O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. As cidades de Paris e Veneza serão os grandes modelos exportadores da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas.
Atualmente o Carnaval do Rio de Janeiro, Brasil é considerado um dos mais importantes desfiles do mundo. Em Portugal, existe uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os Carnavais de Podence, Ovar, Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se o de Torres Vedras, Carnaval de Torres, por possuir o Carnaval mais antigo e dito o mais português de Portugal, que se mantém popular e fiel à tradição rejeitando o samba e outros estrangeirismos... Juntamente com o Carnaval de Canas de Senhorim com perto de 400 anos e tradições únicas como os Pizões, as Paneladas, Queima do Entrudo, Despique e muitas outras...
Para alguns pesquisadores o Carnaval tem raízes históricas que remontam aos bacanais e a festejos similares em Roma; alguns historiadores mais ousados chegam mesmo a relacionar o Carnaval a celebrações em homenagem à deusa Ísis ou ao deus Osíris, no Egito antigo. Uma outra corrente acredita que a festa iniciou-se com a adoção do calendário cristão.
Em Roma havia uma festa, a Saturnália, em que um carro no formato de navio abria caminho em meio à multidão, que usava máscaras e promovia as mais diversas brincadeiras. Essa festa foi incorporada pela Igreja Católica, e segundo alguns a origem da palavra Carnaval é carrum navalis (carro naval). Essa etimologia, entretanto, já foi contestada. Actualmente a mais aceita é a que liga a palavra "Carnaval" à expressão carne levare, ou seja, afastar a carne, uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma.
Em 1091 a data da Quaresma foi definitivamente estabelecida pela Igreja Católica; como consequência indireta disso, o período de Carnaval se estabeleceu na sociedade ocidental, sofrendo, entretanto, certa oposição da Igreja, na Europa. Embora alguns papas tenham permitido o festejo, outros o combateram vivamente, como Inocêncio II.
À seqüência do Renascimento o Carnaval adotou o baile de máscaras, e também as fantasias e carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual, que se preserva especialmente em regiões da França, Itália e Espanha.
Em finais do século XVIII, o entrudo (como era inicialmente chamado) era praticado por todo o país consistindo em brincadeiras e folguedos, variando conforme os locais e os grupos sociais envolvidos. As primeiras tentativas de civilizar a festa carnavalesca brasileira foram através da importação dos bailes e dos passeios mascarados parisienses, colocando o Entrudo Popular sob forte controle policial. A partir do ano de 1830, uma série de proibições vai se suceder na tentativa, sempre infrutífera, de acabar com a festa grosseira.
Em finais do século XIXX, toda uma série e grupos carnavalescos ou caravalescas ocupam as ruas do Rio de Janeiro, servindo de modelo para as diferentes folias. Nessa época, esses grupos eram chamdos indiscriminadamente de cordões,ranchos e blocos. Em 1890 Chiquinha Gonzaga compôs a primeira música especificamente para o Carnaval, "Ô Abre Alas!". A música havia sido composta para o cordão Rosas de Ouro quer desfilva pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval. Os foliões costumavam freqüentar os bailes fantasiados, usando máscaras e disfarces inspirados nos "baile de máscaras parisienses. As fantasias mais tradicionais e usadas até hoje são as de Pierrot,Arlequim e Colombina, originárias da italiana. Em 1890, e por algumas vezes antes, foi tentado uma modificação na data do Carnaval, deslocando-o para os meses do inverno, "para evitar os malefícios do verão escaldante". Contudo, nenhuma tentativa de mudar a data do Carnaval teve sucesso no Brasil.
No Rio de Janeiro e em várias grandes e pequenas cidades, as Escola de samba fazem desfiles organizados que são, na verdade, um concurso para a eleição da melhor escola do ano segundo quesitos técnicos e esteticos. Surgiu daí a indústria do carnava gerando muitos empregos nos barracões das escolas de samba na confecção dos carros alegóricos e fora com a confecção das fantasias e adereços.
O desfile mais tradicional acontece no Rio De Janeiro na Passarela do Samba, como é chamado o primeiro Sambódromo da Marquês de Sapucaí construído no Brasil. Outros desfiles importantes ocorrem em Porto Alegre e em Belém. Recentemente o desfile das escolas de samba de São Paulo adquiriu relevância ao passar a ser transmitido pela Rede Globo.
Além dos desfiles das escolas de samba acontecem também os desfiles de blocos, organizados em uma avenida, numa versão menor do desfile das escolas de samba e os blocos de empolgação, que são simplesmente grupo de pessoas que saem desfilando pelas ruas das cidades para se divertir, sem competição. Também há os desfiles das bandas, que reúnem muitos carnavalescos acompanhando, e os ébailes de carnaval, bailes realizados em clubes, ou em áreas públicas abertas, com execução de músicas carnavalescas.
Espero ter ajudado...
Bjus =]
2007-02-16 08:55:12
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answer #1
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answered by cris 7
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Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C..1 É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX.2 A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspiraram no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque.
O Carnaval do Rio de Janeiro está atualmente no Guinness Book como o maior Carnaval do mundo, com um número estimado de 2 milhões de pessoas, por dia, nos blocos de rua da cidade.3 Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior
2014-02-27 19:18:31
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answer #2
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answered by ? 1
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a música foi trazida por nossos negros-escravos na época, se reuniam em volta das fogueiras para festejar e se divertirem, foi surgindo os vários tipos de batuques -depois foi sendo acrescentado também por outros povos portugueses e outros -sons variados e ritmos diferentes....aí foi uma contínua mudança até chegar nos nossos ritmos também bem variados-o frevo,o samba,o maracatu,etc...
2007-02-16 19:37:10
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answer #3
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answered by sola 1
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O Carnaval teve origem nas festas em que os gregos e os romanos comemoravam suas colheitas (saturnais a 17 de dezembro e lupercais a 15 de fevereiro). Muitos séculos depois, a celebração acabou tornando-se uma brincadeira tÃpica das cidades.
No Brasil, o Carnaval foi introduzido pelos portugueses. Seu nome era entrudo —palavra que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma.
O Carnaval daqui foi, até a metade do século XIX, uma festa de muita sujeira e molhação. Os escravos a festejavam sujando-se uns aos outros com polvilho e farinha de trigo, ou espirrando água pelas ruas com o auxÃlio de uma enorme bisnaga de lata.
As famÃlias brancas, refugiadas em suas casas, brincavam o Carnaval fazendo guerras de laranjinhas —pequenas bolas de cera que se quebravam espalhando água perfumada—, ou então, jogando de suas janelas um lÃquido não tão cheiroso na cabeça dos passantes.
Por isso as pessoas evitavam sair às ruas durante os dias do entrudo. Isso fez com que os bailes de máscara, realizados apenas para a elite durante o Primeiro Império, e, a partir da década de 1840, para a classe média, fizessem muito sucesso.
Nesses bailes, que eram pagos e feitos em teatros e hotéis do Rio de Janeiro, não se dançava o samba, mas sim o schottische, as mazurcas, as polcas, as valsas e o maxixe, que era o único ritmo genuinamente nacional. Somente em 1869, quando o ator Correia Vasques adaptou a música de uma peça francesa e deu para essa adaptação o nome de Zé Pereira —mesma música que é cantada até os dias de hoje—, apareceu a primeira música de Carnaval. Até então, todas as músicas eram instrumentais ou em outro idioma.
O carnaval da rua, entretanto, quase não existia. Tudo à custa da violência que tinha o entrudo [há no Recife, atualmente, uma brincadeira sobrevivente do entrudo que se chama mela-mela].
Alguns jornalistas da época começaram a estimular a criação de carnavais que imitassem os de Roma e de Veneza, onde as pessoas saiam às ruas fantasiadas para tomar parte no corso ou para realizarem batalhas de flores ou de confete.
Um dos jornalistas que defendia ardorosamente esta forma de Carnaval era José de Alencar, o qual escreveu na sua coluna do "Jornal Mercantil" do Rio de Janeiro, às vésperas do Carnaval de 1855, a seguinte frase: "Confesso que esta idéia me sorri. Uma espécie de baile mascarado, às últimas horas do dia, à fresca da tarde, num belo e vasto terraço, com todo o desafogo, deve ser encantador". Foi assim, após uma campanha dos jornalistas contra o violento entrudo e a favor do elegante Carnaval veneziano, que os desfiles de rua começaram a acontecer.
A partir daà o Carnaval pode ser dividido em dois tipos distintos de manifestação: um, feito pelas classes mais ricas nos bailes de salão, nas batalhas de flores, nos corsos e desfiles de carros alegóricos; outro, feito pelas classes mais pobres nos maracatus, cordões, blocos, ranchos, frevos, troças, afoxés e, finalmente, nas escolas de samba.
Assim, caótico desde seu princÃpio, o Carnaval brasileiro é também marcado pela divisão das classes sociais.
Atualmente, tanto nos desfiles das escolas de samba do Rio e de São Paulo como nos festejos do nordeste, esta divisão ficou um pouco mais sutil, o que tornou o carnaval mais democrático, mas ainda há lugares em que ela persiste. Na Bahia, por exemplo, só pode desfilar em alguns dos blocos quem tem dinheiro para pagar pelo abadá, ou nas escolas de samba do Rio que passam por um processo de embranquecimento e de comercialização, há, vez por outra, lugares onde apenas aqueles que tem dinheiro podem brincar —os camarotes dos sambódromos do Rio e São Paulo são uma demonstração clara dessa divisão.
2007-02-16 17:03:24
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answer #4
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answered by Ia Cabral 3
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O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado a liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval. O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
2007-02-16 16:52:02
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answer #5
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answered by JR 2
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A origem é demoníaca. satanás foi quem criou o carnaval.
2007-02-16 16:48:45
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answer #6
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answered by Jesus_responde_certo 3
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O carnaval tem a sua origem no pecado, na derrota.
pessoas sem força e fé utilizam o carnaval para se afundar ainda mais no mal.
2007-02-16 17:30:47
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answer #7
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answered by sky 6
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A própria origem do carnaval é obscura. à possÃvel que suas raÃzes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão, que homenageava o inÃcio do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas à s famosas saturnálias, de caráter orgÃaco. Contudo, o rei Momo é uma das formas de DionÃsio — o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.
No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal. Hoje é uma das manifestações mais populares do paÃs e festejado em todo o território nacional.
O termo carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.
O uso de fantasias e máscaras teve, em todo o Brasil, mais de setenta anos de sucesso — de 1870 até inÃcio do decênio de 1950. Começou a declinar depois de 1930, quando encareceram os materiais para confeccionar as fantasias — fazendas e ornamentos –, sapatilhas, botinas, quepes, boinas, bonés etc. As roupas de disfarce, ou as fantasias que embelezaram rapazes e moças, foram aos poucos sendo reduzidas ao mais sumário possÃvel, em nome da liberdade de movimentos e da fuga à insolação do perÃodo mais quente do ano.
O carnaval brasileiro ainda é considerado um dos melhores do mundo, seja pelos turistas estrangeiros como por boa parte dos brasileiros, principalmente o público jovem.
2007-02-16 16:53:32
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answer #8
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answered by pri pri 2
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ORIGEM DO CARNAVAL
Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e Saturnais a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas num ponto todos concordavam, as grandes festas como o carnaval estão associadas a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas. Na Europa, os mais famosos carnavais foram ou são: os de Paris, Veneza, Munique e Roma, seguidos de Nápoles, Florença e Nice.
CARNAVAL NO BRASIL
O carnaval foi chamado de Entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. No Brasil o carnaval é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa. Na Bahia é comemorado também na quinta-feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, todas com características baiana, com a presença indispensável dos Trios Elétricos e são realizadas no decorrer do ano; em Fortaleza realiza-se o Fortal; em Natal, o Carnatal; em João Pessoa, a Micaroa; em Campina Grande, a Micarande; em Maceió, o Carnaval Fest; em Caruaru, o Micarú; em Recife, o Recifolia, etc.
CARNAVAL NO RECIFE
Século XVII - De acordo com as antigas tradições, mais ou menos em fins do século XVII, existiam as Companhias de Carregadores de Açúcar e as Companhias de Carregadores de Mercadorias. Essas companhias geralmente se reuniam para estabelecer acordo no modo de realizar alguns festejos, principalmente para a Festa de Reis, Esta massa de trabalhadores era constituída, em sua maioria, de pessoas da raça negra, livres ou escravos, que suspendiam suas tarefas a partir do dia anterior à festa de Reis. Reuniam-se cedo, formando cortejos que consistia de caixões de madeira carregados pelo grupo festejante e, sentado sobre ele uma pessoa conduzindo uma bandeira. Caminhavam improvisando cantigas em ritmo de marcha, e os foguetes eram ouvidos em grande parte da cidade.
Século XVIII - Os Maracatus de Baque Virado ou Maracatus de Nação Africana, surgiram particularmente a partir do século XVIII. Melo Morais Filho, escritor do século passado, no seu livro "Festas e Tradições Populares", descreve uma Coroação de um Rei Negro, em 1742. Pereira da Costa, à página 215 do seu livro, "Folk Lore Pernambucano", transcreve um documento relativo à coroação do primeiro Rei do Congo, realizada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, da Paróquia da Boa Vista, na cidade do Recife. Os primeiros registros destas cerimônias de coroação, datam da segunda metade deste século nos adros das igrejas do Recife, Olinda, Igarassu e Itamaracá, no estado e Pernambuco, promovidas pelas irmandades de NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS e de SÃO BENEDITO.
Século XIX - Depois da abolição da escravatura, em 1888, os patrões e autoridades da época permitiram que surgissem as primeiras agremiações carnavalescas, formadas por operários urbanos nos antigos bairros comerciais. Supõe-se que as festas dos Reis Magos serviu de inspiração para a animação do carnaval recifense. De acordo com informações de pessoas antigas que participaram desses carnavais, possivelmente o primeiro clube que apareceu foi o dos Caiadores. Sua sede ficava na Rua do Bom Jesus e foi fundador, entre outros, um português de nome Antônio Valente. Na terça-feira de carnaval à tarde o clube comparecia à Matriz de São José, tocando uma linda marcha carnavalesca e os sócios levando nas mãos baldes, latas de tinta, escadinhas e varas com pincéis, subiam os degraus da igreja e caiavam (pintavam), simbolicamente. Outros Clubes existiam no bairro do Recife: Xaxadores, Canequinhas Japonesas, Marujos do Ocidente e Toureiros de Santo Antônio.
Século XX - O carnaval do Recife era composto de diversas sociedades carnavalescas e recreativas, entre todas destacava-se o Clube Internacional, chamado clube dos ricos, tinha sua sede na Rua da Aurora, no Palácio das Águias. A Tuna Portuguesa, hoje Clube Português, tinha sua sede na Rua do Imperador. A Charanga do Recife, sociedade musical e recreativa, com sede na Avenida Marquês de Olinda e a Recreativa Juventude, agremiação que reunia em seus salões a mocidade do bairro de São José. O carnaval do início deste século era realizado nas ruas da Concórdia, Imperatriz e Nova, onde desfilavam papangus e máscaras de fronhas (fronhas rendadas enfiadas na cabeça e saias da cintura para baixo e outra por sobre os ombros), esses mascarados sempre se apresentavam em grupos. Nesses tempos, o Recife não conhecia eletricidade, a iluminação pública eram lampiões queimando gás carbônico. Os transportes nos dias de carnaval vinham superlotados dos subúrbios para a cidade. As linhas eram feitas pelos trens da Great Western e Trilhos Urbanos do Recife, chamados maxambombas, que traziam os foliões da Várzea, Dois Irmãos, Arraial, Beberibe e Olinda. A companhia de Ferro Carril, com bondes puxados a burros, traziam foliões de Afogados, Madalena e Encruzilhada. Os clubes que se apresentaram entre 1904 e 1912 foram os seguintes: Cavalheiros de Satanás, Caras Duras, Filhos da Candinha e U.P.M.; este último criado como pilhéria aos homens que não tinham mais virilidade.
O Corso - Percorria o seguinte intinerário: Praça da Faculdade de Direito, saindo pela Rua do Hospício, seguindo pela Rua da Imperatriz, Rua Nova, Rua do Imperador, Princesa Isabel e parando, finalmente na Praça da Faculdade. O corso era composto de carros puxados a cavalo como: cabriolé, aranha, charrete e outros. A brincadeira no corso era confete e serpentina, água com limão e bisnagas com água perfumada. Também havia caminhões e carroças puxadas a cavalo e bem ornamentadas, rapazes e moças tocavam e cantavam marchas da época dando alegre musicalidade ao evento. Fanfarras contratadas pelas famílias, desfilavam em lindos carros alegóricos.
2007-02-16 16:47:55
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answer #9
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answered by Anonymous
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Como impedir a proliferação da violência
Um dos problemas mais graves, hoje, é a violência. Há um novo modo "mágico" de
considerar a realidade, de desresponsabilizar a pessoa, dizendo que a causa de
todos os males está fora da pessoa, na sociedade. nas estruturas, na
hereditariedade, no inconsciente coletivo. Isto é verdade, mas não é toda a
verdade. Apesar de tudo, o homem permanece livre. O mal entrou e entra no mundo
por um ato de liberdade do homem. Não é verdade que a pessoa interiormente seja
inocente e que todo o mal venha de fora. Nunca devemos deixar de lutar para
tornar humanizantes e não desumanizantes as condições externas de vida, e também
não devemos jamais deixar de apelar para a consciência da pessoa, para sua
liberdade. O homem é ao mesmo tempo vítima e carrasco.
A violência, como todo mal, tem uma lógica, cria uma corrente, põe em movimento
uma "proliferação". É necessário alguém que quebre o elo da corrente, impeça a
proliferação; que ame primeiro, que aceite ser vitima sem ser assassino, que ame
apesar de tudo, que ame sem ser amado. Cristo é a vitima inocente que
interrompeu a cadeia.
O cristão, transformado por Cristo em seu íntimo, renovado, inicia uma nova
lógica com um ato de amor gratuito e universal.
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2007-02-16 16:51:19
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answer #10
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answered by touro_dois 3
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