Claro que é!
Os cientistas podem até pretender que ela não seja, mas na verdade, ela não consegue escapar de ser.
Um exemplo disso foi a ciência médica desenvolvida pelos nazistas, que visava promover a "raça pura".
Países como os Estados Unidos, com uma ideologia puritana onde a violência é considerada trivial e o sexo algo vergonhoso desenvolvem uma ciência voltada principalmente para a guerra e a indústria bélica. Foi assim antes com Roma. Claro que, com a arrecadação de riquezas, surge uma tendência ao hedonismo e a sociedade desvia-se para um rumo mais dionisíaco (e aqui, novamente Roma pode ser um paralelo), passando a buscar cada vez mais o prazer imediato - e a pesquisa científica também se dá neste sentido...
Ainda hoje, quem decide para onde vão apontar as pesquisas científicas são os representantes das classes dominantes - industriais, donos de laboratórios e governantes. Se elas estiverem apontando para algo que não seja interessante para essas classes, a solução é simples: acabam-se as verbas.
Então, a resposta só pode ser Sim. A ciência é um reflexo da ideologia dominante.
2007-02-15 03:38:17
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answer #1
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answered by O Pantera 5
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Apesar de existir exemplos de "Ciência ideológica", não devemos chamá-los de Ciência. A Ciência é, antes de tudo, empírica, processo imparcial que exclui ideologias.
2007-02-15 11:26:36
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answer #3
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answered by Clio 5
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Sim, a ciência é a religião da lógica e da razão. A ideologia é a de comprovar a verdade através da comprovação científica.
Há pessoas que não gostam de usar a lógica, nem a razão e vão pelo caminho das fantasias, imaginações, milagres, sonhos impossíveis e crê em tudo que não precisa de uma explicação. Isso é outra ideologia.
2007-02-18 23:40:09
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answer #4
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answered by Anonymous
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INTRODUÃÃO
Ciência, termo que, em seu sentido mais amplo, é empregado para referir-se ao conhecimento sistematizado em qualquer campo, mas que costuma ser aplicado sobretudo à organização da experiência sensorial objetivamente verificável. A busca do conhecimento nesse contexto é conhecida como “ciência pura”, para distingui-la da “ciência aplicada” — a busca de usos práticos do conhecimento cientÃfico — e da tecnologia, por meio da qual se levam a cabo as aplicações.
Essencialmente, os métodos e os resultados cientÃficos modernos apareceram no século XVII. Aos métodos antigos de indução e dedução, Galileu reuniu a verificação sistemática, por meio de experimentos planejados, nos quais empregou instrumentos cientÃficos de invenção então recente, como o telescópio, o microscópio e o termômetro.
2 CAMPOS DA CIÃNCIA
Originalmente, o conhecimento da natureza era, em grande medida, a observação e a inter-relação de todas as experiências, sem estabelecer divisões. Os eruditos pitagóricos só distinguiam quatro ciências: aritmética, geometria, música e astronomia. Na época de Aristóteles, porém, já se reconheciam outros campos: mecânica, óptica, fÃsica, meteorologia, zoologia e botânica. A quÃmica permaneceu fora da corrente principal da ciência até a época de Robert Boyle, no século XVII, e a geologia só alcançou a categoria de ciência no século XVIII. Então, o estudo do calor, do magnetismo e da eletricidade tinha se convertido numa parte da fÃsica. Durante o século XIX, os cientistas reconheceram que as matemáticas puras se distinguiam das outras ciências por serem uma lógica de relações cuja estrutura não depende das leis da natureza. No entanto, sua aplicação à elaboração de teorias cientÃficas tem feito com que se siga classificando-as como ciência.
As ciências naturais puras costumam ser divididas em ciências fÃsicas e quÃmicas, ciências da vida e da Terra. Os principais ramos do primeiro grupo são a fÃsica, a astronomia e a quÃmica, que, por sua vez, podem ser subdivididas em campos como a mecânica ou a cosmologia. Entre as ciências da vida, encontram-se a botânica e a zoologia; algumas subdivisões dessas ciências são a fisiologia, a anatomia e a microbiologia. A geologia é um ramo das ciências da Terra.
Contudo, todas as classificações das ciências puras são arbitrárias. Nas formulações de leis cientÃficas gerais, reconhecem-se vÃnculos que relacionam as ciências entre si. Assim, têm surgido várias ciências interdisciplinares, como a bioquÃmica, a biofÃsica, as biomatemáticas e a bioengenharia, nas quais se explicam os processos vitais a partir de princÃpios fÃsico-quÃmicos.
As ciências aplicadas incluem campos como a aeronáutica, a eletrônica, a engenharia e a metalurgia — ciências fÃsicas aplicadas — ou a agronomia e a medicina — ciências biológicas aplicadas. Também neste caso, existe uma superposição entre os ramos. Este tipo de avanço costuma dever-se à s investigações de especialistas procedentes de diversas ciências, tanto puras como aplicadas. A relação entre teoria e prática é tão importante para o avanço da ciência em nossos dias como na época de Galileu.
Ver também Filosofia da ciência.
Ideologia, amplo sistema de conceitos e crenças, muitas vezes de natureza polÃtica, que defende um grupo ou um indivÃduo. O termo foi criado pelo filósofo Antoine Destutt de Tracy (1754-1836), um dos chamados ideólogos que tentou reformar a sociedade pós-revolucionaria mediante uma “ciência das idéias” pragmática.
O conceito moderno nasceu com os escritos de Karl Marx, que pensava que as ideologias eram sistemas teóricos equivocados formados por conceitos polÃticos, sociais e morais desenvolvidos e protegidos pelas classes dirigentes em seu próprio benefÃcio.
2007-02-15 16:21:10
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answer #5
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answered by Anonymous
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