English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

2007-02-27 04:22:18 · 6 respostas · perguntado por †♥Maria♥†® 1 em Educação e Referência Ajuda para Lição de Casa

6 respostas

Oi,

A colonização empreendida pelos portugueses no Brasil é o que os historiadores chamam de colonização de exploração, explorar os recursos naturais e mão-de-obra da colônia para enriquecimento da metrópole (no Brasil, além da exploração da mão de obra dos índios - em escala reduzida - foi "importada" a mão-de-obra estrangeira, os negros africanos). O primeiro alvo foi a Mata Atlântica, tanto pela madeira e pelo corante extraído da casca do pau-brasil como pelo empecilho que ela oferecia ao desbravamento do interior do território.
Nos dias de hoje, de maneira geral, o desmatamento ocorre devido a especulação imobiliária, expansão da agricultura e utilização para pastagens. Além da perda de grande área de mata, a área destinada a pastagem é praticamente perdida, pois sua produtividade é baixíssima, principalmente, pelo relevo acidentado não ser adequado a esse tipo de atividade.

Um abraço

2007-02-27 04:34:38 · answer #1 · answered by Tin 7 · 1 0

Na Colonização, você usa a área em que você se instalou, para o desenvolvimento da sua cultura e da nação a qual você pertença. Já na Exploração, você esgota e destrói todos os recursos naturais para, geralmente, enviar para uma outra nação que é sua credora. O Maior exenplo disso é o Brasil, que foi explorado por Portugal, que era credor da França, e posteriormente, da Inglaterra. Ja os EUA, foi colonizado por Ingleses que fugiam da cizânia religiosa entre Católicos e Protestantes.

2007-02-27 04:46:58 · answer #2 · answered by oobservador 3 · 0 0

Colonização de exploração é aquela cujos colonizadores estabelecem-se visando unicamente a extração de recursos naturais e sem investir em uma infra-estrutura adequada para o crescimento da região. Esse é um exemplo de colonização que atrasa e muito seu desenvolvimento.

2007-02-27 04:44:51 · answer #3 · answered by Bellynha 2 · 0 0

Consegui este texto ve se serve


Sistema Colonial
O esquema de dominação e exploração

Como diversos países europeus procuravam acumular metais, bem como proteger seus produtos em busca de uma balança de comércio favorável, ocorreu que a política mercantilista de um país entrava diretamente em choque com a de outro, igualmente mercantilista. Em outras palavras, os objetivos mercantilistas de um eram anulados pelos esforços do outro.

Percebendo o problema, os condutores do mercantilismo concluíram que a solução seria cada país mercantilista dominar áreas determinadas, dentro das quais pudesse ter vantagens econômicas declaradas. Surgiram, então, com grande força, as idéias colonialistas. Seu objetivo básico era a criação de um mercado e de uma área de produção colonial inteiramente controladas pela metrópole.

A partir dessas idéias, foi montado o sistema de exploração colonial, que marcou a conquista e a colonização de toda a América Latina, incluindo o Brasil. Suas características essenciais foram:

complementaridade — a produção colonial foi organizada com a função de complementar ou satisfazer os interesses dos países metropolitanos europeus. No caso do Brasil, por exemplo, foi organizada uma produção a fim de fornecer açúcar e tabaco, mais tarde ouro e diamantes, depois algodão e, em seguida, café, para o comércio europeu. Não se objetivava, de modo algum, desenvolver na colônia qualquer atividade voltada para seus interesses internos.

monopólio comercial — era o instrumento básico utilizado para amarrar a vida econômica da colônia à da metrópole. Através do monopólio comercial, a colônia tornava-se um mercado exclusivo da burguesia metropolitana. Essa burguesia ficava com o direito de comprar, com exclusividade, os produtos coloniais, fazendo-o ao menor preço possível. De posse desses produtos, os comerciantes da metrópole os revendiam, no mercado europeu, aos mais altos preços admissíveis. Também era privilégio exclusivo da burguesia metropolitana vender produtos europeus para a população da colônia.

Devemos conhecer os seguintes conceitos-chave do sistema colonial mercantilsta:

Metrópole —~ o país dominador da colônia. Centro de decisões políticas e econômicas.

Colônia de exploração — a região dominada pela metrópole. Servia-lhe como retaguarda econômica.

Regra básica do pacto colonial — à colônia só era permitido produzir o que a metrópole não tinha condições de fazer. Por isso, a colônia não podia concorrer com a metrópole.

Colônias - instrumentos geradores de riqueza

Podemos concluir que a competição comercial dos países mercantilistas impulsionou a competição colonial entre as potências européias, com a conquista e a exploração de colônias na América, na África e na Ásia.

Por sua vez, a competição colonial gerou a busca pelo controle do comércio colonial em seus setores mais lucrativos, como, por exemplo, o comércio negreiro de escravos. Dessa maneira, nasceram colônias totalmente enquadradas nos mecanismos de dominação do sistema colonial.

O papel dessas colônias era servir como instrumentos geradores de riquezas para as metrópoles. Não se permitia às colônias ter objetivos internos ou projetos de desenvolvimento próprios. Eram os interesses econômicos da metrópole que condicionavam os rumos da vida colonial, sendo autorizadas na colônia apenas atividades que permitissem a exploração de suas riquezas.

Colônias de exploração e colônias de povoamento

As colônias que seguiram as linhas gerais do pacto colonial foram denominadas colônias de exploração. O Brasil e várias regiões da América Latina, colonizados por portugueses e espanhóis, são exemplos típicos de colônias de exploração. Elas apresentavam as seguintes características:

• produção agrícola baseada na grande propriedade (enormes extensões de terra);

• ênfase na produção destinada ao mercado externo (produtos agrícolas e metais preciosos);

• grande utilização do trabalho escravo de índios e negros.

Houve, porém, um tipo de colônia que ficou relativamente fora dos quadros do sistema colonial mercantilista: as colônias de povoamento. Foi o caso, por exemplo, da colonização desenvolvida no norte e no centro dos Estados Unidos pelos ingleses, onde os laços coloniais eram mais brandos. As colônias de povoamento apresentaram as seguintes características:

• produção agrícola baseada na pequena propriedade;

• desenvolvimento de produção manufatureira voltada para o mercado interno;

• utilização do trabalho livre.



Quando os espanhóis chegaram encontraram uma conjunto de civilizações bem organizadas. Clique na imagem da estatua asteca para conhecer um pouco mais sobre o assunto.





América Inglesa

As treze colônias inglesas deram origem aos EUA. Clique no cartaz ingles que divulgava as vantagens do novo continente para conhecer mais sobre a colonização inglesa.





América Espanhola

QAgindo com considerável violência, os espanhóis utilizaram os índios como mão-de-obra na América. Clique na imagem do espanhol acima para conhecer um pouco mais sobre o assunto.

2007-02-27 04:37:56 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

É o tipo de colonização que foi feita no Brasil, onde a metrópole somente visa explorar os recursos naturais do local, madeira, minério, etc... visando seu enriquecimento.
Já a colonização para expansão, como a que foi feita nos EUA visa conquista de novos territórios com intuito de povoar e desenvolver aquela região.

2007-02-27 04:29:23 · answer #5 · answered by SYL- Amante da Lua Cheia! 6 · 0 0

resposta
resumo sobre colonização de exploração=O intenso processo de imigração no Brasil, principalmente entre a segunda metade do século XIX e a primeira do século XX, deixou fortes marcas de mestiçagem e hibridismo cultural, constituindo um importante fator na demografia, cultura, economia e educação deste país.Século XVI=No século XVI, o Brasil passou a ser colonizado por Portugal e aqui passaram a se estabelecer um número significativo de colonos portugueses e de escravos africanos. Nesse século desembarcaram no Brasil em torno de 50 mil portugueses e 50 mil africanos. Século XVII=O desenvolvimento da cultura de cana-de-açúcar fez crescer rapidamente o número de escravos africanos desembarcados na colônia, enquanto a imigração portuguesa continuou reduzida. Portugal não tinha população suficiente para mandar grandes números de colonos para o Brasil. Nesse século desembarcaram 550 mil africanos e 50 mil portugueses. Século XVIII=O desenvolvimento da mineração trouxe para o Brasil centenas de milhares de africanos, que foram escravizados nas minas de ouro. Um fato novo foi, pela primeira vez na História da colônia, a vinda de um enorme contingente de colonos portugueses. Nesse século desembarcaram 1 milhão e 600 mil africanos e 600 mil portugueses no Brasil. O Brasil passou a possuir a maior população africana fora da África.Século XIX=Nesse século ainda desembarcaram no Brasil cerca de 1 milhão e 300 mil africanos. Porém com a Independência do Brasil, a expansão das colheitas de café e o gradual fim da escravidão trouxeram milhares de imigrantes europeus para o Brasil nesse século. A começar por um primeiro movimento de suíços, vieram grandes números de alemães, italianos, espanhóis e portugueses. Em números menores, pessoas de todos os cantos da Europa. Desembarcaram 84 mil alemães, 225 mil espanhóis, 360 mil portugueses e 1 milhão de italianos no Brasil.

[editar] Século XX

As fazendas de café ainda estavam necessitadas de mão-de-obra, e a imigração continou alta durante grande parte do século, diminuindo após a década de 1930. Desembarcaram 133 mil alemães, 174 mil japoneses, 457 mil italianos, 465 mil espanhóis, e 1 milhão de portugueses.

[editar] O povoamento pré-colonial

Quando os primeiros portugues aportaram no Brasil, em 22 de abril de 1500, encontraram no território grupos humanos que já viviam ali há pelos menos 10 mil anos. Há diversas teses sobre a origem dos povos indígenas, mas a mais aceita que vieram da Ásia, atravessando o estreito de Bering, que ligava a Sibéria e com a América do Norte. Em 1500, sua população é estimado entre 2 e 5 milhões de indivíduos. O povoamento português
Imigração Portuguesa para o Brasil durante o Período Colonial
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Década
Nacionalidade 1500-1700 1701-1760 1808-1817
Portugueses 100.000 600.000 24.000

Até a abertura dos portos ocorrida em 1808, o povoamento europeu no Brasil foi quase que exclusivamente português. Mais de 700.000 portugueses se deslocaram para sua colônia americana neste período. O povoamento lusitano começou efetivamente em 1532, a partir da fundação do povoado de São Vicente. A imigração de lusos no período colonial ficou por muito tempo estagnada, tendo em vista que Portugal tinha uma população muito pequena, e era difícil mandar colonos para o Brasil.Entre 1500 e 1700, 100.000 portugueses se deslocaram para o Brasil, a maioria dos quais fazia parte da iniciativa privada que colonizou o País: grandes fazendeiros ou empresários falidos em Portugal que, através da distribuição de sesmarias, tentavam se enriquecer facilmente e retornar para Portugal. A colonização de exploração foi característica da colonização ibérica pois, ao contrário dos colonos anglo-saxões que tentavam uma vida melhor nas Américas, os colonos lusos procuravam enriquecemento rápido e retorno quase imediato à Metrópole. Dedicaram-se principalmente à agricultura, baseada no trabalho escravo, inicialmente efetuado por indígenas, mas sobretudo por escravos africanos

No século 18 aportaram no Brasil 600.000 portugueses, atraídos pela exploração de ouro que estava ocorrendo em Minas Gerais. Já não eram exclusivamente fazendeiros e agricultores, ganharam caráter urbano e se dedicaram principalmente à exploração do ouro e ao comércio.

No século 19 o Brasil tornou-se independente, dando fim a colonização portuguesa no País, embora a imigração de portugueses continuasse a crescer gradativamente. No final desse século, o fluxo de imigrantes portugueses cresceu rapidamente, sendo superado apenas pelos italianos. Entre 1870 e 1950, cerca de 1,4 milhão de portugueses desembarcaram no Brasil, em sua maioria camponeses que passaram a se dedicar ao comércio. Escravidão africana=Embora freqüentemente não seja vista como uma imigração, a escravidão africana no Brasil foi um movimento imigratório, todavia, foi realizado de forma forçada. Seu início ocorreu na segunda metade do século 16, e desenvolveu-se no século 18 até ser proibida em 1850. Ao todo, entraram no Brasil aproximadamente 3 milhões de africanos na forma de escravos. O povoamento imigrante no Sul

Após a independência, a imigração passou a fazer parte da política Imperial, pois o Sul do Brasil continuava despovoado e alvo da cobiça dos países vizinhos. O governo passou a incentivar a implantação de núcleo de colonos imigrantes no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Colonização alemã

O Imperador do Brasil passou a se dedicar a ocupação das terras vazias do Sul do Brasil. Para cumprir essa tarefa, o governo brasileiro optou pela vinda de imigrantes. O Brasil acabara de se tornar independente de Portugal, portanto, os portugueses não podiam ser. A imperatriz do Brasil, Dona Leopoldina, era austríaca e, por essa razão, o Brasil optou por trazer imigrantes germânicos para o país. Os alemães tornaram-se os primeiros imigrantes a se estabelecer no Brasil, após os portugueses.

O primeiro grupo de colonos alemães aportou no Brasil em 1824. Foram recrutados pelo major Jorge Antonio Schaffer e encaminhados para o atual município de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Os colonos tiveram que construir suas própias casas, receberam sementes para a plantação e gado para o sustento. De início, São Leopoldo não se desenvolveu. Porém, com a chegada de novos imigrantes, a colônia cresceu. A partir de São Leopoldo, os alemães desbravaram a região, seguindo o caminho dos rios. Em alguns anos, toda a região do Vale do Rio dos Sinos estava sendo ocupada pelos colonos germânicos. Em 1826, surgiu o primeiro cortume na região do vale. A seguir, estalaram-se moinhos de trigo, uma fábrica de sabão, ferrarias, oficinas de lapidação de pedras, além de um número enorme de sapatarias (ainda hoje um dos maiores pólos da indústria calçadista do Brasil).

A colonização continuou a medida que os alemães, em sua maioria partindo de São Leopoldo, buscavam novas terras em lugares mais distantes. Essas colônias já não eram patrocinadas pelo governo, e sim colônias privadas. Colônias antigas, como Novo Hamburgo, estabelecida pouco tempo depois de São Leopoldo, serviu de apoio para a criação de colônias mais novas, como Estrela (1853), Lajeado (1853) e Teutônia (1868). Outras colônias, só foram criadas tempos depois, como Ijuí (1890), Sobradinho (1901) e Erechim (1908). Essas últimas colônias já não eram exclusivamente alemãs, pois agregavam imigrantes de outras nacionalidades. A imigração alemã no Rio Grande do Sul foi contínua. Entre 1824 e 1830 entraram no Rio Grande 5.350 alemães. Depois de 1830 até 1844 a imigração foi interrompida. Entre 1844 e 50 foram introduzidos mais dez mil, e entre 1860 e 1889 outros dez mil. Entre 1890 e 1914 chegaram mais 17 mil. Os protestantes formaram a maioria dessa corrente imigratória e igrejas luteranas foram estabelecidas nas colônias para atender aos fiéis. Porém, o número de católicos também era grande. Com o passar do tempo, a maior parte dos alemães e descendentes passaram a ser católicos.

Em Santa Catarina os primeiros colonos alemães aportaram em 1829, na atual cidade de São Pedro de Alcântara. Essa colônia fracassou. A grande colonização germânica no estado só ocorreu um pouco mais tarde, a partir de 1850. A colônia de Blumenau, no vale do Rio Itajaí-Açu, foi criada por Hermann Blumenau em 1850. Acompanhado por outros 17 alemães, Hermann achou um clima da região agradável, cortada pelo rio, propícia para a fundação de uma colônia. Em 1860, ele vende a colônia para o governo imperial e em 1880, Blumenau torna-se município, contando com 15.000 habitantes, em sua maioria alemães. Em 1851, inicia-se a colonização de outra região de Santa Catarina, a partir da fundação da Colônia Dona Francisca, atualmente Joinville. Entre 1850 e 1888, chegaram à região 17.000 colonos alemães, em sua maioria protestantes, agricultores sem recursos, comerciantes e artesões. A partir dessa colônia, os alemães se expandiram e colonizaram todo o norte de Santa Catarina.No caso do Paraná, a colonização alemã foi mais sensível, porém, não menos importante. Em 1829 chegaram os primeiros colonos germânicos, na atual cidade de Rio Negro. Novas correntes chegariam nas décadas seguintes, mas só a partir de 1870 que a colonização cresceu. Em 1878, alemães vindos da região do Rio Volga, na Rússia, estabeleceram-se nos Campos Gerais, perto das atuais cidades de Ponta Grossa e Lapa. A maior parte dos colonos germânicos só chegaram no século XX, vindos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Imigração alemã para o Brasil (1824-1969)
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Período Número de imigrantes
1824-47 8.176
1848-72 19.553
1872-79 14.325
1880-89 18.901
1890-99 17.084
1900-09 13.848
1910-19 25.902
1920-29 75.801
1930-39 27.497
1940-49 6.807
1950-59 16.643
1960-69 5.659

[editar] Colonização eslava

Os povos eslavos, em sua maioria poloneses, formaram a maior corrente imigratória no estado do Paraná. Entre 1869 e 1920, estima-se que 60.000 poloneses entraram no Brasil, 95% desses estabeleceram-se no Paraná nas colônias de Mallet, Cruz Machado, São Mateus do Sul, Irati e União da Vitória e na região de Curitiba. Os imigrantes poloneses dedicaram-se principalmente à agricultura. Difundiram o uso do arado e de outras técnicas agrícolas na região. Em menor quantidade, rumaram para o interior do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Os ucranianos também rumaram em sua maioria para o Paraná. Colonizaram a região de Prudentópolis. Imigrantes russos também viriam, mas em pouca quantidade.

Inclusive trouxeram o modelo de carroça, usada somente onde predominou a imigração eslava(poloneses, ucranianos, russos) Ela servia para o transporte de materiais para a produção agrícola e também no transporte e escoamento da produçao(milho, feijão, repolho, batata, etc.)

[editar] Mão-de-obra imigrante no café
Imigração para o Brasil, por nacionalidade, por décadas de 1884-1893, 1924-1933 e 1945-1949
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Década
Nacionalidade 1884-1893 1894-1903 1904-1913 1914-1923 1924-1933 1945-1949 1950-1954 1955-1959
Alemães 22,778 6,698 33,859 29,339 61,723 5,188 12,204 4,633
Espanhóis 113,116 102,142 224,672 94,779 52,405 4,092 53,357 38,819
Italianos 510,533 537,784 196,521 86,320 70,177 15,312 59,785 31,263
Japoneses - - 11,868 20,398 110,191 12 5,447 28,819
Portugueses 170,621 155,542 384,672 201,252 233,650 26,268 123,082 96,811
Sírios e Libaneses 96 7,124 45,803 20,400 20,400 N/A N/A N/A
Outros 66,524 42,820 109,222 51,493 164,586 29,552 84,851 47,599
Total 883,668 852,110 1,006,617 503,981 717,223 80,424 338,726 247,944

Um segundo momento importante da história da imigração no Brasil iniciou-se no final do século 19. Esse novo surto imigratório, incentivado pelo governo e pelos senhores do café, foi provocado com o objetivo de substituir a mão-de-obra escrava pela mão-de-obra imigrante. As fazendas de café (principalmente em São Paulo) atraíram 70% dos mais de 5 milhões de imigrantes desembarcados no Brasil nesse período. Esses imigrantes eram, em sua maioria, italianos, mas também haviam portugueses e espanhóis entre eles.

Em 1850, a Lei Eusébio de Queirós decretava o fim do tráfico de escravos africanos no Brasil. Influenciados pelas teorias racistas que assolavam a Europa, os imigrantistas associavam os negros à indolência e à preguiça e, por isso, precisavam atrair trabalhadores europeus para substituir os escravos. Nas fazendas, organizava-se um sistema de colonato, uma forma de trabalho semi-assalariado. O imigrante e sua família recebiam o salário misto, entre dinheiro e uma pedaço de terra para plantar seu própio sustento. As jornadas de trabalho exaustivas e a exploração por parte dos fazendeiros faziam os imigrantes rapidamente deixarem as colheitas de café e partirem para os centros urbanos, onde se dedicaram ao comércio e à indústria.
Mão-de-obra italiana

A mão-de-obra italiana foi a mais usada durante o ciclo do café no Brasil. Os italianos passaram a imigrar em larga escala pois, a maioria sendo camponesa, não tinham acesso às terras na Itália. Com a esperança de se tornaram proprietários de terras, imigravam para o Brasil. Mas chegando aqui, apenas aqueles que eram encaminhados para o Sul do país tornaram-se proprietários, enquanto a massa que foi mandada para as fazendas de café iam trabalhar nas plantações de terceiros.

Com o fim da escravidão, iniciou-se a entrada de centenas de milhares de italianos no Brasil. Entre 1870 e 1920, momento áureo do largo período denominado como da "grande imigração", os italianos corresponderam a 42% do total dos imigrantes entrados no Brasil, ou seja, em 3,3 milhões de pessoas, os italianos eram cerca de 1,4 milhão.

[editar] Mão-de-obra espanhola

Embora a colheita do café tenha sido marcada pelo largo uso da mão-de-obra de imigrantes italianos, os espanhóis tornaram-se o segundo maior grupo a trabalhar nos cafezais. A imigração espanhola no Brasil iniciou-se na década de 1880. No início do século 20, a imigração de italianos para o Brasil passou a arrefecer, então o governo brasileiro passou a atrair maior contingente de espanhóis, mandando-os para trabalhar nas colheitas de café. Mais de 750 mil espanhóis desembarcaram no Brasil entre 1880 e 1950, a maior parte rumou para os cafezais paulistas.

[editar] A imigração no século XX

No século XX o Brasil passou por um surto de urbanização. Milhares de pessoas deixaram o campo em busca de melhores condições de vida nas cidades, entre eles, muitos imigrantes. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os italianos se aglomeraram em regiões como a Mooca e Bela Vista, formando um grande número de imigrantes urbanos. Com isso, cresceu o número de operários trabalhando na indústria brasileira. Os imigrantes europeus trouxeram idéias novas que estavam acontecendo na Europa, como o anarquismo, sindicalismo, socialismo e formaram greves operárias que rapidamente se alastraram pelo país.

Imigrantes tipicamente urbanos, como os portugueses, sírios, libaneses e espanhóis se dedicaram em grande parte ao comércio nas cidades. O século 20 também viu crescer o número de judeus desembarcados no Brasil, assim como o início da imigração de japoneses, que alcançou grandes números na década de 1930.

[editar] Os árabes

Povos árabes começaram a desembarcar no Brasil em fins do século 19. No início do século 20, esse fluxo imigratório cresceu e passou a se tornar importante. Em sua maioria, eram comerciantes sírios e libaneses que se tornaram mascates no Brasil, percorrendo as grandes cidades e o interior para vender seus produtos. Com o passar do tempo, passaram a fincar comércios nos centros urbanos, desembarcando no Brasil cerca de 70 mil árabes. Os japoneses=Os japoneses tornaram-se um dos mais importantes grupos de imigrantes a se estabelecer no Brasil. Apesar do nítido preconceito contra imigrantes asiáticos, o governo brasileiro passou a atraí-los a partir de 1908. Nesse ano, desembarcaram no Brasil 781 japoneses, camponeses pobres, que após o fim do sistema semi-feudal que imperava no Japão, se viram sem perspectivas de vida. Entre 1908 e 1915, foram trazidos para o Brasil 15 mil japoneses. Esse primeiro ciclo imigratório foi subsidiado pelo governo de São Paulo, que pagava parte da passagem. O restante era pago pelos cafeicultores, e depois descontado no salário dos trabalhadores.

Os japoneses ficavam hospedados na Hospedaria dos Imigrantes e, no dia seguinte, eram encaminhados em vagões fechados e sem ventilação para o interior de São Paulo. As condições árduas de trabalho nos cafezais do oeste paulista e o choque cultural criaram conflitos entre os colonos japoneses e os cafeicultores. Isso obrigou o governo brasileiro a cancelar a imigração subsidiada, em 1914. O início da I Guerra Mundial fez cessar por completo a primeira fase da imigração japonesa no Brasil.

A segunda fase começou com o fim da Guerra. Entre 1925 e 1935, desembarcaram no Brasil 140 mil japoneses. Após 1950, a imigração de japoneses cessou por completo. Muitos japoneses tornaram-se donos de terras no interior, enquanto outros rumaram para os centros urbanos, principalmente São Paulo, se concentrando em bairros étnicos, como a Liberdade.

[editar] A Lei de Cotas e o declínio imigratório

A Lei de Cotas foi revulgada durante o governo de Getúlio Vargas, na década de 1930. Para o governo, não havia mais espaço para os operários imigrantes, que traziam consigo uma longa tradição de lutas sindicais e libertárias. Essa lei dizia que só podiam entrar no Brasil até 2% por nacionalidade do total de imigrantes entrados no país nos últimos 50 anos, apenas os portugueses foram excluídos dessa lei. Com isso, a imigração foi gradativamente decaindo no país embora, somando-se às crises econômicas enfretadas pelo Brasil.

2007-02-28 01:47:06 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 1

fedest.com, questions and answers