O Amaroli, ou urinoterapia, é uma prática no mínimo repelente para a maior parte dos ocidentais. Consiste no uso, tanto externo como interno, da própria urina, de modo a tratar problemas de pele, constipações, pneumonias, insónias, úlceras, reumatismo, diabetes, doença de Parkinson, asma, Sida, etc (embora testes científicos não lhe reconheçam a capacidade de curar seja o que for).
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a urina de um indivíduo saudável não é tóxica. É principalmente constituída por água (~95%), ureia (~2,5%) e sais minerais/vitaminas (~2,5%). A ureia só é tóxica quando presente no sangue em quantidades elevadas (é o que acontece aos doentes com insuficiência renal) e pode realmente ser benéfica para a pele (é inclusivamente usada numa série de cremes corporais e faciais), mas aparentemente não em quantidades tão pequenas como as presentes na urina. Outro benefício que os seguidores desta curiosa prática vêem na urina são os sais minerais e vitaminas que ela contém. Mas fará sentido ingeri-los novamente quando o próprio organismo os rejeitou por não os conseguir tratar ou estarem em excesso? A urina contém também outras substâncias em quantidades mínimas (linfócitos, hormonas) que, embora não tragam qualquer mal, também não se lhes conhece qualquer benefício (pelo menos ingeridas oralmente).
2007-02-28 12:13:42
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answer #1
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answered by Manjarí 6
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Acho o fim, beber urina, substância que o próprio organismo excluiu, tem que verificar o estado mental das pessoas envolvidas.
2007-03-04 10:56:59
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answer #2
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answered by binha 3
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