Para a natureza as hidrelétricas só trazem prejuízo. Perdas de habitat, de biomassa, de fauna e flora... alteração nas dinâmicas hídricas e dos solos...
Perdem também as populações (humanas também) que se desenvolveram na área de abrangência do empreendimento. Perdem suas terras e, muitas vezes, com elas boa parte de suas raízes, tradições e história.
Os benefícios (???), se é que se pode chamar assim, são divididos entre os usuários da energia gerada pela hidrelétrica: indústria, comércio, agricultura e, claro, residências. Mas nem precisa dizer que esta divisão de benefícios não é exatamente igualitária, né?
2007-02-26 06:25:08
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answer #1
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answered by Lui 3
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À LONGO PRAZO ACARRETA PREJUÍZOS. SÃO IMENSAS ÁRES SUB APROVEITADAS QUE DEVERIAM SER USADAS PARA PLANTIO DE ALIMENTOS.DA MESMA FORMA QUE O LAUREADO PROGRAMA DE BIOMASSA DO GOVERNO BRASILEIRO. MUITA ÁREA PARA POUCA ENERGIA GERADA.NÃO ADIANTA O PAÍS GERAR ENERGIA E COMPRAR ALIMENTOS. O GOVERNO DEVE INVESTIR EM GERADORES NUCLEARES. É A M,AIS LIMPA, SE FEITA DENTRO DOS PADRÕES DO PRIMEIRO MUNDO.
2007-02-26 21:54:29
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answer #2
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answered by fidel 1
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Creio que as fotos anexadas esclarecem todas as dúvidas que pairam sobre a lisura da licença SIMPLIFICADA emitida pela FATMA para construção de uma hidrelétrica em Corupá (SC), em plena SERRA DO MAR, protegida pela Constituição Federal.
Ao longo desta semana a imprensa publicou declarações dos empreendedores e da FATMA do tipo: “O Germano está equivocado”, “lá só tem pinus”, a área a ser desmatada será pequena”, “é uma hidrelétrica ecológica”... Estas fotos dão idéia do valor da paisagem que querem tirar de Corupá.
Acho que devemos refletir a que ponto chegamos; como catarinense, me sinto indignado, com vergonha até, da atuação de um órgão, que a sociedade criou para proteger a natureza, mas se apresenta com uma postura dessas, enganando a todos nós ao licenciar um empreendimento que vai destruir o que Corupá tem de mais promissor para o seu desenvolvimento: a exuberância da natureza.
Corupá é imbatÃvel: extensas áreas preservadas; cachoeiras de todas as formas e tamanhos, cada uma com sua beleza Ãmpar, indescritÃvel; proximidades de grandes metrópoles; próxima a aeroporto com boa infra-estrutura (Joinville)... Enfim, nenhum outro lugar reúne tantas condições favoráveis para se tornar um grande centro de ecoturismo. Mesmo sem ter muita divulgação, só no ano passado, Corupá recebeu 90 turistas estrangeiros, sendo a maioria alemães (uma grande operadora alemã já está mandando turistas diretamente para lá); sabemos de casos de personalidades brasileiras que já se hospedaram em hotéis na região para contemplar a beleza da paisagem de Corupá. Ou seja, Corupá já tem turismo de qualidade – e a cidade já começa a atrair alguns investimentos em hotéis também.
Para o PaÃs que queremos construir, essa diversificação da economia é imprescindÃvel, não podemos descartar. E, como seres humanos, não podemos deixar as gerações futuras sem opção, que também têm o direito de ver pelo menos um pedacinho da paisagem natural que nossos antepassados encontraram ao pisarem aqui, pela primeira vez.
NOTA DIVULGADA DIA 09 dez 2004
Cachoeiras de Corupá-SC sob ameaça - Construção de hidrelétrica
Com uma licença fraudulenta da FATMA (órgão do meio ambiente do governo de Santa Catarina) empresários querem destruir, à surdina, a principal cachoeira de Corupá, a da Bruaca, com 96 m, que pode ser avistada da BR-280, o cartão postal do vale do Itapocu, contemplada por muitas gerações, desde a chegada dos primeiros imigrantes.
à importante a mobilização de toda a sociedade para impedir que um grave crime ambiental seja cometido, com a destruição dessa magnÃfica cachoeira, que tem um valor histórico para a região, além dezenas de hectares de mata Atlântica preservadÃssima, em plena serra do Mar. Para acessar o local será necessário rasgar 2 km de mata atlântica densa, ainda intacta, uma raridade nos dias de hoje. Estão desrespeitando a Constituição Federal que assegura proteção especial para a serra do Mar. Aliás, o local é duplamente protegido pela Constituição, por ser mata Atlântica e estar localizada na serra do Mar. Seria o último lugar do planeta onde alguém poderia pensar em construir uma hidrelétrica.
O Ministério Público Federal, que já tem provado para muitos que aqui não é a República do Congo, com todo o respeito à população sofrida daquele paÃs, já foi acionado e deve tomar providências para cassar a licença da FATMA e punir criminalmente os responsáveis pelos danos já causados, bem como os proprietários das áreas onde foram abertas trilhas em áreas de preservação permanente para serviços de topografia (sem autorização do órgão competente, que é o IBAMA). No entanto, a sociedade deve ficar em estado de alerta para exigir que a lei seja respeitada.
Ao contrário do que se prega por aÃ, este tipo de obra é de grande impacto, e portanto só o órgão federal pode emitir esta licença, depois de um amplo debate - e aprovação - da sociedade através da realização de audiências públicas. Querem passar por cima de tudo isso.
A hidrelétrica vai gerar uma quantidade insignificante de energia para ser vendida a outros estados. Ou seja, vão embolsar os lucros e deixar o prejuÃzo para a sociedade, com a destruição, para sempre, desse valioso patrimônio natural do nosso PaÃs e comprometendo a mais promissora fonte de renda para a região de Corupá, o ecoturismo, que vem se desenvolvendo de forma espetacular nos últimos anos, com construção de hotéis, com padrão para receber turismo de qualidade, cujo fluxo, sobretudo de estrangeiros, vem aumentando significativamente nos últimos anos.
Infelizmente para gerar energia elétrica é necessário represar uma grande quantidade de água e inundar as regiões próximas aos rios.
O empreendimento gera outros impactos gravÃssimos para a população que precisam ser considerados. à por esse motivo que a lei estabelece a necessidade de realizações de audiências públicas para estes casos.
2007-02-26 15:00:33
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answer #6
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answered by Lucas Santos de Andrade 2
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