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2007-02-23 05:38:12 · 10 respostas · perguntado por Anonymous em Notícias e Eventos Outras - Notícias e Eventos

10 respostas

Ser brasileiro é ganhar salário mínimo de r$370,00, enquanto os funcionarios de alto escalão dos poderes públicos ganham 20, 30 mil ou mais.

-Ser brasileiro é ser obrigado a viver com ameaças de assalto, bala perdida e sequestro, sem que as autoridades tomem providências.

-Ser brasileiro é ver a corrupção grassar no país e o presidente diz que não sabe de nada.

-Ser brasileiro é receber bolsa isto, bolsa aquilo, bolsa aquilo outro e saber que o governo não vai, nunca promover melhor condição de vida para os bolsistas.

- Ser brasielrio é ver nosso Presidente entregar de bandeija as instalações de nossa estatal de petróleo para o Chapolin Colorado e dizer que o povo venezuelano deve ser ajudado (enquanto isto, o povo brasileiro fica com o cala -boca e bolsa isto e aquilo)

-Ser brasileiro é ver um indivíduo comprovadamente corrupto ser cassado pelo congresso, continuar influenciando o Presidente, não ser punido criminalmente e, ainda fazer abaixo-assinado pedindo anistia.

-Ser brasileiro é ver crianças sendo mortas arrastadas por automóveis dirigidos por bandidos que, certamente, se forem presos depois de três ou quatro anos estarão na rua fazendo a mesma coisa,ou pior.

-Ser brasileiro e ver os bandidos comandarem gangs de dentro das prisões sem que as autoridade tenham competência para acabar com a situação.

-Finalmente, ser brasileiro é passar por tudo isto e ainda se inebriar com carnaval e BBB, como se nada estivesse acontecendo.

2007-02-23 05:48:30 · answer #1 · answered by Josias C 4 · 0 1

Ser brasileiro

Somos um povo sui generis em vários aspectos. Alguns ditados populares têm lá a sua razão de ser. Aqui há "leis que pegam" e "leis que não pegam", depende de a quem se aplica. A rigidez da letra fria da lei esbarra no "jeitinho brasileiro”, no “favor”, no quebra-galho.

Sérgio Buarque de Hollanda aponta algumas características de nossa formação social no clássico "Raízes do Brasil". Somos um povo cordial e intimista. Em que outra nação conhecem-se as pessoas pelo apelido diminutivo, inclusive após o honorífico, como por exemplo: "Seu Luizinho", "Dona Candinha"...

Até alguns santos merecem tratamento informal, como Santa Terezinha e o Menino Jesus por exemplo.

O transplante de uma sociedade ibérica para a América Latina trouxe algumas peculiaridades e singularidades. Após mais de 600 anos de dominação islâmica, o machismo impera ainda hoje nas sociedades de origem ibérica.

A necessidade da implantação da mão-de-obra escrava esculhambou com o valor do trabalho braçal. A nobreza decadente ou a emergente burguesia lusitana não queria sujar as mãos com o rude trabalho e esmerou-se nas atividades do espírito ou mesmo no dolce far niente.

Numa comparação com os povos do norte – notadamente canadenses e estadunidenses – a nós é apodada a alcunha de "semeadores", enquanto que aqueles povos são os "ladrilhadores". Semeamos a terra, semeamos cidades, mas nosso cuidado com o esmero dos detalhes do acabamento e manutenção fica a léguas de distância... A nosso favor o fato de a sementeira produzir fartos frutos, proporcionando trabalho por muito tempo junto à lavoura. Quanto ao ladrilhador, após concluído o trabalho de construção, o dever é partir para o próximo.

O brasileiro é cordial e amigo, a ponto de empresários europeus, japoneses e norte-americanos ficarem estupefatos com o fato de precisarem antes de fazer negócio, firmar laços de camaradagem, tornarem-se amigos do empresário brasileiro como conditio sine qua non, para a realização no negócio. É que o brasileiro não consegue separar as dimensões do público e do privado. O empresário é o cidadão e a empresa e ser amigo da empresa apressa as negociações. Tal não se dá no Primeiro Mundo. A dimensão da amizade, da camaradagem, enfim, é completamente distinta daquela do mundo dos negócios. Por lá é correto afirmar, diferentemente de nossa prática: “Amigos, amigos, negócios à parte...” Não raro ouvimos histórias de pessoas que processam umas às outras e, contudo, mantém excelentes e lucrativos negócios. Nos países do Norte não há a necessidade da amizada para a formalização de contratos profissionais lucrativos.

Afora isso há as diferenças regionais. No Rio de Janeiro, por exemplo, a praia simplifica a intimidade entre as pessoas (é complicado ser formal em trajes sumários, convenhamos!) e convida permanentemente a não esquecer a dimensão lúdica. Em São Paulo, ao contrário, a distância do mar e o burburinho da cidade convida à realização de negócios até mesmo em jantares elegantes, com pessoas adequadamente trajadas e coisas que tais.

De todo o modo o estudo das características do brasileiro fascina tanto que nem mesmo se sabe se conviria alterar-lhe as peculiaridades. Somos assim. Intimistas, respeitosos da lei desde que se saiba com quem é que está falando, espalhafatosos em nossas relações com as pessoas, falta-nos discrição e mesmo o senso de moralidade ridícula que chega à beira de levar ao impedimento um presidente por uma pequena infidelidade conjugal nos falta, pelo contrário. Em terra brasilis, Bill Clinton receberia aplausos e elogios, isso sim! Não pela política econômica que ele capitaneou e FHC obedeceu caninamente, mas pela habilidade em defender os interesses nacionais de seu pais entre uma escapadela conjugal e outra.

Orgulho-me de ser brasileiro. Aqui são todos amigos e o adágio hindu que informa sermos todos como galhos da mesma árvore ou ondas do mesmo oceano não poderia encontrar eco mais fecundo e propício que em nossas plagas.

Falta-nos, claro, um único e solidificador movimento multitudinário, uma crença sólida em valores patrióticos, por exemplo. Neste sentido os desgovernos do FMI, sob FHC e Lula mostraram-se incompetentes para reavivar as raízes culturais do nosso civismo, estuprado pelo regime de exceção de 1964 -1982. Se naquele período, nos “anos de chumbo”, civismo era sinônimo de repressão ou concordância acrítica com o regime implantado à força, embora hoje vivamos a busca de restauração de valores patrióticos, fica-se na propaganda e a prática política a desmente tanto, a subserviência aos interesses econômicos de uma potência estrangeira, impedem nosso patriotismo de ir mais longe que à celebração de vitórias seleção brasileira de futebol – que aliás é uma invenção inglesa...

Precisamos muito viabilizar o surgimento de um mito novo, bem nos moldes do que propõem os assim chamados "profetas da nova era". Seguramente este mito novo deve conglomerar, como muito bem o enfatizam Joseph Campbell e Roger Garaudy, o que de mais sublime e elevado existe em todas as religiões, visões filosóficas e avanços científicos como este que me permite, de longe, temporal e espacialmente, estar em sua presença em qualquer parte do mundo...

Lázaro Curvêlo Chaves

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2007-02-25 11:26:03 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

Eu nao sou brasileira, entao, como estou no teu país porque eu quero e gosto vou te dar a minha resposta.Eu vejo o povo brasileiro muito sofrido, alegre, gentil,trabalhador, e nao me venham com essa de que brasileiro nao gosta de trabalhar!Eu trabalho aquí, vejo as pessoas sofrendo nas filas interminaveis dos onibus, correndo para chegar a tempo, mais quando chegam é so diversao.Adoro meus colegas de trabalho,eu me diverto com eles, puxa cara voces sao demais!.Uma vez voltei para o meu pais e fiquei lá um ano.SAUDADES.Quando finalmente consegui voltar eu chorei ao ver a ponte!.Eu acho que sou mais brasileira que muitos que nascerao em Brasil. eu estou aqui porque gosto, muitos so porque nao podem ir embora..Entao, deixando por um momento de lado essa violencia horrorosa que ta nas ruas, ser brasileiro e ser gente feliz.

2007-02-25 01:10:18 · answer #3 · answered by Cecilia 5 · 0 0

É nunca perder a esperança, e ter certeza de que um dia tudo vai melhorar.

2007-02-24 19:07:51 · answer #4 · answered by Á amizade é como uma flor 7 · 0 0

Ser brasileiro e viver num país apesar dos problemas, e um país tropical com povo abençoado por Deus. Povo alegre, com vérias culturas diferentes que numa nação gigantesca em natureza. Mas malandragem dos brasileiros e sua cina, sem a malandragem o brasileiro não conquistaria a admiração de outro países como esporte, politica, cultura, etc.....Valeu!!!!

2007-02-24 15:53:40 · answer #5 · answered by helmo_gmsb 2 · 0 0

Ser brasileiro é que nem ser mulher......Todo mundo entra, faz o que quer, gozam na nossa cara e vão embora chamando agente de burros.........

2007-02-23 14:04:48 · answer #6 · answered by B.M.F.G 1 · 0 0

Ser guerreiro

2007-02-23 13:50:11 · answer #7 · answered by KaVerNa 2 · 0 0

É ser homem com nome de mulher.

2007-02-23 13:48:36 · answer #8 · answered by Carranca 7 · 0 0

é não desistir nunca!
bjs

2007-02-23 13:46:54 · answer #9 · answered by - Núbia 6 · 0 0

é como ser mãe : PADECER NO PARAÍSO ! ... terra abençoada mas tão complicada !!!!!!

2007-02-23 13:46:40 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 0

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