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2007-02-18 04:11:02 · 3 respostas · perguntado por Amazonas 57 2 em Artes e Humanidades História

3 respostas

História do Rádio no Brasil
Foi oficialmente inaugurado a 7 de Set. 1922.
Com um transmissor de 500 watts,da Westinghouse, no alto do Corcovado - RJ, para 80 recepts.
O primeiro programa foi o discurso do Presidente Epitácio Pessoa.
A Instalação de fato aconteceu aos 20 de Abril de 1923 com Roquete ***** e Henry Morize com a "Rádio Sociedade do Rio de Janeiro".
Sua programação era para a elite, não para a massa: com ópera, recitais de poesia, concertos, palestras culturais...
Receptores caros, importados.
Finalidade cultural, educativa e altruísta.
Mensalidades pagas para quem tinha os receptores, doações.
Anúncios pagos eram proibidos
Era comercial:
Começa na década de 30 as transformações.
Decreto n. 21.111 de 01/03/32 autorizava a 10% de sua programação ter comerciais.
O erudito se torna popular.
Contrata-se artistas e produtores.
A competição trouxe:
desenv. Técnico,
status da emissora (ibope) e
popularidade do veículo
Época de "Ouro do Rádio"
"O impacto do rádio sobre a sociedade brasileira nesta época, foi muito mais profundo do que aquele que a televisão viria a produzir 30 anos depois." A era do Rádio,Orlando Miranda, p.72

Nos anos 40 acontece a "época de ouro do Rádio"
Programação mais popular, mais audiência
Surge o Ibope, dia 13 de Maio 1942
A primeira radionovela, 1942: "Em busca da felicidade"
Esportes, radiojornalismo -Repóter Esso...
O contexto da primeira guerra mundial e a copa do mundo marcaram esta época do Rádio.

Chega a TV e o rádio muda:
Os artistas do Rádio vão para a TV
Troca-se os artistas e programas de humor por música
As novelas e programas de auditório por serviços de utilidade pública
Busca-se a segmentação
Chega um poderoso impulso: o Transistor, em 23/12/47. Comunicação mais ágil, ao vivo da rua, e receptores sem tomadas.
As FMs aparecem na década de 60, com muito mais músicas.

2007-02-18 04:23:07 · answer #1 · answered by Pollynnha 3 · 0 0

Centenário da Independência e o início da Rádio Sociedade






Um grande evento foi realizado em 1922 para comemoração do centenário da independência brasileira. Na exposição havia representantes de diversas partes do mundo, figuras ilustres e o presidente Epitácio Pessoa. Na época, duas estações de pequena potência foram montadas A SPC (Rádio Corcovado) e Western Eletric (Estação da Praia Vermelha). Junto com as emissoras vieram 80aparelhos receptores que foram distribuídos nas praças públicas de Petrópolis, Niterói e São Paulo.



Durante a exposição, altos falantes irradiavam os discursos e tocavam músicas. Porém a união da má qualidade do equipamento que reproduziam sons distorcidos - que mais incomodavam o ouvido do que qualquer outra coisa -, aliado ao ruído provocado pela multidão que ali estava, provocou um desinteresse por esse experimento. Apenas poucos curiosos, entre eles Roquette *****, puderam perceber a potencialidade da radiodifusão.



Abaixo, o relato que Roquette P.into escreveu na época:







"A verdade é que durante as solenidades comemorativas de 1922, muito pouca gente se interessou pelas demonstrações então realizadas pelas companhias Westinghouse (Estação do Corcovado) e Western Eletric (Estação da Praia Vermelha). Creio que a causa principal desse desinteresse foram os alto-falantes instalados nas torres do Serviço de Meteorologia (Pavilhão dos Estados). Eram discursos e músicas reproduzidos no meio de um barulho infernal, tudo roufenho, distorcido, arranhando os ouvidos. Era uma curiosidade sem maiores conseqüências. No começo de 1923, desmontava-se a estação do Corcovado e a da Praia Vermelha ia seguir o mesmo destino se a Governo não a comprasse. O Brasil ficaria sem rádio. Eu vivia angustiado porque já tinha a convicção profunda do valor informativo e cultural do sistema, desde que ouvira as transmissões que foram dirigidas na época pelos engenheiros J.C. Stroebel, J. Jonotskoff e Mario Liberalli. Uma andorinha só não faz verão; por isso resolvi interessar no problema a Academia de Ciências, presidida pelo nosso querido mestre Henrique Morize. E foi assim que nasceu a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a 20 de abril de 1923."



Com o encerramento da exposição, o transmissor do Corcovado foi desmontado e enviado para os Estados Unidos. O mesmo fim teria o equipamento da Praia Vermelha se o Governo não tivesse comprado para utilizá-lo no serviço de radiotelegrafia.



Compreendendo a potencialidade deste invento, Roquette procurou Henrique Morize, então presidente da Academia de Ciências, para falar sobre suas idéias de montar uma estrutura que permitisse levar à população educação e cultura.



Um movimento começou para implantar o Rádio no Brasil. Na época o cidadão comum não podia ter um aparelho em casa, precisando de um atestado de idoneidade e autorização do governo. No ano de 1923 o poeta Amadeu Amaral, jornalista da "Gazeta de Notícias", publicava colunas em favor do rádio. Em 14 de abril, o próprio Roquette publicou o que considerava o primeiro grito pelo rádio brasileiro: "Até agora esperei em vão que alguém mais autorizado quisesse fazer pela imprensa, o trabalho de vulgarização da radiotelefonia que o momento nacional está exigindo. A falta dos que sabem muito do assunto, aqui estou eu, que quase nada sei, para auxiliar os nossos amadores incipientes. Estou convencido de que prestaremos todos um grande serviço ao Brasil" .



Dito e feito. No dia 20 de abril de 1923 surgiu a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por Edgar Roquette P.into e Henrique Morize, com o prefixo PRA-2.

2007-02-18 12:34:09 · answer #2 · answered by Dodô 5 · 0 0

Amazonas, estou mandando algumas informações sobre o rádio no Brasil, espero que goste.

Conhecido como um dos principais antropólogos do Brasil, Edgard Roquete P.i.n.t.o., "o pai do rádio" no País, demonstrou grande interesse em relação aos meios de comunicação, em especial ao rádio. Em situação embrionária no Brasil, Roquete previu imediatamente o seu uso como um difusor de cultura popular. O sucesso da primeira irradiação no Brasil, em 1922, durante as Comemorações do Centenário da Independência, realizada no alto do Corcovado, no Rio de Janeiro, transmitindo o discurso do então presidente Epitácio Pessoa, foi a gota d´água para os planos da primeira emissora brasileira, embora na cronologia da comunicação eletrônica de massa brasileira o surgimento do rádio no Brasil é marcado com a fundação da Rádio Clube de Pernambuco por Oscar Moreira P.i.n.t.o., no Recife, em 6 de abril de 1919. Em 1923, vários aparelhos de recepção instalados no Rio de Janeiro receberam os primeiros sons e vozes dos discursos de inauguração da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Seu criador, Roquete P.i.n.t.o., havia dado o primeiro grande passo para a efetivação de um projeto cultural. Rapidamenete, diante da concorrência surgida entre as emissoras, a evolução tecnológica ampliou-se e, na década de 30, os estúdios começaram a abrir as suas portas para o público. Rompia-se, então, o elitismo existente até então. Em 1934, com a crescente necessidade de formação de pessoal para atuar dentro das emissoras, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, pioneira, transformou-se na Rádio Municipal do Rio de Janeiro, conhecida como Rádio Roquete P.i.n.t.o. De norte a sul do Brasil, as rádios começaram a influenciar o modo de vida das pessoas, lançando ao estrelato grandes nomes da música, como Francisco Alves, Vicente Celestino, Dalva de Oliveira, Emilinha Borba, Silvio Cladas, Dóris Monteiro etc. O pós guerra foi marcado pelos concursos de "rainha" e "rei" do rádio, destacando-se nesse período a cantora Dircinha Batista, que ganhou o título a partir de 1948, mantendo-se por 11 anos. Estes concursos cativaram ouvintes, que formaram fãs-clubes para as eleições anuais de seus ídolos.
Foi na década de 50 que o esporte ganhou adeptos pela a irradiação de jogos de futebol, principalmente em épocas de Copa do Mundo. Muitos "speakers" (locutores) tiveram seus nomes vinculados ao esporte, como Geraldo José de Almeida, Oduvaldo Cozzi, Pedro Luis, Jorge Curi e Paulo Planet Buarque. Uma pequisa realizada em 1955 estimava em 477 as emissoras de rádio existentes e aproximadamente meio milhão de aparelhos receptores. Esses números vinham ao encontro do pensamento quase profético de Roquete P.i.n.t.o. de popularização do meio de comunicação rádio.

Outra polêmica envolve o surgimento da primeira emissora de rádio no Brasil. Oficialmente se credita à Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (hoje Rádio MEC), do então Distrito Federal (Rio de Janeiro), o pioneirismo, em 1923. Mas a Rádio Clube de Pernambuco (até hoje no ar e que chegou a ser propriedade de Assis Chateaubriand, a exemplo da Super Rádio Tupi), de Recife, quatro anos antes já realizou suas primeiras transmissões radiofônicas.

Em 1922, em caráter experimental, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que não havia sido inaugurada ainda, transmitiu, em razão dos 100 anos da Independência do Brasil em 07 de setembro, o discurso do então Presidente da República, Epitácio Pessoa.

O idealizador da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro foi Edgard Roquete P.i.n.t.o., considerado o "pai do rádio brasileiro". Mesmo não sendo exatamente o pioneiro, considerando a Rádio Clube de Pernambuco como a primeira rádio do país, Roquete P.i.n.t.o. teve sua prestigiada importância histórica em prol da comunicação e educação no rádio. Em homenagem a ele, foi criada uma fundação com o seu nome, que existe até hoje


A VERSÃO DE UM BRASILEIRO

A história da invenção do rádio passa pelo Brasil através da figura do padre gaúcho Roberto Landell de Moura, nascido em Porto Alegre em 1862. Ele desenvolveu um aparelho que transmitia e recebia a voz humana sem a utilização de fios condutores. Sua primeira experiência aconteceu em São Paulo, em 1893. O sucesso do feito colocou em xeque sua sanidade mental diante de seus superiores. Sete anos depois, Landell de Moura consegue a patente brasileira de seu invento. Em 1901, sem apoio das autoridades brasileiras, embarca para os Estados Unidos onde patenteia o telégrafo sem fio, o telefone sem fio e o transmissor de ondas. Após três anos no exterior, Landell de Moura volta ao Brasil e solicita ao então presidente Rodrigues Alves a liberação de dois navios para demonstrações com seu telégrafo sem fio. Taxado de louco, teve seu pedido negado. Regressou ao Rio Grande do Sul, morrendo aos 66 anos de idade na cidade de Porto Alegre em 30 de junho de 1928

2007-02-18 12:24:38 · answer #3 · answered by Fernando 3 · 0 0

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