*Como a sua pergunta é referente aos Lusíadas, e como sobre a biografia do seu autor (Luís Vaz de Camões), vc poderá encontrar muita coisa, na Net, embora não haja muitas certezas.....sobre a sua vida, dado que ele não se referia muito a ela....
Já sobre a sua morte ( 10 de Junho de 1580) é uma data registada e comemorada.
Irei, portanto, escrever mais sobre a grandiosa obra "Os Lusíadas".
“Os Lusíadas” foram publicados no ano 1572. Essa obra retrata os feitos gloriosos do povo português, com primazia para os descobrimentos … que " por mares nunca dantes navegados passaram ainda além da Taprobana…” diz ele na Evocação!
A obra é dedicada ao rei D.Sebastião ...
Na 1º edição “Os Lusíadas” não continha qualquer nota biográfica do seu autor e tão pouco nos documentos da época foram encontradas referências ao homem os escreveu. Naquela época, a Igreja exercia uma enorme influência nas cortes Portuguesas, e a obra de Camões está repleta de divindades pagãs e deusas míticas. No entanto, a obra teve despacho favorável de Frei Bartolomeu (cfr. Alvará Régio, de Setembro, do ano de 1571.
No Arquivo da Torre do Tombo em Lisboa, encontra-se à disposição dos investigadores, o grande livro de poemas épicos “Os lusíadas”, na versão da sua 1º edição, sendo a obra composta por 10 cantos, 1102 estrofes de oito versos cada uma .
"Os Lusíadas" têm hoje um lugar de relevo na literatura Portuguesa e universal.
Em Portugal e no Brasil, a obra é usada para enriquecimento e aperfeiçoamento do estilo literário.
Também em momentos de crise, os governastes portugueses, têm usado os Lusíadas para consolidar o espírito nacional e patriótico. Dado que a obra leva a todos uma mensagem de esperança e exaltação do que há de mais glorioso na história de um povo - A UNIVERSALIDADE DA SUA CULTURA -
A obra de Camões venceu os séculos e muitos prosadores e poetas foram influenciados pelo seu estilo, mas nenhum o foi capaz de igualar.
O destino de “os Lusíadas” e demais obras de Camões foram mais felizes do que o seu autor (“…este morreu em plena pobreza”. Foram estas as palavras do historiador Diogo do Couto, em Décadas).
O grandioso poema épico, único no mundo ( "Os Lusíadas"), hoje tem lugar de relevo na literatura universal, tendo sido traduzido em quase todas as línguas do mundo: francês, inglês, russo, espanhol, italiano, siciliano, polaco, dinamarquês, sueco, húngaro, grego, árabe, arménio, hebraico, entre outras.… ( .."cantando espanharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte ...")
E assim aconteceu , Luís de Camões não viveu para ver!!!...
Por tudo isto os Portugueses lhe dedicam o dia 10 de Junho , como feriado Nacional, Dia de Camões, Dia da raça, Dia de Portugal e das Comunidades (dado os milhões de portugueses espanhados pelos cinco cantos do mundo)….
Que outra coisa se poderia fazer perante tão grande feito ??? !!!!.....
2007-02-19 12:16:44
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answer #1
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answered by Anonymous
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Os Lusíadas, de Luís de Camões, é a epopeia portuguesa por excelência e foram publicados em 1572 no Classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente. Compõem-se de dez cantos, 1102 estrofes (8 versos cada) que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo ABABABCC – oitava rima camoniana.
Biografia de Luis de Camões:
Luís Vaz de Camões (cerca de 1524 — 10 de Junho de 1580) foi o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. O seu génio é comparável ao de Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare. Das suas obras, a epopeia Os Lusíadas é a mais significativa.
Camões teria nascido em Lisboa ou Alenquer por volta de 1524 ou 1525, de uma família de origem galega que se fixou primeiro no Norte (Chaves) e depois irradiou para Coimbra e Lisboa. Foi seu pai Simão Vaz de Camões e mãe Ana de Sá e Macedo. Por via paterna, Camões seria trineto do trovador galego Vasco Pires de Camões, e por via materna, aparentado com o navegador Vasco da Gama.
Entre 1542 e 1545, viveu em Lisboa, trocando os estudos pelo ambiente da corte de D. João III, conquistando fama de poeta, e feitio altivo.
Viveu algum tempo em Coimbra onde teria frequentado o curso de Humanidades, talvez no Mosteiro de Santa Cruz, onde tinha um tio padre D. Bento de Camões. Não há registos da passagem do poeta por Coimbra. Em todo o caso, a cultura refinada dos seus escritos torna a única universidade de Portugal do tempo como o lugar mais provável de seus estudos. Ligado à casa do Conde de Linhares, D. Francisco de Noronha, e talvez preceptor do filho D. António, segue para Ceuta em 1549 e por lá fica até 1551. Era uma aventura comum na carreira militar dos jovens, recordada na elegia Aquela que de amor descomedido. Num cerco, teve um dos olhos vazados por uma seta pela fúria rara de Marte. Ainda assim, manteve as suas potencialidades de combate.
De regresso a Lisboa, não tarda em retomar a vida boémia. São-lhe atribuídos vários amores, não só por damas da corte mas até pela própria irmã do Rei D. Manuel I. Teria caído em desgraça, a ponto de ser desterrado para Constância. Não há, porém, o menor fundamento documental. No dia do Corpo de Deus de 1552 entra em rixa, e fere um certo Gonçalo Borges. Preso, é libertado por carta régia de perdão de 7.3.1552, embarcando para a Índia na armada de Fernão Álvares Cabral, a 24 desse mesmo mês.
Os Lusíadas são considerados a principal epopeia da época moderna devido à sua grandeza e universalidade. As realizações de Portugal desde o Infante D. Henrique até à união dinástica com Espanha em 1580 são um marco na História, marcando a transição da Idade Média para a Época Moderna. A epopeia narra a história de Vasco da Gama e dos heróis portugueses que navegaram em torno do Cabo da Boa Esperança e abriram uma nova rota para a Índia. É uma epopeia humanista, mesmo nas suas contradições, na associação da mitologia pagã à visão cristã, nos sentimentos opostos sobre a guerra e o império, no gosto do repouso e no desejo de aventura, na apreciação do prazer e nas exigências de uma visão heróica.
A obra lírica de Camões foi publicada como "Rimas", não havendo acordo entre os diferentes editores quanto ao número de sonetos escritos pelo poeta e quanto à autoria de algumas das peças líricas. Alguns dos seus sonetos, como o conhecido Amor é fogo que arde sem se ver, pela ousada utilização dos paradoxos, prenunciam já o Barroco que se aproximava.
Espero ter ajudado....
Bjus =]
2007-02-16 06:07:18
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answer #2
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answered by cris 7
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É pouco o que se sabe de Luís Vaz de Camões, e esse pouco é, ainda assim e na maioria dos casos, duvidoso. Terá nascido em Lisboa por volta de 1524, de uma família do Norte (Chaves), mas isto não é certo. Quem defende esta tese atribui-lhe como pai Simão Vaz de Camões e como mãe Anna de Sá e Macedo. Por via paterna, Camões seria trineto do trovador galego Vasco Pires de Camões, e por via materna, seria aparentado com o navegador Vasco da Gama.
Viveu algum tempo em Coimbra onde terá frequentado aulas de Humanidades, talvez no Mosteiro de Santa Cruz, já que aí tinha um tio padre. No entanto, embora a existência desse tio, D. Bento de Camões, esteja documentada, não há qualquer registo da passagem do poeta por Coimbra. Em algum lado, afirmam os estudiosos da sua vida, terá adquirido a grande bagagem cultural que nas suas obras demonstra possuir.
Quanto ao preço voce pode pequisar nesse site,eu encontrei diferentes preços,ai voce ve qual e o melhor pra voce!pesquise bem pois a diferença mto grande nos preços!!
2007-02-23 04:40:10
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answer #3
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answered by Anonymous
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SIM.
PREAMBULO
"Sabei que estais na Índia, onde se estende
Diverso povo, rico e prosperado,
De oiro luzente e fina predaria,
Cheiro suave, ardente especiaria,"
E pormenorizando o que é especiaria tropical fala no mesmo Canto de:
"... pimenta ardente que compara:
A seca flor de Banda, não fiou,
A noz e o negro cravo que faz clara
A nova ilha Maluco com a canela,
Com que Ceylão é rica, ilustre e bela".
SINTESE
A obra Os Lusíadas é um poema épico escrito por Luís de Camões, publicado em 1572.
O tema central da obra é o descobrimento do caminho marítimo para a Índia. Para o seu tratamento literário, Camões criou uma história mitológica onde seres sobrenaturais - os deuses - contribuem para a evolução da acção, alguns opondo-se à viagem de Vasco da Gama, outros favorecendo-a. Ao mesmo tempo, são evocadas por Vasco da Gama ao rei de Melinde as glórias da nacionalidade, numa síntese da História de Portugal. Geralmente, no início e no fim dos cantos, o poeta faz diversas considerações revelando as suas opiniões, reflexões e críticas.
ESTRUTURA INTERNA E EXTERNA
O poema épico é constituído por dez cantos; cada canto possui um número variável de estrofes de oito versos (oitava), sendo cada verso composto por dez sílabas (decassilábico). A rima é cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (ab ab ab cc).
Na sua estrutura interna, o Poema revela-se claramente uma epopeia clássica, ao dividir-se em quatro partes: proposição (apresentação do assunto), invocação (o poeta invoca as ninfas do Tejo e pede-lhes inspiração para escrever o Poema), dedicatória (o poeta dedica a obra a D. Sebastião) e narração (parte em que é feita a narrativa da viagem, já em meio da acção - in medias res - e a narrativa histórica).
Em todo o poema estão visíveis as influências recebidas da Antiguidade greco-romana (sobretudo da Eneida de Virgílio), embora Camões tenha sabido impor um cunho original que fez d'Os Lusíadas uma das obras literárias mais conhecidas em todo o mundo.
COMENTÁRIO I - A OBRA
Os Lusíadas é, assim, uma suma antropológica como não a possui igual, vinda de dias tão remotos, outra moderna sociedade nacional do Ocidente. E essa ciência - espécie de antecipada lusotropicologia acrescida de sensibilidade a ocorrências transoceanicamente exóticas - escrita numa língua que, ela própria, une, n'Os Lusíadas, ao valor antropológica e socialmente linguístico da expressão literária, o elemento, mais amplamente sócio-antropológico, de Ter-se constituído, em dias remotos, no que seria a base de unidade não só de espírito, de sentimento e de vivência, entre gentes dispersas - lusitanas e não lusitanas - como de sensualidade verbal. Sensualidade verbal, vocabular, musical, característica de uma forma de expressão que, sendo neolatina nas raízes cedo mostrou-se aberta a receber, sobre essa expressão européia, sugestões e influências não européias, vindas de trópicos, ou de falares, sons, ritmos não europeus. Sugestões que podem ser surpreendidas senão no escrever do autor de Os Lusíadas, na sua receptividade A cores novas e várias para olhos europeus e a sabores e odores também novos e vários para europeus.
COMENTÁRIO II - O AUTOR
Camões está para a cultura de que a língua portuguesa é expressão como Shakespeare para a cultura anglo-saxônia de que é expressão a língua inglesa: um sujeito-objeto de controvérsia. Shakespeare, para alguns, como o próprio Cristo, para certos radicais, não teria existido, conforme a concepção de gênio literário que dele se faz. A teoria Bacon faz dele uma espécie de pseudônimo
FONTES
prossiga.bvgf.fgf.org.br/portugues/obra/opusculos/camoes
instituto-camoes.pt/cvc/.../manuscritomist/lusiadas
ESPERO TER CONTRIBUIDO
MARCIO LANDIN
2007-02-22 16:23:33
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answer #4
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answered by ÍNDIO 7
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Os Luziadas é um poema épico português escrito por Luiz de
Camoes, cantando as façanhas das navegações portuguesas.
2007-02-20 23:04:50
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answer #5
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answered by Anonymous
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Luiz Vaz de Camões - biografia :
http://www.revista.agulha.nom.br/camoes00.html
Aqui vai a terceira estrofe dos Lusíadas:
"Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandre e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta."
....
2007-02-20 04:21:53
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answer #6
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answered by Zé 7
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Entusiasta da boa leitura, daquelas que expandem horizontes e acrescentam erudição, atualmente possuo apenas um livro, aliás presenteado por um amigo português e coincidentemente prefaciado por Hernani Cidade: um belo exemplar de “Os Lusíadas”, editado em Lisboa em setembro de 1984, com um Luís Vaz de Camões impresso na capa (lembrando um vencedor da “Corrida de S. Silvestre”, um laureado caolho de gola “rolê” – que não ajuda a disfarçar sua rude fisionomia – faz pose de quem pisca o olho para esconder um segredo ou alguma “sacanagem”). Não desconheço que o poético “Lula” lusitano perdera o olho direito numa batalha contra os Mouros, mas não lhe fez falta ante um “terceiro olho” habilmente oculto (e que mais tarde desprezou), pois com toda a riqueza poética e rigorosa simetria de seus dez Cantos, basta folhear as páginas iniciais para concluir que só alguém dotado de excelente cultura helênica e ibérica é capaz de interpretar o conteúdo de tão intricados versos, numa obra que enaltece heroicamente seu povo sobre os demais, tal como esta “cavalgadura” que neste trecho ousa nomear-se, mas só como referência para quem é dirigido este trecho, e que realmente me importa: Você. Ora, qualquer um que se dedicar a “criar” algo da própria cabeça, a primeira coisa a fazer é sair dos padrões de “normalidade” e mergulhar em si mesmo. Ao trocar sua tranqüila Coimbra pela agitada Lisboa, cujo cais – dito encruzilhada de raças – nos dizeres de Cidade que omitiu serem tais “raças” movidas pela ambição e ganância e que, independentemente de hospícios alheios, os aeroportos do Brasil são verdadeiros ninhos paternos, e antítese de escritores bem-comportados, a bela lição de Camões é a importância da “obra” em si (nessa, incluindo seus belíssimos autos: “O Anfitrião”, “El rey Seleuco” e “Filodemo”), e não o autor (distintos de mim, devem permanecer alheios às influências ambientais), eis que estando todos imersos no mesmo Mar, com toda “criatividade” de Camões, desde o Canto Primeiro de “Os Lusíadas”, qualquer “Mané” de pouco engenho e um mínimo de talento pode adaptá-lo no tempo e espaço (obviamente, se obedecer certas limitações, quiçá até pegando uma “caroninha” na garupa do mesmo “Pégasus” de Camões). Assim, melhor deixar aos que vivem de “direitos autorais”, com tempo para mergulhar em múltiplos livros disponíveis em suas bibliotecas caseiras, o prosseguimento de outros Cantos de Camões e quiçá até se elejam para uma Academia cujos membros se denominam “Eternos”, mas de tão “Notável” cegueira que, baseados no poder da mídia para venda de livros, aceitam qualquer medíocre postulando candidatura pois “eterna” é a obra e não o autor. Enfim, ninguém debaixo deste sol, sejam “orientadores espirituais”, políticos, artistas, escritores (incluindo eu próprio ou mesmo Camões), pode ensinar o que não possui ou não estiver imbuído em espírito, tanto que, com “direitos autorais” assegurados pelo Alvará Régio da edição de 1572 (cinco anos após a fundação de S. Sebastião do Rio de Janeiro, por Estácio de Sá), nos últimos dias de vida embora Camões recebesse uma tença (pensão paga pelo Estado a alguém, para sua manutenção) de quinze mil réis anuais concedida pelo El-rey D. Sebastião que lhe concedeu o Alvará, conduzia sua vida de forma tão desbaratada a ponto do escravo que trouxera da Índia (de nome Antonio, e que ele maltratava), ficar penalizado e sair de noite pedindo esmolas pelas ruas de Lisboa, para salvá-lo de morrer de fome, o que de nada adiantou, pois acabou morrendo na miséria e amargurado, em 10 de junho de 1580. Dotado de espírito bélico (terreno) dominando o poético (divino), faltava a Camões a humildade dos filósofos, eis que começou o Primeiro Canto de “Os Lusíadas” em 1550, encarcerado numa prisão por ter se metido em brigas e duelos e ter ferido um servidor do Rei, mas só veio a terminá-lo vinte e dois anos depois, antes, movido pela ganância dominadora da cultura então existente, passando por deprimentes adversidades e constrangedoras situações, inclusive tendo sido preso pela segunda vez, o que absolutamente não espelha a alma sonhadora e amorosa de uma gente sensível como o atual povo português.
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2007-02-16 06:05:00
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answer #7
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answered by Origem9Ω 6
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RESPOSTA
resumo sobre Lusiadas=Os Lusíadas, de Luís de Camões, é a epopeia portuguesa por excelência e foram publicados em 1572 no Classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente. Compõem-se de dez cantos, 1102 estrofes (8 versos cada) que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo ABABABCC – oitava rima camoniana. O herói=O herói da epopeia é coletivo, como o título indica, o Lusíada, ou o filho de Luso, isto é, os Portugueses. Se olharmos às estrofes iniciais do discurso de Júpiter no Consílio dos Deuses olímpicos, que abre a parte narrativa, facilmente captamos a orientação laudatória do autor:
Desde Viriato e Sertório, a gente de Luso é um povo predestinado pelos Fados para grandes empreendimentos. O desenrolar da sua história atesta-o, pois, além de ser marcada pelas sucessivas e vitoriosas lutas contra Mouros e Castelhanos, mostra-nos como uma nação tão pequena descobre novos mundos ao Mundo e impõe a sua lei no concerto das nações.
No final do poema, constatamos ainda que se confirma, na Ilha dos Amores, verdadeiro fecho pela ficção da gloriosa caminhada portuguesa através dos tempos, o receio uma vez expresso por Baco de que os Portugueses viessem a tornar-se Deuses.
Os feitos gigantescos dos Descobrimentos portugueses e o «novo reino que tanto sublimaram» no Oriente, e certamente as recentes e tão extraordinárias façanhas do «Castro forte» (o vice-rei D. João de Castro), falecido poucos anos antes do poeta aportar a terras indianas, foram sem dúvida estímulos determinantes para que ele se lançasse à tarefa ingente, e desde há muito ambicionada, de redigir a epopeia portuguesa. Camões dedicou sua obra-prima ao Rei D. Sebastião, rei de Portugal. A cruzada contra o Mouro=O poema pode ser lido numa perspectiva que já era antiga, mas a que factos recentes haviam dado acrescida actualidade, a da cruzada contra o Mouro. As lutas no Oriente seriam a continuação das que já se haviam travado em Portugal e no Norte de África, dominando ou abatendo o poder do Islão. Efectivamente, em 1571, a desmesurada arrogância do Sultão turco, que ameaçava a Europa, tinha sido abatida em Lepanto. E comandara as forças cristãs D. João de Áustria, filho bastardo de Carlos V, o avô de D. Sebastião. Foi possivelmente neste contexto de exaltação que o poeta incitou o jovem rei português a partir em conquista para a África, com os desastrosos efeitos que daí se seguiram
A epopeia e a sua estrutura interna e externa=O poema épico mais genuíno é o canto da construção duma nação com a ajuda de Deus ou dos Deuses. Os Lusíadas, como já a Eneida, são uma epopeia moderna, onde o maravilhoso não passa dum artifício necessário, mas só literário. Que sentido podia fazer, em tempos de Contra-Reforma, colocar os Deuses do panteão greco-romano a comandar das alturas olímpicas ou das profundezas oceânicas a acção dos navegadores lusos, que usavam astrolábio e canhões?
E todavia a presença dos Deuses ocupa no poema um lugar de muito relevo, pois, com as suas intrigas, dão o maior contributo para a unidade da sua tão dispersa acção.
Considerando a estrutura interna, verificamos que o poema contém uma introdução (proposição - apresentação do assunto e heróis do poema -, invocação - uma oração às Tágides - e dedicatória - a D. Sebastião), a narração – que é a epopeia propriamente dita – e um epílogo – estrofes finais, a começar na 145 do canto X.
Ao longo da narração deparam-se-nos vários tipos de episódios: bélicos, mitológicos, históricos, simbólicos, líricos e naturalistas.
Os narradores e os seus discursos=Os Lusíadas é uma obra narrativa, mas os seus narradores são quase sempre oradores que fazem discursos grandiloquentes: o narrador principal, que abre em grande estilo e retoma a palavra em várias ocasiões; Vasco da Gama, reconhecido como «facundo capitão»; Paulo da Gama; Tétis... A Sirena (canto X), que profetiza ao som de música.
Quando o poeta pede às Tágides «um som alto e sublimado, / Um estilo grandíloco e corrente», por oposição ao estilo da poesia lírica, de «verso humilde», está certamente a pensar neste tom empolgante da oratória.
Há no poema alguns breves mas notáveis discursos (o de Júpiter, o do Velho do Restelo...)
De assinalar excelentes descrições, com as dos palácios de Neptuno e do do Samorim de Calecute, a do locus amoenus da Ilha dos Amores (canto IX), a do jantar no palácio de Tétis (canto X), a do traje do Gama (final do canto II)... Por vezes, estas descrições são feitas ao modo de uma passagem de slides: as coisas descritas estão ali e há alguém que as mostra (começo geográfico do discurso do Gama ao rei de Melinde, certas esculturas dos palácios de Neptuno e do Samorim, discurso de Paulo da Gama ao Catual, Máquina do Mundo...)
Exemplos de descrições dinâmicas são a da «batalha» da ilha de Moçambique, as das batalhas de Ourique e Aljubarrota, a da tempestade... Camões é mestre nestas descrições, marcadas pelos verbos de movimento, pela abundância de sensações visuais e acústicas, por expressivas aliterações...
Há n’Os Lusíadas vários momentos líricos. Os textos em que se concretizam são no geral narrativo-descritivos. É o caso da parte inicial do episódio da Linda Inês, da parte final do episódio do Adamastor, do encontro na Ilha dos Amores (canto IX). Em todos estes casos estamos muito perto da écloga.
São muitas as ocasiões em que o poeta assume um tom de lamento. Veja-se o final do canto I, parte do discurso do Velho do Restelo, final do canto V, princípio e final do canto VII, estrofes quase finais do poema... Fazem lembrar outros lamentos da Lírica.
Já Vergílio chamava ao seu herói «pio Eneias». Por várias vezes, em momentos difíceis, o Gama irrompe em oração: em Mombaça (canto II), na aparição do Adamastor, no meio do terror da tempestade...
As invocações do poeta às Tágides, a Calíope (princípio do canto III), às Ninfas do Tejo e do Mondego (canto VII), de novo a Calíope (canto X), em termos tipológicos, são também orações.
Cada um destes tipos de discurso evidencia particularidades estilísticas concretas. Estrutura Externa d'Os Lusíadas=A obra compõe-se em dez partes, às quais se chamaram cantos. Cada canto tem um número variável de estrofes (em média de 110). O canto mais longo é o 10º com 156 estrofes. As estrofes são oitavas, portanto constituídas por oito versos. Cada verso é constituído por dez sílabas métricas, nas sua maioria heróicas (acentuadas nas sextas e décimas sílabas). O esquema rimático é o mesmo em todas as estrofes da obra, sendo portanto, rima cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB-AB-AB-CC).
Os planos temáticos da obra são Plano da Viagem, Plano da História de Portugal, Plano do Poeta, Plano da Mitologia.
2007-02-16 06:03:07
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answer #8
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answered by Anonymous
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Obra Prima de Camões, com 8816 versos , com 1102 estrofes com 8 versos cada. o primeiro verso rima com o terceiro e o quinto, o segundo com o quarto e o sexto e o sétimo com o oitavo.
2007-02-16 05:54:47
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answer #9
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answered by oobservador 3
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escritor
luis de camoes
bjinhus
2007-02-16 05:49:50
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answer #10
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answered by monique p 1
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Quem escreveu foi Luis de Camões. O valor do livro varia. Existem versões de editoras que produzem livros mais simples e baratos, neste caso o preço é em torno de R$16,00.
2007-02-16 05:46:04
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answer #11
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answered by ***Mãe da Camila*** 5
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