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2007-02-27 09:16:02 · 9 respostas · perguntado por darlen 1 em Artes e Humanidades História

9 respostas

era tenebrosa

2007-03-03 09:20:32 · answer #1 · answered by chaveirinho_rj 6 · 0 0

A educação dos espartanos visava a fazer de cada indivíduo um soldado. O recém-nascido que apresentasse defeito para a vida militar era morto por ordem do Estado. Quando os meninos alcançavam os setes anos de idade, tornavam-se recrutas e passavam a fazer parte de uma pequena tropa que, sob as ordens de um monitor, praticavam diariamente exercícios atléticos e ginástica. Aos vinte anos, o jovem ingressava no exército, aos trinta, podia casar-se e participar da Ápela. A vida militar só findava quando o homem espartano chegava aos 60 anos de idade. Todos, mesmo os monarcas, antes dessa idade, eram obrigados a tomar parte nos exércitos militares, que, periodicamente, se levavam a efeito em tempos de paz.

A cultura intelectual foi quase nula em Esparta limitando-se ao ensino de poesias sagradas, a cantos de guerra e a uma eloqüência particular que devia expressar muitas coisas em poucas palavras. Chama-se lacônica a linguagem breve, concisa, sentenciosas, igual a que e falava na Lacônia.

2007-02-27 11:24:50 · answer #2 · answered by נα¢qυєℓιиє 3 · 1 0

Esparta, cidade conservadora, aristocrática e guerreira, ocupa um lugar privilegiado na história da educação grega. Segundo Marrou, "a educação do cidadão espartano não é a de um cavalheiro, mas a de um soldado; insere-se numa atmosfera «política».O objectivo era dar a cada indivíduo preparação física, coragem e hábitos de obediência total às leis da cidade de forma a torná-lo um soldado insuperável em bravura em que o indivíduo estivesse absorvido pelo cidadão.
"a educação espartana, não terá mais por fim seleccionar heróis, mas formar uma cidade inteira de heróis – soldados prontos a devotarem a sua vida à pátria" .
Não admira pois que o jovem espartano revelasse hábitos de obediência e uma compostura que os outros gregos possuíam em muito menor grau. Todavia, "conquanto os espartanos possuíssem um fino senso de humor e a sua vida activa não se ressentisse da falta de alguns prazeres naturais e simples, pouco havia no seu ideal da «vida bela e feliz» dos atenienses. Faltavam aos espartanos os sentimentos mais delicados e a sensibilidade dos atenienses para a harmonia na conduta e especialmente para as amenidades da vida, ou para o seu aspecto cultural" .
Contudo, embora predominantemente física e moral, a educação espartana não ignorava as artes, em especial a música. Esta assegurava a ligação entre os aspectos físicos e intelectuais: através da dança, dá a mão à ginástica; pelo canto, veicula a poesia.
Governada após Licurgo por uma assembleia democrática constituída por todos os homens livres e por um senado aristocrático, Esparta organizou um sistema geral de educação que era dirigido por um superintendente – o paidonomos.
Depois de um duro treino até aos sete anos de idade, em que ficava entregue aos cuidados de sua mãe, o menino era retirado do lar e colocado sob os cuidados do paidonomos e dos seus diversos auxiliares que cuidavam do menino em "casernas" públicas, custeadas pelo Estado.
"O jovem espartano é requisitado pelo Estado: até à morte pertence-lhe inteiramente" ..
Dividiam-se os meninos em pequenos grupos sob a direcção de líderes escolhidos em grupos de meninos mais velhos.
"Dos meninos de mais de 12 anos, os mais distintos de entre eles tornavam-se companheiros favoritos dos adultos; e os anciãos frequentavam constantemente seus lugares de exercício, observando as suas demonstrações de força e de saber, não de passagem e precipitadamente, mas como pais, guardas, governantes, de forma que em nenhuma ocasião ou lugar lhes faltavam pessoas para os instruir ou castigar" .
Na verdade, a educação do menino era pública. Por esse motivo todo o espartano adulto era um professor, e todo o menino espartano tinha um tutor, escolhido sob o critério da estima mútua. O professor e o aluno não estavam unidos por nenhuma relação económica mas por laços de amizade e afeto. É assim que, mesmo fora das horas do treino regular, o menino recebia educação dos mais velhos sobre justiça, honra e patriotismo, espírito de sacrifício, domínio de si mesmo e honestidade.
Na caserna, os meninos comiam em mesas comuns, ajudavam no fornecimento dos alimentos caçando os animais selvagens, participavam das danças, corais e cerimónias religiosas.
O restante do seu tempo era despendido em exercícios de ginástica que constituíam o elemento principal de sua educação
Entre os 18 e os 20 anos, o jovem ireno dedicava-se à instrução de meninos mais jovens e ao estudo sério das armas e das manobras militares sendo submetido a severos exames de 10 em 10 dias.
Dos 20 aos 30 anos o treino tornava-se muito semelhante aos serviços da verdadeira guerra. Aos 30 anos o jovem tornava-se maior de idade, mas apenas para continuar com os seus serviços inteiramente devotados ao Estado e aos treinos militares necessários.
Treinador de boxe
O jovem espartano era treinado mediante formas de exercícios regulares: corrida, salto, lançamento do disco, arremesso do dardo, exercícios militares combinados com dança coral, mas principalmente, por meio da luta. A caça, ocupação das horas de folga, era também uma importante forma de exercício.
Lançamento do Disco
No que diz respeito à ginástica, e contrariamente aos outros gregos, os espartanos não possuíam ginásios e não colocavam, como finalidade importante da ginástica e o desenvolvimento físico harmonioso do atleta. O seu principal objectivo era a formação do soldado "destro, perspicaz, cauteloso, com autodomínio, sem medo, sem piedade, experimentado em todas as fadigas, obediente ao comando, respeitador da autoridade, capaz de agir em uníssono com seus companheiros, e tendo pela morte aquele desprezo que os atenienses consideravam uma insolência e uma impiedade" .
No entanto, a preparação militar dava aos jovens espartanos uma elevada capacidade atlética. Assim se explicam as suas frequentes vitórias nos jogos pan-helénicos. A primeira grande vitória espartana conhecida é a da 15ª Olimpíada. Dos oitenta e um vencedores, quarenta e seis eram espartanos.
Atleta nu a correr
Segundo Tucídides, é aos espartanos que devem ser atribuídas duas inovações que serão depois adoptadas por todos os gregos: "a nudez completa do atleta (...) e o uso do óleo para embrocação" .
Outra característica interessante da educação física espartana é o facto de ela não estar reservada aos homens. Na verdade, o atletismo feminino é ilustrado, a partir da primeira metade do século VI, por encantadoras estatuetas de raparigas em plena corrida, levantando com uma das mãos a barra da saia.
Na verdade, em oposição a qualquer outro povo antigo, os espartanos davam às mulheres praticamente a mesma espécie de educação que aos homens. O seu fim era preparar mães de guerreiros.
As moças eram alvo de uma formação na qual a música, a dança e o canto desempenham um papel menos importante que a ginástica e o desporto.

2007-02-27 09:30:55 · answer #3 · answered by jorge oberdan 3 · 1 0

Educação militar. Ensinavam intelectualmente, embora menos que em Atenas.
A prioridade era o ensino físico, fortalecer, ginástica, tanto homens como mulheres. Para eles a defesa dependia desse princípio.
Já com os Atenienses uma mente sadia e inteligente era mais importante ao se vencer uma guerra, não tanto o físico. E essas duas cidades eram muito influentes na Grécia.

2007-02-27 09:22:05 · answer #4 · answered by Anonymous · 1 0

Er ao contrario de Atenas, era educação direcionada para as guerras :Educação Militar.
Era o Regime De governo que determinava.

2007-03-03 04:36:11 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Nenhum povo praticou a disciplina militar como os espartanos, cujos soldados aprendiam, desde tenra idade, a superar a dor, a comiseração do próprio eu, o medo e o sentimento da morte. Eles foram protagonistas do grandioso momento histórico da humanidade: o memorável episódio do Desfiladeiro das Termópilas, ocasião em que morreram o Rei Leónidas e todos os seus trezentos melhores guerreiros, na defesa de Esparta e do restante da Península Helénica, aquando da invasão persa.Os espartanos, por meio de ferrenha disciplina, a célebre “disciplina espartana”, baseada na rígida legislação e inspirada nas divindades gregas, dedicavam-se integralmente a um Estado militarizado.

Esparta ou Lacedemónia, situada na Península do Peloponeso, era a capital da Lacónia; daí a origem do termo “lacónico” - breve, conciso, estilo espartano, sem o desperdício. Esparta criou e desenvolveu, durante aproximadamente três séculos, um sistema de organização militar ímpar.

2007-03-02 14:10:22 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Eram de competência exclusiva do estado, as crianças eram treinadas desde novas, alem da cultura, principalmente em artes de guerra, todo o cidadão espartano era um bom guerreiro, isto incluia até alimentação adequada para formação do futuro cidadão soldado ou soldado cidadão.
saudações gordo

2007-02-27 10:29:08 · answer #7 · answered by gordo 4 · 0 0

Esparta, também Lacedemônia, cidade da antiga Grécia, capital da Lacônia. Seus habitantes estavam divididos em hilotas (escravos), periecos, homens livres porém sem direitos políticos, e os cidadãos espartanos (homoioi), descendentes dos dórios. Com sua disciplina severa, converteram-se em uma nação de guerreiros decididos e ousados mas incapazes de adotar um programa político e econômico equilibrado.




Esparta e a educação - Intolerância


O guerreiro ferido
Qualquer fraqueza demonstrada era vista como pusilanimidade, algo veemente repelido do seio daquela sociedade. Para corrigir eventuais defeitos de comportamento e possíveis hesitações, os instrutores recorriam à sinistra presença do mastigáphoroi (mastigaphoroi), o “portador do látego”, encarregado em aplicar chibatadas e suplícios outros que eram estendidos inclusive às mulheres, paradoxalmente consideradas as mais livres e as mais endurecidas da Grécia Antiga.
A fim de dotar de coragem os seus infantes, os legisladores espartanos criaram a críptia ( kryptia), um “esquadrão de extermínio”, que estimulava os jovens selecionados a caçarem, sozinhos ou em grupos, os hilotas , os escravos que por acaso andassem desgarrados ou que, de alguma forma, representassem pelo seu vigor físico uma ameaça à segurança deles. Localizados, eram vitimados pela espada ou pela lança, armas que o bando de jovens sempre traziam consigo. Na verdade, as operações da críptia não passavam de assassinatos legitimados. Foi essa liberalidade homicida, este direito dos mais forte matarem a quem bem entendessem, que fez com que dissessem que os “espartanos livres eram completamente livres, e os escravos, escravos até os limites.”


Influências


Um gladiador, exposição máxima da coragem
Tal sistema educacional, na verdade um adestramento para as armas, graças ao seu conservadorismo e tradicionalismo, que se somavam a uma ausência de crítica e à completa cegueira patriótica, fez as delícias dos pensadores aristocratas da Grécia Antiga, que tomaram-no como um regime perfeito, um modelo ( arkê) a ser seguido por todos.. Modernamente, os regimes fascistas e nazista abertamente nele se inspiraram para a montagem das balilas fascistas e da Hitlerjügen, a juventude hitlerista nacional-socialista, nos anos 20 e 30 do século XX. Até mesmo Rousseau, identificado como o mentor da pedagogia liberal dos nossos tempos, não se poupou em render homenagens ao agogê por estimular o ardor patriótico e a valorização da coletividade bem acima do interesse privado.
Mas também se projetou, num sentido bem mais amplo, por outra razão: a defesa da idéia básica de que a educação era um assunto de interesse coletivo e que não havia ninguém melhor do que o Estado para promovê-la. Ele era o único instrumento coletivo capaz de poder integrar ou sublimar as vocações privadas, submetendo-as ao bem geral. Essa era a admiração maior que Platão devotou ao sistema educacional espartano, cujo modelo não se encerrará apenas nas preferências do filósofo, mas também renascerá com toda a força no Iluminismo , no século XVIII. A partir de então, a educação estatizada, pública e gratuita, tornou-se moeda corrente em todos as políticas educacionais modernas, não importando qual a sua ideologia.


A vitória sobre Atenas em 404 a.C. levou à consolidação da hegemonia espartana sobre os estados gregos, porém Tebas em 371 a.C. privou Esparta de seu poder e de suas aquisições territoriais. Mais tarde, converteu-se em parte da província romana da Aquéia. Os godos, chefiados por Alarico I, destruíram a cidade em 396 d.C.

A atual Esparta, fundada em 1834, é a capital do departamento da Lacônia. População (segundo estimativas para 1981), 12.915 habitantes.

2007-02-27 10:10:44 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

Espartana! Ou seja, rigorosa.

2007-02-27 09:33:32 · answer #9 · answered by Genio 5 · 0 0

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