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2007-02-17 12:38:08 · 21 respostas · perguntado por caipira 2 em Sociedade e Cultura Etiqueta e Estilo

21 respostas

Primeira suposição: uma morena foi passada pra trás por uma loura estonteante. Não podendo achar defeito em
seu exterior, atacou seu interior, ou seja, o cérebro da loura. A onda pegou porque as morenas não tiveram recurso para anular as qualidades das louras.
Segunda suposição: como os grandes pensadores e cientistas eram (e são) muito feios, temos dificuldade de
associar inteligência à beleza. Um viva às louras, (e outro
às morenas.)

2007-02-18 04:02:39 · answer #1 · answered by celisse 5 · 0 0

Por causa de um burro de tal de Gabriel o (Des)pensador. Eu conheço 500 loiras inteligentíssimas e umas 100000000 morenas burronas.
Um delas é a Cida que ganhou 500 mil no BBB e casou com um bêbado que só bate nela...a Cida é morena...

2007-02-17 20:45:31 · answer #2 · answered by Richard M 3 · 2 0

Puro preconceito. Ninguém pensa com os cabelos.

2007-02-17 20:44:56 · answer #3 · answered by Dani 2 · 2 0

Na década de 90, o rapper Gabriel O Pensador surgiu com letras polêmicas. Garotão vivido na Zona Sul carioca, filho da jornalista Belisa Ribeiro, Gabriel era até bem intencionado no recurso vocal. Numa época em que hip hop ou rap era considerado, erroneamente, como um estilo em que se fazia uma espécie de cantiga de roda com vocais ruins e letras de duplo sentido com uma bateria eletrônica – o que hoje, também erroneamente, é considerado como funk - , Gabriel mostrou que fazer rap não é cantar cantiga exaltando sua gangue em vocal malemolente e tosco, mas ter um ágil recurso vocal e um ótimo texto para “recitar”.
Gabriel havia surgido através da música “Tô feliz, matei o presidente”, sobre Fernando Collor, que causou polêmica quando tocada na extinta rádio carioca RPC FM (atual FM O Dia). Foi contratado pela Sony, iniciando sua carreira de sucesso. Entre os hits, estão músicas como “Retrato de um Playboy” e “Lôraburra”. Esta última oferece o tema que analisaremos.
O estigma da loura burra é antigo, e internacional. O anedotário popular muitas vezes evocou a imagem da mulher loura que é ingênua, estúpida e burra, apesar de bem bonita. No final do século XX, no Brasil, em vários aspectos a idéia de loura burra coincidiu com a de “patricinha”, que é um outro termo diferente, surgido nos anos 90.
“Patricinha”, segundo o anedotário popular, é o feminino de “mauricinho”. É aquela pessoa de aparência certinha e que faz o tipo “tão bonito que enjoa”. Muitas vezes, no entanto, não precisa ser bonito, mas ter um comportamento enjoado, com um falso semblante dócil e uma postura pretensamente “certinha”. É quase que um “politicamente correto” em sua forma estética e psicológica as figuras dos “mauricinhos” e “patricinhas”. Os jogadores da seleção brasileira de futebol são “mauricinhos”. Os pagodeiros paulistas idem. Os locutores “ágeis e dinâmicos”, de fala rápida e com muitas gírias, das pretensas rádios rock, também.
Com a fama pejorativa das louras burras ou das patricinhas, a mídia quis reforçar um estereótipo para disfarçar a multiplicação de suas estrelas no show business. “Loura burra” virou sinônimo de uma jovem moça que se veste de rosa-choque, fica maquiando a toda hora, não sabe usar sandálias de salto alto e freqüentemente tropeça quando anda. E ainda por cima fala bobagens. Enquanto isso, a “patricinha” virou sinônimo de garota com cabelo penteado como se fosse a boneca Barbie, que anda sempre com suas amigas a tagarelar e a comprar roupas no shopping center.
Mas fora isso, será que não existe “patricinha” ou “loura burra”? A década de 90, mais precisamente na sua prorrogação entre 2000 e 2003 – a prorrogação não é culpa nossa, afinal ninguém celebrou até hoje o fim da década de 90, mesmo na virada de século e de milênio com alguma relevância que foi a de 2000 e 2001 – mostrou uma nova “patricinha” ou “loura burra”, com algumas caraterísticas diferentes. Se qualquer personagem de desenho animado pode ganhar uma roupagem action, “radical”, imagine então o estereótipo da garota superficial.
Nem todas as garotas que possuem algumas das caraterísticas abaixo podem se enquadrar no perfil da nova patricinha ou nova loura burra. Essas caraterísticas aqui estão para definir basicamente o novo perfil de garota superficial, para mostrar que as coisas não são tão simples na vida e que o mundo não virou a maravilha que é. Por isso, aquela “gata irada” que muitos jovens estão “amarrados” pode ser uma nova patricinha. Assim como a calipígia de glúteos generosos mais desejada do momento pode ser uma nova loura burra. Sem ser exatamente loura, aliás.
A NOVA “PATRICINHA”
DIA A DIA
Anos 80: Era uma moça ingênua que ficava o um bom tempo em casa telefonando para as amigas ou paquerando seu guarda-roupa para ver com que roupa sairá no próximo sábado. Às vezes tinha um cachorrinho poodle para acompanhá-la nos passeios. Adora dizer fofocas e ostentar-se às amigas. Dificilmente falam sobre algum assunto relevante.
Hoje: Passa quase todo o tempo fora de casa. É metida a esportista radical e se acha a garota mais “ixperta” da “galera”. Se tem algum animalzinho de estimação, preferem cachorros de tamanho grande, podendo ser ou não violentos (como, neste caso, são os do tipo pit-bull e Rottweiler). Procuram falar amenidades da escola e do cotidiano. Críticas sociais são um assunto muito maçante para elas.
VIDA NOTURNA
Anos 80: Ela se maquiava demoradamente, para parecer mais uma boneca Barbie de carne e osso. Se comportava nas festas como uma perfeita dondoca, antecipando a “madame” que poderá ser quando se tornar adulta.

Hoje: As roupas são da moda, mas a garota nem precisa se ornamentar toda. Tatuagens, às vezes piercings, o traje de sua “tribo”. O comportamento é natural, mas a obsessão por festas continua a mesma, talvez até com mais intensidade.
GOSTO MUSICAL
Anos 80: A “patricinha” da época gostava de um pop mais adolescente. O chamado teeny bop, que naquela década imitava o funk de grupos como Full Force, Zapp e George Clinton, só que feito por nomes de talento inferior, como por exemplo New Kids On The Block. Os mega-astros Madonna e Michael Jackson, e outros como Cyndi Lauper e George Michael também foram idolatrados por essas garotas. Curtiam também um som new wave que já não era a turma de Nova York da fase 1976, mas a turma do final dos anos 70 (B52’s, Devo) e nomes estereotipados como Billy Idol, Nomo, Outfield.
Hoje: O gosto musical é mais próximo do “radical”, mas às vezes inclinado também ao popularesco. A nova “patricinha” curte reggae, mais as coisas massificadas, como hits do Bob Marley e músicas de nomes recentes como Big Mountain, Natiruts, Shabba Ranks. Também curte pop-rock, do LS Jack ao Linkin Park. Gosta também de música eletrônica, do Moby ao M People, do Massive Attack a Roni Size. Mas também curte forró e axé-music, e nas cidades do interior e nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, elas aderem abertamente ao popularesco.



LIVROS

Anos 80: Elas costumavam ler novelinhas descartáveis nas bancas, tipo aquelas publicações intituladas Sabrina, Karina e Júlia. Virou clichê também a leitura do livro O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exùpery, obra injustiçada e classificada de piegas, mas que mantém a ingenuidade de um autêntico livro infantil.

Hoje: Algumas se gabam em não gostar de livros porque “leva muito tempo”. Suas vidas frenéticas lhes tiram da disponibilidade e necessidade de lerem um livro. Quando lêem, preferem obras de Paulo Coelho e livros de auto-ajuda em geral, que são “mais práticos” (sic) para a vida. Com essa formação, reagem com desânimo quando, estudando na Universidade, são obrigadas a ler parcialmente os livros de pensadores e intelectuais exigidos, geralmente capítulos fotocopiados para finalidades de estudo.



PRAIAS

Anos 80: As “patricinhas” usavam a praia apenas para ficarem sentadas, tomando suco, ou então indo para a água se molhar. Tinham muito chilique quanto ao tipo de bronzeador utilizado, o biquíni vestido, etc.. Até a cor da sombrinha era alvo de alguma reclamação. Elas queriam parecer rainhas ociosas sentadas na cadeira de praia.

Hoje: As “patricinhas” atuais se encanam a observar se existe algum esporte radical. Não ficam muito tempo sentadas, a não ser para fazer charminho com o biquíni. Preferem no entanto se passar por “antenadas”, e sentam na toalha colocada sobre areia da praia – e não na cadeira, como suas antecessoras - , numa área bem próxima a de um possível esporte radical, como surfe, body boarding e pouso de vôo livre. Se são estrelas da TV, essas “patricinhas” tentam de alguma forma serem repórteres de eventos de esportes radicais. Muito style ser “patricinha arrojada”.
CULTURA DE MASSA
Anos 80: As “patricinhas” consumiam FMs de hit-parade, viam programas sobre beleza feminina e moda na televisão, liam revista Capricho, também liam a Contigo, consultavam horóscopo nas revistas ou jornais e viam o programa “Viva a Noite” (SBT), de Gugu Liberato, para ver o galã do momento participando de game shows ou o grupo da moda fazendo playback.
Hoje: Elas consomem FMs de dance music ou de pop-rock (incluindo as pretensas “rádios rock”), vêem programas sobre moda jovem e esportes radicais, lêem revistas como Trip, Exame Vip e, na TV, vêem MTV e o seriado “Malhação”. Estão mais por dentro do guarda-roupa do Nick Carter do que a respeito dos fatos mais importantes da década de 80.
PERSPECTIVAS
Anos 80: A perspectiva do futuro para uma típica “patricinha” era ser modelo ou professora primária. Ser dona-de-casa, nem pensar, mas ser intelectual também não estava em cogitação.
Hoje: A perspectiva da típica “patricinha” atual é ser jornalista, principalmente para cobrir eventos de esportes radicais. A Universidade é sempre considerada como meio de ingressar na formação profissional. Há as que também querem ser publicitárias, veterinárias ou biólogas. De preferência depois de fazer uma seção de fotos de biquíni num site especializado da Internet.

2007-02-18 08:16:24 · answer #4 · answered by Parem o mundo, quero descer 6 · 1 0

Onde há fumaça.........................

2007-02-17 22:48:24 · answer #5 · answered by Bad Dream 4 · 1 0

voce tem alguma duvida, não dizem que elas são burras elas são burras, é por isso que eu as amo

2007-02-17 22:11:14 · answer #6 · answered by careca 4 · 1 0

Porque as louras, que em geral são mais bonitas, por sempre estarem no centro das atenções não sentem necessidade de procurar outras habilidades além da beleza para sobreviver (enquanto espécie humana animal).

Minha teoria é comprovada quando se observa países em que a maioria das mulheres é loura. Lá, as mais bonitas é que são as burras.

Claro que as não-louras agarraram o estigma com unhas e dentes. Não perderiam por nada a chance de combater suas rivais em atributos físicos.

2007-02-17 21:17:10 · answer #7 · answered by Labaki 4 · 1 0

Eu acho que é por causa das patricinhas. Que só vivem pra se embelezar, desfilar e ficar com os carinhas.
Mas na verdade, o termo se refere às oxigenadas.

2007-02-17 20:55:53 · answer #8 · answered by Evy Lynn 3 · 1 0

Por causa da música de Gabriel o Pensador, acontece que na música ele diz da loira, morena e ruiva, que vão na farmácia descolorir o cabelo, e que se preocupam apenas com o visual, estão sempre nas academias, cuidando do corpo, e se esquecem de cuidar do interior.

Sou loira, e sei que não sou burra, por isso, nem me ofendo quando alguém brinca com isso, pois levo na esportiva, porque além de inteligente, tenho bom humor, porque sou uma pessoa com conteúdo.

É isso aí!!!

bjs.

2007-02-17 20:47:09 · answer #9 · answered by Susu 5 · 1 0

Porque o homem que disse isso nao tinha nem a metade do cerebro delas...

2007-02-17 20:45:49 · answer #10 · answered by ? 6 · 1 0

Nem todas.
Conheço uma , bem inteligente.

2007-02-17 20:41:51 · answer #11 · answered by Betty 6 · 1 0

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