EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo faz parte da índole brasileira. Segundo estudo publicado pelo jornal americano US Today "Global Entrepreneurship Monitor" o Brasil é considerado o país mais empreendedor do mundo, sendo o brasileiro um empreendedor nato. O lado negativo do empreendedorismo é que os índices de mortalidade das PME - Pequenas e Médias Empresas no Brasil é elevadíssimo: segundo o Sebrae, 56% dessas empresas fecham as portas até o terceiro ano de vida. Entre as principais razões, destaca-se a falta de preparação do empreendedor para gerenciar com eficiência a sua empresa, insuficiência de capital, além de dificuldades pessoais do candidato a empresário.
Conteúdo relacionado a empreendedorismo:
EMPREENDEDORISMO NA INTERNET
O surgimento da Internet representa uma nova onda de oportunidades para os empreendedores uma vez que o conhecimento sobre e-commerce ainda não está disseminado mesmo entre grandes empresas. O empreendedorismo na Internet é mais viável ao pequeno empreendedor, na medida em se pode montar um negócio ponto.com com pequeno nível de investimento. Você pode fazer o download gratuito de um ebook sobre empreendedorismo na Internet em: empreendedorismo na web
EMPREENDEDORISMO E INCUBADORAS DE EMPRESAS
Uma novidade positiva no Brasil são as Incubadoras de Empresas. Organizações geralmente sem fins lucrativos que tem por objetivo apoiar a nova empresa e disseminar o empreendedorismo oferecendo infra-estrutura de apoio e assessoria ao empreendedor na gestão do empreendimento. Para um empresa ponto-com iniciante, as instalações físicas de uma incubadora não é tão imprescindível, mas a assessoria e principalmente o chamado "network" rede de contatos que a incubadora pode disponibilizar ao empreendedor tem valor estratégico importante. Atualmente cerca de 12% das empresas incubadas são da área da Internet. Na seção Incubadoras você vai saber um pouco mais sobre esses "berçários de empresas" e o que elas podem fazer por você como empreendedor.
EMPREENDEDORISMO E CAPITAL DE RISCO
Mesmo levando-se em conta que o empreendedorismo na Internet é viável com baixo volume de investimentos, é provável que em determinados momentos da existência da empresa seja interessante por razões mercadológicas ou estratégicas, uma injeção de capital de terceiros. Nesse momento é bem provável que o empreendedor tope com as chamadas empresas de capital de risco que vão trocar um percentual minoritário da empresa por algum valor em dinheiro, esperando vendê-lo alguns anos depois por um valor muitas vezes maior . Há poucos anos atrás, na fase da Internet eufórica , bastava o empreendedor ter uma idéia criativa para obter muita gente maluca para ser seu sócio. Hoje, felizmente para todos nós, esse quadro é diferente: o empreendedor necessita de um sólido e consistente Plano de negócio , um projeto viável, preferencialmente já em andamento, além de conhecimento do mercado e capacidade de tocar o negócio. Na seção "Capital de Risco" você vai obter mais informação sobre os possíveis futuros sócios de seu empreendimento.
CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
Um mau empreendimento na mão de um bom empreendedor pode até ser melhorado e sobreviver, mas na mão de um mau empreendedor, nem mesmo um ótimo negócio sobrevive. É por isso que o estudo, a pesquisa, o planejamento do negócio são fundamentais no empreendedorismo. É essa aliás, a razão de existência deste site: preparar o empreendedor para implantar e dirigir com mais segurança seu negócio na Internet. Outro aspecto fundamental, só que mais difícil de ser trabalhado são as características pessoais do empreendedor que podem alavancar ou inviabilizar um projeto.
O empreendedor PERFIL
Características que transformam o empreendedor em vencedor
Iniciativa - O empreendedor não fica esperando que os outros (o governo, o empregador, o parente, o padrinho) venham resolver seus problemas. O empreendedor é uma pessoa que gosta de começar coisas novas, iniciá-las. A iniciativa, enfim, é a capacidade daquele que, tendo um problema qualquer, age: arregaça as mangas e parte para a solução.
Auto-confiança - O empreendedor tem auto-confiança, isto é, acredita em si mesmo. Se não acreditasse, seria difícil para ele tomar a iniciativa. A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ousar, oferecer-se para realizar tarefas desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor.
Aceitação do risco - O empreendedor aceita riscos, ainda que muitas vezes seja cauteloso e precavido contra o risco. A verdade é que o empreendedor sabe que não existe sucesso sem alguma dose de risco, por esse motivo ele o aceita em alguma medida.
Sem temor do fracasso e da rejeição - O empreendedor fará tudo o que for necessário para não fracassar, mas não é atormentado pelo medo paralisante do fracasso. Pessoas com grande amor próprio e medo do fracasso preferem não tentar correr o risco de não acertar, ficando, então, paralisadas. O empreendedor acredita.
Decisão e responsabilidade - O empreendedor não fica esperando que os outros decidam por ele. O empreendedor toma decisões e aceita as responsabilidades que acarretam.
Energia - É necessária uma dose de energia para se lançar em novas realizações, que usualmente exigem intensos esforços iniciais. O empreendedor dispõe dessa reserva de energia, vinda provavelmente de seu entusiasmo e motivação.
Auto-motivação e entusiasmo - O empreendedor é capaz de uma auto-motivação relacionada com desafios e tarefas em que acredita. Não necessita de prêmios externos, como compensação financeira. Como conseqüência de sua motivação, o empreendedor possui um grande entusiasmo pelas suas idéias e projetos.
Controle - O empreendedor acredita que sua realização depende de si mesmo e não de forças externas sobre as quais não tem controle. Ele se vê como capaz de controlar a si mesmo e de influenciar o meio de tal modo que possa atingir seus objetivos.
Voltado para equipe - O empreendedor em geral não é somente um fazedor, no sentido obreiro da palavra. Ele cria equipe, delega, acredita nos outros, obtém resultados por meio de outros.
Otimismo - O empreendedor é otimista, o que não quer dizer sonhador ou iludido. Acredita nas possibilidades que o mundo oferece, acredita na possibilidade de solução dos problemas, acredita no potencial de desenvolvimento.
Persistência - O empreendedor, por estar motivado, convicto, entusiasmado e crente nas possibilidades, é capaz de persistir até que as coisas comecem a funcionar adequadamente.
2007-02-28 09:20:27
·
answer #1
·
answered by ♥ ŠÜZÎ ♥ 7
·
0⤊
0⤋
Ola, encontrei este texto!!
palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 como sendo uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Mais tarde, em 1967 com K. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mas dentro de uma organização
[editar] Análise histórica
A palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e quer dizer aquele que assume riscos e começa algo de novo.
Século XVII: Os primeiros indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Richard Cantillon, importante escritor e economista do século XVII, é considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele que assume riscos), do capitalista (aquele que fornecia o capital).
Século XVIII: Nesse século o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, provavelmente devido ao início da industrialização que ocorria no mundo, através da Revolução Industrial.
Século XIX e XX: No final do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram freqüentemente confundidos com os administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a empresa, pagam empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista.
[editar] Empreendorismo no Brasil
No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990, durante a abertura da economia. A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição importante para o país voltar a crescer, mas trouxe problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os importados, como foi o caso dos setores de brinquedos e de confecções, por exemplo. Para ajustar o passo com o resto do mundo, o País precisou mudar. Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer. O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando a economia, em poucos anos o País ganhou estabilidade, planejamento e respeito. A economia voltou a crescer. Só no ano 2000, surgiu um milhão de novos postos de trabalho. Investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil e as exportações aumentaram. Ano a ano, as micro e pequenas empresas ganham mais espaço e importância na economia. Hoje, de cada 100 empresas brasileiras, 95 são micro ou pequenas empresas. Juntas elas empregam cerca de 40 milhões de trabalhadores, mais da metade de toda mão-de-obra do País. Os números são grandes, mas o espaço para crescimento é ainda maior. O futuro é promissor e cabe, a cada um de nós, fazer dele uma realidade.
As habilidades requeridas de um empreendedor podem ser classificadas em 3 áreas:
Técnicas: envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado, saber liderar e trabalhar em equipe.
Gerenciais: incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa (marketing, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, planejamento e controle).
Características pessoais: ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia, persistente, visionário, ter iniciativa, coragem, humildade e principalmente ter paixão pelo que faz.
Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atrás.
[editar] Definição da palavra
Robert Menezes - professor de Empreendedorismo da UFCG - define:"Empreendedorismo é aprendizado pessoal, que impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal."
Eder Luiz Bolson, autor do livro Tchau, Patrão! (Editora SENAC): "empreendedorismo é um movimento educacional que visa desenvolver pessoas dotadas de atitudes empreendedoras e mentes planejadoras".
Robert Menezes define: "Empreendedorismo é a arte de fazer acontecer com motivação e criatividade."
Robert Menezes faz o seguinte comentário: "Ser empreendedor é preparar-se emocionalmente para o cultivo de atitudes positivas no planejamento da vida. É buscar o equilíbrio nas realizações considerando as possibilidades de erros como um processo de aprendizado e melhoramento. Ser empreendedor é criar ambientes mentais criativos, transformando sonhos em riqueza."
Louis Jacques Fillion disse que o empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões.
Jeffry Timmons disse que o empreendedor é alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar oportunidade, buscando e gerenciando recursos para transformar a oportunidade em negócio de sucesso.
Marcio Benvenuto de Lima Disse que o empreendedor é aquele que conhece profundamente o que faz e ao mesmo tempo ama o que faz, se dedicando ao Máximo a sua atividade e sempre buscando novos caminhos que o leve ao sucesso em seu empreendimento.
Hélio Nascimento define o empreendedor como capaz de formar outro profissional melhor que ele.
Marcelo Benvenuto define o empreendedor como sendo aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.
Gostaria de citar George Bernard Shaw :
"Alguns homens vêem as coisas como são, e perguntam: "Por quê?”. Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: "Por que não?”."
[editar] Síndrome do Empregado
A palavra síndrome do empregado nasceu com o personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa do autor brasileiro Fernando Dolabela. "Seu André" preocupado em explicar a ineficácia de grande parte dos empregados da sua indústria, disse: "eles estão contaminados com a síndrome do empregado".
A síndrome do empregado designa um empregado:
Desajustado e infeliz, com visão limitada.
Dificuldade para identificar oportunidades.
É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo.
Sem criatividade.
Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade.
Dificuldade de auto-aprendizagem, não é auto-suficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho.
Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor.
Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender, especializar-se a melhorar somente no que já existe.
Mais faz do que aprende.
Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações.
Tem medo do erro, não trata como uma aprendizagem.
Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços.
Não sabe ler o ambiente externo: ameaças,
Não é pró-ativo.
[editar] Razões do empreendedorismo
O empreendedorismo busca a auto-realização que quem utiliza este método de trabalho, estimular o desenvolvimento como um todo e o desenvolvimento local, apoiando a pequena empresa, ampliando a base tecnológica, criar empregos, evitar armadilhas no mercado que está incindido. E re-orientar o ensino brasileiro para a velocidade nas mudanças, novas tendências internacionais, adaptar-se ao novo mercado, com ética e cidadania.
[
2007-02-28 23:21:34
·
answer #4
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋