A pergunta é muito inteligente e não dá para respondê-la de uma forma reduzida. Basta ver que se aplicam a todos nós, principalmente se não dispomos da consciência do momento apropriado que escolhemos, por termos a personalidade definida, a “máscara” ideal para atuar no mundo. Mesmo com amigos “excessivamente alegres” e entusiastas do próprio corpo, não tenho experiência, mas por mais que defendam como algo “normal”, ninguém nega que “homossexualidade” não é o mesmo que “boiolismo crônico”, revelado por misóginos de forma ridícula e escandalosa. Enfim, respeitando o livre arbítrio, nenhum pai deve sentir desconforto pela escolha sexual dos filhos e, se for o caso, que não sinta constrangimentos se verem os seus desprotegidos e “descaracterizados” filhos travestidos na televisão, justificando o desafeiçoamento pelo sexo oposto sob argumento de “apoio familiar”, se não expressar a verdade. Na vida tudo tem sua razão de ser e não seria em vão que o mesmo Deus que legou os Dez Mandamentos, através de Moisés, já proclamara que “A mulher não se vestirá de homem nem o homem se vestirá de mulher, porque aquele que faz tal é abominável diante de Deus” (Deuteronômio 22, 5). Por outro lado, para um eleitor “consciente”, é frustrante chegar ao Século XXI, Era sonhada como o marco do progresso tecnológico, encarando em “horário nobre” (o de maior “faturamento”) da telinha, um aporrinhante “horário eleitoral obrigatório” (que dizem “gratuito”, até para disfarçar quem dele se aproveita sem pagar para vender sua imagem, o que em nada aproveita o eleitor, já que não só o precioso tempo como a energia elétrica gastas tem de arcar sozinho), assistindo um montão de coitados mostrando suas caras deslavadas e lendo trechos previamente preparados por “marqueteiros” de pouco engenho, muitos sequer sem conhecerem o conteúdo mal redigido que seus obtusos clientes tentam passar ao ignaro eleitorado. Não dá: é um festival de asneiras num carnaval de mediocridades. Ninguém se lembra (se é que sabe) que na Roma antiga, o cidadão que aspirava ocupar um cargo público, mormente em assembléias reunidas em sessões no Sinédrio (nascido entre antigos Judeus, desde um antigo tribunal em Jerusalém, formado por sacerdotes, anciãos e escribas, voltado a julgar as questões criminais ou administrativas referentes a uma tribo, uma cidade, assim como crimes políticos importantes, etc.), pela dignidade de servir ao povo, antes tinha de revelar-se como “candidato”, vestindo-se de branco, e discursando em praça pública, demonstrando pureza (em latim, “candidatu” deriva de “candidu”, ou puro, ingênuo, inocente, límpido, imaculado). Durante as seções do Sinédrio, os senadores usavam uma coroa de louro na cabeça, símbolo da excelência por servir ao povo e dignos, portanto, do respeitoso tratamento recíproco usado entre si como “Vossa Excelência”. Os políticos atuais merecem igual tratamento? Um homem é “adulto” se pronto e “formado” dentro de preceitos adquiridos em variadas formas, e “ilustre” se “informado” no conjunto de conhecimentos além da maioria, justamente por ultrapassar “conceitos prévios” (preconceitos), mas a quantos ignorantes nos dirigimos colocando antes de seus nomes o tratamento de “Ilustríssimo”, “Excelentíssimo”... e outros tratamentos de dignidade a quem não a tem, só por ocuparem elevados cargos hierárquicos dentro do meio político ou religioso? Hoje, se tentarem “candidizar” suas reais intenções, não dá para mostrar transparência como “candidatos”, na acepção real do termo, eis que desconhecendo o seu significado, não se enquadram, mas confiantes e seguros que no regime político vigente não é pela “qualidade” dos que votam, mas pela “quantidade” de votos serão alçados à dignidade de um cargo público. Até os que aparentam uma visão consciente, já não se encaixam no mesmo termo, pois ainda que se preparassem como naqueles tempos para conquistar a aprovação pública, só lembrariam antigos “carnavais”, pois mesmo vestidos de branco, e de caras esfarinhadas, mais se assemelhariam a cândidos “Pierrôs”, ocultando instáveis “Arlequins”, sem personalidade definida, inconstantes e mudando sempre de opinião. Aliás, “jograis” candidatos não conseguem mascarar a egolatria, com seus discursos os revelando “Dominós” disfarçados! Bom Carnaval!
2007-02-18 12:00:44
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answer #1
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answered by Origem9Ω 6
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