Não penso assim, "Sr. Madruga", pois acabai de responder a uma pergunta do "Pensador" onde afirmei consciente de estar imerso neste Oceano universal que provê de vida à unidade humana isolada que se imagina o seu centro, embora irremediavelmente vinculada até no ar que respira à s outras unidades, seja em famÃlias, grupos, tribos e nações que no mesmo Mar têm de conviverem, aflorou-me o desejo de trazer à luz os motivos que levam pessoas a se envolverem em equÃvocos negativos que as afetam, e que, ocultos à maioria, não conseguem deter, levando alguém que se julga relativamente ilustrado a sair das profundezas desse Oceano e, como lendário Netuno em meio a tantas ondas e tormentas, emergir desse Mar para impedir que as tragédias se abatam sobre os seus desprotegidos navegantes e, com isso, elidir a própria dor de ver tantas almas vagueando pela Eternidade, contudo, sem atributos de mitológicos deuses, o melhor é abordar o próprio Ãntimo, pois quando alguém externa a alma à luz da análise alheia, sua abrangência se dilata, pois ao longo do tempo, o maior desafio humano tem sido tentar vencer a própria ignorância, mas hoje, inobstante tantas informações acumuladas e disponÃveis, ainda paira aquele constante e misterioso véu ilusório e no avançar da Ciência, ao desvendar o intrincado código genético e outros mistérios do genoma humano, o homem alcançará entendimento do que é isoladamente, segundo sua visão “microscópica” e “analÃtica” de um todo, mas não significa que ao se colocar no campo experimental da Ciência saberá quem é coletivamente, pois cada personalidade resulta de variáveis componentes da experiência social traduzida no conjunto de conhecimentos vividos de modo abrangente, mas só passÃvel de ser apresado e expressado de uma forma individual, eis que criados “à imagem e semelhança” de um conjunto de atributos divinos que fazem o Uno do Universo Maior, mais de seis bilhões de “universos particulares” querem se impor debaixo do mesmo sol onde a adversidade atinge a todos por igual, mas cada um vivendo como se apenas seus males carecessem de solução e mesmo em suas reuniões sociais, se reúnem para falar de tudo, mas a conversa só gira em torno do meio material e, tementes de externar suas origens e verdades interiores, até em templos e igrejas a maioria só revela o divino que há em seu interior em estado de isolamento, longe da parte sublime do seu próximo – um seu igual - fugindo de doações mútuas com receio de ceder algo de seu a quem dele precisa, sempre buscando levar alguma vantagem sobre os demais e inconsciente do desequilÃbrio que cultiva e mantém pois o egoÃsmo que desconsidera interesses alheios deixou de ser individual para ser grupal e estendeu-se a muitas nações que, sem uso de informações isentas, até seus avançados meios comunicativos só buscam vantagens e sufocam a sociedade através de poderosas mÃdias que priorizam publicidades voltadas apenas a enriquecer anunciantes e anunciadores e escudados sob falsa égide de “liberdade de imprensa”, em tudo que transmitem há algum tipo de venda, até em prejuÃzo de seus passivos receptores, pois, sem critérios éticos muitos ofertam serviços, produtos, pessoas..., sem medir qualificações, e processam tudo de forma abusiva e massificada através de redes de TV, jornais, rádios, revistas, Internet e outros meios ardilosos de retirar dinheiro alheio, cada vez mais aprimorados e mesmo com toda atual facilidade de correspondência, por ser mais vantajoso os paÃses do Ocidente se igualam a alguns orientais, onde a comunicação é unilateral e quase imposta, mantendo a cegueira pública e levando as pessoas a esquecerem das próprias origens e até umas das outras, colaborando para que permaneçam imersas em discórdias, em maioria geradas em torno de conceitos e princÃpios divorciados da realidade que os próprios meios comunicativos têm o dever de divulgar, esclarecendo os que ainda não foram educados a viver eclética e reciprocamente entendidos e tolerantes entre si, associados em torno do bem comum dentro de um saudável e harmonioso sincretismo e assim um bom pai (e amigo) não é aquele que dá o peixe, mas o que ensina a pescar e, juntos neste “mar” do plano material, este Oceano da Vida é pleno e abundante de recursos, não sendo minha pretensão “vender meu peixe” buscando lucros ao livrar-me do que pesquei em excesso, mas confiante num Poder Maior que provê a todos, proponho uma experiência com o você para que lance sua própria “rede” e “pesque” honestamente quanto lhe bastar e nada mais lhe falte e para tanto, não importa quanto tempo já viveu, mas o que está por viver, pois bom ou ruim o passado “já era”, e um futuro melhor ou pior depende do agora, mas sem noção do tempo-espaço para fabricá-lo, a tendência atual é render-se a valores temporais em detrimento dos eternos, quiçá preço alto demais, pelos juros que pagará por toda eternidade! Arfff!!! Que bom voltar a respirar depois desse mergulho (sem pontos), pois embora não me sinta "na crista de onda", acredito que mergulhei bem fundo e voltei à tona sem morrer afogado. Concordas?
2007-02-26 10:07:39
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answer #9
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answered by Origem9Ω 6
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