Ditos populares na verdade são proverbios.
A ambição cerra o coração.
A apressada pergunta, vagarosa resposta.
A boca do ambicioso só se fecha com terra da sepultura.
A boda e a baptizado não vás sem ser convidado.
A cavalo dado não se olha o dente.
A chuva no S. João tira a uva e não dá pão.
A desconfiança é a mãe da segurança.
A falta do amigo há-de se conhecer, mas não aborrecer.
A fome é inimiga da virtude.
A fome é o melhor tempero.
A galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha.
Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.
Águas passadas não moem moinhos.
A ignorância e o vento são do maior atrevimento.
Alcança quem não cansa
Amigo amigos, negócios à parte.
Amor com amor se paga.
A mulher e a sardinha, quer-se da mais pequenina.
A noite é boa conselheira.
Antes anoitecer sem ceia, que andar com dívidas.
Antes minha face com fome amarela, que vergonha nela.
A ocasião faz o ladrão.
A ociosidade é a mãe de todos os vícios.
Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo.
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam.
A palavras moucas, orelhas moucas.
A quem do seu foi mau despenseiro não fies o teu dinheiro.
A razão e a verdade fogem quando ouvem disputas.
Arrenda a vinha e o pomar, se os queres desgraçar.
Atrás do tempo, tempo vem.
A um favor, mil favores; a piparote, chicote
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia.
Boda e mortalha, no céu se talha. (in: Uma abelha na chuva)
Burro morto, cevada ao rabo. (in: Uma abelha na chuva)
Burro velho não aprende línguas.
Burro velho não toma andadura; e se a toma, pouco dura.
Cá e lá más fadas há.
Cada qual com seu igual.
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
Cão que ladra não morde.
Casa roubada trancas à porta.
Cautela e caldos de galinha não fazem mal aos doentes.
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Cavalo que voa não quer espora.
Cesteiro que faz um cesto faz um cento.
Cesteiro que faz um cesto faz um cento, dando-lhe verga e tempo.
Céu pedrento, ou chuva ou vento, ou qualquer outro tempo - significa que vai haver uma mudança no termpo.
Chega-te aos bons, serás um deles; chega-te aos maus, serás pior do que eles.
Choupana onde se ri vale mais que palácio onde se chora.
Chuva no S. João, tira a uva e não dá pão.
Com direito por teu lado, nunca receies dar brado.
Comida fina em corpos grossos faz mal aos ossos.
Com teu amo não jogues as pêras, porque ele come as maduras e deixa-te as verdes.
Criado que faz o seu dever, orelhas de burro deve ter.
Cria fama e deita-se a dormir.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes.
Da discussão nasce a luz.
Da mão à boca se perde muitas vezes a sopa.
Dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Debaixo de ruim capa se esconde o bom bebedor.
Debaixo dos pés se levantam os trabalhos.
De boas intenções está o inferno cheio.
Defeitos do meu amigo, lamento mas não maldigo.
De homem só tende dó.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
De noite todos os gatos são pardos.
Depois da tempestade vem a bonança.
Depois de burro morto, cevada ao rabo.
Depois de casa roubada, trancas na porta.
Depressa e bem há pouco quem.
Desta moita não sai coelho.
Deus ajuda quem trabalha, que é capital que menos falha.
Deus escreve direito por linhas tortas.
Devagar, que tenho pressa.
Devagar se vai ao longe.
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Do pão do nosso compadre grande fatia ao nosso afilhado.
Duro com duro não faz bom muro.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Em casa de letrado nunca faltam razões.
Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.
Enquanto há vento molha-se a vela.
Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
Entradas de leão, saídas de sendeiro.
Entre homem e mulher, não metas a colher.
Este mundo é uma bola: quem anda nele é que se amola.
É tarde para a economia, quando a bolsa está vazia.
Falai no mau e aparelhai o pau.
Fazer bem a ruim vilão é lançar água em cesto roto.
Filho de peixe sabe nadar.
Filho és, pai serás, assim como fizeres assim acharás.
Fui a casa da minha vizinha, envergonhei-me; vim para a minha e governei-me.
Gato escaldado de água fria tem medo.
Grão a grão enche a galinha o papo.
Homem chorão, ou corno ou cabrão.
Homem pequenino, ou velhaco ou dançarino.
Homem prevenido vale por dois.
Honra e proveito não cabem num saco estreito.
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
Livra-te do homem que não fala e do cão que não ladra.
Longe da vista, longe do coração.
Luar de Janeiro não tem parceiro, mas lá vem o de Agosto que lhe dá pelo rosto.
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.
Mais vale prevenir que remediar.
Mais vale só que mal acompanhado.
Mais vale quem Deus ajuda do que quem muito madruga.
Mais vale tarde do que nunca.
Mais vale um gosto na vida que três vinténs na algibeira.
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar.
Mais vale um toma que duas te darei.
Mal haja quem de mim mal diz, mais quem mo traz ao nariz.
Março marçagão, de manhã Inverno, de tarde Verão.
Morrer por morrer, morra o meu pai que é mais velho.
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha.
Muita parra, pouca uva.
Muitas vezes se perde por preguiça o que se ganha por justiça.
Muito riso, pouco siso.
Muitos poucos fazem muito.
Não acordes o gato que dorme.
Não contes os pintos senão depois de nascidos.
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
Não desejes mal a ninguém, que o teu mal pelo caminho vem.
Não é com vinagre que se apanham moscas.
Não é o mel para a boca do asno.
Não é por grandes orelhas que o burro vai à feira.
Não guardes para amanhã o que podes fazer hoje.
Não há ausentes sem culpas, nem presentes sem desculpas.
Não há bem que sempre dure, nem mal que não acabe.
Não há fumo sem fogo.
Não há mal que sempre dure, nem bem que sempre perdure.
Não há pior cego que aquele que não quer ver.
Não julgues mal de ninguém, nem para mal nem para bem.
Não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu.
Não pescam trutas com as bragas enxutas.
Não se deve falar em corda em casa de enforcado.
Não se deve gastar cera com ruins defuntos.
Não serás amado, se de ti só tens cuidado.
Na prisão e no hospital, vês quem te quer bem e quem te quer mal.
Na terra onde fores viver, faz como vires fazer.
Nem rei nem papa à morte escapa. (in: Uma abelha na chuva)
Nem sempre aquele que dança é o que paga a música.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Nem todo o mato é orégão.
Nem tudo o que luz é ouro.
Nem tudo o que luz é ouro, nem tudo o que alveja é prata.
Nenhum dedo faz mão, nem uma andorinha Verão.
Ninguém é profeta na sua terra.
No arrumar da lasca se vê o pescador.
No comer e no coçar, o mal é começar.
Noiva serôdia, nem miolo nem côdea. (in: Uma abelha na chuva)
No vinho está a verdade.
Numa porta se põe o ramo e noutra se vende o vinho.
Nunca falta um chinelo velho para um pé manco.
O bom vinho por si fala.
Obra de prudente é, podendo fazer mal, não o fazer.
O casamento e a mortalha no Céu se talha.
O comer e o coçar o mal vai do começar.
O dinheiro é bom servidor, mas mau senhor.
O fruto proibido é o mais apetecido.
O hábito não faz o monge.
O homem põe e Deus dispõe.
Olho do amo engorda o cavalo.
O louvor em boca própria é vitupério.
O mal vem às braçadas e sai às polegadas.
O mundo nos vê, Deus é que nos conhece, ninguém é como parece.
O pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada.
O prometido é devido
O que se aprende no berço dura até à sepultura.
O sábio só deve ter a si por guardião do seu segredo.
O segredo melhor guardado é o que a ninguém é revelado.
O seguro morreu de velho.
Os lobos não se comem uns aos outros.
O Sol quando nasce é para todos.
Outros tempos, outros ventos.
Pai não tiveste, mãe não temeste, diabo te fizeste.
Palavras, leva-as o vento.
Para grandes males, grandes remédios.
Parar é morrer.
Patrão fora, dia santo na loja.
Pecado confessado é meio perdoado.
Pela boca morre o peixe.
Pelo dedo se conhece o gigante.
Pelo São Martinho vai à pipa e prova o vinho.
Pelo S. Martinho... (Análise de provérbios relativos a S. Martinho)
Pelos domingos se tiram os dias santos.
Pelos frutos se conhece a árvore.
Pobreza não é vileza.
Por fora cordas de viola, por dentro pão bolorento.
Pouco manda quem quer que muito lhe obedeçam.
Pratica e serás mestre.
Presunção e água benta, cada um toma a que quer.
Presunção e água benta, cada qual toma a quer.
Quanto mais alta a berlinda, maior é o trambolhão.
Quanto mais alto se sobe, maior é o trambolhão.
Quem a boa árvore se chega, boa sombra o cobre.
Quem abrolhos semeia, espinhos colhe.
Quem bem ama, bem castiga.
Quem bem faz a cama, bem nela se deita.
Quem cala consente.
Quem com ferros mata com ferros morre.
Quem com tolo se aconselha mais tolo é que ele.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Quem conta um conto sempre lhe acrescenta um ponto.
Quem corre por gosto não cansa.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem dá e torna a tirar, ao Inferno vai parar.
Quem desdenha quer comprar.
Quem empresta não melhora.
Quem espera por sapatos de defunto, toda a vida anda descalço.
Quem mais jura mais mente.
Quem muitas estacas tancha, alguma lhe pega.
Quem muito dorme pouco aprende.
Quem muito fala pouco acerta.
Quem não aparece, esquece.
Quem não arrisca não petisca.
Quem não deve não teme.
Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.
Quem não tem padrinhos morre mouro.
Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu.
Quem nasceu para vintém, nunca chega a pataco.
Quem nunca se aventurou não perdeu nem ganhou.
Quem o feio ama, bonito lhe parece.
Quem porfia mata caça.
Quem procura sempre encontra.
Quem quer bolota que trepe.
Quem quer os fins quer os meios.
Quem quer vai, quem não quer manda.
Quem quiser bom alhal, semeia-o no Natal.
Quem sabe calar, evita guerrear.
Quem sai aos seus não degenera.
Quem se engana, aprende.
Quem segredos quer saber, busque-os na mesa e no prazer.
Quem semeia colhe.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos.
Quem se não sente, não é filho de boa gente.
Quem se não sente, não é filho de bom pai.
Quem serve a dois senhores, a algum há-de enganar.
Quem seu inimigo poupa, nas mãos lhe morre.
Quem te avisa teu amigo é.
Quem tem boca vai a Roma.
Quem tem medo, compra um cão.
Quem tem padrinhos nunca morre na cadeia.
Quem tem telhados de vidro não atira pedras aos do vizinho.
Quem tem vagar faz colheres de pau.
Quem tiver mando, não tema para ser obedecido.
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.
Quem tudo aperta, nada abarca.
Quem tudo quer, tudo perde.
Quem tudo receia, nada teme.
Quem vai à guerra, dá e leva.
Quem vai muito depressa, pode quebrar a cabeça.
Quem vê caras não vê corações.
Querer é poder.
Rei morto, rei posto.
Roma e Pavia não se fizeram num dia.
Ralham as comadres, descobrem-se as verdades.
Santos de ao pé da porta não fazem milagres.
Se depois da chuva cai vento, colhe a retranca e põe-te atento - significa que o marinheiro deverá estar atento, porque há probabilidades de tempestade.
Segue a razão, ainda que a uns agrade, a outros não.
Se não fosse o mau gosto, que seria do amarelo?
Se queres conhecer o vilão, mete-lhe a vara na mão.
Tal pai, tal filho
Tantas vezes vai o cântaro à fonte que lá deixa ficar a asa.
Tenda, é preciso quem a atenda, senão que a venda.
Todo o burro come palha, a questão é saber-lha dar.
Todos falam e murmuram e ninguém olha para si.
Todos os pássaros comem trigo e quem paga é o pardal.
Toma em rapaz bom caminho, segui-lo-ás em velhinho.
Trabalhar para aquecer, é melhor morrer de frio.
Uns comem os figos, a outros rebenta-lhes a boca.
Usa e serás mestre.
Vão-se os anéis e fiquem os dedos.
Vaso ruim não tem quebra.
Vozes de burro não chegam ao céu.
A adversidade é um espelho que reflete o verdadeiro eu.
A derrota só será uma bebida amarga se concordarmos em tragá-la.
A desconfiança e a culpa geram insegurança.
A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito.
Aquele que não gosta de ler é igual ao que não sabe ler.
Aquele que se importa com os sentimentos dos outros não é um tolo.
Aquele que só ouve elogios, mas nunca a crítica, acaba se dando mal.
As bênçãos chegam uma de cada vez, a desgraça vem em grupo.
As más companhias são como um mercado de peixes; acaba-se acostumando com o mau cheiro.
Cada pessoa equivale a um grão de areia, mas uma multidão é como uma pedra de ouro.
Cortesia é sinal de pessoa civilizada.
Cuidado com aquele que tem a língua doce e uma espada na cintura. Um inimigo declarado é perigoso, mas um falso amigo é pior.
Defeitos e virtudes são apenas dois lados da mesma moeda.
Despreze o conhecimentos e faça todos pagarem por sua ignorância.
Hastes de trigo, cheias de grãos, aprendem a curvar a cabeça.
Lamentar aquilo que não temos é desperdiçar aquilo que já possuímos.
Melhor ser muito cético do que muito crédulo.
Não compense na ira o que lhe falta na razão.
Não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o sol.
O amor por uma pessoa deve incluir os corvos de seu telhado.
O bom-senso vai mais longe do que muito conhecimento.
O homem é a principal fonte de seu próprio infortúnio.
Palavras ríspidas e argumentos pobres nunca resolveram nada.
Para viver bem e por muito tempo, seja moderado.
Pobres são aqueles que não têm talentos; fracos os que não têm aspirações.
Por trás de acusações maldosas há sempre um argumento fraco.
Quem quer colher rosas deve suportar os espinhos.
São os nossos inimigos que nos ensinam as mais valiosas lições de vida.
Se comermos menos, degustaremos mais.
Se em vez de enchermos o bolso enchermos a cabeça, não seremos roubados.
Se houver um general forte, não haverá soldados fracos.
Seja lento na promessa e rápido no desempenho.
Sem a oposição do vento, a pipa não consegue subir.
Sem o fogo do entusiasmo não há o calor da vitória.
Siga os bons e aprenda com eles.
Um pequeno vazamentos eventualmente afundará um grande navio.
Uma bela flor é incompleta sem suas folhas.
Uma única árvore não faz uma floresta.
2007-02-28 18:23:27
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answer #5
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answered by Parem o mundo, quero descer 6
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