O Everest foi assim chamado por Sir Andrew Waugh, o governador-geral da Índia colonial britânica, em homenagem ao topógrafo geral da Índia na época, Sir George Everest.
Radhanath Sikdar, um matemático e topógrafo indiano de Bengala, foi o primeiro a identificar o Everest como a montanha mais alta do globo, de acordo com seus cálculos trigonométricos em 1852. Certos indianos pensam que o pico deveria ser chamado Sikdar, e não Everest.
Houve uma medição oficial da altitude do cume ocorrida em 1975, com o valor de 8848,13 m. Nos anos seguintes, e devido às forças geológicas, que continuam a formar a cordilheira dos Himalaias, considerava-se que a altitude aproximada seria de 8850 metros acima do nível médio das águas do mar.
A última medição oficial é de uma equipa chinesa, que, entre Março e Junho de 2005, verificou, através de um novo método (ondas de rádio) que tem uma margem de erro de 21 centímetros, que a altitude oficial é de 8844,43 metros.
O monte Everest têm duas rotas principais de ascensão, pelo cume sudeste no Nepal e pelo cume nordeste no Tibete, além de mais 13 outras rotas menos utilizadas. Das duas rotas principais a sudeste é a tecnicamente mais fácil e a mais frequentemente utilizada. Esta foi a rota utilizada por Hillary e Tenzing em 1953. Contudo, a escolha por esta rota foi mais por questões políticas do que por planejamento de percurso, quando a fronteira do Tibete foi fechada aos estrangeiros em 1949.
A maioria das tentativas é feita entre abril e maio antes do período das monções porque uma mudança na jet stream nesta época do ano reduz a velocidade média das rajadas de vento. Ainda que algumas vezes sejam feitas tentativas após o período da monções em setembro e outubro, o acúmulo de neve causado pelas monções torna a escalada ainda mais difícil.
SOBRE A POSIÇÃO GEOGRÁFICA TEM UM TESTEMUNHO
NESTE SITE ABAIXO
KATHMANDU 28 AGOSTO
Finalmente cheguei ao Nepal. Há muitos anos que sonho em estar aqui e como num sonho hoje eu cheguei e descobri que vale a pena sonhar.
KATHMANDU e uma cidade toltalmente diferente de todas as cidades que pude conhecer. É a capital do Nepal e aqui pude sentir e ver coisas incríveis. O centro velho da cidade é medieval. Muitas construções são antigas e a maior parte do transito é de pedestres. Poucos carros se aventuram a atravessar esta parte da cidade.
Parece que voce voltou no tempo: casas medievais, pessoas com roupas medievais vivendo a mesma vida que 200 anos atrás, e isto junto com alta tecnologia. Tudo e muito diferente e mágico ao mesmo tempo, ate parece que você esta num filme.
É uma grande confusão de gente de vários tipos de etnia, religião, classe social, cachorro, bode, vaca, taxibike, taximoto, taxi, templos. E gente. Muita gente andando por todos os lados, ruas estreitas, escuras, casas antigas caindo aos pedacos, muita musica diferente, cheiros de canela,
incensso, mal cheiro ... Mandalas, lojinha de vegetais, loja de antiguidades, equipamento para escaladas, loja de carne, pimenta, bujigangas.... e muito mais. Tudo isto junto por toda a cidade. Voce tem que estar aqui para sentir esta energia que faz deste lugar um grande centro religioso. Tem mais templos que casas, me disse um morador local. E me disse tambem que a magica do mundo, que a muito foi esquecida pelos ocidentais, esta bem viva aqui e voce pode sentí-la no ar.
Eles acreditam que, com sua mágica, podem parar o espírito da terra. Fui visitar uma STUPA no alto de um morro aqui perto. Muito interessante o lugar: mistico, religioso e cheio de energia. Deu para sentir a forca do lugar.
A STUPA é uma espécie de templo BUDISTA. Ela é uma semi-esfera e sobre ela está um cubo com as faces voltada para os pontos cardeais. Em cada face os OLHOS DE BUDA, que tudo veem. Debaixo desta esfera está enterrado algo muito sagrado para os budistas, tipo escrituras sagradas ou o corpo de um Lama.
Sobre o cubo estão 12 esferas chatas que representam as dimensões para se chegar ao nivarna. As bandeirinhas que vemos não são enfeite: nelas estão escritas orações e eles acreditam que o vento pode leva-las para bem longe.
As pessoas vão lá orar todos os dias. Você pode encontrar STUPAS por toda parte do pais e tambem nos caminhos que levam as montanhas. A atmosfera aqui e magica e mística, mas eu cheguei aqui para ver a MONTANHAS DO HIMALAIA e tentar fazer algumas caminhadas pela região.
Tentei pedalar por uns dias, mas no transito aqui vale a lei do maior. Como a bike era a menor das coisas, eu tinha que pular fora da estrada a toda hora. Eu estava indo para o Tibet, mas no caminho descobri que seria dificil arrumar um visto. Estundando melhor o GUIA LONELY PLANET vi que cada trek aqui consome quase um mes de caminhada. Resolvi então voltar para KATHMANDU e agilizar permits, equipamentos e transporte para ir conhecer a montanha sagrada dos Nepaleses, SAGARMATHA ou MT EVEREST, a montanha mais alta do mundo.
Dia corrido, mil coisas para fazer, fui ate o KEEP, (ou KATHAMANDU ENVIRONMENTAL EDUCATION PROJECT) para colher algumas informações sobre as trilhas. Descobri que caminhar sozinho pela região não e muito seguro. Ocorreram varios casos de assalto e assassinatos no trecho onde comeca a trilha para o BASE CAMP EVEREST. Recomendaram achar um companheiro. O nepal e muito pobre e é por isto que as pessoas aqui parecem levar uma vida de 200 anos atraz. O turista, as vezes alvo de assaltos, é uma solução para sua vida dura.
Tive que correr. Tinha pouco tempo para isto, mas tive sorte e achei PIERRE, um frances que já morou nos ESTADOS UNIDOS, BARCELONA, CHILE e agora mora na CHINA. Mas ele não iria caminhar todo o caminho. Tinha uma passagem para voar ate LUKLA, isto era a 10 dias de caminhada de JIRI onde comeca a trilha.
Tive que pensar rápido e resolvi voar também. No aeroporto conheci TY, um indiano que se mudou para os ESTADOS UNIDOS a muito tempo e agora estuda em LONDRES. Ty tem alguma experiencias em climb: já escalou o El Captain e algumas outras montanhas na região das ROCHOSAS. Ele ia para o mesmo lugar que a gente então resolvemos ir juntos.
Estava com muitas nuvens e o vôo atrasou um pouco. Mas depois de uma hora de espera finalmente levantamos voo rumo as montanhas. Depois de 40 minutos sem ver muita coisa pela janelinha do avião que tambem não era muito grande (tinha capacidade para umas 14 pessoas mas so tinha nós e um monte de carga amontuada pelo meio das cadeiras).
Então o avião comecou um mergulho absurdo e eu não consegui ver a pista. Só morros. Quando percebi um dos morros era a pista. O avião aterrisou subindo o morro e no final eu pude ver um muro de pedra. O piloto usou todo o freio que disponha e eu não acreditei no que acontecia. Aterrizamos numa pista vertical.
O dia tinha acabado de comecar, tinha muito caminho pela frente. LUKLA está a 2800m de altitude e a idéia era chegar em Nanche Banzar (3440m alt.) neste mesmo dia. Eram umas 8 horas de caminhada morro acima. No caminho vimos um grande movimento de sherpas carregando mercadorias para o mercado de sábado em NAMCHE BANZAR.
www.tecepe.com.br/bike
2007-03-01 11:11:12
·
answer #2
·
answered by ÍNDIO 7
·
0⤊
0⤋