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2007-02-28 07:56:16 · 2 respostas · perguntado por Anonymous em Ciências e Matemática Biologia

2 respostas

Tecido epitelial de revestimento (ou proteção)
O epitélio de revestimento (ou proteção) é o revestimento externo do corpo, que cobre todos os tipos de cavidades. Apresenta diversas funções, dependendo do local em que ocorrem. A epiderme tem como principais funções a proteção contra choques mecânicos e agentes patogênicos e contra o excesso de água. Considerando a forma das celulas que os compõem, os epitélios de revestimento podem ser: cúbicos, prismaticos e pavimentosos(ou planos)


Tecido epitelial glandular (ou de secreção)
É formado por um conjunto de células especializadas cuja função é a produção e liberação de secreção. As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima, enquanto que o tecido conjuntivo no interior da glândula que sustenta as células secretoras, é denominado de estroma. O estroma sustenta também vasos sangüíneos, vasos linfáticos e nervos. As moléculas a serem secretadas geralmente são armazenadas nas células em pequenas vesículas envolvidas por uma membrana, chamadas grânulos de secreção. As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (por exemplo o pâncreas), lipídios (por exemplo, as glândulas sebáceas) ou complexos de carboidratos e proteínas (por exemplo, as glândulas salivares). As glândulas mamárias secretam todos os três tipos de substâncias.

TIPOS DE EPITÉLIOS GLANDULARES

O termo glândula é normalmente usado para designar agregados maiores e mais complexos de células epiteliais glandulares. As glândulas são sempre formadas a partir de epitélios de revestimento cujas células proliferma e invadem o tecido conjutivo subjacente, após o que sofrem diferenciação adicional. Elas podem ser:

-Quanto a organização:

Unicelulares- Células glandulares isoladas. (Por exemplo, a célula caliciforme presente no revestimento do intestino delgado ou do trato respiratório)
Multicelulares- Compostas de agrupamentos de células.
- Quanto ao local de secreção:

-> As glândulas exócrinas mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originaram. Esta conexão toma a forma de ductos tubulares formados por células epiteliais e através destes ductos as secreções são eliminadas, alcançando a superfície do corpo ou uma cavidade. Este tipo de glândula tem uma porção secretora constituída pelas células responsáveis pelo processo secretório e ductos que transportam a secreção eliminada das células. Assim as glândulas exócrinas, quanto aos ductos, são:

Simples- Têm somente um ducto secretor não-ramificado. As glândulas simples podem ser , de acordo com a forma de sua porção secretora, tubulares (ducto com forma de tubo. Ex.: as do intestino), tubulares contorcidas(Ex.: glândula sudorípara), tubulares ramificadas(Ex.: glândulas do estômago) ou acinosas (glândula sabácea).
Composta- Têm ductos secretores ramificados, que nas grandes glândulas atigem altos níveis de complexidade. Podem ser tubulares, acinosas ou túbulo-acinosas. Exemlo de glândula composta é a glândula salivar.
-> Nas glândulas endócrinas a conexão com o epitélio foi obliterada durante o desenvolvimento. Estas glândulas, portanto, não têm ductos e suas secreções são lançadas no sangue e transportadas para o seu local de ação pela circulação. Existem 2 tipos de glândulas endócrinas. No 1° tipo, as células formam cordões anastomosados, entremeados por capilares sanguíneos (por exemplo, a paratireóide e lobo anterior da hipófise). No 2° tipo, as células formam vesículas ou folículos preenchidos de material secretado (por exemplo, a glândula tireóide).

2007-02-28 13:14:09 · answer #1 · answered by tiago farias 4 · 0 0

Olá...

Os epitélios são basicamente tecidos de revestimento e proteção do organismo. Além de recobrirem todo o corpo do animal, revestem internamente órgãos, cavidades e canais, desempenhando inúmeras funções e tendo os mais variados aspectos.

Um epitélio típico e de ocorrência geral é a epiderme, que protege o corpo contra atrito ou traumas, desidratação, substâncias tóxicas do ambiente, penetração de bactérias, vírus e outros agentes nocivos. A epiderme permite ainda o relacionamento do organismo com o meio, recebendo estímulos, ambientais e tornado possíveis as reações adaptativas. Os epitélios que revestem internamente os órgãos fazem absorção deágua e alimentos, trocas respiratórias e ainda a eliminação de excretas. Há também os epitélios secretores ou glandulares, cuja função é a produção de substâncias especiais como suor, sebo, lágrimas, muco, leite e sucos digestivos.

Características: Os epitélios podem ser definidos como tecidos de células justapostas, unidas por uma finíssima camada de substância cimentante. Os epitélios não têm vascularização (com raras exceções) e são, portanto, alimentados por difusão, a partir de capilares sangüíneos dos tecidos conjuntivos das camadas diretamente em contato com eles. Com a microscopia eletrônica foi possível entender melhor certas propriedades dos epitélios, como por exemplo sua grande resistência a trações e atritos e propriedades osmóticas especiais. Tais propriedades são decorrentes de especializações da membrana plasmática nas superfícies livres das células ou nas regiões de contat entre elas. Na superfície de contato com os tecidos conjuntivos, os epitélios apresentam uma membrana basal. Esta é uma fina lâmina composta por glicoproteínas e uma rede de fibrilas de proteína. As glicoporteínas também conectam as células epiteliais, formando finas camadas entre elas (cimentou ou glicocálix). Não há, portanto, verdadeiros espaços intercelulares como nos demais tecidos.

Os tipos de epitélios:Os epitélios são classificados com base em diferentes critérios, como a forma de suas células, o número de camadas celulares e as funções que desempenham.
Quanto à forma das células eles podem ser pavimentosos, cúbicos e clilíndricos (prismáticos). Um tipo especial de epitélio pavimentoso é o endotélio. Ele é fino, de espessura variável; reveste o coração, vasos sangüíneos e vasos linfáticos. Os mais finos capilares sangüíneos têm a parede formada apenas pelo endotélio.

Quanto ao número de camadas, os epitélios são basicamente simples ou estratificados. Os simples têm apenas uma camada celular; os estratificados, várias. Mais raros sãos os epitélios pseudoestratificados, com uma só camada de células de diferentes alturas, e os de transição (mistos), com poucas camadas, sendo as células superficiais diferentes das basais.

...Atenção: Funções: De maneira geral, os epitélios estratificados estão relacionados a funções de proteção, enquanto os epitélios simples, por sua pequena espessura, prestam-se melhor à absorção e à troca de substâncias, além de secreções. Os epitélios protetores e de revestimento externo, bem como os de órgãos internos sujeitos a muito atrito, são estratificados queratinizados. São exemplos a epiderme e a mucosa do esôfago. A queratina é uma porteína que confere resistência e impermeabilidade às superfícies que ela reveste. Os epitélios sensoriais têm células que recebem os estímulos. É o caso do epitélio olfativo, nas fossas nasais. Os epitélios ciliados têm células com a superfície livre coberta por um grande número de cílios. O batimento cooredenado dos cílios garante o deslocamento de substâncias no interior de canais, em vários sistemas. Os epitélios secretores constituem as glândulas.

As glândulas

As glândulas originam-se de grupos de células que se multiplicam a partir do epitélio e se aprofundam, formando inicialmente canais ou então cordões. No caso de se formarem canais, suas células mais profundas produzem substâncias que são lançadas na superfície do epitélio, em órgãos internos (glândulas digestivas ou externamente, na pele (glândulas sudoríparas, sebáceas, mamárias). Todas essas glândulas são chamadas exócrinas, justamente pela existência de um canal para eliminar seus produtos.
Quando formam cordões em vez de canais, as glândulas ficam isoladas dos epitélios que as originaram, mergulhadas no interior de outros tecidos. São atravessadas por vasos sangüíneos, e seus produtos são levados diretamente para a corrente sangüínea. Essas glândulas são chamadas endócrinas e seus produtos são os hormônios. A hipófise, a tireóide e as supra-renais são exemplos de glândulas endócrinas. As substâncias produzidas pelas glândulas podem ser chamadas secreções, quando ainda úteis para o organismo, caso dos hormônios e dos sucos digestivos. São excreções quando resultam do metabolismo e correspondem a substâncias de sesassimilação (como o suor).

Os tipos de glândulas: A maioria das glândulas é constituída por muitas células secretoras, sendo portanto pluricelulares. As mais simples, no entanto, são unicelulares, como as células mucosas ou caliciformes, que se localizam nos epitélios do tubo digestivo, dutos (canais) genitais e canais da árvore respiratória. O muco, saindo das células, forma uma camada protetora na superfície do epitélio. As glândulas exócrinas pluricelulares são classificadas, pela forma, em três tipos básicos:

Tabulosas: Têm um canal simples ou ramificado, e as células secretoras localizam-se nas regiões terminais. São desse tipo as glândulas sudoríparas, gástricas, duodenais, intestinais.

Acinosas: Nestas, as células secretoras formam conjuntos mais ou menos esféricos, os ácinos (alvéolos), dos quais a secreção sai por um canal. As células secretoras são piramidais, com núcleos deslocados para a região basal, e os grãos de secreção acumulam-se no citoplasma apical (pólo secretor). São glândulas acinosas as sebáceas (na pele) e as parótidas .
Túbulo-acinosas: Elas têm longos canais ramficados e na extremidade de cada um há um ácino, que é a única região secretora. São deste tipo as glândulas submaxilares e sublinguais (salivares), as lacrimais e a porção exócrina do pâncreas, isto é, sua região produtora do suco pancreático, rico em enzimas digestivas. As glândulas podem ser ainda discutidas sob outros dois aspectos: a natureza química e a origem da secreção.

Quanto à natureza química da secreção, temos:

Glândulas serosas: Elaboram uma secreção clara e aquosa, rica em proteínas, que podem ser enzimas. Ex.: o pâncreas exócrino e as parótidas.
Glândulas mucosas: Produzem muco, uma secreção viscosa de natureza glicoprotéica, como já foi mencionado.


Quanto à origem da secreção, há três tipos:

Merócrinas: Nestas glândulas, as células secretoras, ao eliminarem seus produtos, permanecem intactas, com todo o protoplasma, podendo prontamente reiniciar o cliclo secretor. São as mais comuns, como as sudoríparas, salivares, lacrimais etc.
Apócrimas: Nelas, as células secretoras perdem parte de seu protoplasma, que se mistura à secreção elaborada. Para reiniciar a secreção, tais células devem regenerar a parte apical perdida. São as glândulas mamárias e as sudoríparas.
Holócrinas: Nelas, as células secretoras, à medida que acumulam a secreção gordurosa, vão se avolumando e seintegrando. Constituem finalmente uma massa sebosa que é inteiramente afastada para o canal da glândula. A continuidade da secreção pode ser mantida a partir de novas células que repõem as perdidas. São as glândulas sebáceas da pele dos mamíferos.

A pele humana

A pele é uma camada de revestimento e proteção de todo o corpo, correspondendo a mais ou menos 15-16% do nosso peso, o que cerca de 10-11 kg para uma pessoa de 70 kg.
A pele tem importantes propriedades, diretamente responsáveis pela boa adaptação do organismo ao ambiente. um pequeno corte ou queimadura, o atrito constante, um forte beliscão, o contato com substâncias corrosivas, forte frio ou clor, a atmosfera muito seca e até o ataque de bactérias e fungos do ar são situações que põem constantemente à prova a notável resistência e proteção que a nossa pele nos proporciona. Além disso, ela tem uma boa capacidade de regeneração, cicatrizando com facilidade e prestando-se muito bem à realização de transplantes, especialmente em casos de queimaduras graves. A pele tem duas camadas: a epiderme, mas superficial e fina, que se origina da ectoderme, e a derme, de origem mesodermal. Enquanto a epiderme é um epitélio estratificado pavimentoso, queratinizado, a derme é um tecido conjuntivo onde se encontram várias estruturas, inclusive os vasos sangüíneos, que nutrem a epiderme, cedendo-lhe substâncias por difusão. É a presença de grande quantidade de fibras na derme que garante a resistência geral e a elasticidade da pele. A epiderme e a derme são firmemente unidas pelas papilas dérmicas, numerosas interpenetrações que em microscopia aparecem como uma linha ondulada, sinuosa, no limite das duas camadas.

A derme

A derme tem muitas estruturas com distribuição completamente irregular e diferente para cada região do corpo. Na sua parte mais próxima da epiderme ela tem muitos corpúsculos sensoriais tácteis, terminações nervosas livres (receptores da dor), receptores de frio e de calor, glândulas sebáceas e canais das glândulas sudoríparas.
Na região mais profunda, a hipoderme, fica o tecido adiposo subcutâneo, uma cama da gordura cuja espessura depende da parte do corpo e do estado de nutrição da pessoa. Além de ser reserva energética, a gordura da pele tem o importante papel de isolante térmico.

Os pêlos

As funções mais importantes dos pêlos são proteção contra a irradiação térmica (perda de calor), camuflagem, caracterização sexual e até defesa. Embora seja uma estrutura morta, o pêlo pode ficar erição pela contração de um pequeno feixa de fibras musculares (músculo eretor) preso à sua base. Assim, há maior proteção contra o frio. Em situação de perigo, é um sinal que pode desestimular um possível agressor, pelo aspecto que o animal assume.
A região basal do pêlo é o chamado bulbo piloso. No interior desse bulbo fica uma pequena papila da derme, onde as células vivas se multiplicam permitindo o crescimento do pêlo. Daí para cima ele é totalmente morto, queratinizado, mostrando uma cutícula fina envolvendo várias camadas de células pigmentadas.

Espero que ajude em algo.
Até mais!!!

2007-03-01 14:21:12 · answer #2 · answered by Kellinha 1 · 0 0

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