JuÃzo [do latim judiciu]- 1. Ato de julgar; julgamento. 2. Estabelecimento de uma relação determinada entre dois ou mais termos (sujeito e predicado), podendo assumir o caráter de ser verdadeira ou falsa.
Julgar [do latim judicare] - 1. Decidir como juiz ou árbitro, dizendo o direito. 2. Supor, imaginar, conjeturar. 3. Formar opinião sobre; avaliar. 4. Sentenciar, decidir, condenar.
Hoje, no mundo moderno, busca-se sempre que as pessoas sejam julgadas de qualquer forma, como é muito comum nas diversas classes sociais, uma apreciação de alguém sobre alguém a todo instante, tal como “alguém não presta”, “cicrano roubou”, “beltrano é assassino”, e até mesmo um juÃzo de valor sobre a justiça que não faz bons julgamentos. Isto acontece porque criminosos na boca popular deveriam ser condenados a grandes penas em cadeia, ou até mesmo pena de morte e, isto não acontece; todavia, quem tem o poder de julgar, deve fazê-lo em cima de provas, não sobre conversa de meio de rua. à sobre estas questões que se pretende contribuir para um melhor esclarecimento da problemática do julgamento em qualquer nÃvel em que se encontre esta questão, para que o julgar não seja um simples apreciar que paire na cabeça de todos que querem justiça.
O julgar é uma questão muito difÃcil, porque envolve muitas vezes problemas de ordem pessoal, ou quando isto não acontece, está sempre presente juÃzo de valor que diz respeito a algo estritamente particular, envolvendo sentimentos emotivos de pena, outras vezes de raiva e ódio. O julgamento deve transcorrer dentro de um clima de imparcialidade, somente considerando estudos sobre o universo do problema, ouvindo os envolvidos e testemunhas, fazendo acariações, e perguntas contraditórias para sentir a firmeza dos participantes. Não se pode se apegar em fatos do disse me disse, comentários de calçadões, devido poder envolver desafetos, ou alguém que tenha alguma amizade próxima, todavia isto pode conduzir a um desvirtuamento do real sentido de julgar com imparcialidade.
Ao se pensar em julgamento, tem-se logo em mente a questão da sensibilidade que, quem vai julgar deve ter, para que não haja super estimação, nem sub estimação das informações que estão na mesa, para estabelecer os critérios de julgamento a que alguém está envolvido neste instante. Julgar uma pessoa passa pelo crivo do conhecer o que é certo e o que não é certo e esses dois pontos de vista dizem respeito a relatividade da verdade, ou não verdade, que a sociedade criou para estabelecer o que é bom e o que é ruim. Ao longo da história se tem um amontoado de erros que a humanidade tem presenciado quanto ao se julgar alguém levando muitas vezes à pena de morte um fulano que talvez existisse apenas indÃcios de culpa, contudo seu resultado final quiçá não incriminasse tanto quando foi culpado e morto.
Uma história simples que envolve o bom julgar é uma que diz respeito ao Rei Salomão, embora seja uma alegoria para fazer apologia a um julgamento, entretanto tem seu fundo de verdade que é o caso de uma mãe que reivindicava a posse de seu filho e Salomão foi o juiz. A história diz que cada mãe queria tomar conta daquela pequena criatura, quando o Rei, depois de ouvir as duas pessoas envolvidas chegou a seu veredicto dizendo: bom, faz-se necessário que se divida a criança ao meio, e cada qual fica com a sua parte, cuja mãe verdadeira abdicou da sua. Aquela senhora resolveu que o seu filho não fosse partido ao meio, mas ficasse com a outra que não era a sua mãe, dando provas de que o filho seria o seu, e teria amor por ele, cujo Rei Salomão prontamente lhe restituiu o filho.
Um outro exemplo importante que pode ser mencionado é quanto à quela passagem evangélica de que uma mulher adúltera estava preste a ser apedrejada pelos habitantes de uma cidadezinha vizinha por ter traÃdo o seu marido, pois o costume da época mandava ao apedrejamento. Foi quando apareceu JESUS, como conta a BÃblia e ao presenciar aquele ato de selvageria e ignorância do bem, isto é, dos verdadeiros princÃpios de amor, ordenou que parassem com aquele ato e imediatamente disse: quem não tem pecado que atire a primeira pedra, e todos se recolheram. Como se sabe, talvez isto seja uma parábola, no entanto, serve como exemplo para as pessoas que em tudo querem emitir o seu parecer, isto significa dizer, querem fazer o seu julgamento, pois quem tem ainda as inferioridades dentro de si, não pode julgar ninguém.
Esta é uma prova do julgar e julgar bem, tendo em vista que não se podem haver emoções, nem exaustões sobre o objeto que está sendo matéria do julgamento, como acontece muitas vezes com alguém que se entusiasma no ato de tomar decisões que dizem respeito a uma trajetória de vida. O ato de julgar é muito difÃcil e precisa de muita independência sobre as peças processuais para que não se possam praticar injustiças, cujo relatório final envolve toda uma vida que, por um momento de insensatez cometeu algum delito e que precisa ser reparado. O julgar é tão difÃcil que até a justiça oficial não emite seu parecer final sobre determinado processo quando não se encontra em condições de dizer que alguém deve ser condenado ou absolvido, pois na dúvida solte-se o réu.
De acordo com algumas denominações cristãs, o JuÃzo Final será o acontecimento derradeiro do fim deste mundo. Está embasado na rejeição ou aceitação a Jesus Cristo por parte das pessoas. Serão absolvidos todos os seus seguidores, e condenados todos os que nele não crêem.
-Deus julgará cada pessoa (Hebreus 9:27). Este julgamento será de acordo com a palavra que Deus revelou através de Seu Filho (João 12:48). Ele julgará as coisas que fizemos em corpo (2 CorÃntios 5:10). Passagens como Mateus 25:31-46 e 2 Tessalonicenses 1:7-12 mostram claramente que haverá uma eterna separação (morte espiritual) entre os justos (obedientes) e os injustos (desobedientes).
-Jesus disse: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mateus 7:1). Significa isto que não podemos pronunciar julgamento contra o pecado ou disciplinar uma pessoa que agiu erradamente?
O que o texto proibe, portanto, não é julgamento mas o hábito de julgar — aquela atitude arrogante pela qual a pessoa assume um ar de superioridade sobre outros, comprazendo-se habitualmente em crÃtica e em nutrir um espÃrito implacável vis-à -vis de outros enquanto ignora a mesma falta em si, aquela hipocrisia que vê um argueiro no olho de um irmão enquanto é cego à trave em seu próprio olho.
2007-02-21 12:16:41
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answer #2
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answered by cemporcentoelda 3
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