Ainda que não seja dono da verdade, ninguém gosta de ouvir de pessoas que se consideram em posição de superioridade, afirmações de ironia em cima de quem se encontra “por baixo”, como essa: “A arrogância dos subalternos é tão ridícula como a bravata dos covardes”. (Célio de VENAT). A citação é forte e pretende ser definitiva pela necessidade de domínio numa relação entre quem comanda e o comportamento do comandado, mas se proferida como menoscabo, a intenção contida no sentido literal não tem meu apoio, por que só espelha a jactância e arrogância daquele que a proclamou. Na verdade, bravatas de subordinados não assustam a ninguém e não vão além de uma forma disfarçada para demonstrar um resto de dignidade, muitas vezes, só com a finalidade de compensar certas injustiças a que são submetidos na condição de subalternos, o que pode não ser tão ridículo se for perceptível à intuição imediata de autênticos chefes e comandantes sensíveis, e que venham a merecer seus títulos. Durante a maior parte de minha vida chefiei pessoas, mas nunca vi em respostas ríspidas, ou em discordância de pontos-de-vista em defesa de opiniões “arrogantes” por subalternos, nada de ridículo. A arrogância de quem comanda é que é ridícula, quando a visão da própria bravata for de vanglória e heroísmo (pois obviamente, vê o subordinado como vilão), o que pode (e deve) levar a legítima insubordinação. Nesse aspecto, o heroísmo de quem comanda é revelado (e relevado) se tratar também seus superiores hierárquicos, ou de igual posto e patente (e também os subordinados), com mesma dignidade, ouvindo e fazendo-se ouvir, reconhecendo sua posição, cargo ou função apenas como uma situação transitória, funcional. Assim, independente da escala hierárquica na qual se acha, seja para fazer cumprir, ou obrigado a cumprir ordens de escalões mais elevados, um homem de bom senso que sabe existir a subordinação respeita a dependência, mas deve comportar-se com a argúcia de uma raposa, pois se for sábio como uma raposa, lembrará que a “esperteza” da caça não está em fugir, mas procurar entender também o ponto de vista do caçador que a persegue.
2007-02-17 01:23:40
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answer #1
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answered by Origem9Ω 6
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Do grego hieros, sagrado, e arche, governo.
Na antiga Grécia, hierarquia era o poder exercido pela mais alta autoridade sacerdotal. O termo aplicava-se, também, às posições mais ou menos elevadas que ocupavam os deuses. Nas religiões que têm casta sacerdotal ou clero, as funções do culto obedecem, rigorosamente, a uma ordem hierárquica, como se observa na Igreja Católica, com o Sumo Pontífice (Papa), cardeais, arcebispos, bispos, cônegos, monsenhores, até o baixo clero, com párocos, presbíteros, diáconos e subdiáconos, valendo lembrar, também, a hierarquia peculiar às ordens religiosas. Durante o regime fascista, na Itália (1922-1945), em nome de um poder autoritário sustentado por uma férrea disciplina, o termo hierarquia foi largamente empregado, bastando lembrar que os expoentes do fascismo chamavam-se hierarcas. No Direito Administrativo, porém, encontraremos o sentido de hierarquias que mais nos importa. Aqui, hierarquia é a relação de subordinação que liga os diversos órgãos do Poder Executivo, fixando-se o poder disciplinar de cada um. Os indivíduos ou grupos que exercem tais ou quais funções ou misteres são considerados, conforme sua categoria, órgãos ou agentes do Poder Público, cada qual agindo dentro de sua área de encargos, de atribuições, de responsabilidades, demarcada em lei ou regulamento. CF: arts. 37 a 38, 39 a 41 e 42.
berm...conforme pesquisa hierarquia designa encargos e atribuições de responsabilidades...sendo assim, os postos hierarquicos dentro de uma empresa tem sim seus direitos e deveres...podendo serem substituidos ou trocados mediante cumprimento ou não de suas atribuições.
Concordando com o q disse poderia sedizer quesim, ehuma viade mão dupla.
Quem está no poder no momento, pode ser destituido caso nãocumpra suas responsabilidades, trocando de lugar com um subalterno mais competente
bjs
2007-02-17 19:55:23
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answer #2
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answered by ? 4
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A hierarquia é fundamental para que a sociedade tenha ordem.
Os mais capazes ascendem e pasam a "manobrar" os menos
capazes, para que haja harmonia entre os seres humanos.
Resumindo: "cada macaco no seu galho".
2007-02-17 09:47:38
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answer #3
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answered by nelnufer 4
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