Então Tânia, acho ótima essa discussão porque como psicóloga acredito na inclusão para um melhor desenvolvimento cognitivo-afetivo das crianças especiais.
No entanto, o nosso governo mais uma vez nos fez de palhaços. Colocou estas crianças na escola regular e não preparou os professores para recebê-las, além disto, a infra-estrutura de muitas deixa a desejar.
Nas escolas especializadas como as Apaes o aluno tem assistência quase que individual, fisio, fono, psicólogo, nutricionista e todos os profissionais que lá trabalham passam por uma capacitação para a educação especial.
Volto na sua questão: será que ao invés de incluir, o sistema não está apenas "fechando os olhos"para essas pessoas??
Cabe a nós, profissionais ligados à educação, eu enquanto psicóloga e vc enquanto professora (não sei se vc é..., enfim)levar esse debate aos conselhos de classe e fazer com que chegue aos ouvidos do poder.. Vamos fazer a nossa parte...
Bjks
2007-02-28 11:15:39
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answer #1
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answered by psico.kitty 3
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Tenho um filho PC, e sou totalmente contra, a educação deles é especial, e tem que ser administrada por pessoas bem treinadas, mas em questão a inclusão, creio que a sociedade deveria estar mais familiarizada com tais problemas e ser menos finjida, pois sempre que alguém vê uma pessoa nessas condições fica com sentimento de piedade, como se ser normal realmente é normal! Os especiais merecem muito amor e atenção, mas não dó....pena! Devem ser incluídos, mas não dessa maneira!..Pra isso existem escolas especiais, como AACD, APAE, entre outras. O governo deveria criar mais entidades tipo AACD, pra atender a tantos milhões de crianças e adultos especiais, Eles são muito mais gente que a gente!
Infelizmente a sociedade não está preparada ainda pra esse convívio, falta mais divulgação, mais atenção e menos preconceito!
2007-02-28 11:03:59
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answer #2
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answered by Gislaine 4
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Engraçado vc ter feito esta pergunta, pois hoje pensei nisto.
Olha se eu tivesse um filho especial, eu não gostaria que ele freqüentasse o ensino regular não. Sabe, eu fico pensando, eu que não tinha problema nenhum passei tantos momentos difíceis na escola, e vi muitos passarem estes momentos, sei lá, crianças podem ser tão cruéis...
Acho que deveria sim, ter escolas com profissionais qualificados a cuidar destas crianças, escolas que tivessem preparo, assim a criança se sentiria mais segura, e preparada para enfrentar o mundo adulto.
2007-02-28 10:52:12
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answer #3
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answered by Satine 3
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Não sou a favor. Não é preconceito. Mas, crianças especiais como o próprio nome diz, precisa de mais atenção, de paciência. Numa escola regulamentar tem muitos alunos e a professora não teria condições de se dedicar como deveria a esta criança.
2007-02-28 12:18:32
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answer #4
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answered by Monaliza 3
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Concordo, fui o que hoje em dia se chama aluna inclusa, a primeira professora solicitou a diretora que retirasse aquela coisa (eu) que atrapalharia certamente o rendimento da turma. Eu entraria na primeira, já estava lendo e escrevendo, porém, tinha e tenho dificuldades motoras e visuais, como tinha dificuldade em copiar do quadro, respondia e não copiava as questões. A professora do CA, classe de alfabetização acreditou em meu potencial, lembro que emprestou até o vestido da filha dela para que eu participasse da festa junina da escola. Amei tanto, que decidi ser professora, como ela. Inicialmente queria lecionar em escolas especializadas, só para crianças especiais. Porém, após lecionar em uma escola, onde alunos normais e especiais estudam juntos, me apaixonei. Já tive alunos com visão subnormal, surdez moderada, autistas, síndrome de down, cadeirante, usuário de muleta devido a paralisia infantil que jogava futebol, mesmo de muletas, psicóticos. nunca lecionei para uma criança com paralisia cerebral, mas próximo a nossa escola, existe uma escola especializada, que atende deficientes físicos, incluindo pc. A criança com pc, pode ter a linguagem afetada, parte motora prejudicada, mas pode ter o raciocínio normal e compreende tudo a sua volta, principalmente quando é colocada de lado. Acredito que paralelo ao atendimento normal, nas escolas, as crianças deveriam continuar com atendimento de fonoaudiologo, fisioterapeuta, psicólogo, asistente social para auxiliar a família, para nos auxiliar. Acredito que aumentar os recursos disponíveis e a acessibilidade da estrutura física, humana da escola, com funcionários que recebessem capacitações e treinamento constantes, que optassem por trabalhar com alunos inclusos, tivessem uma regência maior para poder comprar materiais, livros, ir em cursos, para ampliar nossa capacidade produtiva é extremamente necessário, diminuir a quantidade de alunos por turma, flexibilizar os horários de atendimento, muitos alunos fazem carga horária reduzida, mas o período que convivem na escola com os alunos aprendem a conviver em sociedade e ajudam nós professores e seus colegas a aprenderem a conviver com as diferenças. Acredito na educação inclusiva, concordo que muita coisa tem que melhorar, mas a mudança começa na gente, que arregaça as mangas e corre atrás do melhor, partindo do que temos.
2007-02-28 11:13:57
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answer #5
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answered by doidinha da silva mãe teve alta 7
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bem eu vejo que há casos e casos, eu trabalho com educação e temos alguns especiais mas não como voce relatou, temos alguns com deficiencia mental leve, temos surdos-mudos e um deficiente visual, recebemos treinamento, e só aceitamos este aluno de pois de uma boa conversa com os pais e fazer uma entrevista com o candidato, nos casos como nos temos o resultado é excepcional, não tanto no aprendizado, mas principalmente na socialização, tanto do aluno especial como dos seus colegas de classe, vimos como a turma ajuda e protege, tal como a sociedade vai ter que protege-los no futuro próximo.
no teu caso acho que alem de ser uma criança especial necessita de tratamento e educação altamente especializada.
falei
fantão
2007-02-28 11:01:02
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answer #6
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answered by gordo 4
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Com certeza, se a escola adimitiu, os professores, tem que estarem preparados para atende-la, mas é facil ,dizer que a escola recebe crianças especias, e depois tirarem da sala de aula para que não perturbe o andamento normal da clase. abra a boca não deixe assim. bjs
2007-02-28 10:54:45
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answer #7
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answered by renato p 3
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Não tenho muita experiencia desse assunto mas do pouco que consigo aperceber-me acho que para a criança esse convivio é bom. Para as demais crianças é tambem bom pois aprendem a saber que existem diferenças. O pior é para a nossa organização diaria, a nossa sociedade não as consegue integrar sem que as nossas rotinas sejam quebradas.
por isso eu não concordo consigo.
2007-02-28 10:53:20
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answer #8
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answered by Anonymous
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Olha,,, eu tinha muita vontade de q meu filho estudasse no Porto Seguro... só q qdo chegou a hora de ele entrar na escola, ele já lia fluentemente e lia livros "difíceis"... O preferido dele era o Dicionário da Fauna Brasileira, ele sabia os nomes científicos de todos os animais (não sei de onde surgiu esse interesse nele, pq nem eu nem meu marido trabalhamos com nada ligado a biologia....)
A diretora da escola me chamou e disse: "olha, esse menino não vai ser feliz aqui. O Porto é um colégio para crianças normais, nem acima nem abaixo da normalidade. Seu filho não vai atrapalhar a escola, mas a escola vai atrapalhar ele. Recomendo x ou y (ela citou dois outros colégios), q permitem q cada criança estude de acordo com o próprio ritmo... "
Então ele foi para um desses dois, e foi ótimo pra ele... Eu via mães reclamando q a escola "não puxa" a criança, mas é precisamente pq a escola se ajusta a cada criança...
Aí eu fico pensando: se uma criança pode ser recusada por uma escola por ser "diferente" no sentido mais fácil de se lidar, pq não deve ser recusada por ser diferente no sentido mais complicado de se lidar?
Bom, pelo menos a minha caçula foi para o Porto... e a escola foi ótima pra ela!
aliás, cada um dos 3 foi pra uma escola diferente, q combine com sua personalidade....
2007-02-28 16:43:55
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answer #9
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answered by Betinha 7
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Acredito na importância da inclusão de crianças com necessidades especiais nas escolas. Mas sou contra quando isto é feito em uma sala de aula regular já que a maioria das escolas públicas possuem um número elevados de alunos por classe e a professora não teria como ajudar completamente essa criança. Aulas como Educação Física, Informática e Artes seriam uma boa opção para promover o relacionamento de crianças especiais e crianças "normais".
2007-02-28 11:55:19
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answer #10
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answered by Renata M Educação = país melhor 7
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