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2007-02-27 01:32:10 · 3 respostas · perguntado por julia 1 em Ciências e Matemática Biologia

Alguém sabe descrever o processo de irrigação sanguinea específico do hipotalamo para a hipófise?

2007-02-27 03:26:41 · update #1

3 respostas

resposta
resumo sobre Descreva o sistema porta-hipofisário=Introdução



A interligação dos sistemas nervoso e endócrino está representada pelo sistema hipotálamo-hipofisário.



O hipotálamo é uma região altamente especializada do sistema nervoso, desprovida de barreira hematoencefálica e, portanto, susceptível de sofrer influências humorais além das influências neurais, para modular seu funcionamento.



Transdutores neuro-endócrinos (hormônios produzidos pelo hipotálamo e responsáveis pela transformação dos diferentes impulsos neurais recebidos de várias partes do sistema nervoso central em variados níveis de taxas hormonais) habitualmente atuam estimulando ou inibindo a produção de hormônios pela glândula hipófise, a qual funciona como uma amplificadora dos discretos sinais hormonais gerados pelos neurônios do hipotálamo.



Dos núcleos supra-óptico e para-ventricular partem axônios que se dirigem à neuro-hipófise através do pedículo hipofisário, terminando naquela porção posterior da hipófise.



Sob estímulos apropriados, os corpos celulares daqueles neurônios sintetizam arginina-vasopressina (ADH) e oxitocina, os quais migram para a neuro-hipófise ligadas às neurofisinas, sendo estocados provisoriamente na neuro-hipófise.



Descargas neurais poderão, posteriormente, induzir a liberação destes hormônios no sangue, com a resultante elevação de seus teores no plasma e, conseqüentemente, seus efeitos biológicos.



Hormõnios de liberação e inibição da hipófise



Neurônios hipotalâmicos podem produzir duas qualidades de hormônios: Hipofisiotrópicos, que regulam o funcionamento da adenohipófise, e Neurohipofisários, que são estocados e liberados na neurohipófise.



A secção do pedúnculo hipofisário resulta sistematicamente na redução de liberação de todos os hormônios adenohipofisários, à exceção da prolactina.



Isto porque a liberação de hormônios adenohipofisários está na dependência de hormônios ou fatores de liberação de GH, ACTH, TSH, gonadotrofinas (LH e FSH) mas a prolactina é naturalmente produzida pela glândula hipófise seccionada, sendo, em condições fisiológicas, sua produção inibida pelo Hormônio de inibição da prolactina.



A secreção dos hormônios hipotalâmicos hipofisiotrópicos é pulsátil.





GH ou somatotrofina (STH)



Este hormônio afeta a velocidade de crescimento e aumento do peso corporal.



Ele é sintetizado sob a forma de um precursor de cadeia longa, o qual é estocado na célula adenohipofisária em resposta à chegada de GH-RH via sistema porta hipofisário.





Principais efeitos



1. Aumento do crescimento corporal, devido à sua ação sobre a cartilagem epifisária: muitos dos efeitos sobre o crescimento são mediados indiretamente, já que se operam somente após a produção hepática GH-induzida de somatomedinas.



2. Ação anabólica, que aumenta a incorporação de aminoácidos pelas células com aumento da síntese de RNA e proteínas tanto pelo fígado quanto por tecido periférico.





3. Efeito hiperglicemiante, um efeito antiinsulínico (pró-diabético) que envolve a redução na captação periférica de glicose (resistência periférica à ação da insulina) além de aumento na produção hepática de glicose, por estímulo à gliconeogênese.





4. Aumento no teor de glicogênio, nos músculos esqueléticos e cardíaco.





5. Efeito cetogênico, a administração contínua de GH produz a hipercetonemia, cetonúria e acúmulo de gordura no fígado (aumento na mobilização de gorduras).



Somatostatina:

O responsável pela inibição de secreção do GH, a somatostatina, é um tetradecapeptídeo.













TSH ou Hormônio Estimulante da Tireóide



Também conhecido pelo nome de tireotropina e tireotrofina, esta substância atua sobre receptores de membrana de célula folicular da tireóide induzindo elevação na formação de tireoglobulina, elevação na velocidade de captação e digestão do colóide e estímulo à divisão celular folicular.



Com isso, pode-se verificar aumento no tamanho da glândula e da produção do hormônio pela mesma.



O segundo mensageiro da tirotropina, o qual medeia a ação intracelular do TSH, é o AMP cíclico.











3. Prolactina



A prolactina executa pelo menos 3 diferentes efeitos:



1. Anabólico: semelhante ao do GH, porém de muito menor intensidade biológica.



2. Mamotrófico e Lactogênico: o tecido mamário não cresce adequadamente se além de estrógenos, glicocorticóides e GH também existir níveis adequados de prolactina. A lactogênese depende da indução de síntese, na célula da glândula mamária, da caseína (proteína do leite) e da alfa-lactoalbumina (uma substância envolvida na síntese do açúcar específico do leite, a lactose).



3. Antigonadotrópico: em condições de hiperprolactinemia; como a que ocorre durante a lactação pós-parto, é freqüente a ocorrência de amenorréia; a prolactina atua inibindo a esteroidogênese induzida pela gonadotropina sobre os ovários, além de reduzir a sensibilidade hipotalâmica aos sinais habitualmente envolvidos na produção do GnRH (liberador de gonadotropina).













4. ACTH (hormônio adrenocorticotrófico)



Sua ação principal consiste em elevar a velocidade de conversão de colesterol em pregnenolona reação limitante da síntese de esteróides, razão porque seu efeito é aumento da síntese e secreção de esteróides supra-renais.













5. Gonadotrofinas: FSH, LH:



Serão abordados quando do estudo do Ciclo Menstrual









Hormônios Neurohipofisários



6. Vasopressina (ADH)



A vasopressina acelera a reabsorção de água ao nível dos túbulos distais renais, resultando na eliminação de urina mais concentrada. A este efeito deu-se o nome de Hormônio Anti-diurético.



No homem, 0,1 mg produz efeito anti-diurético máximo.



Devido ao rápido metabolismo hepático, a meia vida do ADH é de apenas 12 minutos.

Em elevadas concentrações, o ADH induz constricção de arteríolas.



Nas células hipotalâmicas que sintetizam ADH existem osmorreceptores altamente sensíveis, capazes de detectar alterações de apenas 2% na osmolalidade.







7. Oxitocina



Palavra derivada do grego (oxytos, "nascimento rápido"), este hormônio determina a contração da musculatura lisa do útero, além da contração de células mioepiteliais da mama, determinando desse modo e expulsão de leite previamente formado por atuação da prolactina (este efeito é chamado "ejeção de leite").



O principal estímulo para a liberação da oxitocina é a sucção da mama.



O controle da secreção de ADH e oxitocina são independentes, de modo que a sucção do mamilo não resulta em secreção aumentada de arginina-vasopressina, ou vice-versa.







Outros neurônios geram axônios que se dirigem à região da eminência média, liberando suas secreções nos capilares que existem em grande escala nessa região.



Esses capilares formam a primeira região capilar do sistema porta hipofisário; eles se agrupam em vênulas e veias portais, as quais atravessam toda a região tuberosa da adeno-hipófise.



Praticamente todo o sangue que atinge a adeno-hipófise passou previamente pela eminência média, de forma que pequenas quantidades de hormônios aí lançados pelo hipotálamo resultam em grande efeito sobre as células alvo adenohipofisárias, uma vez que elevadas concentrações são aí encontradas pois o volume de distribuição dos mesmo é muito pequeno (= há muito pouco sangue contido aí).



Os Hormônios Hipotalâmicos que regulam a hipófise são denominados hipofisiotrópicos.

Até o momento, foram identificados 5 (cinco) diferentes moléculas hipofisiotrópicas:

CRH (hormônio Estimulante da Liberação de ACTH)

TRH (hormônio Estimulante da Liberação de TSH)

GnRH (hormônio Estimulante da Liberação de Gonadotropinas - FSH e LH)

GHRH (hormônio Estimulante da Liberação de GH)

GHRIH (hormônio Inibidor da Liberação de GH - que é a somatostatina)

PRIH ((hormônio Inibidor da Liberação de Prolactina - que é a Dopamina)











Mecanismo de ação do GH



Os efeitos lipolítico e antiinsulina se devem à sua ação direta, enquanto que sobre o crescimento, como já exposto, se dá diretamente por elevar o teor de somatomedinas no plasma.

Denomina-se somatomedina as substâncias que possuem a capacidade de elevar a captação de sulfato marcado no ácido condroitin-sulfúrico da cartilagem.

Pelo menos seis somatomedinas já foram até o momento identificadas, a saber:

somatomedina A

somatomedina B

somatomedina C

IGF-I (fator I do crescimento, semelhante à insulina)

IGF-II (fator II do crescimento, semelhante à insulina)

Atividade estimulante de multiplicação (estimula cultura de células hepáticas).

Como as somatomedinas são diretamente controladas pelos níveis de GH, seus níveis plasmáticos são muito baixos após hipofisectomia e estão extremamente elevados na acromeglia.



Mecanismo de secreção do GH



Diversos estímulos geram aumento no teor plasmático de GH: sono, exercícios, hipoglicemia, inanição, depleção protéica e estresse são os mais importantes.



A secreção do hormônio do crescimento ocorre de modo pulsátil, com muitos surtos pequenos ao longo do dia.



Níveis elevados de GH inibem a secreção de GH-RH pelo hipotálamo, fenômeno conhecido pelo nome de retroalimentação negativa de alça-curta.













































Mecanismo de ação da Prolactina



É curioso salientar que a prolactina exerce sobre seus receptores na célula-alvo uma ação absoluta oposta àquela exercida normalmente pelos demais hormônios: a prolactina eleva a quantidade de receptores na célula-alvo.



Isto é conhecido como "up-regulation": quanto mais hormônio, maior o número de receptores na célula-alvo e, portanto, maior a sensibilidade tecidual á sua ação.



É desconhecido o mecanismo pelo qual a prolactina induz seus efeitos após a interação com seu receptor.

















ACTH é, além de trópico, um hormônio trófico: o uso crônico de glicocorticóides como antiinflamatório é comum, e leva à supressão da produção de ACTH hipofisário.

Após corticoterapia de longa duração a córtex adrenal pode estar atrofiada por falta do estímulo trófico do ACTH, podendo o paciente morrer de crise addisoniana (insuficiência supra-renal aguda) se ocorre suspensão abrupta da corticoterapia.



























































Biossíntese e secreção



Os hormônios neuro-hipofisários são formados nos núcleos supra-óptico e paraventricular do hipotálamo, por células distintas.



Uma vez formados, são transportados como complexos ligados às neurofisinas (neurofisina I: liga-se à oxitocina; neurofisina II: liga-se ao ADH), sendo armazenados para posterior liberação no lado posterior (neuro-hipófise).



Fig 2: Oxit

2007-02-27 05:52:34 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Puxa, em que nivel de complexidade???
Bom, o sistema porta hipofisário é composto por capilares que conduzem os hormônios secretados no hipotálamo, liberando-os diretamente em uma rede de capilares na adenohipófise adjacente. A conexão direta permite que quantidades muito pequenas de hormônio hipotalâmico controlem as células endócrinas da adenohipófise.

2007-02-27 10:51:44 · answer #2 · answered by juliasno 4 · 1 0

não se o que e isso e coisa de comer

2007-03-02 15:57:16 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

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