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2007-02-27 11:51:04 · 3 respostas · perguntado por bruno g 1 em Ciências e Matemática Química

3 respostas

Resumidamente, queimando.

2007-02-27 11:58:50 · answer #1 · answered by Ladrão de vaca 5 · 0 0

Por meio de raios (cobalto, tecnécio, etc.), a radiação alcança o tumor e vai "queimando-o", por meio de sucessivas radiações, e destruindo-o.

Abraços.

2007-03-03 05:49:11 · answer #2 · answered by quimicorodrigo 2 · 0 0

Os diferentes tipos de tecidos do corpo humano possuem diferentes respostas à radiação. Um sistema biológico é mais radiossensível quando irradiado em presença de oxigênio (efeito oxigênio) que em sua ausência (anoxia). A pele humana com reduzida irrigação sanguínea (isquemia), por exemplo, é mais resistente à radiação que a pele normal.
Estudos realizados a partir da irradiação de culturas bacterianas permitiram comparar a radiossensibilidade em diferentes momentos ao longo do crescimento celular. Apesar das eventuais divergências observadas, é possível, para a maior parte das células de mamíferos, estabelecer algumas regras gerais sobre a radiossensibilidade ao longo do ciclo mitótico:
as células são bastantes sensíveis na fase M, ou nas suas proximidades
a resistência é maior ao final da fase S
quando a fase G1 é relativamente longa, ocorre um período de radiorresistência ao seu início, seguido de um período de maior sensibilidade
a fase G2 caracteriza-se por elevada sensibilidade, ás vezes comparável á observada na fase M
A comparação da radiossensibilidade de diferentes linhagens celulares indica que as células que se dividem rapidamente são mais radiossensíveis que as de reprodução lenta (lei de Bergonié e Tribondeau), embora esta regra tenha exceções.

A radiosensibilidade também depende da eficiência dos mecanismos de reparação celular no DNA e a ação de outros agentes químicos-------------------------------------------------------------
A ação das radiações no organismo humano produzem uma série de efeitos, que representam danos diferentes para cada região afetada. Os tecidos mais sensíveis à radiação são os da medula óssea, tecido linfóide, dos órgãos genitais, os do sistema gastro-intestinal e do baço. A pele e os pulmões mostram sensibilidade média, enquanto que os músculos, tecidos neuronais e os ossos plenamente desenvolvidos são os menos sensíveis. A seguir, um resumo dos sintomas clínicos, relativos aos efeitos biológicos imediatos mais prováveis na irradiação de corpo inteiro, com doses agudas de radiação:
Sangue. Os glóbulos brancos do sangue são as primeiras células a serem destruídas pela exposição, provocando leucopenia e reduzindo a imunidade do organismo. Uma semana após uma irradiação severa as plaquetas começam a desaparecer, e o sangue não coagula. Sete semanas após começa a perda de células vermelhas, acarretando anemia e enfraquecimento do organismo.
Sistema linfático. O baço constitui a maior massa de tecido linfático, e sua principal função é a de estocar as células vermelhas mortas do sangue. As células linfáticas são extremamente sensíveis à radiação e podem ser danificadas ou mortas quando expostas.
Canal alimentar. Os primeiros efeitos da radiação são a produção de secreção e descontinuidade na confecção de células. Os sintomas são náuseas, vômitos e úlceras no caso de exposição muito intensa.
Glândula Tireóide. Essa glândula não é considerada sensível à radiação externa, mas concentra internamente iôdo-131 (radioativo) quando ingerido, o que causa o decréscimo da produção de tiroxina. Como consequência, o metabolismo basal é diminuído e os tecidos musculares deixam de absorver o oxigênio necessário.
Sistema urinário. A existência de sangue na urina, após uma exposição, é uma indicação de que os rins foram atingidos severamente. Danos menores nos rins são indicados pelo aumento de aminoácidos na urina.
Ossos. A radiação externa tem pequena influência sobre as células dos ossos, fibras e sais de cálcio, mas afeta fortemente a medula vermelha.
Olhos. Ao contrário de outras células, as das lentes dos olhos não são auto-recuperáveis. Quando estas células são danificadas ou morrem, há formação de catarata, ocorrendo perda de transparência dessas células. Os nêutrons e raios g são os maiores indutores de catarata.
Órgãos reprodutores. Doses grandes de radiação podem produzir esterilidade, tanto temporariamente como permanente. A sensibilidade de gestantes é maior entre o 7o e o 9o mês de gestação. Nas mulheres grávidas que foram expostas às radiações no Japão durante o episódio em que duas bombas atômicas foram lançadas sobre aquele país, houve um aumento significativo de partos retardados e mortes prematuras.
Portanto é preciso um sistema de proteção radiológica.
Na monitoração ambiental utilizam-se diversos tipos de detetores de radiação. Os mais utilizados na área médica são os contadores Geiger-Müller (Contador G-M) e as câmaras de ionização.
Para monitoração individual (controle da radiação recebida por cada funcionário) são utilizados dosímetros pessoais. Podem ser na forma de crachás, canetas ou anéis. Existem detetores específicos para cada tipo de aplicação da radiação e para cada região do corpo humano que se deseja monitorar. Os dosímetros mais comuns são feitos de um filme fotográfico sensível à radiação. Têm um registro cumulativo, registrando a quantidade de radiação recebida durante todo o período em que foi utilizado.
Além do controle da dose recebida, os funcionários devem ser submetidos a exames médicos periódicos que buscam alterações fisiológicas eventualmente provocadas pela exposição à radiação. A legislação prevê também que todos os funcionários devem participar de cursos e seminários de formação e atualização periodicamente.
Segundo a regulamentação da CNEN, técnicos técnicos e enfermeiros não podem trabalhar mais que quatro horas diárias em um serviço de radioterapia.
O espaço físico destinado a serviços de radioterapia têm características próprias para garantir proteção radiológica a funcionários e pacientes. Áreas com equipamentos emissores de radiação são delimitadas por grossas paredes de concreto (de até um metro de espessura) misturado com bons absorvedores de radiação (em geral metais pesados, como o chumbo e o urânio).
Certas regiões do corpo do corpo dos próprios pacientes precisam ser protegidas. Colimadores, ou protetores, em geral feitos de chumbo sob medida para cada paciente, são utilizados para impedir a incidência de radiação em regiões críticas.

2007-02-27 12:10:07 · answer #3 · answered by jorge oberdan 3 · 0 0

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