro do perímetro urbano, entretanto, a região mais alta está no Jardim São Gabriel, a 780m de altitude. A menor altitude se verifica na região do Parque Itajaí, próximo ao Rio Capivari, a 555m.

Campinas abriga a Área de Relevante Interesse Ecológico Santa Genebra, de 251 hectares, criada em 1985 e regulada pelo IBAMA, Prefeitura de Campinas e Fundação José Pedro de Oliveira. A cidade também apresenta grandes bosques, como o Bosque dos Jequitibás (instalado em 1881), Bosque dos Alemães e Bosque dos Guarantãs.


[editar] Clima
O clima de Campinas é classificado como tropical de altitude, com média de temperatura de 21ºC, com predominância de chuvas no verão e com estiagens médias de 30 a 60 dias entre os meses de julho e agosto e estiagens agrícolas que podem chegar a 120 dias. É possível haver geadas: entretanto, a última geada ocorrida na cidade aconteceu em julho de 2000, quando se atingiu 2ºC. Os dados da tabela a seguir representam as médias entre 1988 a 2003 pelo Cepagri da UNICAMP [2]:

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura Máxima (média) °C 29,9 29,9 29,8 28,8 25,6 24,9 24,8 27,1 27,4 29,0 29,5 29,6 29,0
Temperatura Mínima (média)°C 20,0 20,1 19,6 17,6 14,7 13,0 12,2 13,9 15,8 17,6 18,4 19,2 16,8
Chuvas mm 267,8 224,3 161,6 59,2 60,0 30,8 35,6 24,3 71,5 125,1 161,6 208,2 1430,0


[editar] Parque tecnológico

Prédios de luxo no bairro Cambuí, região central de Campinas.Campinas é conhecida nacionalmente como centro de produção e de difusão de conhecimento tecnológico de ponta, (juntamente com São José dos Campos e São Carlos). Sua região metropolitana é considerada o "Vale do Silício" brasileiro. Isso tornou a cidade e a região uma alternativa para investimentos no país, sendo a região um cinturão tecnológico e econômico da Grande São Paulo; além da alternativa aeroviária(Aeroporto Internacional de Viracopos).


Embora a história que ligue Campinas à tecnologia remonte a mais de cem anos (o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) foi fundado por Dom Pedro II, em 1887), a cidade ganhou um grande impulso com a estruturação do campus da Unicamp, iniciado em 1962. Foi depois da construção do campus que se instalaram em Campinas instituições como o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), o Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA - antigo CTI) e, recentemente, o Laboratório Nacional de Luz Síncroton.

Abaixo, uma lista com algumas das principais instituições de ensino e de pesquisa da cidade.

Alem disso ela foi a primeira cidade do Brasil a ter telefone e a segunda no mundo.


[editar] Universidades e faculdades
ESAMC (Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação / Campinas)
FAC (Faculdade Comunitária de Campinas)
FACAMP (Faculdades de Campinas)
IPEP (Faculdades IPEP Integradas)
METROCAMP (Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas)
POLICAMP (Faculdade Politécnica de Campinas)
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP)
UNIP (Universidade Paulista / Campinas)
UNISAL (Centro Universitário Salesiano)
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
USF (Universidade São Francisco / Campinas)
IBTA (Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada / Campinas)

[editar] Instituições de pesquisa

Região Metropolitana de Campinas.EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações)
IAC (Instituto Agronômico de Campinas)
ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos)
CenPRA (Centro de Pesquisas Renato Archer - antigo CTI)
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron

[editar] Colégios técnicos
Bentão (Escola Técnica Estadual Bento Quirino)
ETECAP (Escola Técnica Estadual Conselheiro Antonio Prado)
ETEC (Escola Técnica de Campinas – UNISAL)
COTUCA (Colégio Técnico de Campinas – Unicamp)
Bentinho (Colégio Politécnico Bento Quirino – IPEP)

[editar] Igreja Católica

A catedral da cidade, Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Foi construída por escravos negros no século XVIII e seu interior é feito totalmente com madeira de jacarandá.A cidade abriga a Arquidiocese de Campinas, erigida em 7 de junho de 1908. A arquidiocese é responsável territorialmente pelas paróquias dos municípios de Hortolândia, Indaiatuba, Monte Mor, Paulínia, Sumaré e Valinhos, e também pelas dioceses sufragâneas de Amparo, Bragança Paulista, Limeira, Piracicaba e São Carlos.


[editar] Cultura
A cidade sempre teve uma posição distinta no Estado de São Paulo, com grande produção e recursos culturais. Conta com três teatros municipais, com a Orquestra sinfônica da cidade (fundada em 1974, durante as festividades do bicentenário da cidade e considerada uma das três melhores do país, ao lado da OSESP e OSB), vários grupos de música erudita, corais, 43 salas de cinema, dezenas de bibliotecas (uma delas municipal), galerias de arte, museus etc. A vida cultural é variada e intensa, especialmente na música popular.

Nas últimas décadas do século XIX, antes de Campinas ser devastada pela febre amarela, seu povo nutria uma rivalidade com São Paulo e aspirava a um estilo de vida europeu. Não era difícil ouvir expressões como "Campinas über alles". Um escritor local, Eustáquio Gomes, explorou essa situação em seu romance A Febre Amorosa. "A cidade posava de capital agrícola da província e dizem que a febre veio por pura mandinga paulistana. Nossos concidadãos eram tão altivos e orgulhosos que na rua se comportavam como desconhecidos só para se darem a impressão de habitar uma cidade grande. No estrangeiro, quando interrogados, respondiam em primeiro lugar que eram campineiros, só depois condescendendo em declarar que eram paulistas, e a muito custo admitindo que eram brasileiros. Com a praga republicana, que aqui vicejou como capim, alguém chegou a lançar a idéia de uma República dos Estados Unidos de Campinas".

É a terra natal de Antônio Carlos Gomes, famoso compositor de óperas na Itália do século XIX, com obras como O Guarani, Fosca e O Escravo. Santos Dumont também morou um tempo em Campinas e estudou no colégio Culto à Ciência. Também nasceram em Campinas o escritor Guilherme de Almeida e o quarto presidente da República, Campos Sales.


[editar] Principais museus
Museu do Café[1]
Museu Dinâmico de Ciência[2]
Museu da Cidade [3]
Museu de Imagem e Som[4]
Museu de Arte Contemporânea de Campinas José Pancetti[5]
Museu Campos Salles
Museu Carlos Gomes[6]
Museu de Arte Sacra Irmandade Santíssimo Sacramento Catedral[7]
Museu de História Natural e Aquário[8]
Museu do Negro[9]




[editar] Principais editoras
Editora Komedi
Editora da Unicamp
Editora Papirus
Editora Verus
Editora Mercado das Letras
Editora Sabores ( Revista Sabores do Cambuí)

[editar] Principais teatros[10]
Teatro Carlos Maia (Bosque dos Jequitibás)
Teatro Interno Luiz Otávio Burnier (Centro de Convivência Cultural)
Auditório Beethoven (Concha Acústica)
Teatro de Arte e Ofício (TAO)
Teatro Dom Nery (Externato São João)
Teatro José de Castro Mendes
Teatro Teresa Aguiar (Teatro do Conservatório)
Teatro da Vila Padre Anchieta
Centro Cultural Evolução
Teatro de Arena
Teatro TIM

[editar] Esportes

[editar] Futebol
Na cidade de Campinas, encontram-se três equipes de futebol: Guarani, Ponte Preta e o Campinas. As duas primeiras equipes citadas realizam o "Dérbi Campineiro", partida que é considerada uma das mais tradicionais do Interior do estado e do país.

Os principais estádios existentes na cidade são:

Brinco de Ouro da Princesa, pertencente ao Guarani.
Estádio Moisés Lucarelli, pentencente à Ponte Preta.
Cerecamp, pertencente ao Campinas.

[editar] Jogos Abertos
Campinas possui tradição também nos Jogos Abertos do Interior. Por quatro vezes, a cidade foi sede da competição (1939, 1945, 1960 e 1994), e por dez vezes, a cidade saiu-se como a campeã da competição (1939, 1955, 1956, 1958, 1960, 1971, 1974, 1975, 1978 e 1979), sendo a terceira cidade que mais vezes ganhou a competição.


[editar] Feriados municipais
20 de Novembro: Dia da Consciência Negra (Feriado Civil - Lei Municipal nº 3473 de 14/01/2002).
8 de Dezembro: Dia da Padroeira de Campinas - Nossa Senhora da Conceição.

[editar] Demografia - censo de 2000
População Total: 969.396 (1.059.420 segundo estimativa do IBGE em 01/07/2006)
Urbana: 953.218
Rural: 16.178
Homens: 472.175
Mulheres: 497.221
Densidade demográfica (hab./km²): 1218,29
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 14,05
Expectativa de vida (anos): 72,22
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,78
Taxa de Alfabetização: 95,01%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,852
IDH-M Renda: 0,845
IDH-M Longevidade: 0,787
IDH-M Educação: 0,925
(Fonte: IPEADATA)


[editar] Comunicações
Internet: O acesso por telefonia fixa (56 kbps) antes predominante, tem sua participação cada vez mais diminuída, sendo substituído pela banda larga (por rádio, satélite e ADSL) seja cada vez maior. Algumas instituições e faculdades utilizam fibras ópticas. [Carece de fontes?]
Jornalismo impresso e radiofônico: Campinas possui atualmente (2006) dois jornais impressos diários (Diário do Povo e Correio Popular, ambos pertencentes à RAC), e noticiários transmitidos por rádio pelas três emissoras FM e pelas várias AM.
Televisão: esta é a lista das emissoras (E) e retransmissoras (R) da televisão aberta na região de Campinas
Canal 2: Rede Record (R)
Canal 4: Rede Bandeirantes (E)
Canal 6: TVB (SBT) (E)
Canal 8: Rede Família (R)
Canal 10: TV Cultura (R)
Canal 12: EPTV (Rede Globo) (E)
Canal 15: Rede Bandeirantes (sinal para Valinhos)
Canal 18: TV Gazeta (R)
Canal 20: Rede TV! (R)
Canal 21: MIX TV (R)
Canal 23: TV Carioba (CNT) (R)
Canal 25: TV TEM (Rede Globo), vazamento de sinal de Sorocaba(R)
Canal 26: Tv Aparecida (R)
Canal 31: SRTV (Rede NGT) (R)
Canal 32: Rede Vida (R)
Canal 34: Shop Tour (R)
Canal 36: Rede CBS (R)
Canal 53: TV Século XXI (E)
Canal 56: TV Canção Nova (R)
Canal 66: Rede TV! (R)
Pela televisão paga, existem a NET (por cabo), a DirecTV e a SKY (por satélite).

Telefonia fixa: as duas companhias telefônicas principais que atuam na cidade são a Telefónica e a EMBRATEL.
Telefonia móvel: quatro empresas de telefonia móvel operam em Campinas. São elas: a Vivo (sucessora da antiga Telesp Celular), Claro (sucessora da TESS); TIM e Nextel (que atende somente o mercado corporativo e a pessoas jurídicas).

[editar] Transportes
Desde sua origem como caminhos de tropeiros oriundos de Jundiaí e São Paulo rumo a Minas Gerais e Goiás, Campinas é, sem dúvida, um dos maiores entroncamentos de transportes no Brasil inteiro. A cidade é servida por dois aeroportos, ferrovias e nove rodovias, a grande maioria de pista dupla. Sua localização é estratégica, próxima à Grande São Paulo e ao Porto de Santos e com acesso às capitais dos outros estados.


[editar] Aeroportos
O Aeroporto Internacional de Viracopos (IATA: VCP - ICAO: SBKP), localizado no extremo sul do município, é o segundo maior aeroporto internacional do Brasil, movimentando primariamente o tráfego de carga. É considerado o maior terminal de cargas da América do Sul. Atualmente, de cada três toneladas de mercadorias exportadas e importadas no Brasil, uma passa por Viracopos.

Na região norte, localiza-se o Aeroclube dos Amarais, destinado aos aviões de pequeno e médio porte, assim como o ensino de pilotagem.


[editar] Ferrovias
Campinas foi um dos maiores entroncamentos ferroviários do estado de São Paulo. Os trilhos da Companhia Paulista chegaram à cidade em 1872. Dali partiam trilhos para o Sul de Minas Gerais (pela Mogiana), para o Interior do Estado e Mato Grosso do Sul (pela Paulista e pela Sorocabana) e duas pequenas linhas extintas: uma para Paulínia (a Funilense) e a outra, para Sousas . Atualmente, as linhas administradas pela Brasil Ferrovias estão reduzidas a poucas viagens diárias de trens cargueiros, com locomotivas movidas a diesel a uma baixíssima velocidade (menos de 30km/h) e muitos dos antigos leitos de trilhos estão abandonados, invadidos por sem-teto ou servindo de esconderijo para criminosos.


[editar] Rodovias
A cidade é um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, nela passando diversas rodovias. Algumas das mais importantes para a cidade são:

Rodovia Anhangüera (SP-330): cruza a cidade, partindo de São Paulo) no sentido sudeste-noroeste em direção à Ribeirão Preto, importante cidade do estado. Há ainda a ligação com a Rodovia Washington Luís, na Região de Campinas, que se liga a importantes pólos regionais do estado como: São Carlos, Araraquara e São José do Rio Preto. Em suas margens estão numerosas empresas e fábricas, como a da Bosch. Trata-se da rodovia mais movimentada da cidade e da Região Metropolitana de Campinas.
Rodovia dos Bandeirantes (SP-348): passa na Região Sul da cidade, vinda de São Paulo), no sentido sudeste-noroeste. A rodovia ganhou novo traçado e o seu antigo percurso - que cruza a Região Oeste e recebeu o nome de Rodovia Adalberto Panzan - hoje serve de ligação entre esta rodovia e a Rodovia Anhangüera.
Rodovia Adalberto Panzan, principal ligação entre as rodovias, Anhangüera, Bandeirantes e Dom Pedro I. Era o antigo trecho final da Rodovia dos Bandeirantes antes de sua ampliação, rumo a Iracemápolis.
Rodovia Dom Pedro I (SP-065): termina na Anhangüera e atravessa a cidade seqüencialmente nas direções leste, sul e sudeste, rumo ao Vale do Paraíba; São José dos Campos e Jacareí. Trata-se de uma Rodovia importante, que tem às margens hipermercados (Carrefour e BIG), fábricas (Lucent) e shopping centers (Shopping Parque Dom Pedro e Shopping Galleria). Há trechos perigosos próximos a favelas, notadamente próximos ao Carrefour D. Pedro e ao Ceasa, onde não se recomenda parar.
Rodovia Santos Dumont (SP-075): segue no sentido norte-sul, rumo a Sorocaba, tendo seu começo na Rodovia Anhangüera. Passa por regiões extremamente perigosas, como o Parque Oziel e o Jardim Itatinga. Também é por ela que se faz o acesso ao Aeroporto de Viracopos, localizado no extremo sul da cidade.
Rodovia Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros (SP-340): segue na direção norte, rumo a Jaguariúna e Mogi-Mirim. Dá acesso aos bairros rurais, a condomínios como:(Estância Paraíso,Alphaville e Parque Xangrilá.Também a colônias agrícolas (Fazenda Monte D'Este/Colônia Tozan) na região norte da cidade.
Rodovia General Milton Tavares de Souza (SP-332): segue na direção noroeste rumo a Paulínia e a Cosmópolis, servindo como ligação de Campinas ao distrito de Barão Geraldo, à UNICAMP, e à REPLAN. Em função do trânsito intenso de veículos, do grande número de acidentes e da má qualidade do asfalto, o trecho entre Campinas e Barão Geraldo ficou conhecido depreciativamente como Tapetão. Recentemente a pista passou por um processo de recapeamento e teve sua velocidade máxima reduzida de 100km/h para 80km/h, a fim de reduzir os acidentes.
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101): segue na direção oeste, rumo a Hortolândia, a Monte Mor e a Capivari. Por ter uma parte de seu percurso em pista única, ocorrem muitos acidentes.
Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira (SP-083): no sentido norte-sul, serve de ligação entre a Rodovia Dom Pedro I e a Rodovia Anhangüera, já no município de Valinhos.

[editar] Transporte urbano

[editar] Ciclovias
Em função de seu relevo acidentado, Campinas não é uma cidade com condições ideais para a prática do ciclismo. Até o ano de 2006, Campinas não possuía nenhuma ciclovia, somente uma ciclofaixa com aproximadamente 5km em volta da Lagoa do Taquaral, instalada no início da década de 90 e ampliada com a conclusão da Praça Arautos da Paz. Em 2006 foram instaladas ciclovias no canteiro central da Avenida Atílio Martini, no distrito de Barão Geraldo, com aproximadamente 1,5km de extensão e outra ciclovia nos dois sentidos da Estrada dos Amarais.


[editar] Ônibus Urbanos
A cidade conta com aproximadamente duzentas linhas de ônibus urbano (gerenciadas pela EMDEC) e cem linhas de ônibus metropolitanos e intermunicipais (gerenciadas pela EMTU-SP).

O sistema municipal de transporte coletivo - Intercamp ainda está em implantação, que segundo o planejamento da Prefeitura, só se completará em 2008. Esse sistema pretende reduzir a competição entre os concessionários (também denominados perueiros) e as empresas de ônibus (duas empresas - VB e Onicamp - e dois consórcios - Concicamp e Urbcamp). Desde 19 de dezembro de 2006, a tarifa cobrada pelos ônibus e perueiros do sistema convencional é de R$ 2,25 e a tarifa do sistema seletivo é de R$ 2,60.

Existem 3 terminais abertos (Central, Moraes Salles, Mercado) e 6 terminais fechados (Barão Geraldo, Nova Aparecida, Campo Grande, Vila União, Ouro Verde e Vida Nova), além de algumas estações de transferência implantadas (Cidade Judiciária, Abolição, PUC) e em outras que estão em implantação, sem data definida.


[editar] Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT)

VLT de Campinas, a primeira experiência de metrô de superfície do interior paulista.Entre 1991 e 1995 operou em Campinas um transporte de média capacidade sobre trilhos, conhecido por Veículo Leve sobre Trilhos, ou simplesmente VLT. Todavia, devido à diversos erros cometidos em sua implantação, a operação comercial foi deficitária, e o serviço descontinuado.

A médio prazo é imprescindível que o projeto do VLT seja retomado e ampliado pelos governos, pois uma boa malha de transporte sobre trilhos resolveria parte dos graves problemas que Campinas enfrenta com poluição e congestionamentos. Entretanto, a estrutura física do VLT foi retirada, desmanchada ou vandalizada e até 2006 continua sem uso. Há projetos para a utilização do leito para corredores de ônibus; contudo, nada foi feito.


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2007-03-04 19:22:23 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

PQ quando foi fundada, existiam muitos cervídeos pastando nas campinas verdejantes que exisitam ali.

2007-03-04 19:03:59 · answer #2 · answered by ciririka 7 · 1 0

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