Nos valores adquiridos e construidos no tempo de nossas vidas, através de exemplos, convÃvio e evangelização para fé em Deus.
Em um certo fim de ano, ao se encerrarem os cursos, fui o primeiro colocado em minha turma. Isso me fez muito vaidoso e passei a ver os meus companheiros pelo prisma de minha “ Superioridade”. Costumávamos passar as férias na praia, porém, para surpresa minha e de meus irmãos, papai resolveu alterar o programa e aceitar o convite de um amigo, proprietário de um engenho de açúcar. E foi assim que rumamos para uma bela fazenda em meio a um mar de canaviais. Naturalmente haveria pescarias, cavalos à nossa disposição e outros entretenimentos. A idéia não me desagradou. Os primeiros dias foram animados, porém logo me enfadei devido à ausência de companheiros para nossos programas. Os meninos da fazenda, também em férias, tomavam grande parte de seu tempo trabalhando no engenho. Uma manhã em que eu vagava indolente e meio enfastiado pelo jardim, meu pai se aproximou de mim e sugeriu : - Você já visitou a bagaceira ? à um lugar muito interessante. Além disso é ali que a maior parte dos meninos da fazenda consegue serviço. E é um trabalho muito curioso. Você gosta de formas de aprendizado, por que não faz uma experiência ? Gostei da idéia. Na bagaceira, naturalmente, depois de verificar o que se fazia, optei por auxiliar o menino Bento, visto que , saltando aos olhos, a sua tarefa era a que parecia mais fácil, não exigindo prática nem coragem. Benito, muito tÃmido e quase analfabeto, foi imediatamente julgado pela medida de minha “Superioridade “ . Eu tinha que encher com bagaço de cana um couro cru, inteiro, que era, então, arrastado para a bagaceira por um cavalo guiado por meu companheiro. Em breve o suor me corria em bicas e o trabalho se atrasava. Então o homem da moenda começou a reclamar e foi a um canto conversar com Bento. Este se aproximou de mim cabisbaixo e timidamente me disse, gaguejando de atrapalhado : - Você desculpe, mas o seu Dito acha que é melhor eu continuar sozinho. O serviço é simples, mas você não tem jeito para isso... “ Jeito para isso “ , pensei aborrecido. E voltei muito desconfortado para a fazenda. Meu pai veio alegremente ao meu encontro e perguntou : - O que foi que você fez ? - Nada! Respondi. E estava sendo honesto, pois tinha na consciência que , realmente, não havia feito nada. – Bem, disse meu pai, não se aborreça. Quem sabe pensando bem, você terá tirado algum bom partido da experiência. E saiu passeando sem outros comentários; mas de fato houvera um proveito. Compreendi bem e guardei a lição, da qual nunca me esqueci ao longo do trajeto da vida. A partir daquele dia fiquei sabendo que , de fato, há diferenças entre os homens. Mas, absolutamente, isto não significa superioridade para nenhum. Em uma ou outra aptidão ou capacidade - desde que se disponha a alcançar o melhor – cada homem pode, sempre, ser superior...
Ninguém pode fazer-te Feliz ou Infeliz, sem o seu consentimento; Pense nisso!!!
Caminhe tranqüilamente entre o ruÃdo e a pressa; lembre-se de quanta paz pode haver no silêncio. Tanto quanto possÃvel, sem te renderes, fique em bons termos com todas as pessoas. Fale a sua verdade, tranqüila e claramente, e ouve a dos outro, mesmo daqueles que são vazios, cansativos e ignorantes : também eles têm a sua história a contar.
Evite pessoas queixosas e agressivas, que são tormento para a alma.
Evite te comparares com outras pessoas pois poderás sentir-se superior ou inferior a elas; sempre haverão pessoas maiores ou menores que nós.
Sinta interesse e prazer por teu trabalho, por mais humilde que ele seja; Seja cauteloso com teus negócios e apesar dos enganos e tropeços não se torne cego à s virtudes existentes: muitas pessoas lutam por altos ideais e, em toda a parte a vida está repleta de heroÃsmos.
Sejamos nós mesmos. Especialmente, não simulemos afeição; não sejamos cÃnicos em relação ao amor (universal) , porque, apesar de toda aridez e dos desencantamentos, ele é perene/ duradouro.
Aceitemos com tolerância o conselho dos anos, e resignemos, graciosamente, das coisas da juventude. Não nos angustiemos com simples imaginação pois muitos receios nascem do cansaço, da fadiga e da solidão. Sejamos gentil para conosco afim de que tenhamos uma saudável disciplina.
Somos Filhos do Universo tal qual as estrelas e as árvores. Temos o direito de estarmos aqui. Mesmo que não tenhamos, em alguns casos, a idéia clara, acredite , o universo está em desenvolvimento como deve ser. Portanto, devemos ficar em paz com Deus, seja como for a maneira de concebe-lo e, sejam quais forem nossos trabalhos e nossas aspirações, mantenhamos, na ruidosa confusão da vida (Vicissitudes), a paz com a nossa alma. Lutemos pois pela nossa felicidade; apesar dos desenganos, dos sonhos desfeitos, dos penosos trabalhos, nosso mundo pode ser Belo.
Abraços.
2007-02-11 00:53:21
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answer #3
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answered by Ambiental 5
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