A palavra Amuleto deriva do latim Amuletum, sinônimo coloquial de cliclâmen, planta que protegia contra venenos. O amuleto é considerado um escudo contra influências maléficas. Diz a cultur
a popular que ele deve ser usado junto ao corpo, como proteção e atrativo de sorte.
Amuletos são objetos comuns em diversas sociedades e épocas, o que varia são os sÃmbolos utilizados, e o engraçado é que esses sÃmbolos podem ganhar conotações opostas entre épocas ou culturas diferentes. Isso nos leva a pensar que talvez o poder emanado pelo uso desses objetos não venha deles em si mas sim da crença de quem os utiliza.
Já entre os egÃpcios podemos encontrar diversos amuletos feitos de cerâmica, conchas e variadas pedras. Também utilizavam o xisto, no qual eram gravadas imagens de animais como a rã, o escaravelho, ou partes do corpo como olhos, coração etc.
Entre os povos antigos da Mesopotâmia os amuletos eram, em geral, feitos de tabuletas de barro aquecidas ao fogo, mas pedras preciosas também eram utilizadas. Cilindros de topázio, ágata, cornalina, ametista, jade, cristal de rocha e jaspe eram entalhados para servir como amuleto e também como brasão.
Os árabes utilizam como amuletos os ossos achatados de ovelhas.
Na verdade você é quem deve escolher o sÃmbolo, a figura, a forma, o material do seu amuleto, pois ele deve estar fortemente conectado com o seu EU interior, para atender suas expectativas e vibrar no mesmo ritmo e intensidade que você. Seja qual for o sÃmbolo utilizado a finalidade é uma só: buscar ajuda divina para concretizar nossos mais Ãntimos sonhos.
Pedras preciosas têm sido utilizadas como amuletos há séculos. A BÃblia menciona a cura através de pedras preciosas; Abraão usava uma safira no peito que tinha o poder de curar quem a olhasse.
Persas usavam pedras preciosas entalhadas, na cintura ou pescoço para neutralizar influências negativas. Indianos viam nas gemas uma proteção contra o mal e um importante elemento ativador da intuição. Essas teorias perduraram até os tempos em que o pensamento cientÃfico começou a evoluir e "provar" que tudo não passava de "crendice popular".
Mas a verdade é que, apesar de tanta "evolução" tecnológica e cientÃfica, o ser humano dos dias de hoje, cruzando mais um milênio, ainda sente um enorme fascÃnio pelas gemas preciosas. A medicina alternativa utiliza gemas em alguns tratamentos, isso nos mostra que a antiga história dos amuletos de pedras não é tão absurda assim!
E se pensarmos em metais, um outro universo se abre no campo dos amuletos, a magia do ouro, da prata, são fortes o suficiente para fazê-los participar em muitas dessas peças. Nos dias de hoje podemos ter um amuleto que é também uma jóia, composta por elementos especiais (senão mágicos) como pedras preciosas e metais nobres além de sÃmbolos que estão sendo resgatados das mais antigas e sábias culturas do planeta.
Podemos ver runas, sÃmbolos da astrologia, do tarô, Ãcones da Igreja, figuras de diversas seitas e crenças, animais, plantas e ervas, imagens egÃpcias, sÃmbolos ditos pagãos, entre tantos outros.
Um Amuleto deve ser mais que um adorno, mais que um objeto precioso, mais que uma definição, ele deve estar fortemente ligado aos seus desejos, à busca de seus ideais, à materialização de uma crença.
"Viva a fé que move montanhas
Talismã
O vocábulo etimologicamente deriva do árabe, Talesma que significa “figura mágica” , e este do grego Télesma, “rito religioso, cerimônia de iniciação ou mistério”. O talismã é um objeto supostamente dotado de poderes espirituais e dotado de virtudes sobrenaturais com finalidades protetoras, bem como de atrair a boa fortuna, conferindo força e aumentando a vitalidade daquele que dele se utiliza. O conceito de talismã e de amuleto se aproximam e muitas vezes são até mesmo empregados como sinônimos. Ambos são objetos derivados do sentimento de insegurança comum ao Homem de todas as épocas amedrontado pelos fenômenos do desconhecido, pelas doenças e desgraças. Porém, a diferença entre os dois diz respeito ao fato de que enquanto o talismã tem poder ativo, o amuleto exerce, por sua vez uma influência passiva. Enquanto um apenas protege, o outro, o talismã, exerce uma poderosa força capaz de ser usada por seu proprietário. O talismã é uma figura ou imagem gravada numa pedra, metal ou outro material qualquer, o qual tem a propriedade tanto de proteger quanto de atrair determinados efeitos para quem o possui. Aliás, esta é outra diferença capital entre amuleto e talismã, pois enquanto o primeiro, para que surta efeito deve ser sempre trazido junto a seu proprietário, o segundo concede suas virtudes a quem o possui, independentemente de onde esteja guardado. O talismã pode ser uma medalha, uma figura, uma cruz, feita de qualquer material, seja madeira, marfim ou pedra.
A lâmpada de Aladim, o olho de boi ou peixe-boi, usados na tradição de algumas comunidades amazônicas como forma de atrair para o apaixonado o amado mais arisco, as ClavÃculas de Salomão dos cabalistas, são exemplos de talismãs.
Deu para concluir a diferença?
2007-02-16 23:31:15
·
answer #5
·
answered by Ia Cabral 3
·
0⤊
0⤋