Foram diversos os empreiteiros brasileiros e estranjeiros que serviram a ditadura militar no Brasil a partir de 1964, muitos foram colaboradores e financiadores do regime que se instaurava, nem todos muito poucos agiram de boa fé. A desonestidade nas concorrências públicas imperava. Mas, o Brasil não podia parar durante 20 anos. Pequenas e médias empresas construtoras se tornaram gigantescas empreiteiras. Dizem alguns devido o volume de obras contratadas pelo Estado brasileiro. Sabe-se por farta literatura que obras imensas, chamadas faraônicas foram executadas durante aquela época. Era o Brasil grande, o Milagre brasileiro. As obras de infra-estrutura eram necessárias, pois a industrialização do Brasil se iniciou na ''Era Vargas''. O Brasil, país do chamado ''terceiro mundo'', era e é visado pelos grandes grupos nacionais e internacionais, pois, não há seriedade nem na contratação de obras e nem uma fiscalização eficaz da população sobre as contas públicas, não é interesse das grandes corporações que a população tenha conhecimento das contas, das licitações e principalmente das prestações de contas. O ''regime militar'', era e sempre será um regime de administração excepcional, devida ditadura, não era interessante manter a transparência das contas públicas. Isso facilitou a corrupção e o desvio de verbas públicas. É sabido que a corrupção por parte de muitos funcionários do governo, e corruptores por parte de grande parte dos empresários. Desta forma acabaram por existir por todo o Brasil muitas obras desnecessárias com dinheiro público retirado da população honesta e principalmente provindo de empréstimos internacionais. Para muitos que viajam pelos milhares de quilômetros pelas estradas do Brasil, facilmente se vêem esqueletos de construções inservíveis, muitos destes abandonados há mais de trinta anos, obras públicas estão atualmente a ser implodidas em diversos pontos do Brasil. Em Brasília muitos prédios públicos construídos na época estão sendo demolidos por falhas estruturais e subdimensionamentos de estruturas que tiveram ''no papel'' o dimensionamento adequado, porém na prática houve construções com sérias deficiências estruturais . Segundo aqueles que defendem os empreiteiros a infra-estrutura que o Brasil precisava é naturalmente na atualidade obsoleta, mas sabe-se que em Engenharia, as contruções levam em conta a obsolescência, o que não é desculpa para ocorrerem desabamentos e problemas estruturais. Por exemplo: se esta assertiva fosse verdadeira Itaipú e a Ponte Rio-Niterói deveriam ser demolida, portanto, além de infantil a afirmação não condiz com o rigor técnico da Engenharia Civil.
Os super-faturamentos e os sub-dimensionamentos em muitas obras geraram uma dívida externa que levará muitas gerações para ser paga. Este endividamento acabou por indisponibilizar investimentos futuros em obras de atualização e mesmo manutenção, que infelizmente ainda não foram executadas por falta de capital.
Historicamente sabe-se que a ditadura foi implantada através de um golpe militar no Brasil apoiado e financiado por diversas empresas nacionais e estrangeiras, muitas das quais nem mais existem. Também são iternacionalmente conhecidas muitas empresas que atuaram naquela época e desenvolveram modernas tecnologias de construção em concreto armado, mas que literalmente, apesar da técnica adquirida, tiveram seu ''aprendizado'' e seu ''laboratório'' de pesquisas financiado pelo povo brasileiro e à custa de endividamento externo.
Afirmam alguns que as obras de infra-estrutura executadas por grandes construtoras propiciaram o surto de desenvolvimento do Brasil, e enriquecimento ilícito de muitos empresários da área industrial e principalmente empreiteiros da construção civil.
Entre estes, independente do mérito de ''honestidade'' se destacaram:
Augusto Carlos de Vasconcelos, Bernardo Sayão, Bruno Contarini, Ernesto Picheler, Edmundo Regis Bittencourt, Eduardo Celestino Rodrigues,, Eliezer Batista, Epaminondas Melo do Amaral, Fernando Lobo Carneiro, Haroldo Jezler , Jean Arnaud , Joaquim Cardozo , John Reginald Cotrim , José Carlos de Figueiredo Ferraz , José Martiniano de Azevedo Netto ,Lucas Nogueira Garcez , Luiz Alfredo Falcão Bauer , Luiz Roberto Fortes Furtado , Luiz Santos Reis , Marco Paulo Rabello , Mário Franco , Mauro Ribeiro Viegas , Milton Vargas , Otávio Marcondes Ferraz , Oscar Machado da Costa , Paulo Andrade o , Paulo Fragoso, Roberto Rossi Zuccolo , Jayme Mason , Saturnino Rodrigues de Brito Filho, Rubens Vianna de Andrade , Sérgio Marques de Souza , Telêmaco van Longendonk , Maurício Alvarenga, Antônio Luiz Silva de Menezes ,, Alcindo Vieira (engenheiro professor da UMG - atual UFMG - falecido cerca de 40 anos antes do golpe militar, embora seus sucessores tenham sido construtores de grandes obras) , Antônio Galvão, João Antônio Galvão, Cecílio do Rego Almeida , Cincinato Cajado Braga , Flávio Castelo Branco Gutierrez, juntamente com Gabriel Donato de Andrade e Roberto de Andrade, João Fortes , José Portela Nunes , Lutfala de Castro Bittar , Maurício Roscoe o , Murilo Mendes , Norberto Odebrecht, Oscar Americano de Caldas Filho, Pelerson Soares Penido , Sebastião Ferraz de Camargo Penteado, André Loiferman, Antônio Alves Ferreira Guedes , Augusto Carlos Ferreira Velloso,, Bernardino Pimentel Mendes, Geraldo Cabral **** ,, João Carlos Restier Backheuser , Christiani-Nielsen, José de Jesus Álvares da Fonseca , Waldemar Accácio Heleno , Arthur Souto Maior Filizzola, Máximo Pinheiro Lima Jr. e Sérgio de Oliveira Ribas , João Duarte Guimarães Filho , Geraldo Dias , Salim Taufic Schahin e Cláudio Alberto Cury , Manoelo Ferreira Leão Netto , Joaquim e Germano Toniolo e Octaviano Busnello, Lix da Cunha,, Manoel Soares Leone , Olacyr de Moraes , Sylvio Passarelli , Wilson de Barros, Franco Carlo Giudici e Giácomo Bassi , Hugo Marques da Rosa e Victor Foroni , Newton Simões Filho, Alexandre Glogowsky, Maurício Thá, Eduardo Moraes Dantas , Carlos Moacir Gomes de Almeida e Luiz Cyrillo Fernandes , Jorge Degow, Flávio Lira , Francisco Afonso Noronha, André Jules Balança , Tamas Mac Ray , Risaldo Carneiro Raposo , Homero Schettino , Reinaldo Conrad o 1.85 José Roberto Bernasconi , Salim Lamba Neto e Eduardo Luiz de Brito Neves , Cyro de Oliveira Guimarães Filho, Henry Maksoud ,Jaime Rotstein , Derek Herbert Lovell Parkerk , Manuel Antônio Lopes,, Cássio Damázio , Paulo Cunha , Alberto Soares Sampaio , Giovani Lantie, Álvaro José Resende Assumpção , Luiz Fernando Berla de Niemeyer, Jorge Amon, Erasmo Moura, José da Rocha Soares, Guilherme Ferraz Pimentel e Nelson Vianna Júnior o ,João Lage de Laurentys , Renato Ribeiro Abreu
A lista de empreiteiros e empresas que segue, não significa que são empresas ou pessoas que não honram com seus compromissos, ao contrário é antes de tudo, uma relação indicando o nome daqueles que colaboraram com seu trabalho e engenhos para a construção de uma infra-estrutura integrada no mecanismo de um país de dimensões continentais e que até agora "apesar do descaso e da inoperância político-administrativa que se encontra" ainda continuam em pleno funcionamento.
Dizer que trabalhar numa época de ditadura é colaboracionismo, é impensado para com aqueles que realmente têm ética e responsabilidade.
Servir é trabalhar e não significa vender-se ou trocar favores. Um brasileiro é um servidor e antes de tudo um trabalhador, portanto, se deve tomar cuidado quando se interpretam os fatos.
O Brasil precisa a todo custo atualizar os avanços tecnológicos e, e, com ditadura ou sem ditadura, alguém deve continuar fazendo o trabalho de construção.
A ditadura militar causou mais estragos ao Brasil que benefícios. Os atravancos burocráticos , que findam por atrapalhar o processo democrático, tornam lento o crescimento de um país.
A execução de obras ditas necessárias e imprescindíveis ao crescimento do país gerou a corrupção , o favorecimento ilícito e enriquecimento através dos ''conchavos de gabinete''.
Segundo certo ponto de vista de alguns, a ditadura teria sido salutar, pois grandes obras puderam ser realizadas e o país saiu com a infra-estrutura necessária para o século XX, o que não é a verdade. Veja-se por exemplo, a quantidade de pontes que desabam a cada chuva, por menor que seja. Observe-se poisatravés dos noticiários, a quantidade de barreiras que desabam nas estradas brasileiras. Recentemente desabou uma grande ponte na rodovia Régis Bittencourt no Paraná, é sabido e notório, e nem precisa ser engenheiro civil para verificar que o problema foi a infra-estrutura da ponte que foi dimensionada de forma errada. Uma ponte não cai com 40 anos de vida. Um detalhe importante sobre os ''inocentes'' empreiteiros é o traçado das estradas brasileiras, cheias de curvas e muitas vezes com ''obras de arte'' desnecessárias (Pontes, túneis, etc). O povo brasileiro não é burro, ora se, se paga por quilômetro uma estrada, porque então não enchê-la de curvas? Obras como Itaipú , por exemplo, gigantescas..., poderiam ter sido construídas de forma muito mais barata. É sabido, e qualquer ambientalista sabe disso, que ambientalmente Itaipú jamais teria saído da prancheta.O impacto ambiental foi enorme, mas como estávamos numa ditadura militar e os militares pouco se importavam com o ambiente, (aliás, é sabido que Itaipú pode ser usada com uma arma contra a Argentina, abertas as eclusas, Buenos Aires desaparece, e o rastro de destruição será enorme ao país vizinho), ainda, os investimentos geraram uma gigantesca rede de corrupção que jamais será levantada, pois os ducumentos que provariam a roubalheira já não existem mais, o que sobrou foi um elefante branco, enorme e perigoso, pois do ponto de vista da segurança ambiental, absolutamente nada segurará a ruptura de uma barragem daquela, o estrago, em caso de desabamento será muito superior à explosão de muitas bombas atômicas.... Se ao invés de Itaipú fossem construídas diversas barragens de menor porte em série, os lago teriam o mesmo volume, as quedad de 7 quedas em Guaíra não ficariam submergidas e o potencial hidrelétrico seria melhor aproiveitado, e isso, qualquer criança na quarta série do ensino fundamental sabe... Então... quem ganhou com aquilo lá? O Brasil, ou meia dúzia de empreiteiros que se uniram em consórcio?
Outra desculpa IMBECIL é a da Embratel, ora as torres de microondas montadas em todo território nacional e as monumentais residências em suas bases com rodapés em mármore... isso mesmo, no meio do mato, monumentais ''residências'' construídas ao pé das torres, com todo o conforto... além das estradas de acesso feitas nas subidas dos morros ou em concreto fundido, ou em paralelepípedo, e tudo isso em plena selva amazônica... e nos mais distantes rincões do Brasil...O material de construção, centenas de milhares de toneladas... levado de helicópteros... Para logo em seguida, no final do ''projeto'' do ''tronco de microondas'' ser implantado o ''Brasilsat'' pela própria Embratel... que foi vendida na privatização ao mesmo grupo que construiu as ''torres que apontam para lugar algum comunicando alhures''...
No final do século XX e início do século XXI, desde 1988, com a implantação da nova Constituição Federal, o Brasil que era possuidor de um patrimônio criado as duras penas sob sofrimento de muitas famílias que viveram em regimes democráticos assistidos ou fechados pelas ditaduras militares se encontra agora numa fase de euforia democrática. O velho sonho da americanização implantado pela propaganda anti-comunista, toma conta dos governantes e esses espelhados em outros regimes mais democráticos resolvem fazer igual, isso é transferir a responsabilidade de alguns serviços públicos considerados e poucos lucrativos para mãos de terceiros (como é feito nos USA ) e em pouco tempo, os sistemas de telefonia estatal, do abastecimento estatal de água e esgoto, os serviços bancários estatal, os fornecimentos de energia eletrica estatal, etc transformam-se de estatal para monopolizados e como antes dirigidos por novos donos e sem concorrentes.
Antes da Era Vargas, o Brasil ainda estava no século XIX, a entrada de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976) trouxe desenvolvimento para o País, porém é sabido que a corrupção acompanha o poder.
Na época do golpe de 1964, o Brasil necessitava continuar as obras iniciadas anteriormente, e, principalmente necessitava de energia elétrica para a sua industrialização. A industrialização não é somente a construção de um parque industrial, também necessita de meios para transportar a produção. O Brasil, saíra na época da era rural e entrava na era industrial, portanto, sem empreiteiras e empreiteiros o país simplesmente faliria.... mas acabou falindo no fianal da ditasdura militar tal a roubalheira desmedida que tomou conta do país...
Lista de construtores, engenheiros, arquitetos famosos que atuaram ''antes, durante e depois da ditadura militar'', muitos honestos e compromissados cidadãos, outros, nem tanto...
Augusto Carlos de Vasconcelos Construção de pontes em obras públicas, contrução de grandes obras de arte em concreto armado.
Bernardo Sayão , morreu abrindo a Belém-Brasília, antes da inauguração de Brasília (governo JK). O grupo empresarial fundado por si executou a construção de muitas rodovias. * Belém–Brasília, * Transbrasiliana, * Transamazônica, * BR-376
Bruno Contarini Sua empresa atuou de ''1966 a 1976'' na construção de edifícios nas superquadras de Brasília. Grandes obras de destaque no período: * O prédio do Tribunal Federal de Recursos; * A estação rodoviária de Brasília; * Obras de arte rodoviárias e urbanas; * O viaduto Prefeito Negrão de Lima * O viaduto sobre a Grota do Inferno, na rodovia Rio–Teresópolis (considerado uma das maravilhas da engenharia brasileira); * A ponte sobre o Rio Paraná em Presidente Epitácio; * Foi o diretor-técnico do Consórcio Construtor Guanabara, que construiu a ponte Rio–Niterói, por muitos considerada uma obra faraônica, por outros necessária ao desenvolvimento do Brasil.
Ernesto Picheler Engenheiro e geólogo (muitos carinhosamente o chamavam de barrageiro), trabalhou com Milton Vargas em diversas obras. * Barragem Paulo Afonso I. * Barragem de Jupiá, Devido ao seu imenso porte, as obras foram financiadas pelo Banco Mundial, FMI e BID;
Edmundo Regis Bittencourt Teve participação de relevo na gestão do DNER e que se empenhou na construção da rodovia São Paulo–Curitiba, antes da década de 1960, a rodovia teve seu esboço traçado por empresas norte-americanas e era chamada de ''Rodovia Estratégica'' antes de ser chamada de BR-2, no pós guerra. Seus sucessores ganharam impulso nas conclusões de suas obras de arte na década de 70. Foi um viaduto sobre a Rodovia Régis Bittencourt que caiu sobre a Represa do Capivari-Cachoeira próximo a Curitiba recentemente; a causa, dizem, foi a falta de manutenção, mas é sabido que a estrutura do terreno preparada antes da construção do viaduto estava subdimensionada.
Eduardo Celestino Rodrigues * Presidente da Cetenco * Presidente do Instituto de Engenharia que desenvolveu obras durante 1964-1984 (Coincidentemente). * Conjunto de viadutos do ramal ferroviário de Águas Claras * Construtor da Rodovia dos Imigrantes; * Considerado intelectual dos problemas brasileiros durante o período 1964-1984.
Eliezer Batista * Foi duas vezes presidente da Companhia Vale do Rio Doce (Privatizada atualmente)* Ganhou a licitação para a construção da Estrada de Ferro Carajás, grande complexo de transporte de minério de ferro, manganês, entre outros minerais; * História da Companhia Vale do Rio Doce
Epaminondas Melo do Amaral * Na Camargo Corrêa, linha leste-oeste do metrô de São Paulo;
Fernando Lobo Carneiro * Foi autor de métodos na área de tecnologia do concreto, seu trabalho (premiado) foi utilizado por inúmeras empresas de construção.
Haroldo Jezler * Presidente da Comasp participou da construção do Sistema Cantareira, em São Paulo (SP), muito elogiado pelo seu trabalho;
Jean Arnaud * Participou do desenvolvimento do sistema Cetenco/Arnaud. * Participou da construção da Imigrantes;
Joaquim Cardozo Participou de obras de engenharia estrutural. * Cúpula do Congresso Nacional, em Brasília, considerada acima de uma obra de engenharia, uma verdadeira obra de arte;
John Reginald Cotrim Nasceu em Manchester, Inglaterra, consultor da Comissão do Vale São Francisco, que originou a Chesf no período 64/84. * Diretor Cemig, * Presidente de Furnas, * Diretor de Itaipu;
José Carlos de Figueiredo Ferraz * Professor da Escola Politécnica da USP * Rodovia dos Imigrantes. * Prefeito biônico de São Paulo, tomou posse em 8 de abril de 1971.
José Martiniano de Azevedo Netto * Intelectual, autor de obras de Engenharia Hidráulica, * Presidente da Brazilian American Specialities, * Consultor da CNEC;
Lucas Nogueira Garcez * Autor de obras de Hidrologia. * Presidente da Cesp * Jupiá * Ilha Solteira;
Luiz Alfredo Falcão Bauer * Engenharia estrutural * Cosipa; * Diretoria da Ibracon de 1979-1981 * Fundador do Grupo L A Falcão Bauer - Centro tecnologico de controle da qualidade (Ibracon: Instituto Brasileiro do Concreto, fundado em: 23 de junho de 1972)
Luiz Roberto Fortes Furtado * Obras dos viadutos do Ramal Ferroviário de Águas Claras, Minas Gerais;
Luiz Santos Reis * Companhia Nacional de Construções Civis e Hidráulicas (Civilhidro), * Grupo Henrique Lage, Engenharia Civil e Portuária S.A, * Construção do porto de São Sebastião, em São Paulo, * Construção da ponte do Galeão, * Construção do Porto de Mucuripe, no Ceará, * Construção do porto e da Esplanada Capixaba, em Vitória (ES) * Construção dos terminais da Petrobrás na Baía de Guanabara. * Construção do Estaleiro Emaq. * Diretor da Engefusa, a maior empresa de fundações no período de 1960 a 1970.
Marco Paulo Rabello * Construção de Brasília e em outras obras de Niemeyer, politicamente neutro, não era bem quisto pela ala conservadora;
Mário Franco Foi responsável por 2 mil projetos estruturais. * Parque Anhembi, * Museu da Escultura (projeto de Paulo Mendes da Rocha) * Participou do CENU.
Mauro Ribeiro Viegas Construção de Brasília;
Milton Vargas Participou do desenvolvimento técnicas de grandes barragens;
Otávio Marcondes Ferraz * Foi diretor-técnico da Chesf. * Hidrelétrica de Paulo Afonso. * Presidiu a Eletrobrás;
Oscar Machado da Costa * Cálculos estruturais de pontes metálicas, considerado um gênio em soluções estruturais;
Paulo Andrade Fabricação e montagem de grandes estruturas metálicas;
Paulo Fragoso Construtor de edifícios governamentais e grandes obras de estruturas metálicas;
Roberto Rossi Zuccolo * Obras técnicas através do Escritório Técnico de Estruturas de Concreto;
Jayme Mason * Participou de inúmeras obras portuárias, * Terminal de Ponta da Madeira, no Maranhão, * Metrô do Rio de Janeiro;
Saturnino Rodrigues de Brito Filho * Obras de engenharia sanitária, * Saneamento da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, * Fundador da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária * Fundador da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT]
Rubens Vianna de Andrade * Chamado por muitos de “Mister Itaipu”, devidos seus conhecimentos técnicos;
Sérgio Marques de Souza * Participou da construção da Ponte da Amizade, sobre o Rio Paraná; * Participou da construção da ponte Rio–Niterói; * Participou da construção da estrada Rio–Petrópolis; * Participou da construção da ponte sobre o rio das Almas, na Belém–Brasília, * Foi um dos mentores da Rodovia Castello Branco.
Telêmaco van Longendonk * Fundador da Themag.
Maurício Alvarenga Participou da Segen de 1972 a 1977;
Antônio Luiz Silva de Menezes * Participou da Segen;
Alcindo Vieira engenheiro professor da UMG - atual UFMG , seus sucessores participaram da * Convap, * Ferrovia do Aço, Participaram de construções com outros empreiteiros em rodovias e ferrovias * Obras siderúrgicas estatais * Obras em hidrelétricas.
Antônio Galvão * Atuou na época da ditadura em todo o Brasil construindo empresas estatais. * Construtora Queiroz Galvão.
João Antônio Galvão * através da Construtora Queiroz Galvão, atuou em todo o Brasil construindo empresas estatais na década de 1970. * Com a privatização nos anos 1990, participou de concorrências de compra de estatais;
Cecílio do Rego Almeida * Em 1965 adquiriu e incorporou a Lysimaco Engenharia. * Na década de 1970, comprou a empreiteira Construtora Gouveia. * Comprou a construtora de obras para estatais e a Cavalcanti Junqueira. * Fundou a CR Almeida. * Construiu a Estrada de Ferro Central do Paraná, ligando Ponta Grossa a Apucarana. * Construiu 10 mil metros de túneis (considerado um feito, pela quantidade de obras de arte) * Construiu a Hidrelétrica de São Simão, no Rio Paranaíba, * Financiou e participou de construções de hidrelétricas por todo o País a partir da década de sessenta. * Participou e ganhou diversas concorrências e licitações de concessões governamentais para a exploração de minas dos mais diversos minerais, * Proprietário de fábrica de explosivos (Britanite), para a construção civil, * Participou em praticamente todas as concorrências de obras de construções e concessões nas décadas de 1970, e 1980, * Atualmente possui a concessão da BR-277 no Paraná trecho Curitiba–Porto de Paranaguá construída por si anteriormente (A concessão está sendo posta em discussão quanto à lisura e legalidade da concorrência pelo Governo do Estado do Paraná). * Em sociedade com a empresa Impregilo controla a Concessionária Ecovias da Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.
Cincinato Cajado Braga * Fundou a Companhia Construtora Brasileira de Estradas (CCBE), * Construiu a rodovia Jacareí–São José dos Campos, * Participou da construção da via Dutra; * Construção de Brasília, de 1957 a 1961; * Obras na Castello Branco * Ligação São Paulo–Campo Grande. * Construção de barragens;
Flávio Castelo Branco Gutierrez, juntamente com Gabriel Donato de Andrade e Roberto de Andrade * Fundaram a Construtora Andrade Gutierrez. * No período de 1964 até 1984, participaram de grandes obras de engenharia no Brasil, * Participaram e ganharam diversas concorrências e licitações para a exploração de concessões em empresas de telecomunicações * Compraram empresas estatais e as reestruturaram quando privatizadas;
João Fortes * Presidiu o Sinduscon–RJ de 1977 a 1980 * Foi diretor do BNH de 1964 a 1975 * Presidiu a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC);
José Portela Nunes * Participou da Sultepa * Participou de diversas obras entre 1964 a 1984;
Lutfala de Castro Bittar * Participou ativamente diversas obras entre 1964 a 1981; * Dono da Estacom Engenharia, realizou obras de infra-estrutura no estado do Pará.
Maurício Roscoe * Presidente da União Brasileira pela Qualidade (UBQ-MG), * Presidente da CBIC (1975-1977) * Presidente do Sinduscon–MG (1974-1983). * Participou da construção de grandes plantas de infra-estrutura siderúrgica no período 1964 até 1984.
Murilo Mendes * Grupo Mendes Júnior desde 1960. * Obras ferroviárias e rodoviárias, * Obras portuárias, * Obras metroviárias, * Construção de hidrelétricas;
Norberto Odebrecht * Fundador da famosa empreiteira que leva o seu nome. * Construtor de plataformas de petróleo
Oscar Americano de Caldas Filho * Fundou a Companhia Brasileira de Pavimentação e Obras. * Em 1967 fundou a Companhia Brasileira de Projetos e Obras, a CBPO;
Pelerson Soares Penido * Secretário de Viação e Obras do Governo de Adhemar de Barros em São Paulo * Ligado à Serveng-Civilsan; * Construção de Brasília, * Setor de concessões;
Sebastião Ferraz de Camargo Penteado * Construiu barragens entre 1964 e 1984. * Construiu estradas entre as décadas de 1960 a 1980. * Fundou a Camargo Corrêa * A empresa atua hoje na área de concessões das diversas obras que construiu * O grupo Camargo Corrêa é sócio da VCB, um dos maiores investidores privados em projetos hidrelétricos;
André Loiferman * Fundador da Brasília Guaíba Obras Públicas * Participou de diversas obras públicas no período 1964 a 1984,
Antônio Alves Ferreira Guedes * Participou de diversas obras públicas no período 1964 a 1984.
Augusto Carlos Ferreira Velloso * Fundador da Velloso Camargo, * Construiu muitas obras entre 1970 e 1984;
Bernardino Pimentel Mendes * Participou de diversas licitações e construções de obras públicas;
Geraldo Cabral **** * Foi fundador da EIT, empreiteiro de obras públicas;
João Carlos Restier Backheuser * Fundador da Carioca engenharia concessionária de obras públicas.
Christiani-Nielsen Atual Carioca Christiani-Nielsen construiu diversas obras públicas.
José de Jesus Álvares da Fonseca Especializado em obras públicas
Waldemar Accácio Heleno * Empreiteiro especializado em obras públicas grande homem
Arthur Souto Maior Filizzola, Máximo Pinheiro Lima Jr. e Sérgio de Oliveira Ribas * Ivaí Engenharia de Obras S.A. * Empreiteira de grande atuação na construção de obras públicas, em especial na década de 1970;
João Duarte Guimarães Filho * Este Engenharia, * Empreiteiro de obras públicas;
Geraldo Dias Fundador da Santa Bárbara S.A. construtor de obras públicas;
Salim Taufic Schahin e Cláudio Alberto Cury * Schahin Engenharia, * Empreiteira especializada em obras públicas;
Manoelo Ferreira Leão Netto * Leão & Leão, * Empreiteira especializada em obras públicas;
Joaquim e Germano Toniolo e Octaviano Busnello * Toniolo Busnello * Empreiteira especializada em obras públicas;
Lix da Cunha * Empreiteira especializada em obras públicas
Manoel Soares Leone * Soares Leone, empreiteira especializada em obras pública
Olacyr de Moraes * Constran, empreiteira especializada em obras públicas
Sylvio Passarelli * Construtora Passarelli, empreiteira especializada em obras públicas; Em 1942, ganhou a licitação para a construção do Aquário Municipal de Santos-SP, o primeiro e maior aquário público do Brasil. A inauguração se deu em 02 de julho de 1945, com a presença do Presidente Getúlio Vargas
Wilson de Barros, Franco Carlo Giudici e Giácomo Bassi * Anson Engenharia, empreiteira especializada em obras pHugo Marques da Rosa e Victor Foroni * Método Engenharia, especializada em construir obras públicas,
Newton Simões Filho Racional Engenharia especializada o
bras civis
Alexandre Glogowsky * Presidente da multinacional Hochtief do Brasil, casas para o BNH.
Maurício Thá * Irmãos Thá, construção de casas para o BNH;
Eduardo Moraes Dantas * Moraes Dantas, casas para o BNH, obras civis;
Carlos Moacir Gomes de Almeida e Luiz Cyrillo Fernandes * Gomes de Almeida Fernandes, que deu origem à atual Gafisa, casas para o BNH e obras públicas;
Jorge Degow * Seebla, casas para o BNH;
Flávio Lira Enge-Rio, obras públicas;
Francisco Afonso Noronha * Departamento Nacional de Estradas de Ferro, do Ministério dos Transportes * Responsável por projetos hidráulicos brasileiros, entre os quais Três Marias e rFurnas
André Jules Balança * Projetos hidrelétricos e fundador da Engevix,
Tamas Mac Ray * Promon, participante de algumas das principais obras de engenharia no País nas décadas de 60, 70 e 80;
Risaldo Carneiro Raposo * Astep, em Pernambuco, obras pú
r] Homero Schettino * EPC Engenharia e que também foi diretor da Açominas;
Reinaldo Conrad JP Engenharia, públicas
José Rsoberto Bernasconi * Em 1969 fundou a Maubertec, obras públicas
Salim Lamba Neto e Eduardo Luiz de Brito Neves MHA, Obras públicas;
Cyro de Oliveira Guimarães Filho * Gerenciou, com sucesso, alguns dos maiores empreendimentos implantados no Brasil, participando ainda da implementação de importantes empreendimentos em outros países da América do Sul. * Foi um dos pioneiros da Engenharia brasileira. * Fundou a Guimar Engenharia S.A., uma empresa especializada em gerenciamento de implantação de empreendimentos e serviços correlatos nas áres: industrial, infra-estrutura e edificações
Henry Maksoud * Hidroservice, * Dono de empresas de jornalismo, * Hotéis, * Sócio de muitas empresas especializadas em obras públicas;
Jaime Rotstein * Constituiu a Sondotécnica, obras públicas e pontes; Antônio José da Costa Nunes, que estabeleceu a Tecnoloso.
Derek Herbert Lovell Parkerk * Petroquímica, * Siderurgia * Plataformas off shore * Montreal Engenharia
Manuel Antônio Lopes * Conselho Nacional do Petróleo * Refinaria Landulfo Alves
Cássio Damázio * Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), * CSN.
Paulo Cunha * Ultratec, obras públicasAlberto Soares Sampaio * Setal, obras públias
Giovani Lantieri * Techint, que entre 1964 e 1984 participou de construções mecânicas para plataformas de petróleo;
Álvaro José Resende Assumpção Temon, obras para a Petrobrás;
Luiz Fernando Berla de Niemeyer, Jorge Amon, Erasmo Moura, José da Rocha Soares, Guilherme Ferraz Pimentel e Nelson Vianna Júnior MIP Engenharia, obras públicas;
João Lage de Laurentys * 1977 criou a Enesa Engenharia, obras públicas
Renato Ribeiro Abreu MPE, obras públicas
Sabe-se que muitas das empresas permaneceram em funcionamento enquanto a ditadura estava em andamento e que estranhamente fecharam ao seu final, não cabe a ninguém julgar, mas cabe a estranheza do porquê do encerramento de atividades coincidente ao término da ditadura militar.
Muitas obras, é sabido, eram necessárias ao desenvolvimento do Brasilmas uma imensa parcela destas era fruto de corrupção, superfaturamentos e roubalheira.
Na relação acima estão muitos empreiteiros que atuaram na ditadura meramente como empresários tocando seus negócios, enquanto outros serviram e financiaram as políticas goveranmentais visando o lucro a qualquer preço, mesmo que sacrificasse toda a população brasileira... cabe à história e aos movimentos históricos e à consciência de cada um julgar...
Com obras licitadas, iniciadas e abandonadas, milhões de dólares que poderiam ser utilizados para criar centros tecnológicos de educação, foram literalmente gastos e desviados pela corrupção. O milagre brasileiro, como todo milagre, teve curta duração. Sabe-se que os desvios, os gastos desnecessários, e algumas obras chamadas faraônicas serviram apenas para provar o quanto o Brasil foi refém de grupos econômicos interessados em dilapidá-lo.
De 1969 até 1973 ocorreu de fato um crescimento extraordinário da economia brasileira. A inflação estava em torno de 18 % ao ano, o PIB cresceu para 11% em média no período. Em 1973 o PIB chegou em 13%. Em função das grandes obras aconteceu uma verdadeira febre de investimentos, principalmente empréstimos internacionais ao Brasil.
As obras estavam a todo vapor, o que trouxe muito dinheiro barato vindo do exterior. Delfim Netto, articulador do chamado milagre informava que dívida não se paga, se ****... Houve então o momento em que o milagre mostrou sua face mais negra, como uma bolha, a economia estava sustentada numa base frágil. Vieram as crises internacionais e toda a economia caiu, o Brasil estava endividado. Isto ocorreu segundo especialistas, pela forma artificial de crescimento, que realmente não existia de fato, pois o que cresceu foi somente a espectativa e a especulação. Está claro que as obras de infra-estrutura tinham que continuar, se parassem, seria pior.
A crise do petróleo de 1974 fez mercado retrair, o capital internacional e os juros baixos também. O Brasil, tendo quatro anos de dívidas em crescimento exponencial não conseguiu enxergar um horizonte para o pagamento. O país estava então prestes a quebrar. As empresas que estavam trabalhando nas obras, tiveram seus vencimentos cortados e reduzidos. Isto gerou desemprego, individamento dos desmpregados que estavam na dasa dos milhoes de operários e uma retração da economia interna que somada à retração do capitalismo internacional, freou literalmente os investimentos internos e externos, ocasionando assim o desabastecimento e a fome...
O milagre brasileiro mostrou que este ocorreu somente com a distribuição de renda nas classes mais abastadas e a abertura de um imenso fosso social separando os ricos dos pobres, iniciou-se assim a escalada dos juros e o desemprego pela redução da velocidade das obras e o aumento da violência com uma escalada literal aos ''morros'', na esteira da pobreza ''organizou-se o crime''...
Os canteiros ficaram literalmente vazios, em muitos, haviam somente os vigias para salvaguardar a integridade dos bens de muitos empreiteiros, suas máquinas e equipamentos.
Houve canteiros, que sequer haviam vigias, sendo assim depredadas as máquinas e equipamentos que foram abandonadas, muitas nos sertões e selvas brasileiras. Ainda hoje, se viajarmos no restou da Transamazônica, ainda encontraremos os esqueletos de uma época de ouro, mas o dinheiro de muitos empreiteiro se foi para bancos suíços....
No final, o Brasil ia bem, mas o povo ia mal. Palavras que uns atribuem ao presidente Médici, outros a Delfim. E muitos empreiteiros... coitadinhos, ficaram milionários...
2007-02-18 05:39:57
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answer #1
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answered by pegetopesilver 1
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