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Estamos vivendo um momento da maior sensação de impotencia diante de tanta violência, sob todas as suas formas de manifestação. E nós, o que vamos fazer? Podemos fazer muito, como, por exemplo, não deixando que este seja apenas um momento, mas "o momento". Não deixando que nossa indignação caia no esquecimento, colocando um pouco de lado a nossa individualidade e lembrando que somos parte da humanidade. Coloquem aqui suas perguntas e respostas com muita lucidez. Vamos usar nossa fé, nossa afetividade, nossa sexualidade, nossa vaidade, nosso humor, nosso conhecimento na formulação de perguntas que possam trazer respostas esclarecedoras, elucidativas, chamando as pessoas à realidade que estamos vivendo. O universos está morrendo e muita gente não sabe. O homem está se auto-destruindo e tem gente no YR que não sabe. Somos responsáveis por isto. Sei que serei criticada, mas muitos saberão entender e agir. Esta pode ser a nossa grande contribuição.

2007-02-23 01:45:41 · 7 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Outras - Sociedade e Cultura

7 respostas

SANBRAS, tenho este mesmo ponto de vista. Minhas perguntas e respostas correm sempre neste sentido. Tenho o sentimento de que se ficarmos apenas na indignação interna, sem exteriorizar, esta situação não vai modificar. Tenho a impressão de que aqui no YR as pessoas se interessam muito mais por temas de fofocas e vaidades, do que com temas de utilidade geral. Quando se fáz perguntas relacionadas a besterol, muitos respondem, ou então quando pergunta é feita por alguem famoso; parece que estamos nos cansando de levar as coisas a sério. Ou sou eu quem está vendo as coisas por um prisma muito dramático?

2007-02-23 02:20:37 · answer #1 · answered by luizcapixaba 5 · 0 0

Perfeito. Podemos com nossas perguntas instigantes e einteligentes chamar muitos par repensar a vida, ajudar a melhorá-la.
Nunca irei me esquecer de sua resposta sobre o aborto, algo maravilhoso. Você ganhou minha simpatia e amizade.
Bjs

2007-02-23 12:14:11 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

Indignação é ótima (e até necessária) pra fazer com que a gente acorde e se disponha a agir, mas não acho interessante tomar qualquer iniciativa movida pela indignação, pela revolta, pela dor, pelo desespero, enfim, por qualquer sentimento ou estado de espírito que me afaste de um raciocínio crítico e objetivo. Acho que nós (ou seja, todas as pessoas que se conscientizaram da necessidade de preservar tudo aquilo que aqui encontramos ao nascer) temos que passar essa consciência adiante, seja no ambiente de trabalho/estudo ou seja através daquilo que melhor sabemos fazer: cantar, dançar, pintar, desenhar, escrever, praticar esportes, organizar jardins e hortas comunitárias, limpar praças e parques uma tarde por semana, distribuir sacos de lixo nas praias durante a temporada, fazer mutirões no bairro, botar a boca no mundo... Todos temos um dom e é ele que vai nos ajudar a vivenciar essa "revolução" sócio-cultural que a sociedade tanto precisa. Consciência não serve pra nada se não produzir frutos, que, por sua vez, vão dar sementes e estas...

2007-02-23 02:23:13 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Eu sou de Portugal e as coisas aqui também não estão bem, mas conheço a realidade do Brasil. Aqui me deparei escrevendo um livro falando básicamente dos valores humanos despreciativos inerente à formação que são inatos ao mesmo. Por exemplo a ganância, a inveja, etc..para com tal alertar aos cidadãos que é necessário reprimir estes sentimentos para cair na realidade e ver que em nada ajuda dar asas a estes sentimentos. Depois parei de escrever porque as pessoas não vão pagar por uma coisa que todas sabem mas poucos controlam. Esses impulsos estão presentes no ser humano desde sempre e não acredito que mude de um dia para o outro. Depois me deparei a observar a sociedade e sua organização e deparei comigo a pensar que não é nem a estrutura do estado e instituições que não funcionam, são as pessoas que ocupam esses cargos e ia dar no mesmo assunto do anterior apresentado. A conclusão que cheguei foi que cada um deve fazer a sua parte independentemente do que os outros pensam ou façam. Esse sim seria o primeiro passo dar. Lembre-se de quem cala consente. Muitas vezes as pessoas se queixam mas não perdem tempo se formando. É necessário tentar entender como funciona o sistema e suas leis. Conhecer os caminhos da lei e das queixas. Não se pode ter pena de quem age mal por muito amigo que seja, pois está consintindo para um mundo mais corrupto. A lei é para todos e as acções dos outros ou nossa passvidade acaba sobrando para nós. E se como eu verificar que as instituições estão corruptas juntem o máximo de provas materiais e mandem para os Mass Mídia. Faz bem divulgar a podridão. Não se esqueçam que num país democrático quem está no topo são cidadãos eleitos que não querem manchar seu nome para não arruinar sua carreira política onde ganahm muito bem. Esses acabam pressionando os cargos abaixo para que o direito possa haver ordem e direito de igualdade. Há que defender a sociedade acima das cores ou evergonhar quem não o faz. Se o caso é grave que justifique não se esqueça do direito internacional e das organizações internacionais de defesa dos direitos humanos. Mas, melhor que eu e vosso conterrâneo apesar de por muitos ser considerado um bandido ele acaba explicando porquê e dá bons conselhos. Tanto ele como eu acabamos correndo risco pela publicação da carta "dele" mas acho que vem ao caso. Passo então a publicar a crata de Marcola do PCC:
"Enviada: quinta-feira, 20 de Julho de 2006 23:02
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: ENTREVISTA COM MARCOLA-PCC





> Entrevista do Marcola PCC
>
> Jornal: O GLOBO
> Editoria: Segundo Caderno
> Edição: 1, Página: 8
> Coluna: Arnaldo Jabor
>
>
>
>
> Pra quem acredita que os "chefes do tráfico" são todos
> ignorantes, leiam isso...
>
> 23/05/2006
>
> Estamos todos no inferno
>
> Não há solução, pois não conhecemos nem o problema
>
> 'Você é do PCC?"
> - Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu
> era pobre e
> invisível... vocês nunca me olharam durante décadas...
> E antigamente
> era mole resolver o problema da miséria... O
> diagnóstico era óbvio:
> migração rural, desnível de renda, poucas favelas,
> ralas periferias...
> A solução é que nunca vinha... Que fizeram? Nada. O
> governo federal
> alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só
> aparecíamos nos
> desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre
> a "beleza dos
> morros ao amanhecer", essas coisas...
> Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E
> vocês estão morrendo
> de medo... Nós somos o início tardio de vossa
> consciência social...
> Viu? Sou culto... Leio Dante na prisão...
>
> - Mas... a solução seria...
>
> - Solução? Não há mais solução, cara... A própria
> idéia de "solução"
> já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do
> Rio? Já andou de
> helicóptero por cima da periferia de São Paulo?
> Solução como? Só viria
> com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente,
> com um
> governante de alto nível, uma imensa vontade política,
> crescimento
> econômico, revolução na educação, urbanização geral; e
> tudo teria de
> ser sob a batuta quase que de uma "tirania
> esclarecida", que pulasse
> por cima da paralisia burocrática secular, que
> passasse por cima do
> Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287
> sanguessugas vão agir?
> Se bobear, vão roubar até o PCC...) e do Judiciário,
> que impede
> punições. Teria de haver uma reforma radical do
> processo penal do
> país, teria de haver comunicação e inteligência entre
> polícias
> municipais, estaduais e federais (nós fazemos até
> conference calls
> entre presídios...). E tudo isso custaria bilhões de
> dólares e
> implicaria numa mudança psicossocial profunda na
> estrutura política do
> país. Ou seja: é impossível. Não há solução.
>
> - Você não têm medo de morrer?
>
> - Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui
> na cadeia vocês
> não podem entrar e me matar... mas eu posso mandar
> matar vocês lá
> fora.... Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem
> mil homens-bomba...
> Estamos no centro do Insolúvel, mesmo... Vocês no bem
> e eu no mal e,
> no meio, a fronteira da morte, a única fronteira.
>
> Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos,
> diferentes de
> vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa
> cama, no ataque do
> coração... A morte para nós é o presunto diário,
> desovado numa vala...
> Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em
> "seja marginal,
> seja herói"? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha...
> Vocês nunca
> esperavam esses guerreiros do pó, né?
>
> Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio
> Dante... mas meus
> soldados todos são estranhas anomalias do
> desenvolvimento torto desse
> país.
> Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados.
> Há uma terceira
> coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se
> educando no absoluto
> analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um
> monstro Alien
> escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova
> linguagem. Vocês
> não ouvem as gravações feitas "com autorização da
> Justiça"? Pois é. É
> outra língua. Estamos diante de uma espécie de
> pós-miséria. Isso. A
> pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada
> pela tecnologia,
> satélites, celulares, internet, armas modernas. É a
> ***** com chips,
> com megabytes. Meus comandados são uma mutação da
> espécie social, são
> fungos de um grande erro sujo.
>
> - O que mudou nas periferias?
>
> - Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem
> US$40 milhões como o
> Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um
> hotel, um
> escritório...
> Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá
> ligado? Nós somos
> uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é
> despedido e jogado
> no "microondas"... ha, ha... Vocês são o Estado
> quebrado, dominado por
> incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão.
> Vocês são lentos e
> burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Vocês,
> em terra
> estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de
> medo. Nós somos bem
> armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no
> ataque. Vocês, na
> defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos
> cruéis, sem piedade.
> Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós
> fazemos vocês de
> palhaços. Nós somos ajudados pela população das
> favelas, por medo ou
> por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais,
> provincianos. Nossas
> armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não
> esquecemos de
> vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim
> que passa o
> surto de violência.
>
> - Mas o que devemos fazer?
>
> - Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões
> do pó! Tem
> deputado, senador, tem generais, tem até
> ex-presidentes do Paraguai
> nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer
> isso? O Exército?
> Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos
> recrutas... O
> país está quebrado, sustentando um Estado morto a
> juros de 20% ao ano,
> e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando
> 40 mil
> picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV?
> Estou lendo o
> Klausewitz, "Sobre a guerra". Não há perspectiva de
> êxito... Nós somos
> formigas devoradoras, escondidas nas brechas... A
> gente já tem até
> foguete antitanques... Se bobear, vão rolar uns
> Stingers aí...Pra
> acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas
> favelas... Aliás, a
> gente acaba arranjando também "umazinha", daquelas
> bombas sujas mesmo.
> Já pensou? Ipanema radioativa?
>
> --- Mas... não haveria solução?
>
> - Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem
> de defender a
> "normalidade". Não há mais normalidade alguma. Vocês
> precisam fazer
> uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser
> franco... na
> boa... na moral... Estamos todos no centro do
> Insolúvel. Só que nós
> vivemos dele e vocês... não têm saída. Só a *****. E
> nós já
> trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há
> solução. Sabem por
> quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do
> problema. Como
> escreveu o divino Dante: "Lasciate ogna speranza voi
> che entrate!"
> Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno."
- Claro que a esperança é a última a morrer e isso que separa gente boa de bandidos. Mas ele é muito perspiscaz e acredito que ele fala a medo também, sendo quem é. O jeito é verificar que como ele diz enquanto houver impunidade o país não irá endireitar nunca e estamos no sec.XXI onde o povo deve fazer valer os seus direitos e a democracia. Que temos a perder, nossos avós deram a vida pela pátria e agora que tempos melhores condições, mais alfabetização vamos ficar com medo ? O país chega num ponto que é não só reflexo do seu passado mas do seu presente também.
A todos uma longa e próspera vida.

2007-02-23 02:17:31 · answer #4 · answered by walpt 2 · 0 0

a conscientização é a única coisa a ser feita pois estamos falando d nossas vidas,nossa sociedade enfim o q esperamos da vida?Sabemos q morreremos mas não o momento exato.Num se tem mais vida própria em meio a toda essa violencia q paira por ai,a manifestação da indignação num faz tanta diferença mais,precisa-se fazer valer nossos direitos garantidos pela constituição então é hora d o ESTADO agir diferente os governantes fazerem seus deveres com responsabilidade pois foram eleitos para organizar e manter a ordem na sociedade pois estão ali em nome de muitos e fazer valer seu poder legitimado para mostrar pra essa minoria(bandidos) quem esta no poder.

2007-02-23 02:02:37 · answer #5 · answered by ninity 2 · 0 0

ESTE FIM DE SEMANA,VOU TOMAR UNS BONS BANHOS DE MAR, sem me alienar um minuto sequer de todos os problemas (e soluções do vasto mundo)...continuo na luta de compreender e transformar a sociedade!
23.02.2007

2007-02-23 02:00:17 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Estou contigo enão abro. Mas atenção para a história que segue:

AS AÇÕES VALEM MAIS DO QUE AS PALAVRAS

Havia em um Centro Espírita um dirigente, que todos os dias estava lá a fazer palestras..

Pessoa culta, inteligente, era admirado por todos pelas suas palavras e pelo entendimento da doutrina.

O interessante é que quando ele fazia suas palestras, ele notava um velhinho lá no fundo, nas ultimas cadeiras.

O velhinho estava sempre lá, todas as vezes que ele fazia sua palestra estava ele lá, olhos miúdos, atento a tudo.

Pois bem, esse velhinho veio a desencarnar e por coincidência ou não o dirigente também.

Qual a surpresa, é que o dirigente do centro ao chegar do outro lado, se viu em um ambiente nebuloso, sombrio e nefasto..

Ficou por ali algum tempo, a orar e pedir a Deus que o ajudasse.. estava aflito, desorientado, não entendia porque aquilo estava acontecendo.

Quando que para seu espanto, ele percebe uma luz, uma luz forte se aproximar dele.. tão forte que lhe ofuscava as vistas.

Ele ao perceber a aproximação daquela luz, ficou radiante, alegre, feliz pois sabia que suas preces foram ouvidas.

Mais espantado ainda ficou ao perceber que aquela luz era irradiada por aquele velhinho que ele via sempre nas suas palestras.

Intrigado com aquilo, ele exclamou:

- É você?

- Você não era aquele velhinho que ficava lá no fundo do centro quieto, não falava nada, só escutava eu falar..

- Como pode?

- Você esta aí com toda essa exuberância divina, e eu nesse estado. Por que?

O velhinho olhou para ele, e com um sorriso que irradiava benções, falou:

- Eu apenas fiz o que você dizia nas suas palestras, apenas fiz.

- E você fazia o que dizia?

Abraços
Francis

2007-02-23 01:48:23 · answer #7 · answered by Francis 4 · 0 0

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