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2007-02-11 07:13:02 · 3 respostas · perguntado por hm 1 em Artes e Humanidades História

3 respostas

resposta
modernismo contemporâneo=Chama-se genericamente modernismo (ou movimento moderno) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.

Encaixam-se nesta classificação a literatura, a arquitetura, design, pintura, escultura e a música modernas.

O movimento moderno baseou-se na idéia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassados, e que fazia-se fundamental deixá-los de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a idéia de re-examinar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permantentes e imanentes, e que as pessoas deveriam se adaptar as suas visões-de-mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.

A palavra moderno também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido ela é sinônimo de contemporâneo, embora do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abrangem contextos bastante diversos.
Origens=A primeira metade do século XIX na Europa foi marcada por uma série de guerras e revoluções turbulentas, as quais gradualmente traduziram-se em um conjunto de doutrinas atualmente identificadas com o movimento romântico, focado na experiência individual subjetiva, na supremacia da Natureza como um tema padrão na arte, meios de expressão revolucionários ou radicais e na liberdade do indivíduo. Em meados da metade do século, entretanto, uma síntese destas idéias e formas de governo estáveis surgiram. Chamada de vários nomes, esta síntese baseava-se na idéia de que o que era "real" dominou o que era subjetivo. Exemplificada pela realpolitik de Otto von Bismarck, idéias filosóficas como o positivismo e normas culturais agora descritas pela palavra vitoriano.

Fundamental para esta síntese, no entanto, foi a importância de instituições, noções comuns e quadros de referência. Estes inspiraram-se em normas religiosas encontradas no Cristianismo, normas científicas da física clássica e doutrinas que pregavam a percepção da realidade básica externa através de um ponto de vista objetivo. Críticos e historiadores rotulam este conjunto de doutrinas como Realismo, apesar deste termo não ser universal. Na filosofia, os movimentos positivista e racionalista estabeleceram uma valorização da razão e do sistema.

Contra estas correntes estavam uma série de idéias. Algumas delas eram continuações diretas das escolas de pensamento românticas. Notáveis eram os movimentos bucólicos e revivalistas nas artes plásticas e na poesia (por exemplo, a Irmandade pré-rafaelita e a filosofia de John Ruskin). O Racionalismo também manifestou respostas do anti-racionalismo na filosofia. Em particular, a visão dialética de Hegel da civilização e da história gerou respostas de Friedrich Nietzsche e Søren Kierkegaard, principal precursor do Existencialismo. Adicionalmente, Sigmund Freud ofereceu uma visão dos estados subjetivos que envolviam uma mente subconsciente repleta de impulsos primários e restrições contrabalançantes, e Carl Jung combinaria a doutrina de Freud com uma crença na essência natural para estipular um inconsciente coletivo que era repleto de tipologias básicas que a mente consciente enfrentou ou assumiu. Todas estas reações individuais juntas, porém, ofereceram um desafio a quaisquer idéias confortáveis de certeza derivada da civilização, da história ou da razão pura.

Duas escolas originadas na França gerariam um impacto particular. A primeira foi o Impressionismo, uma escola de pintura que inicialmente preocupou-se com o trabalho feito ao ar livre, ao invés dos estúdios. Argumentava-se que o ser humano não via objetos, mas a própria luz refletida pelos objetos. O movimento reuniu simpatizantes e, apesar de divisões internas entre seus principais membros, tornou-se cada vez mais influente. Foi originalmente rejeitado pelas mais importantes exposições comerciais do período - o governo patrocinava o Salon de Paris (Napoleão III viria a criar o Salon des rejects, que expôs todas as pinturas rejeitadas pelo Paris Salon). Enquanto muitas obras seguiam estilos padrão, mas por artistas inferiores, o trabalho de Manet atraiu tremenda atenção e abriu as portas do mercado da arte para o movimento.

A segunda escola foi o Simbolismo, marcado pela crença de que a linguagem é um meio de expressão simbólico em sua natureza, e que a poesia e a prosa deveriam seguir quaisquer conexões que as curvas sonoras e a textura das palavras pudessem criar. O poeta Stéphane Mallarmé seria de particular importância para o que aconteceria dali a frente.

Ao mesmo tempo, forças sociais, políticas e econômicas estavam trabalhando de forma a eventualmente serem usadas como base para uma forma radicalmente diferente de arte e pensamento.

Encabeçando este processo estava a industrialização, que produziu obras como a Torre Eiffel, que superou todas as limitações anteriores que determinavam o quão alto um edifício poderia ser e ao mesmo tempo possibilitava um ambiente para a vida urbana notadamente diferente dos anteriores. As misérias da urbanização industrial e as possibilidades criadas pelo exame científico das disciplinas seriam cruciais na série de mudanças que abalariam a civilização européia, que, naquele momento, considerava-se tendo uma linha de desenvolvimento contínua e evolutiva desde a Renascença.

A marca da mudanças que ocorriam pode ser encontrada na forma como tantas ciências são descritas em suas formas anteriores ao século XX pelo rótulo "clássico", incluindo a física clássica, a economia clássica e artes como o ballet clássico.

2007-02-11 21:17:19 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

hm,

Chama-se genericamente modernismo (ou movimento moderno) o conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX.

Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.

Encaixam-se nesta classificação a literatura, a arquitetura, design, pintura, escultura e a música modernas.

O movimento moderno baseou-se na idéia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassados, e que fazia-se fundamental deixá-los de lado e criar no lugar uma nova cultura.

Esta constatação apoiou a idéia de re-examinar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso".

Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permantentes e imanentes, e que as pessoas deveriam se adaptar as suas visões-de-mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.

A palavra moderno também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido ela é sinônimo de contemporâneo, embora do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abrangem contextos bastante diversos.

O Modernismo Contemporâneo é um movimento em que o moderno nós estamos vivenciando contemporâneamente.

Um abraço!

2007-02-11 15:38:06 · answer #2 · answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7 · 0 0

É o que está paralelo ou a frente do nosso tempo.Coevo,coetâneo:aquele que é do mesmo tempo ou do nosso tempo.

2007-02-11 15:28:17 · answer #3 · answered by nadia.mastos 2 · 0 0

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