“Liberdade, igualdade, fraternidade”.
Na verdade, apenas o segundo dos três princípios que integram o lema da Revolução Francesa foi posto em prática - e a ferro e fogo - por seus próceres.
A liberdade revolucionária encontrou sua expressão na lei dos suspeitos, no juramento compulsório da Constituição Civil do Clero, na perseguição à religião, na proscrição de todos os opositores.
A fraternidade, por sua vez, despedaçada em inúmeros massacres, foi enterrada na vala comum com as vítimas da guilhotina.
Explica-se. Na ótica deformada de Danton, Robespierre e Marat, a igualdade era a primeira e fundamental meta, da qual, um vez implantada, derivariam naturalmente a liberdade e a fraternidade. Estas últimas, segundo eles, encontravam obstáculos na “tirania” exercida pelo rei, pelo clero e pela nobreza. Bastaria, pois, esvaziar os poderes dessas ordens - através do nivelamento religioso e político - para atingir o que entendiam os revolucionários por liberdade e fraternidade.
O resultado foi o terror
2007-02-19
04:41:06
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perguntado por
Maria Wangler
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em
Artes e Humanidades
➔ História