É uma carreira muito interessante. No ciclo básico vc terá disciplinas de Cálculo, Física, Química, Biologia, Desenho Técnico e Ecologia. Depois vem as disciplinas específicas da área. Em Minas não conheço, pois moro no Rio. Aqui na UFRJ tem, mas é concorrido pra caramba, porque só tem 25 vagas, se não me engano. Mas se é isso que você quer fazer, estude e siga em frente.
Caso vc queirar saber como é a grade curricular, dê uma olhada no site da UFRJ (www.ufrj.br), clique em graduação e depois em grade curricular no SIGA. Ou simplesmente vá em www.vestibular.ufrj.br
Espero ter ajudado.
Abraços e boa sorte.
2007-02-12 13:30:50
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answer #1
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answered by Rhofel 3
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CURSO NOVO E CONCORRIDO
DEFINIÃÃO
"A Engenharia Ambiental é um curso da área das Ciências Exatas, destinado a formação de técnicos e pesquisadores.
O Curso dedica-se à formação de profissionais capazes de:
Avaliar e minimizar os impactos ambientais indesejáveis.
Reduzir os efeitos adversos das atividades produtivas nos meios fÃsicos e biológicos
COMPLEMENTOS:
Desenvolvimento com preservação
"Tente imaginar o que aconteceria ao meio ambiente caso fosse aprovada a recente proposta de reformulação do Código Florestal Brasileiro, que prevê reduzir de 80% para 50% os porcentuais de reserva legal nas propriedades rurais da floresta amazônica. Na prática, desapareceriam milhões de hectares de florestas nativas e milhares de espécies da fauna. Para piorar a situação, o texto, apoiado por ruralistas, isenta propriedades com até 25 hectares de manter áreas de proteção.
A grita por parte de ambientalistas, polÃticos e meios de comunicação foi geral e repercutiu no exterior. Tanta pressão acabou por engavetar o projeto, pelo menos temporariamente. Mas não há muitos motivos para comemorar. A floresta amazônica perde em florestas, por hora, o equivalente a dezenas de hectares. Hoje, 15% de sua área está devastada. A floresta atlântica brasileira não se encontra em melhor situação: trata-se de um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo, com menos de 5% de sua área original.
Esses são apenas alguns dos problemas ambientais do Brasil. Os outros estão na área urbana: tratamento de água, esgoto, lixo, drenagem urbana (enchentes), controle de vetores transmissores de doenças e poluição atmosférica. Resolver ou pelo menos amenizar essas dificuldades é questão de vontade polÃtica, mas também depende da atuação efetiva de profissionais dedicados ao assunto, como são os engenheiros ambientais. Sua principal atribuição é realizar projetos voltados para o aproveitamento racional dos recursos naturais, como rios e minerais. Eles também cuidam da conservação e da gestão desses recursos, fazem avaliações de impacto ambiental e ainda estudam sistemas de saneamento básico, visando ao tratamento de resÃduos industriais sólidos, lÃquidos e gasosos, que poluem o solo, a água e o ar.
A profissão é relativamente nova. No Brasil inteiro, há poucos cursos de graduação, mas outros devem surgir em breve. “Essa é a profissão do futuro, ao lado de especialidades em direito ambiental, energia e telecomunicações”, aposta Paulo Ivo Koehntopp, coordenador-chefe do departamento de engenharia da Universidade Regional de Joinville, em Santa Catarina. “O engenheiro ambiental tem o desafio de conservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento econômico, quase sem amparo governamental. Não é tarefa fácil, mas já há maior conscientização da importância de preservar a natureza.” Como exemplo, ele cita indústrias de plástico, petróleo, tecidos e fundições, todas em busca da certificação ambiental, uma espécie de atestado garantindo que suas atividades geram desenvolvimento sem agressões ao meio ambiente.
Por conta dessa mudança de mentalidade, calcula-se que devam ser abertos nos próximos anos cerca de 500 mil postos de trabalho para o engenheiro ambiental. “Essa é uma das poucas áreas em que a oferta de trabalho é maior do que a procura”, afirma Koehntopp. Como ainda há poucos profissionais com formação universitária, as perspectivas para a carreira são as melhores. Recentemente, a Petrobras abriu edital para a contratação de oito bacharéis em Engenharia Ambiental, com salários de R$ 1,6 mil. Por enquanto, o engenheiro ambiental compete com biólogos e engenheiros sanitaristas. “Com a regulamentação da profissão, esses outros profissionais vão ter de se retirar do mercado”, lembra Koehntopp. “Eles não poderão, por exemplo, assinar projetos estruturais de usinas de tratamento de efluentes, uma especialidade do engenheiro ambiental”.
Na faculdade, o aluno é preparado para trabalhar a questão ambiental sem perder de vista o desenvolvimento econômico. O curso inclui visitas técnicas e estudos de campo. Além das disciplinas básicas de engenharia, o aluno adquire conhecimento nas áreas de biologia, geologia, climatologia, hidrologia, ecologia, hidráulica, irrigação e drenagem, cartografia, sensoriamento remoto, energia, manejo e recuperação de recursos naturais, poluição ambiental, sistemas de tratamento de água e resÃduos, planejamento ambiental, sistemas hidráulicos e sanitários, conservação e uso dos solos, legislação ambiental, saúde ambiental e geopolÃtica.
Quando se formar, o bacharel estará habilitado a cumprir todas as etapas relacionadas à utilização de recursos naturais – a começar pelo estudo de projetos, passando pela operação e gerenciamento até chegar à avaliação de obras de engenharia. Os campos de trabalho são os complexos industriais e de agribusiness e empresas públicas de saneamento, planejamento e gestão ambiental, tanto no meio urbano como no rural. As ONGs, organizações
não-governamentais, também tendem a absorver cada vez mais pessoal especializado para atuação em âmbito global.
Duração média do curso: cinco anos
ESPERO TER AJUDADO.
MARCIO LANDIN
Cresceu a partir da Engenharia Civil-Sanitária, acrescida por:
QuÃmica
Biologia (Microbiologia)
Geologia (Pedologia)
Hidrologia
Legislação e Educação
Economia
No Brasil:
Curso criado pelo MEC (Portaria 1.693/94).
O Curso já existe em 11 instituições brasileiras.
2007-02-16 16:09:18
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answer #2
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answered by ÍNDIO 7
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O meio ambiente é o assunto da vez, e vai se perpetuar, pois o
ser humano, já agrediu demasiadamente a natureza.
O Engenheiro Ambiental, diante deste cenário, tem é terá , oportunidades de trabalho infinitas. Precisa sim é gostar muito da área que irá atuar.
Por conseqüência, também será uma área, cada vez melhor remunerada, e pedindo cada vez mais, subdivisões por especialidades, do tipo :- Recursos Hídricos, Solo, etc...
2007-02-14 17:18:18
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answer #4
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answered by Denis 6
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Olá Marcelinha.
Essa cadeira em engenharia trata de assuntos ligados ao que diz respeito à recursos hídricos, saneamento, reflorestamento, etc. Hoje em dia, é uma das novas áreas em que profissionais são muito requisitados, mas lembre-se que, para isso ocorrer, você deve gostar muito do que faz. Não basta querer se tornar engenheiro ambiental somente por causa dos salários. Isso ocorre como em qualquer outra profissão.
Em Minas, o curso é ministrado pela UFMG - Av. do Contorno, 942 / Fone:(031) 3238-1882.
Boa sorte na escolha e lembre-se: você só se torna um profissional requisitado e bem remunerado se respirar e viver a profissão escolhida. Concorrência existe, mas os melhores é que têm a chance de se destacar. Só para completar, Engenharia Ambiental´vai ser uma das profissões do futuro. Não preciso dizer porque não é?
Abração
2007-02-12 20:13:30
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answer #5
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answered by armando f 2
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