Grande parte das doenças infecciosas e parasitárias é causada por vÃrus, como a Aids , a catapora, a dengue, a rubéola e o sarampo.
A transmissão pode ser feita pelo ar, por contato direto (gotÃculas de saliva ou muco) e indireto (utensÃlios, água e alimentos contaminados ou picada de animais).
O tratamento de uma infecção viral geralmente é restrito apenas ao alÃvio dos sintomas, com o uso de analgésicos e antitérmicos para diminuir a dor de cabeça e reduzir a febre.
Há poucas drogas que podem ser usadas no combate de uma infecção viral, pois ao destruÃrem o vÃrus acabam por destruir também a célula.
Quase todas as doenças causadas por vÃrus podem ser prevenidas com vacinas.
que são virus?
Os vÃrus não são nem animais, nem vegetais, nem bactérias, mas um reino estudado à parte. Chamados de parasitas intracelulares obrigatórios (só conseguem viver dentro das células do corpo), somente são vistos na microscopia eletrônica (com aumento de milhares de vezes).
Muitas viroses (doenças virais) atacam vegetais e animais. Em humanos, a maioria das viroses ocorre na infância e sua cura é espontânea.
Quais as principais doenças provocadas por vÃrus?
Além das viroses comuns da infância (como a catapora), gripes, resfriados, algumas diarréias, dengue, febre amarela, rubéola, poliomielite e AIDS são algumas das muitas doenças causadas por vÃrus.
Exames úteis para diagnosticar as doenças virais?
Os exames diagnósticos podem ser divididos em 3 grupos:
Detecção direta do vÃrus
Isolamento do vÃrus
Realização de sorologias, que identificam basicamente os anticorpos produzidos pelas células de defesa do corpo contra os vÃrus invasores. Este é o método mais utilizado atualmente.
Gripe
A gripe, e o resfriado comum, são as viroses mais conhecidas e comuns. A gripe produz sintomas como mal-estar, febre, dores musculares, além de tosse e secreção nasal.
Geralmente o nosso corpo se defende bem contra o vÃrus da gripe.
Algumas vezes, há necessidade de identificar possÃveis vÃrus novos, sendo, então, realizados exames diagnósticos laboratoriais como: “swabs” de secreção nasal e sorologia viral.
Hepatites virais
As hepatites virais são as mais comuns, sendo os tipos A, B e C, os mais conhecidos. Podem causar desde mal-estar generalizado, febre e fraqueza, até sintomas mais especÃficos como colúria (urina escura), icterÃcia (pele e olhos amarelados), além de fezes esbranquiçadas e coceira na pele.
Os melhores exames para detecção das hepatites virais são as sorologias, nas quais são identificados vários tipos de anticorpos, como Anti-HBc, HbsAg, HbeAg, Anti-Hbe IgM e IgG e Anti-HBs. Esses anticorpos constatam se a infecção é recente ou mais antiga, e qual o tipo e a gravidade da hepatite.
AIDS
O HIV ou vÃrus da imunodeficiência humana, ataca as células do sistema imunológico (de defesa do corpo), que nos protegem contra agentes estranhos (bactérias, outros vÃrus, etc.) que invadem o organismo.
Devido à deficiência do sistema imunológico, os aidéticos, estão sujeitos a infecções por germes chamados oportunistas, que não causariam problemas a pessoas com saúde normal.
A transmissão do vÃrus se dá através do ato sexual e do contato com sangue e secreções contaminadas. Como, muitas vezes, as pessoas possuem o HIV mesmo sem estarem doentes, o teste para detecção desse vÃrus deve ser realizado em todos os indivÃduos de risco.
O ELISA é o teste sorológico mais utilizado para a detecção do HIV. Se o resultado for positivo, deve ser realizado um novo teste para confirmação, o teste “Western blot”, mais especÃfico, porém mais demorado de ser realizado do que o ELISA.
Herpes
O herpes é uma virose comum, que ataca geralmente a boca e os lábios das pessoas, causando bolhas e úlceras muito dolorosas.
Pode, também, aparecer na região da genitália, causando queimação para urinar. Essa virose aparece e desaparece sozinha, dependendo de fatores como o sol, o estresse e o estado emocional do indivÃduo.
Em algumas situações de dúvida, pode-se confirmar o diagnóstico da doença através de detecção sorológica (pode ser utilizado o teste ELISA).
HPV
O HPV ou papilomavÃrus humano ataca os orgãos sexuais, podendo causar verrugas tipo “crista de galo”, e ainda está ligado ao aparecimento do câncer de colo de útero na mulher.
A transmissão é sexual na maioria das vezes, e o preservativo não proteje totalmente contra esse vÃrus. A detecção é feita pelo exame médico e pelo exame de Papanicolaou, podendo, ainda, ser realizados outros exames mais especÃficos para detectar o tipo de vÃrus (alguns são mais cancerÃgenos que outros).
Rubéola
A rubéola é perigosa quando contraÃda por mulheres grávidas, pois o vÃrus pode provocar anomalias no embrião (catarata, surdez, mudez e doenças cardÃacas, entre outras).
O diagnóstico pelos sintomas (igual a um estado gripal, às vezes com vermelhidão no peito, e conjuntivite) não é comum, sendo necessária a sorologia para a detecção de anticorpos da rubéola (IgM e IgG), através do teste ELISA.
Dengue
à transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Os principais sintomas são: febre alta durante 3 dias, dores no corpo e nos olhos, cansaço e falta de apetite, podendo haver, também, erupções na pele semelhante ao sarampo.
A dengue não tem tratamento especÃfico. O doente deve ficar de repouso, ingerir muitos lÃquidos e tomar medicamentos para a dor e febre (que não contenham Ãcido Acetil SalicÃlico, tipo AAS). à necessária a sorologia para a identificação do vÃrus e para a confirmação do diagnóstico.
Recomendações
Uma grande parte das viroses podem ser prevenidas pela vacinação, como a poliomielite (vacina Sabin), a rubéola, a gripe, algumas hepatites, a caxumba e o sarampo.
Mantenha a sua vacinação e a de sua famÃlia em dia!
O uso de preservativos previne contra as hepatites virais e principalmente contra a infecção pelo HIV, uma doença ainda sem cura.
O exame de Papanicolaou deve ser realizado pelo menos uma vez ao ano pelas mulheres na fase reprodutiva, e é fundamental para a prevenção do cäncer de colo do útero.
A mais recente teoria, apresentada durante um congresso nos Estados Unidos em 1999, é a de que o HIV foi transmitido a partir de uma espécie de chimpanzé para o ser humano, possivelmente por meio do sangue que saiu de um arranhão. Esta é a teoria mais aceita pela comunidade cientÃfica.
Já se sabe que o HIV existe nos Estados Unidos, no Haiti e na Ãfrica desde pelo menos 1977 e 1978, quando casos raros de pneumonia, câncer e outras doenças foram reportados por médicos nas cidades de Los Angeles e Nova York.
Em 1982, a doença que provoca a falência imunológica foi denominada de Aids. Em 1984, descobriu-se o vÃrus que a causava, o HIV.
O vÃrus da hepatite B (Hepa-DNA vÃrus) foi descoberto em 1965 e pertence à famÃlia Hepadnaviridade.
Hepatite C
à uma inflamação do fÃgado provocada por um vÃrus, que pode levar a casos de falência hepática, cirrose e câncer.
Durante vários anos foi conhecida sob a designação de hepatite não-A e não-B, até ser identificado, em 1989, o vÃrus da hepatite C, que apresenta caracterÃsticas biológicas peculiares, diferenciadoras dos outros agentes virais hepatotrópicos.
O vÃrus da Hepatite G foi descoberto recentemente (1995) e muito pouco se sabe sobre que o mesmo pode ocasionar em humanos. Todavia, estudos preliminares sugerem que este vÃrus seja um agente biológico órfão, ou seja, incapaz de provocar no homem um quadro de doença hepática aguda ou crônica.
Existe uma grande relação da transmissão deste agente com os mecanismos de transmissão do vÃrus da Hepatite C (VHC), principalmente através da transfusão de sangue e hemoderivados.
Não existe relato que este vÃrus possa ocasionar formas fulminantes de hepatite. Estudos recentes, na Gerência de Virologia da Fundação de Medicina Tropical - FMT, evidenciou a presença deste agente em apenas 5% dos pacientes infectados cronicamente pelo VHC.
Um abraço!
2007-02-12 13:00:57
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answer #4
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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A origem dos vírus não é inteiramente clara, porém a explicação atualmente favorecida é que eles sejam derivados de seus próprios hospedeiros, originando-se de elementos transferíveis como plasmídeos ou transposons (elementos transponíveis, são segmentos de DNA que têm a capacidade de mover-se e replicar-se dentro de um determinado genoma). Também tem sido sugerido que eles possam representar micróbios extremamente reduzidos, que apareceram separadamente no caldo primordial que deu origem às primeiras células, ou que as diferentes variedades de vírus teriam tido origens diversas e independentes. Quando não estão se reproduzindo, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabricam substancias e não reagem a estímulos. No entanto, a sua capacidade reprodutiva é assombrosa: um único vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões de novos indivíduos.
Outras partículas infectantes que são tão simples estruturalmente quanto os vírus incluem os viróides, virusóides, Satellite, Deltavirus (que na verdade são sattelites/viróides), e príons.
2007-02-12 12:55:53
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answer #5
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answered by clarice lispector 1
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resposta
virus
As origens
A origem dos vírus não é inteiramente clara, porém a explicação atualmente favorecida é que eles sejam derivados de seus próprios hospedeiros, originando-se de elementos transferíveis como plasmídeos ou transposons (elementos transponíveis, são segmentos de DNA que têm a capacidade de mover-se e replicar-se dentro de um determinado genoma). Também tem sido sugerido que eles possam representar micróbios extremamente reduzidos, que apareceram separadamente no caldo primordial que deu origem às primeiras células, ou que as diferentes variedades de vírus teriam tido origens diversas e independentes. Quando não estão se reproduzindo, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabricam substancias e não reagem a estímulos. No entanto, a sua capacidade reprodutiva é assombrosa: um único vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões de novos indivíduos.
Outras partículas infectantes que são tão simples estruturalmente quanto os vírus incluem os viróides, virusóides, Satellite, Deltavirus (que na verdade são sattelites/viróides), e príons.
2007-02-12 12:32:12
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answer #6
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answered by neto 7
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