Kumba Yala. Foi destituido com um golpe de estado em setembro de 2003 e exilado em Marrocos. Pesquisas de novembro de 2006, mostram que ele foi eleito presidente do Partido da Renovação Social (PRS), principal forçã de oposição guineense.
2007-02-15 07:45:00
·
answer #1
·
answered by Anonymous
·
1⤊
0⤋
Presidente da Guiné-Bissau, Henrique Rosa, inicia na quarta-feira uma visita oficial de dois dias a Portugal, avança a Lusa citando fontes diplomáticas e da presidência guineense.
Esta é a primeira visita oficial de um chefe de Estado guineense desde o conflito de 1998/99 que terminou com a deposição do então Presidente João Bernardo "Nino" Vieira.
Na "bagagem", o Presidente Henrique Rosa traz como prioridade a procura de uma solução para a profunda crise que a Guiné-Bissau vive, nomeadamente a questão dos salários em atraso na função pública, podendo Lisboa ser "intérprete das necessidades guineenses perante a comunidade internacional".
Não menos importante, segundo as fontes contactadas pela Lusa, é "o sinal" que esta visita vai ter para a comunidade internacional, cuja postura perante o país após o golpe militar de 14 de Setembro ainda está por definir.
A deslocação de Rosa a Portugal marca ainda uma alteração no relacionamento bilateral que, ao longo do mandato do Presidente Kumba Ialá, foi marcado pelos ataques constantes do chefe de Estado contra os "neo-colonialistas" [portugueses].
Henrique Rosa foi nomeado Presidente na sequência do golpe de Estado, que levou à deposição de Kumba Ialá, protagonizado por um comité militar liderado pelo general Veríssimo Seabra, também chefe de Estado Maior General das Forças Armadas.
O atraso no pagamento de salários já ultrapassa os 12 meses na generalidade dos sectores da função pública. O embaixador de Portugal em Bissau considerou ontem que a situação é "verdadeiramente dramática".
A viagem oficial de Henrique Rosa ocorre ainda num período turbulento, com os sindicatos a ameaçarem encetar greves prolongadas nos mais variados sectores se os salários em atraso não forem pagos. A cidade de Bissau está há largos meses na mais completa escuridão e as torneiras não vertem água também há muito tempo.
Observadores da situação política na Guiné-Bissau contactados pela Lusa admitem que a visita de Rosa a Portugal "vai ter um peso relevante na clarificação política interna", tendo em conta que este é o momento em que "o novo poder é reconhecido oficialmente pela Europa" através de Portugal.
A Guiné-Bissau vive um período de transição política pós-golpe de Estado. As eleições legislativas devem decorrer até Março de 2004, enquanto as presidenciais estão previstas para um ano depois da eleição do Executivo.
O actual poder é constituído por um triângulo entre a Presidência da República de transição, o Governo de transição e o Conselho Nacional de Transição, contando este último com representantes dos militares, partidos políticos e organizações da sociedade civil.
2007-02-15 15:55:05
·
answer #4
·
answered by Anonymous
·
1⤊
0⤋