Porque ele fica de saco cheio qdo vê curiosos chamando ele de magrinho, daí ele fica lock e começa a inchar. Muito cuidado pra ele não explodir, é uma especie de peixe árabe, peixe bomba, já vi muitos pescadores se ferirem gravemente
2007-02-18 11:50:48
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answer #1
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answered by respbr 2
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ele incha para se defender de seus predadores porque no momento do ataque recebido ele altera o seu próprio tamanho e isso faz com que alguns predadores se assustem ou sintam-se intimidados e fujam, ou seja, ele incha para tentar salvar sua vida.
2007-02-18 20:27:47
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answer #2
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answered by Rudolf K 3
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Muito legal sua pergunta!!
*** g93 22/7 pp. 18-19 Baiacu - peixinho que ganhou má reputação ***
Baiacu - peixinho que ganhou má reputação
Do correspondente de Despertai! no Japão
"UM PEIXINHO todo agitado mordeu o anzol. Quando o puxei, um aldeão amistoso garantiu que ele era realmente delicioso. Mas era pequeno demais, de modo que o lancei de volta ao mar. Só depois descobri que, se eu tivesse preparado e comido o tal peixinho espinhoso, aquela poderia ter sido minha última refeição."
Esse recém-chegado ao Japão havia pescado um baiacu, uma iguaria local. Os apreciadores pagam de 50 a 160 dólares por pessoa para uma refeição completa com baiacu. No entanto, os baiacus contêm um veneno chamado tetraodontoxina, concentrado no fígado, nos ovários, nos rins e às vezes na pele. Dez mil unidades camundongo, talvez o que caberia na cabeça dum alfinete, causam a morte duma pessoa de tamanho mediano.
Embora existam umas 100 espécies de baiacus no mundo, todas empregam a tática do inflamento. Inalando água para dentro duma bolsa especial localizada no esôfago, esse peixe de aparência comum expande-se, assumindo a forma dum temível globo, coberto de espinhos afiados que desanimam qualquer predador que pense em engoli-lo. Sua aparência transformada pode atemorizar um inimigo, ou ele pode expelir a água, a fim de obrigar uma ardilosa "refeição" a sair do seu esconderijo no arenoso leito submarino. Assim, são muito apropriados os seus nomes em inglês: puffer (soprador), globefish (peixe-globo) e blowfish (peixe-assopro).
Atualmente o baiacu todo ano ceifa algumas vidas. Quem sabe preparar o baiacu salienta, porém, que a maioria dos casos é de amadores que tentam prepará-lo sozinhos.
O baiacu ganhou atenção internacional quando os japoneses tentaram introduzir essa iguaria nos Estados Unidos. Negou-se permissão de importação, e a mídia rotulou-o de "peixe assassino", afirmando que comer baiacu é fazer um "jantar em desafio à morte". Afirmação válida?
Comestível, apesar da má reputação
"É perfeitamente seguro comer baiacu", diz Shinichiro Nagashima, cozinheiro especialista em baiacu, de terceira geração. "Sabemos que órgãos do peixe são venenosos, e eles são eliminados por especialistas. Em mais de 30 anos que se prepara baiacu na região de Tóquio, ninguém jamais morreu envenenado por baiacu preparado em estabelecimentos autorizados."
"As leis são rigorosas", continua Shinichiro. "Por exemplo, se os órgãos não forem eliminados corretamente, o estabelecimento poderá ser punido com interdição por um mês. Ou se o estabelecimento servir, mesmo se solicitado, uma parte cujo consumo é proibido, e isso resultar em morte, ele será definitivamente fechado.
"As regras que se aplicam à preparação do baiacu e à avaliação e licenciamento dos cozinheiros nesta região foram desenvolvidas a princípio por meu avô. Ele foi o pioneiro na culinária do baiacu na região da grande Tóquio na década de 50, quando isso já era popular no oeste do Japão."
O pai de Shinichiro, Yutaka, atua como juiz na avaliação de aspirantes a cozinheiros especialistas em baiacu. Ele fica bem à vontade ao falar sobre isso em sua loja, em meio a luminárias feitas de baiacus desidratados, penduradas nos caibros.
"O treinamento para ser cozinheiro especialista em baiacu requer amplo conhecimento da anatomia do baiacu e aprovação num rigoroso teste que inclui limpar um baiacu e identificar todos os órgãos em apenas 20 minutos."
Ao pegar a faca para demonstrar como se limpa um baiacu, Shinichiro de repente se transforma no retrato do homem que se concentra na tarefa à mão. Seu pai observa e vai dando explicações sobre as partes do peixe. Duas vasilhas inoxidáveis ficam ao lado da tábua de cortar. Numa vão o fígado, os rins e outros órgãos venenosos. Na outra vão as partes comestíveis do peixe. Em questão de minutos, finos filés brancos são cortados ainda mais finos e arrumados como transparentes pétalas de flor. Rabanete ralado e pimenta vermelha contribuem para o colorido. O gracioso prato agrada aos olhos e ao paladar.
O Sr. Nagashima sorri ao lembrar da época em que havia fartura de baiacu. "Quando eu era menino, o baiacu não era nem de longe tão caro como hoje. Visto que meu pai era cozinheiro especialista em baiacu, era essa a merenda que eu levava na lancheira para a escola. As outras crianças ficavam loucas para trocar o lanche comigo."
Má reputação?
Em 1988, o Departamento de Alimentos e Remédios dos EUA reconheceu que o baiacu, preparado por cozinheiros licenciados, é seguro para consumo, e permitiu sua importação nos Estados Unidos.
A preparação do baiacu, porém, decididamente não é culinária do tipo faça-você-mesmo para um pescador em férias. Para entrar no seu cardápio, o baiacu deve ser preparado por um cozinheiro licenciado. Essa é a única maneira segura de saborear esse peixinho, que ganhou má reputação.
2007-02-19 11:04:47
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answer #8
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answered by Marcelo Pinto 4
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