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2 respostas

Não há como, ao mesmo tempo, comentar sobre Cultura - assim considerada a aplicação do espírito no estudo da civilização - ou em Arte - expressão de um ideal de beleza concretizado em variadas manifestações de obras artísticas disseminadas pelo mundo - omitindo os principais berços que até hoje as influenciam. Sem retrocedermos demasiado às primitivas origens, a história nos leva à Grécia antiga como o maior berço cultural da humanidade. Mas a Arte precede à Cultura, nascida justamente para explicá-la: enquanto os elementos culturais definem as perspectivas antropológicas mostrando os costumes de cada sociedade como uma realidade objetiva, de natureza coletiva e que foge ao controle individual, dotada de coerência e especificidade próprias – de modo que qualquer elemento cultural só pode ser apreendido em seu contexto geral - a Arte pode ser apreendida de modo particular, pois traduz o poder criador da inteligência humana, desde a pré-história, mostrando a forma como o homem via a vida, revelando suas crenças e aspirações, mas também ocultando o seu tédio, forçado a sublimar o espírito guerreiro dentro de si, quando subjugado a certos “domínios”. Muitos estudiosos consideram as pinturas rupestres, isto é, aqueles desenhos milenares feitos em paredes de cavernas, como as primeiras manifestações de Arte que chegaram a nós, ainda existentes em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, particularmente em diversos sítios arqueológicos existentes no Piauí. Desde a infância, sem portas abertas para se dedicar a esses ramos, venero as Letras e as Artes e, particularmente, namoro a Pintura, mesmo sem nunca ter empunhado um pincel, mas para quem “um pingo é letra”, não há grande dificuldade em interpretar simples rabiscos, usando a intuição. As pinturas rupestres mais famosas do mundo são encontradas em Altamira, na Espanha, numa extensão de catorze metros de cumprimento, cheias de figuras de javalis, corças, cavalos, bisões... assim como as encontradas na França, especialmente em sítios como de Madeleine, Font-de-Gaume, Dordogne e Cambarela. Contudo, as primeiras manifestações de Arte não se restringiam às pinturas feitas pelos homens com pincéis de pluma ou com os próprios dedos, mas também através do artesanato feminino, elaborado pelas primeiras mulheres, revelando sentimentos estéticos superiores aos dos machos, desde pinturas com barro que davam aos próprios corpos às decorações em cerâmicas de argila, usando ossos, marfim, chifres, etc., desenhando figuras e formas geométricas com relativo bom gosto, colorindo-as com carvão e ocre de várias tonalidades pardacentas. Dentro de um rigoroso sentido intelectual, se considerarmos a Grécia antiga como o primeiro berço da Cultura, forçosamente teremos de considerar Roma antiga como o principal berço das Artes, certo que foi quem mais influenciou as maiores obras artísticas conhecidas até hoje. Como aqui não se pretende criar um embate cultural entre defensores de Helenos e Romanos, um empate seria mais razoável, pois qualquer um que se propõe a estudar as origens da Cultura e da Arte, não pode omitir o conteúdo da mitologia greco-romana, abarrotada de encantamentos, de magias e de mistérios. Existem milhares de histórias baseadas na mitologia greco-romanas espalhadas em diversificadas obras clássicas, nem sempre coincidentes entre si, mas como um patrimônio legado à humanidade pelos antigos, é possível conhecer muitos mitos greco-romanos bem a caráter de seus estilos originais, tais como constam no livro “As Mais Belas Histórias da Antigüidade Clássica”, do alemão Gustav Schwab. Através de seus escritos, observamos que baseadas em cultos pagãos de fundo politeísta, as histórias mitológicas existiram mesmo antes da Era atual e guardam certa similaridade com alguns livros sagrados, pois foram nascidas envoltas de mistérios em meio às peripécias de incríveis divindades, como: deuses, semideuses, heróis e outras figuras fantásticas. Cheia de magia e beleza, essa cultura resistiu ao longo do tempo, e está presente até os dias atuais em particularidades despercebidas à maioria. Contadas desde a Antigüidade Clássica como histórias e lendas, hoje permanecem vibrantes como se fossem narradas naqueles tempos, tão ricas em minúcias e detalhes que, se resumirmos qualquer delas num único livro, seria apenas mais um. Muito mais há a dizer mas este espaço seria muito pouco para discorrer com propriedade em relação à origem da filosofia grega.

2007-02-20 06:39:44 · answer #1 · answered by Origem9Ω 6 · 0 0

Na história do pensamento ocidental, a filosofia nasce na Grécia por volta do século VI (ou VII) a.C. Por meio de longo processo histórico, surge promovendo a passagem do saber mítico ao pensamento racional, sem, entretanto, romper bruscamente como todos os conhecimentos do passado. Durante muito tempo, os primeiros filósofos gregos compartilhavam de diversas crenças míticas, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizaria a filosofia.

Se considerarmos filosofia a atividade racional voltada à discussão e à explicação intelectualizada das coisas que nos circundam, tem-se o século VI como a data mais provável da origem da filosofia. Nessa época temos a instituição da moeda, do calendário e da escrita alfabética, a florescente navegação, que favoreceu o intenso contato com outras culturas, esses acontecimentos propiciaram o processo de desdobramento do pensamento poético em filosófico.

De acordo com a tradição histórica, a fase inaugural da filosofia grega é conhecida como período pré-socrático. Esse período abrange o conjunto das reflexões filosóficas desenvolvidas desde Tales de Mileto (623-546 a.C.) até Sócrates (468-399 a.C.).

2007-02-21 16:43:22 · answer #2 · answered by patpedagoga 5 · 0 0

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