Sou a favor que se puna a partir dos 10 anos de idade, pois muitos já sabem nessa fase fazer sexo, dirigir, fumar e atirar. Quanto à consciência, a maioria dos adultos não tem, mesmo após os 18 anos. Se o povo brasileiro tivesse consciência de seus atos, o país não seria isso. O eterno país do futuro: sempre esperando que nasça alguém diferente.
2007-03-01 07:52:34
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answer #4
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answered by . 5
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Há fatos que não se quer ver, realidades que não se quer enxergar, como se, com isso, eles fossem desaparecer. Quando o assunto são crimes sexuais, crimes que acontecem dentro do lar, crimes cometidos contra crianças por pais, padrastos, tios, avós, etc., ninguém sequer gosta de pronunciar o nome.
Aliás, é delito que nem nome tem, pois não se encontra tipificado no Código Penal.
Este crime de que ninguém fala, que ninguém quer ver chama-se: incesto!
O abuso sexual contra crianças e adolescentes é um dos segredos de famÃlia mais bem guardados, sendo considerado o delito menos notificado. Ao contrário do que se imagina, é um dos crimes mais democráticos. Atinge as famÃlias de todas as classes sociais e nÃveis culturais.
Tudo é envolto em um manto de silêncio, daà a dificuldade em estabelecer estimativas a respeito de números.
Assim, é difÃcil se ter uma idéia dessa perversa realidade.
Avalia-se que apenas 10 a 15% dos casos de incesto são revelados, sendo que 20% das mulheres e de 5 a 10% dos homens foram vÃtimas de abuso sexual na infância ou na adolescência.
Na expressiva maioria, 90% dos delitos são cometidos por homens que as vÃtimas amavam, respeitavam e confiavam: 69,6% dos agressores é o pai biológico; 29,8% o padrasto e 0,6% o pai adotivo. Não há registro de abuso por parte de pais homossexuais.
Por ser praticado no silêncio do lar, o incesto é um crime que todos escondem, parece ser um fato sobre o qual ninguém pode falar, que não se deve discutir. à um fato que todos insistem em não ver, pois ninguém acredita que existe.
O incesto é um delito cujo inÃcio é marcado por uma relação de afeto, um vinculo de confiança. São práticas que começam com gestos gentis, toques e carÃcias que a vÃtima recebe de uma pessoa que ela ama, que ela respeita e à qual deve obediência.
Todas as pessoas gostam de carinho, principalmente crianças, que não têm como imaginar a intenção de ordem sexual do abusador. A correspondência afetiva e até a excitação e o orgasmo, não podem ser chamados de prazer sexual, pois fruto de estimulação mecânica. Tais ocorrências não podem ser atribuÃdas à vÃtima como prova de conivência ou de concordância. Ao contrário, quando tal ocorre o grau deperturbação é ainda maior. Ela considera-se traÃda não só pelo abusador, mas também por seu próprio corpo.
O abusador passa a cobrar o silêncio e a cumplicidade da vÃtima, colocando em suas mãos a mantença da estrutura da famÃlia e a sua própria liberdade. Leva-a a acreditar que a genitora vai ficar com ciúme, pois ele a ama mais do que à mãe, e ninguém vai entender esse amor “especial”. Muitas vezes, a vÃtima se sujeita em virtude da ameaça do abusador de que ele passará a manter relações incestuosas com as outras filhas menores, o que inibe a denúncia. Resta o medo de provocar o esfacelamento da famÃlia e, com isso, gerar dificuldades a todos. Também, receia ser afastada de casa, tendo de ir para um abrigo.
A denúncia é muito difÃcil, pois o crime não é praticado com o uso de violência, e, quando a vÃtima se dá conta de que se trata de uma prática erótica, simplesmente o crime já se consumou. A vÃtima é pega de surpresa e surge o questionamento de quando foi que tudo começou, vindo junto a vergonha de contar o que aconteceu, o sentimento de culpa de, quem sabe, ter sido conivente. Teme ser acusada de ter seduzido o agressor, ser questionada de por que não denunciou antes. Assim, cala por medo de ser considerada culpada. Surge, então, o medo de não ser acreditada. Afinal, o agressor é alguém que ela quer bem, que todos querem bem, que a mãe e toda a famÃlia amam e respeitam, pois geralmente é um homem honesto e trabalhador, sustenta a famÃlia, é benquisto na sociedade e respeitado por todos. Quem daria credibilidade à palavra da vÃtima?
Denunciado o fato, a Justiça acaba sendo conivente com o infrator, pois sempre procura culpabilizar a vÃtima, e o altÃssimo Ãndice de absolvições gera a consciência da impunidade.
O juiz quer testemunhas para ter certeza da existência de crime que acontece entre quatro paredes e busca provas materiais quando nem sempre os vestÃgios são fÃsicos. Não dá valor aos laudos sociais e psicológicos que, de forma eloqüente,ostram que os danos psÃquicos são a mais evidente prova da prática do crime. E, de uma maneira surpreendente, a absolvição por falta de provas é o resultado na imensa maioria dos processos.
2007-03-01 07:58:58
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answer #6
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answered by Anonymous
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Acho que não deveria mudar a maioridade para 15 não, sabe porque. Se esses adolescentes cometem tais atrocidades, é justamente porque são imaturos, inconsequentes..mudar a maioridade para os 15 anos, é dar liberdade para quem não sabe ainda lidar com a vida..Acho que seria melhor que a punição para menores fosse validada na mesma proporção que para um adulto..aí sim...criança delinquente pagando o msm preço que o delinquente adulto..pq delinquente é delinquente independente da idade...aí sim, eu sou a favor..
Agora imagine só se as crianças de hj alcançassem a maioridade aos 15 anos..pensa aí..qts pais de família teriam dor de cabeça, pois o filhos íam se julgar independentes e não obedeceriam seus pais mais cedo...aí sim seria perigoso....
2007-03-01 07:58:17
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answer #7
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answered by BSB 4
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